Notícias de Bonito MS
A cantora Ana Carolina será o destaque musical de hoje (1º) no 9º Festival de Inverno de Bonito. A apresentação acontece na Grande Tenda, que fica na rua Coronel Pilad Rebuá, às 22h30. Ingressos a R$ 12,00 e R$ 6,00 (estudantes). As pulseiras de camarotes localizados nas laterais do palco, sem lugares marcados e/ou assentos, custam R$ 30,00. As entradas serão vendidas também em Campo Grande, no quiosque do Ingresso Fácil, no Shopping Campo Grande (1º piso).
Em seu último show "Estampado", Ana Carolina entrou no palco, introduzida por solos de guitarra e um som pesado de sua banda. Em "Dois Quartos", espetáculo que estreou em 2007, surpreendia a todos, com um início de show em clima minimalista. Tocando um baixo elétrico, Ana entrou no palco acompanhada apenas pelos vocais de sua banda.
E foi este o mote que levou Ana Carolina a criar, quase por acaso, um novo formato de show. Durante a turnê de "Dois Quartos" - longas jornadas por todo o Brasil, foram vários os momentos em que ela sentou com músicos de sua banda, para experimentar novas canções e novos sons. Acompanhada de 3 músicos e 2 backing-vocals, a consagrada cantora e compositora tem a oportunidade de realçar o seu lado instrumentista, dividindo com maestria, a execução de vários instrumentos.
A decisão de apresentar este formato como um show foi uma resposta à aspiração constante de seus fãs, que sempre pedem dela, um "voz e violão". Além de músicas do show "Dois Quartos", que segue temporada normal e que teve em abril o lançamento no formato DVD e CD "ao vivo" em parceira com o canal de TV a cabo Multishow, também estão os grandes sucessos de Ana Carolina.
O formato dessa apresentação proporciona ao público a intimidade desejada com Ana Carolina, mas com um ambiente musical mais rico, do que uma apresentação solo, em voz e violão. Como um coro, a platéia interage no show quase que como mais um elemento em cena. Serão poucas apresentações desse show "Ana Carolina", nos intervalos da turnê "Dois Quartos"; uma oportunidade de ver Ana Carolina de uma forma especial.
A banda que acompanha Ana Carolina traz grandes músicos como Sacha Amback (teclados e programações), Leonardo Reis (bateria e percussão), Vinicius Rosa (guitarra e violões), Jussara Lourenço e Jurema Lourenço (backing-vocals).
Mais uma vez a região de Bonito é destaque nacional. Três atrativos da região participam do concurso "Qual a melhor atração do país?", promovido pelo Guia 4 Rodas, renomado veículo de comunicação nacional do segmento do turismo.
Os passeios da Gruta do Lago Azul, da flutuação no rio Sucuri (em Bonito) e da flutuação do rio da Prata (em Jardim), que encantam milhares de turistas todos os anos, são os candidatos de Mato Grosso do Sul, concorrendo com cartões postais mundialmente famosos, como o Cristo Redentor e Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, as Cataratas do Iguaçu, no Paraná, entre outras belezas cênicas e patrimônios naturais e materiais.
De acordo com o site do Guia 4 Rodas, após uma avaliação criteriosa, 26 atrações localizadas em território brasileiro, consideradas "imperdíveis" de se visitar, foram selecionadas pela equipe do guia. Agora, o guia disponibiliza fotos e textos dos atrativos candidatos para serem escolhidos pelos leitores do veículo pela internet.
A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) explica que já não é a primeira vez que isso acontece: "A região de Bonito e Serra da Bodoquena já foi considerada o melhor destino turístico do país por sete vezes consecutivas pelas maiores revistas de turismo do país".
Além disso, ela diz que, apesar da Fundtur não ter sido comunicada oficialmente pela editora Abril, responsável pela publicação, "apenas as citações dos atrativos de nosso Estado já são muito significativas, dando relevância e reconhecimento ao empenho não só do governo estadual em difundir o destino Mato Grosso do Sul, mas também de todo o trade turístico regional".
Para conhecer os 26 candidatos ao prêmio e votar, acesse http://viajeaqui.abril.com.br/premioguia4rodas
O Caminhão Trapézio - Escola de Circo Picadeiro vai representar as artes circenses na 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que acontece de 30 de julho a 3 de agosto. O público do festival vai poder apreciar a apresentação hoje (1°), às 19 horas, que irá acontecer no palco Fala Bonito, na Praça da Liberdade. O circo reapresenta-se amanhã (2), às 20h30, no mesmo local.
O Caminhão Trapézio é um espetáculo diferenciado. O equipamento único no mundo permite que dez mil pessoas assistam as apresentações. Com 14 metros de altura e 22 metros de comprimento, este caminhão se transforma em um grande trapézio de vôos em inacreditáveis 20 minutos. Com som e iluminação próprios, os artistas realizam suas acrobacias aéreas em uma altura espetacular com enorme abrangência.
O espetáculo Picadeiro Aéreo - Caminhão Trapézio conta de maneira poética a chegada dos circenses no Brasil e um pouco da sua trajetória e a evolução do circo desde circo de pau fincado ao moderno e tecnológico Caminhão Trapézio. Com grande efeito cênico, luzes e tecnologia, o Caminhão Trapézio surpreende o público pelo arrojo dos seus artistas.
Tecnologia, vanguarda, criatividade e virtuosismo aliado à tradição, dedicação, perícia e técnica apurada são as qualidades da trupe do Picadeiro Aéreo que integra esse aparelho totalmente computadorizado.
Com um conceito de atuação artística desenvolvido a partir dos resultados dos experimentos dos melhores circos e grupos performáticos do mundo, que utilizam a linguagem do "Circo Novo", este espetáculo marca o início de uma nova linguagem anárquica e vanguardista na cultura brasileira. Ressalta ainda a trilha sonora que complementa com perfeita simetria o encontro entre o tradicional e a vanguarda do circo mundial. A direção artística e circense é de José Wilson Moura Leite, fundador do Picadeiro Circo Escola e uma equipe de 12 artistas do Grupo Picadeiro Aéreo.
O espetáculo possui uma preocupação estética, técnica e dramática extrema sem chegar ao eruditismo, tornando o espetáculo realizado pelo Grupo Picadeiro Aéreo plenamente acessível a qualquer público.
O equipamento do Caminhão Trapézio foi idealizado e construído para os trapezistas formandos do Centre de Artes du Cirque, única escola de circo de nível universitário da França, que está instalada na cidade de Chalons Sur Marne. Durante um ano os trapezistas se apresentaram pela Europa realizando seus espetáculos e, depois disso, o caminhão foi devolvido para Escola de Chalon. Em 1997 o então diretor da escola de Chalon, Bernard Turin, veio ao Brasil para conhecer escolas de circo brasileiras e ficou impressionado com o nível técnico dos trapezistas do Picadeiro Circo Escola, alunos do diretor Jose Wilson Leite. Bernard Turin resolveu então doar o equipamento para o Picadeiro Circo Escola. O consulado entrou em contato com o Picadeiro e o Caminhão Trapézio foi enviado de navio.
Um técnico e um diretor francês acompanharam o equipamento e durante um mês treinaram alunos da escola para operarem o Caminhão Trapézio. Um primeiro espetáculo foi montado com a direção de Pierrot Bidon e José Wilson, e uma turnê pelo Brasil foi realizada com espetáculos em Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná, entre outros. Um segundo espetáculo foi montado com a direção de José Wilson Moura Leite. Esse equipamento profissionalizou os trapezistas do Picadeiro, que em suas inúmeras apresentações, aprimoraram a técnica da primeira equipe de trapezistas formados pelo Caminhão Trapézio. Atualmente todos estão trabalhando em Circos Internacionais na Europa e a maioria deles no Circo de Soleil.
A proposta dos profissionais do Caminhão Trapézio - Escola de Circo Picadeiro é levar ao público o circo e um pouco da sua história e formar um público que se insere culturalmente e que se diverte com qualidade.
Um público de cinco mil pessoas, de todas as idades, prestigiaram ontem à noite (31 de julho) o show da Maria Bethânia, no 9° Festival de Inverno de Bonito. A intérprete cantou grandes sucessos da sua carreira intercalados com as clássicas poesias que dão um tom mais dramático ao show. A platéia empolgada cantou junto e aplaudiu a voz e a interpretação insubstituível da cantora.
Dentro do mar tem rio, e dentro da cultura popular brasileira tem, incansável e talentosamente, Maria Bethânia. Foi assim que no ano em que completou 60 anos de idade, a intérprete, já consagrada diversas vezes, foi sucesso absoluto e reconhecido.
Em 2006, a cantora foi a grande vencedora da 4° Edição do Prêmio TIM de Música, evento que homenageou Jair Rodrigues, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Faturou três categorias: Melhor Cantora de MPB, Melhor Disco de MPB (Que Falta Você Me Faz / gravadora Biscoito Fino, produzido por Moogie Canazio) e Melhor DVD (Tempo, Tempo, Tempo / Biscoito Fino, dirigido por Bia Lessa).
Em novembro, a baiana iniciou a apresentação do show Dentro do Mar Tem Rio, no qual interpretava as canções dos dois discos. Dividido em dois atos, Bethânia começa o show com Canto de Nanã, do mestre Dorival Caymmi, e segue interpretando compositores clássicos como Tom Jobim (Praias desertas), Edu Lobo e Capinam (O tempo e o Rio), o mano Caetano (Onde eu Nasci Passa um Rio), entre vários outros, além de artistas contemporâneos como Ana Carolina e Jorge Vercilo (Eu que não sei quase nada do mar) e Vanessa da Mata (Sereia de Água Doce). No palco, Maria Bethânia faz o que mais gosta além de cantar, ao falar, com maestria, textos de Sophia de Mello Breyner, Guimarães Rosa, João Cabral de Mello Neto e Fernando Pessoa.
A turnê fez tanto sucesso que se estendeu ao longo de todo o ano de 2007, desaguando sua música em vários Estados do Brasil, além de Portugal, Espanha, Chile e Suíça, onde inaugurou uma nova sala dentro do tradicional Festival de Jazz de Montreux.
Neste mesmo ano, Bethânia repete a dose de 2006 e leva novamente o Prêmio Tim de Música, dessa vez como Melhor Cantora de MPB e Melhor Disco (Mar de Sophia / Biscoito Fino). Outros dois prêmios podem ser associados ao nome dela: Melhor Projeto Visual (Gringo Cardia, por Pirata) e Melhor Canção (Beira-Mar, de Roberto Mendes e Capinam).
O ano de 2008 começa e, já em fevereiro, lança com a cantora cubana Omara Portuondo, ex-integrante do lendário grupo Buena Vista Social Club, o CD Omara Portuondo e Maria Bethânia (Biscoito Fino), com edição especial que agrega um DVD documentário dos bastidores das gravações. Jaime Alem e Swami Jr., maestros respectivamente de Bethânia e Omara, assinam a produção musical.
Na seqüência, vem a turnê: juntas, Omara e Bethânia estréiam em março no Rio de Janeiro, depois seguem para São Paulo, Belo Horizonte, Maceió, Olinda, Distrito Federal, Aracaju, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e, em junho, Chile e Argentina.
O mês é fechado com chave de ouro: Maria Bethânia é escolhida Melhor Cantora pelo Prêmio Shell de Música 2008. A conquista agrega à carreira brilhante outro pioneirismo, a de ser a primeira intérprete a faturar o prêmio. Até 2007, a premiação só agraciava compositores.
A 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito traz como novidade o EcoEspaço, que vai funcionar como a sede do projeto Reciclando Cultura, que pretende, através da arte, levantar questões como a deteriorização do planeta sob a ótica do desperdício, o não aproveitamento máximo dos produtos que a sociedade produz, o impacto do lixo no dia-a-dia e a mudança de atitude para a ação ecológica.
No Eco Espaço estarão expostas obras do fotógrafo e documentarista Marcos Prado. Ele foi diretor dos filmes "Estamira" e "Os Carvoeiros", além de trabalhar como produtor em "Ônibus 174" e "Tropa de Elite".
Marcos Prado recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Focus on Your World 92, da ONU. As imagens que compõem a exposição fazem parte de seu segundo livro, Jardim Gramacho, resultado de um ensaio fotográfico de 11 anos no lixão de Caxias. Premiado, em 1996, com o IX Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, o livro teve seu lançamento ocorrido em março de 2005.
Em todos os dias do festival, vão acontecer - no EcoEspaço - as oficinas de reciclagem de lixo "O Lixo e o Lúdico" e "Caminhos do Papelão", das 10 às 22 horas.
Na oficina "O Lixo e o Lúdico", o instrumentista Décio Rocha usa o lixo e o transforma. Os brinquedos de Décio Rocha usam a matéria-prima descartada para criar elementos simples, como a própria inocência da brincadeira. Carrinhos, bonecos e naves espaciais surgem das latas, das garrafas, de um fio ou do imaginário.
Instrumentista e compositor, Décio Rocha, que tem como diferencial maior na sua obra a construção de seus próprios instrumentos, promoveu a oficina "Instrumentos Reciclados", ontem, às 14 horas. Na ocasião, o lixo foi utilizado como matéria-prima na composição de novos instrumentos e - por meio deles - é que são criadas sonoridades originais. Metrola, Rochimbau e Bâima são alguns dos nomes inusitados com que Décio batizou os instrumentos que, ao longo de sua carreira, foram incorporados aos shows e discos do artista.
Décio fez ainda um show instrumental no local na quarta-feira (30), às 21 horas. Após iniciar a carreira em Olinda, Décio Rocha solidificou seu nome até chegar à "Banda de Pau e Corda", uma das mais importantes da cena pernambucana. Em São Paulo, foi baixista de artistas como Zeca Baleiro, Suba, Chico César e Rita Ribeiro, entre outros. Partiu para seu trabalho autoral e a criação de seus instrumentos. Em seu show, Décio apresenta composições instrumentais levando o público a experimentar diferentes sensações, transmitindo a emoção de cada composição com uma sonoridade muito especial.
A oficina "Caminhos do Papelão" será ministrada pelo escultor carioca Sérgio Cezar. Filho de porteiro e empregada doméstica, Sérgio começou a transformar sucata ainda moleque. Com o tempo, desenvolveu uma técnica toda especial que hoje encanta muita gente. Sérgio revela poesia e brasilidade, além de originalidade e talento.
A matéria-prima de suas instalações e esculturas é o lixo. De entulhos e sucatas, ele é capaz de reconstruir artisticamente casinhas, sobrados e morros inteiros. Suas obras - ricas em detalhes - contam histórias, revelam o que muitas vezes nossos olhos já não podem ver. As esculturas são vivas, iluminadas e com vozes: pura transformação.
Para promover a conscientização ambiental, no EcoEspaço serão promovidas ainda palestras em parceria com a Fundação Neotrópica do Brasil.
O pai do baterista Dudu, da banda pop Delay, abre o portão. "Eles estão ensaiando, como sou pai do baterista, o quartel general acabou sendo a nossa casa", diz com um sorriso. O grupo de garotos de 17 anos foi selecionado e estréia este ano no Festival de Inverno de Bonito
A família, de classe média alta, transformou o escritório da casa em estúdio de ensaio. Dentro do aquário, espaço do estúdio separado da técnica por isolamento acústico e janela de vidros duplos, a banda ensaia, há semanas, todos os dias, pelo menos quatro horas por dia.
Após respostas protocolares de alguns integrantes, visivelmente nervosos com a entrevista, sobre a ansiedade da banda após a notícia da seleção para o festival, o baixista Yev dispara com uma franqueza adolescente: "Para falar a verdade, a gente não esperava não, queríamos muito participar, mas foi uma surpresa quando ficamos sabendo. E tá todo mundo ansioso, tentando preparar o que tem de melhor para o show".
Os integrantes da banda, todos amigos de infância, tem ainda Arthur no vocal, Bruno no violão e Fabinho na guitarra. Citam entre influências gente como Zeca Baleiro, Manah, Filho dos Livres, Teatro Mágico, o infalível U2 e os comportados descabelados da banda pop inglesa McFly.
Mas sem muito apego, "a gente não tem ídolo, gostamos de algumas bandas, mas queremos fazer um som nosso", filosofa Bruno, que compõe, com o vocalista Arthur, a maioria das canções do grupo, um pop rock afinado que trata dos problemas existenciais característicos da turma: garotas, decepções amorosas, fim do mundo, medo de errar, e por aí vai.
Coração de mãe - Antes da pausa para o lanche, a mãe do baterista, Elizete Ávila, fala da emoção de ter ouvido pela primeira vez a banda tocar no rádio."Eu estava em casa e as pessoas ligavam para cá, os amigos, todo mundo, o coração da gente fica em festa, porque sabemos o quanto isso é importante para eles".
Para Elizete a banda enfrenta preconceito pela idade dos integrantes e pela classe social. "Eles são muito novos e vêm de famílias que consquistaram um certo equilíbrio financeiro, isso faz com que seja mais difícil para eles mostrar a seriedade do que estão fazendo".
Rumo ao sucesso - O pai, Ademir Borges, saca de uma bolsa o primeiro CD da banda "Nosso Melhor Lugar". "Eram só duzentas cópias e foi tudo vendido, então a gente guarda as coisas que eles estão fazendo, porque pode não ter mais depois", diz Ademir, que ajuda a banda a articular suas estratégias em busca do sucesso. "Fazemos contatos, damos apoio, porque acreditamos no trabalho deles, eles são muito novos ainda mas já alcançaram nível de qualidade muito bom no trabalho". A próxima meta é o Faustão. "É o ideal, e temos feito tudo o que podemos para aconteça".
Para Bonito irão os pais de todos os integrantes, com camisetas preparadas especialmente para a ocasião, e uma pequena legião de amigos e fãs. Pela alegre vibração que envolve a banda, talvez uma das melhores partes da história, comum a tantas bandas de rock, já esteja acontecendo.
A banda Delay, que não gosta de ser chamada de banda porque isso é "coisa de bailes em clubes", tocará no sábado, às 18h00 na Praça da Liberdade, em Bonito na mesma noite de Zé Ramalho.
O festival foi aberto na quarta-feira, com a participação de cerca de sete mil pessoas, segundo a organização do evento, no show de Almir Sater.
O Coletivo Corpomancia é uma das atrações da área de dança que a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) traz hoje (1º) para a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, que iniciou no último dia 30 e vai até 3 de agosto. O espetáculo acontece às 17h no palco Fala Bonito, que fica na Praça da Liberdade.
O Coletivo Corpomancia traz um jogo como espetáculo de dança. Criado a partir da união das experiências de Paula Bueno, bailarina/designer e Luciana Cristofari, atleta e também designer, "Corpomancia" tem uma proposta inovadora de improviso na dança; promove - em cada apresentação - um espetáculo diferente, na medida em que os jogadores "sorteiam" os espaços e o tempo da dança, as músicas, partes do corpo utilizadas, os modos de movimentos, entre outras variáveis de criação do espetáculo. Tudo isso inclui a participação do público, que sorteia a música e é chamado a dançar e até a se transformar em cenário nas apresentações.
Os jogadores precisam improvisar a cada cena, com a combinação de vários elementos. O jogador usa diferentes lugares existentes no espaço; cada música sorteada pela a platéia propõe um clima diferente, assim como a iluminação. Segundo a bailarina Paula Bueno e a atleta Luciana Cristofari - ambas criadoras do espetáculo - a proposta é que cada apresentação revele novas possibilidades de movimento e cena. Para isso, é interessante que seja apresentado em diferentes espaços, com jogadores de vivências corporais distintas, dando expressões diversas ao jogo.