Notícias de Bonito MS
Imagine um jogo, do qual toda uma platéia participa, em plena praça pública. Assim é a apresentação do Coletivo Corpomancia, que com seu espetáculo de dança interativa colocou muita gente pra se mexer - inclusive involuntariamente - na noite desta sexta-feira (1), na praça da Liberdade, durante o terceiro dia de atrações do Festival de Inverno de Bonito
A timidez fica de fora. Pequenas e grandes crianças brincam e se encantam com a apresentação. A brincadeira - ou dança, como preferir - surgiu da união das experiências de Paula Bueno, bailarina e designer gráfico, e Luciana Cristofari, educadora física.
O ponto de partida foi a prática dos conceitos de movimento do dançarino e coreógrafo Rudolf von Laban (15 de Dezembro de 1879, Pressburg, Áustria-Hungria (atual Eslováquia) - 1 de Julho de 1958, Weybridge, Inglaterra), considerado o maior teórico da dança do seculo XX e o "pai da dança-teatro".
Laban classificou os oito movimentos corporais utilizados no palco pelas artistas. Pressionar, flutuar, socar, talhar, pontuar, torcer, deslizar e sacudir. O público ajuda a sortear com um dado os espaços e o tempo da dança, as músicas, partes do corpo utilizadas, os modos de movimentos, entre outras variáveis de criação do espetáculo. Mas não fica só nisso. É convidado a participar das experiências junto das bailarinas. Interação total.
De acordo com Paula Bueno, o conceito foi criado para aproximar as pessoas da dança, do movimento, para que tenham certeza de que ela é possível em qualquer corpo, de diversas formas e para que possam entender e vivenciá-la como forma de expressão e auto-conhecimento.
"Queríamos aplicar os conceitos para que todos pudessem compartilhar. As crianças são muito receptivas justamente porque não possuem pudores de brincar com os movimentos corporais. É algo natural, lúdico. O legal é ver também os adultos brincando com os movimentos e participando da dança", comentou a bailarina.
Detentora de seis títulos nacionais, vencedora das três edições do campeonato estadual de bandas e fanfarras de Mato Grosso do Sul, a Corporação Musical Felipe Orro de Aquidauana vai se apresentar neste sábado às 9 horas no Festival de Inverno de Bonito.
A Corporação Musical Felipe Orro tem se apresentado em desfiles em várias cidades e também fora do Estado de Mato Grosso do Sul, propagando o nome da cidade de Aquidauana, sempre com apoio da Prefeitura.
Em 2007, a Corporação Musical Felipe Orro foi a primeira banda do gênero a se apresentar no referido festival sendo que a boa repercussão permitiu a abertura de espaço para outras agremiações musicais de Mato Grosso do Sul.
Segundo o Dr. Adriano Pires é um orgulho para nossa cidade, o sucesso que a banda vem fazendo no Estado e fora dele. "Este ano a Corporação Musical Felipe Orro se apresentou no Festival América do Sul e o público ficou muito satisfeito e temos certeza que não será diferente em Bonito no próximo sábado.
Agosto é o mês do aniversário de Aquidauana e a Corporação Musical Felipe Orro está preparando surpresas para a apresentação durante o desfile comemorativo no dia 15 de agosto. "A cada dia agradecemos ao prefeito Felipe Orro o apoio e o incentivo e principalmente o investimento em nossos jovens músicos", frisou Adriano Pires, presidente da Associação Cultural Santa Clara de Aquidauana, entidade mantenedora da banda.
A 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), garante a participação de artistas "pratas da casa" de Bonito. A dupla sertaneja Vander e Isaac marca presença no evento, que iniciou no último dia 30 e vai até 3 de agosto.
A dupla sertaneja Vander e Isaac, que se apresenta hoje (2), às 17 horas, foi vencedora do Festival da Guavira, evento anual da cidade de Bonito, no qual novos talentos e artistas consagrados têm a oportunidade de mostrar suas habilidades musicais. Com sete anos de experiência na área, Wander e Isaac já fizeram shows em diversas cidades de Mato Grosso do Sul, abriram shows de duplas de renome e participaram de programas de televisão. O show irá acontecer no palco Fala Bonito, que fica na Praça da Liberdade.
Na 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, os visitantes poderão unir seu encantamento com a vocação ecológica do município a um novo olhar sobre as paisagens urbanas, naturais e simbólicas, proposto pela exposição "De Natureza Contemporânea", na Galeria Oficial do Festival, na Praça da Liberdade.
Aberta durante todo o festival das 10 às 20 horas, a exposição reúne trabalhos de cinco artistas brasileiros contemporâneos que investigam novas possibilidades de discurso nas linguagens de pintura, vídeo, fotografia e objeto-instalação: Bruno Vieira (Recife), Douglas Colombelli (Campo Grande), James Kudo (São Paulo), Gustavo Duarte (Rio de Janeiro) e Tiago Giora (Porto Alegre).
"Pensar num projeto de exposição para um evento como o Festival de Inverno de Bonito, que tem vocação ecológica por ser de um lugar onde há o deslumbramento de inúmeras paisagens, nos atrai para a possibilidade de proporcionar esse diálogo entre as artes e as suas diversas relações com a natureza", explica o curador da mostra, Rafael Maldonado. Ele conta que a seleção dos participantes partiu do interesse em reunir obras onde a paisagem também se comporta como uma manobra de linguagem, como um pressuposto para a discussão de assuntos que lidam metaforicamente com memória e esquecimento, matéria e ausência, lugar e deslocamento.
Neste sentido, lembranças são ferramentas das pinturas de James Kudo, em que experiências da infância ajudam o artista a recriar as paisagens que já foram apagadas pelo tempo. Os lugares e as memórias que alimentam as pinturas de James funcionam como elementos retirados da gaveta do passado, do lugar onde secretamente guardamos os momentos da vida que selecionamos e recorremos a eles sempre que necessário. Formado pela Faculdade de Belas-Artes de São Paulo, Kudo já expôs no Japão, Estados Unidos e Alemanha.
Também nas fotografias de Gustavo Duarte o esquecimento e o abandono aparecem na interferência de um objeto inserido na paisagem, como os detalhes de um navio onde a estrutura, a corrosão, os tons da ferrugem contracenam com os planos de cor do céu, do mar, do entorno. Duarte, que cursa Artes Plásticas na Universidade Salgado de Oliveira, tem sua experiência profissional bastante ligada ao audiovisual. Obras suas já foram expostas em Montpellier, Grenoble, Berlim, Nova York, Portugal, Japão, Tóquio e Londres, além de exposições coletivas no Brasil.
Na obra de Bruno Vieira somos levados a tentar compreender a poesia da efemeridade, da desconstrução programada de algo apenas como parte de um processo. Neste desmanche da obra, o registro passa a ser testemunha física fundamental. Licenciado em Ciências Sociais e cursando Artes Plásticas na Universidade Federal de Pernambuco, Bruno Vieira realizou exposições individuais e coletivas em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa, Buenos Aires, Barcelona, entre outros municípios, conquistando prêmios como o Projéteis Funarte de Arte Contemporânea, em 2005.
Lidar com os desafios do espaço/lugar propondo uma obra que dê conta de se relacionar com o que está ao redor dela é um dos problemas propostos no trabalho de Tiago Giora. Ele é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde atualmente desenvolve seu projeto de mestrado na área de Poéticas Visuais. De 2003 a 2006, o artista estudou e trabalhou na Europa participando de exposições na Itália e Inglaterra. Em Porto Alegre, sua cidade natal, realizou mostras na prefeitura, Usina do Gasômetro e Torreão (espaço de arte que freqüenta desde 1993), além de continuar sua produção prática e teórica focada na arte urbana e ambiental.
Por fim, as obras apresentadas pelo artista plástico Douglas Colombelli no 9°Festival de Inverno de Bonito fazem parte de uma série intitulada "Eu-Fabulário", em que as obras assimilam em composições figurativas um questionamento do homem, do civilizado com relação ao natural. A matéria do abandono, o descarte, objetos do esquecimento servem para o artista como um conjunto multifacetado de experimentos em seu laboratório poético. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Douglas Colombelli é professor em três faculdades no Estado, produzindo e discutindo experimentações artísticas contemporâneas também através do grupo Contempo - discussão e produção de arte contemporânea.
"A relação arte/paisagem nos propõe uma reflexão a respeito do lugar de onde vemos as coisas e de como nos posicionamos diante da transfiguração do cotidiano e da ressignificação de nossas memórias. A arte é também esse ente de ligação entre a experiência mental e a ação efetiva do exercício de realizar uma idéia, de construir uma obra com potência histórica que sobreviva à degeneração do instante, personificando a existência", completou o curador.
O Festival de Inverno de Bonito é uma realização do governo do Estado de Mato Grosso do Sul, com parceria da Prefeitura municipal de Bonito.
A platéia prende a respiração. Mesmo assim o trapezista cai na rede, arrancando sons do povo, gritos que variam do susto à surpresa. Grata surpresa. É essa a sensação principal de quem, no chão, vê os malabarismos aéreos do grupo Caminhão Trapézio - Escola de Circo Picadeiro, que se apresentaram na tarde desta sexta- feira (1º) no cronograma de atrações especiais do Festival de Inverno de Bonito.
"Esses malucos quase que caem, e a gente aqui no chão cai um pouco junto. Balança junto. Parece até que sente o vento na cara", afirmou Luciana Lima, uma das espectadoras torcedoras do espetáculo.
Parecem, mas não são malucos. Tudo nos mínimos detalhes é ensaiado. Inclusive as quedas. E os pseudo-malucos, meio artistas meio atletas, caem mesmo, lá de cima dos trapézios. O que resulta em mais uma nuance do show, que agrada aos olhos com cores e coragem.
O Caminhão Trapézio é um espetáculo diferenciado. O equipamento permite que visão total a dez mil pessoas a sua volta. São 14 metros de altura e 22 metros de comprimento em um caminhão que se transforma em um grande trapézio de vôos em inacreditáveis, com som e iluminação próprios.
O espetáculo Picadeiro aéreo conta de maneira poética a chegada dos circenses no Brasil e um pouco da sua trajetória e a evolução. Com grande efeito cênico, luzes e tecnologia, o Caminhão Trapézio surpreende o publico pelo arrojo dos seus artistas e da sua apresentação.
A direção artística e circense é de José Wilson Moura Leite, fundador do Picadeiro Circo Escola e uma equipe de 12 artistas do Grupo Picadeiro Aéreo. O equipamento foi idealizado e construído para os trapezistas formandos do Centre de Artes du Cirque, única escola de circo de nível universitário da França, que esta instalada na cidade de Chalons Sur Marne.
Durante um ano os trapezistas se apresentaram pela Europa realizando seus espetáculos. Depois disso o caminhão foi devolvido para Escola de Chalon. Em 1997 o então diretor da escola de Chalon,. Bernard Turin, veio ao Brasil para conhecer escolas de circo brasileiras e ficou impressionado com o nível técnico dos trapezistas do Picadeiro Circo Escola e resolveu então doar o equipamento.
Esse equipamento profissionalizou os trapezistas do Picadeiro, que em suas apresentações aprimoraram a técnica da primeira equipe de trapezistas formados pelo Caminhão Trapézio.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou quinta-feira (31) que, até setembro, o governo lançará um pacote de R$ 50 milhões para estimular o ecoturismo em seis unidades de conservação federais, com previsão de investimentos em infra-estrutura e licitação para concessão de serviços de atendimento ao visitante.
Os recursos, segundo Minc, serão distribuídos entre os Parques Nacionais da Serra dos Órgãos (RJ), do Jaú (AM), da Chapada dos Veadeiros (GO), dos Aparados da Serra (RS), da Serra da Capivara (PI) e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE). Os investimentos federais deverão custear a construção de centros de visitantes, trilhas guiadas, mirantes e a contratação de guias.
Os serviços de restaurantes e turismo de aventura deverão ser concedidos a empresa privadas, por meio de licitação pública, segundo Minc.
"O objetivo é defender melhor, curtir melhor e fazer com que as unidades de conservação gerem lucro", disse Minc, após dar posse ao novo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello.
De acordo com o ministro, as unidades de conservação federais recebem cerca de 3,5 milhões de visitantes por ano, mas 90% da visitação é concentrada nos Parques Nacionais do Iguaçu (PR) e da Tijuca (RJ).
Minc adiantou, ainda, que o governo deverá autorizar a construção de "estradas-parque", linhas que poderão cruzar as unidades de conservação, desde que sigam exigências como baixa velocidade e uso de materiais não poluentes.
Zé Ramalho apresenta seu novo trabalho no 9º Festival de Inverno de Bonito. O show acontece hoje (2), na Grande Tenda, que fica na rua Cel Pilad Rebuá, às 22h30. Os ingressos serão vendidos no valor de R$ 12,00 e R$ 6,00 (meia-entrada para estudantes). As pulseiras de camarotes localizados nas laterais do palco, sem lugares marcados e/ou assentos, custam R$ 30,00. As entradas serão vendidas também em Campo Grande, no quiosque do Ingresso Fácil, no Shopping Campo Grande, 1º piso.
Em novo disco, Zé Ramalho divide o sabor da criação e da gravação. Há exatos 30 anos, José Ramalho Neto dava a largada na gravação de seu primeiro LP e também em uma grande viagem, cujo percurso iniciado em Brejo da Cruz, sua cidade natal na Paraíba, nunca terminou. O cantor, compositor, tocador e trovador - como foi chamado muitas vezes ao longo da estrada - trilhou seu caminho com outros nordestinos em busca de novas aventuras musicais. No Fusca vermelho que o trouxe para o Rio de Janeiro, onde estabeleceu sua base, firmou com aqueles viajantes suas primeiras parcerias, palavra que tornou-se plural constante em sua vida. Ele reafirma isso em seu novo trabalho: "Parceria dos viajantes" é mais uma etapa no percurso do artista, que mostra como é partilhar o sabor da criação.
No novo CD, Zé divide suas músicas com letristas e as letras, com musicistas. Ora ele é texto, ora é som. Vozes femininas dão o tom a algumas canções enquanto homens acompanham a cantoria. Um trovador em viagem eterna, Zé Ramalho mostra-se aqui como um grande convidado de si mesmo e apresenta, com muito prazer, suas inéditas parcerias. "Cada música tem um parceiro diferente. Venho tecendo esse trabalho há três anos, no caminho contrário do que fiz quando lancei 'O gosto da criação', um disco só de músicas minhas. Ali, mostrei a criação solitária. Para este, chamei pessoas de vários segmentos, assim como fazem comigo. Já gravei com nomes que vão de Chitãozinho & Xororó a Sepultura", lembra o grande parceiro Zé.
Escrita por Zeca Baleiro, "O rei do rock" abre o disco com tom de biografia e com participações especialíssimas de dois ícones do rock oitentista, o baterista João Barone e Paulo Ricardo, que faz o papel de contra-baixista. O músico do Paralamas do Sucesso assumiu as baquetas em mais três faixas: "Farol dos mundos", escrita por Zé Ramalho e musicada pelo produtor Robertinho de Recife; "Montarias sensuais", canção um tanto agalopada de Zé com letra do intelectual Jorge Mautner, artista que nos anos 80 lhe deu "Orquídea negra"; "Procurando a estrela", parceria com o saxofonista Toti Cavalcanti, que conta com o poder da voz de Daniela Mercury; e "Do muito e do pouco", que tem poesia de Zé, música de Oswaldo Montenegro, o ex-RPM novamente no baixo e um coro de 35 pessoas.
"Meus convidados são verdadeiros viajantes. O Barone, por exemplo, é um baterista requisitado, mas aceitou vir de São Paulo para gravar comigo. Nosso primeiro contato foi quando fiz um show do Projeto Loucos por Música com os Paralamas do Sucesso e descobri a admiração que tínhamos uns pelos outros. Fiquei satisfeito de tocar com essa turma que fez rock nos anos 80, porque eles são ótimos instrumentistas. O Paulo Ricardo é um baixista muito bom", diz.
Paulo Ricardo, aliás, acompanha a banda também em "A nave interior", ao lado do baterista do Legião Urbana, Marcelo Bonfá. A letra escrita por Chico César e musicada por Zé Ramalho, que toca viola de 12 cordas e gaita, é interpretada por ele e pela baiana Pitty. Outra roqueira convidada é Zélia Duncan. A cantora, e agora integrante dos Mutantes, empresta sua grave, empostada e emocionada voz para "Porta de luz", poesia que virou balada após passear pela sanfona do pernambucano Dominguinhos. A percussão de Marcos Suzano e o sitar de Robertinho de Recife dão um toque indiano à parceria de Zé.
Sandra de Sá divide o microfone com o músico na mística "O Norte do Norte", que foi escrita pelo jornalista, amigo e conterrâneo Zé Nêumanne. Outra cantora que marca presença no novo disco do trovador da Paraíba é a paraense Joelma. Uma das vozes mais populares do Brasil, ela é acompanhada pelo marido, o guitarrista Chimbinha, na música "Pássaros noturnos" (letra de Fausto Nilo). Os dois são integrantes da Banda Calypso, fenômeno da nova música do Norte.
"São muitas vozes femininas que vieram de lugares diferentes e falam para públicos distintos. A Zélia e a Sandra são do Rio de Janeiro, a Daniela é baiana, a Pitty também, mas mora em São Paulo, e a Joelma veio de Belém do Pará. E se me perguntarem qual é o meu estilo musical, eu digo que não tenho um. A música é uma grande árvore com tronco grosso de onde saem os galhos, as flores e os frutos. A variedade é imensa e, quando procuro reunir tudo numa coisa só, é para agradar a todos. É uma coisa que me enriquece muito", diz.
Parceria com Toni Garrido, Da Gama, Lazão e Bino Farias, do Cidade Negra, "Chamando o silêncio" já foi gravada pela banda em uma versão funk no disco "Enquanto o mundo gira". Zé transformou em pop a canção interpretada ao lado da americana Alana Marie. Com melodia criada por Chico Guedes, seu baixista há 22 anos, "As aparências enganam" tem cunho social e conta com a participação de Érika Valente, de seu herdeiro João Ramalho e de Roberta de Recife, filha do produtor deste disco e de muitos da carreira de Zé Ramalho: "Enquanto a maioria das músicas tem uma aura mística e muitos versos abstratos, 'As aparências enganam' fala também sobre as crianças da favela".
No DVD homônimo que foi lançado em abril, Zé Ramalho mostrará o processo de gravação das músicas presentes no repertório de "Parceria dos viajantes". A sua participação no carnaval de Salvador ao lado de Daniela Mercury e os bate-papos com alguns dos autores, que visitaram o parceiro no estúdio, também foram registrados pela câmera de Rodrigo Negrão. O diretor colheu ainda depoimentos do músico, entre uma participação e outra, e dos célebres convidados que ele fez questão de reverenciar a todo instante.