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Notícias de Bonito MS

Bonito (MS) - Zé Ramalho esbanjou simpatia no palco da Grande Tenda, para uma platéia que cantou junto com ele todas as músicas. Último dos grandes shows nacionais do 9º Festival de Inverno, a apresentação do paraibano na noite de sábado (2) foi marcada pela diversidade de gerações entre o público, de muito jovens a velhos admiradores de seu talento.

Nos camarotes e na pista, cerca de seis mil pessoas compartilharam da força das letras e melodias de Zé Ramalho e Banda Z.

O cantor, compositor e instrumentista cumprimentou a platéia na abertura do show com uma declaração de alegria por voltar a Bonito. Em seguida, emendou uma seqüência de canções conhecidas, enchendo o ambiente com a voz de timbre marcante.

Com 45 minutos de show, os acordes de "Chão de Giz" provocaram euforia. Em "Admirável Gado Novo", Zé Ramalho voltou a provocar total interação, jogando para o público a manifestação engajada dos versos "povo marcado e povo feliz!".

Aclamado no fim da apresentação, o cantor voltou com a banda para um "bis" em dose dupla, com duas canções também muito populares de seu repertório: "Sinônimo", gravada com a dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó, e "A Vida do Viajante".

Zé Ramalho se despediu do Festival de Inverno, mas quem não pôde ir até Bonito tem neste domingo mais uma oportunidade de assistir ao show. Ele se apresenta no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, no projeto MS Canta Brasil.

Um público de oito mil pessoas compareceu para assistir o show de Ana Carolina ontem (1º) no 9º Festival de Inverno de Bonito. A Grande Tenda do festival ficou lotada dos fãs que cantaram junto durante todo o show, os grandes sucessos da cantora. A compositora fez o público dançar suas músicas novas as quais algumas dão destaque temas sociais. A simpatia de Ana Carolina e a superprodução do show que utilizou recursos audiovisuais e teve uma pegada eletrônica, empolgou a noite desta sexta-feira, que foi considerada uma das mais movimentadas do evento.

"Dois Quartos"

Em seu último show "Estampado", Ana Carolina entrou no palco, introduzida por solos de guitarra e um som pesado de sua banda. Em "Dois Quartos", espetáculo que estreou em 2007, surpreendia a todos, com um início de show em clima minimalista. Tocando um baixo elétrico, Ana entrou no palco acompanhada apenas pelos vocais de sua banda.

E foi este o mote que levou Ana Carolina a criar, quase por acaso, um novo formato de show. Durante a turnê de "Dois Quartos" - longas jornadas por todo o Brasil, foram vários os momentos em que ela sentou com músicos de sua banda, para experimentar novas canções e novos sons. Acompanhada de 3 músicos e 2 backing-vocals, a consagrada cantora e compositora tem a oportunidade de realçar o seu lado instrumentista, dividindo com maestria, a execução de vários instrumentos.

A decisão de apresentar este formato como um show foi uma resposta à aspiração constante de seus fãs, que sempre pedem dela, um "voz e violão". Além de músicas do show "Dois Quartos", que segue temporada normal e que teve em abril o lançamento no formato DVD e CD "ao vivo" em parceira com o canal de TV a cabo Multishow, também estão os grandes sucessos de Ana Carolina.

O formato dessa apresentação proporciona ao público a intimidade desejada com Ana Carolina, mas com um ambiente musical mais rico, do que uma apresentação solo, em voz e violão. Como um coro, a platéia interage no show quase que como mais um elemento em cena. Serão poucas apresentações desse show "Ana Carolina", nos intervalos da turnê "Dois Quartos"; uma oportunidade de ver Ana Carolina de uma forma especial.

A banda que acompanha Ana Carolina traz grandes músicos como Sacha Amback (teclados e programações), Leonardo Reis (bateria e percussão), Vinicius Rosa (guitarra e violões), Jussara Lourenço e Jurema Lourenço (backing-vocals).

A banda Santo de Casa é uma das atrações musicais programadas para hoje (2) na 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que iniciou no último dia 30 e vai até 3 de agosto em Bonito/MS. O show acontece às 19h no palco Fala Bonito, na Praça da Liberdade.

Santo de Casa tem formação recente, mas seus integrantes são figuras conhecidas do cenário do pop rock regional, remanescentes de bandas como Piá Pançudo, Arara Rara, Clandestino e Cabaleiros. São eles: Rodrigo Kampa, Villie JR, Zig, Franklin, Marcela Moura e Luciana Kreutzer.

O principal objetivo da banda é buscar o prazer de imprimir um som de qualidade e cem por cento original, através de suas próprias composições. Outra forte característica da banda é a miscigenação de ritmos tais como ska, reggae e polca. "Porém sem perder por nenhum instante a veia pop regional", conta Kampa.

O grupo lançou seu primeiro cd demo no projeto Cena Som da FCMS. Apresenta um repertório próprio em que se destaca a mistura de ritmos, porém que não perde a tônica do pop regional. No espetáculo, Santo de Casa fez uma parceria com a Casa Teatro Circo e juntos apresentaram performances e encenações que integraram teatro, circo e a música ao vivo. Santo de Casa já fez aparições importantes, como no Som da Concha, na Concha Acústica Helena Meirelles, e na abertura da Noite da Poesia, com Arnaldo Antunes, no Teatro Glauce Rocha.

Mais uma vez o destino turístico da região de Bonito é destaque nacional. Três atrativos da região participam do concurso "Qual a melhor atração do país?", promovido pelo Guia 4 Rodas, renomado veículo de comunicação nacional do segmento do turismo.

Os passeios da Gruta do Lago Azul, da flutuação no rio Sucuri (em Bonito) e da flutuação do rio da Prata (em Jardim), que encantam milhares de turistas todos os anos, são os candidatos de Mato Grosso do Sul, concorrendo com cartões postais mundialmente famosos, como o Cristo Redentor e Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, as Cataratas do Iguaçu, no Paraná, entre outras belezas cênicas e patrimônios naturais e materiais.

De acordo com o site do Guia 4 Rodas, após uma avaliação criteriosa, 26 atrações localizadas em território brasileiro, consideradas "imperdíveis" de se visitar, foram selecionadas pela equipe do guia. Agora, o guia disponibiliza fotos e textos dos atrativos candidatos para serem escolhidos pelos leitores do veículo pela internet.

A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) explica que já não é a primeira vez que isso acontece: "A região de Bonito e Serra da Bodoquena já foi considerada o melhor destino turístico do país por sete vezes consecutivas pelas maiores revistas de turismo do país".

Além disso, ela diz que, apesar da Fundtur não ter sido comunicada oficialmente pela editora Abril, responsável pela publicação, "apenas as citações dos atrativos de nosso Estado já são muito significativas, dando relevância e reconhecimento ao empenho não só do governo estadual em difundir o destino Mato Grosso do Sul, mas também de todo o trade turístico regional".

Para conhecer os 26 candidatos ao prêmio e votar, acesse http://viajeaqui.abril.com.br/premioguia4rodas

Uma ave rara da espécie Harpia, conhecida pelo nome popular de gavião-real, foi vista próxima ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena, no município Bodoquena, próximo a Bonito (MS), na última quinta-feira.

De acordo com a administração do local, o animal foi encontrado por monitores ambientais em um cânion do rio Salobra, onde são realizadas atividades ao ar livre, como trilha, rapel, ciclismo e canionismo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a ave está em extinção e pertence à família das Accipitridae.

Os biólogos do Parque Nacional acreditam que a ave é mais comum de ser encontrada na região amazônica, mas não no Mato Grosso do Sul.

Ao mesmo tempo, mais de 8 mil pessoas sobem a ladeira da rua Pilad Rebuá, onde fica a Grande Tenda de espetáculos do Festival de Inverno de Bonito. Durante o show de Ana Carolina, o de maior público até então no Festival, a rua, os bares e as mesas permaneciam vazias, com cara de segunda-feira. A partir da 1 hora deste sábado, "a procissão" sobe a rua e transforma sons, visões e sensações.

Mesmo não fazendo parte da "programação", as atrações que a cidade oferece após o cronograma oficial atraem público diverso em busca de suor, diversão, conquista e álcool.

Praticamente todo o comércio da rua permanece aberto, desde supermercados a lojas de vestuário. "Temos de acompanhar o horário da cidade para faturar algo mais", afirma a dona de uma loja de roupas e artigos de couro.

De uma extremidade, o famoso bar Taboa. Na outra, o bar do Festival. Duas bandas elevam os decibéis para atrair - nem que seja durante o sono em um quarto de hotel fechado - quem possui um gosto eclético para música.

Os sons invadem a rua em uma luta de resistência, que vai ganhando novos oponentes nos diversos bares da região. Para quem gosta do som, basta ficar na rua e aproveitar.

Ao passar das horas, turistas vem e vão a passos trôpegos enquanto outros se preparam para sair nas excursões que levam aos principais passeios turísticos de Bonito. É o encontro de quem celebra a noite com quem busca aproveitar o sol e o dia. Ou os dois.

E assim, a rua vai se esvaziando aos poucos mas se mantém acordada. Pela manhã grupos de turistas e moradores descem para a praça da Liberdade para as atrações, iniciando mais um dia - o penúltimo - do Festival de Inverno de Bonito.

A diversidade na abordagem da temática ambiental marcou a primeira sessão de cinema do 9º Festival de Inverno. Instalado na rua Senador Filinto Müller, a poucos passos da Pilad Rebuá, o Cine Bonito ofereceu ao público quase duas horas de belas imagens, exemplos de vida e reflexões. As produções selecionadas para este ano têm a proposta de conjugar o meio ambiente, o ser humano e a cultura. Na primeira noite, seis produções abriram esse canal interativo para os expectadores.

No curta de animação "O Mapiguari" e na reportagem "É lixo?", um alerta contra a destruição ambiental e um apelo ao reaproveitamento de resíduos. Nos documentários "Árvore Sagrada" e "Quando a Maré Encher", a produção de umbu (fruto do umbuzeiro) e a luta diária na pesca urbana serviram de enredo para retratar a luta de famílias trabalhadoras nordestinas pela sobrevivência. É também um aspecto da cultura nordestina o que se viu em "Gangarras do Bandeira", documento sobre uma comunidade galega - com maioria de pobres, analfabetos e loiros de olhos claros - que sofre preconceito na região onde vive, no agreste pernambucano. "Huni Meka - Os Cantos do Cipó" mostrou ao público o encontro com os mais velhos de uma tribo indígena amazônica. Não um encontro qualquer, mas a gravação de um CD que registra conversa e cantos sobre o cipó (aiauasca).

A programação do Cine Bonito faz neste ano homenagem a festivais brasileiros de cinema que trabalham a questão ambiental, como a Mostra Nacional de Vídeo Ambiental de Vila Velha (ES), parceira na exibição de alguns filmes. Convidado pela produção do Festin, Bruno Cabus, representante da Mostra, conversou com o público no intervalo das projeções. Cabus elogiou o Festival de Bonito, pela oportunidade de unir entretenimento e informação. "Vou levar o profissionalismo desse festival para o nosso trabalho", afirmou.

Também convidadas, Nilza Lisboa e Germana Pereira, da Fundação Joaquim Nabuco (Recife), explicaram como produções interessantes têm surgido nos concursos feitos para eleger os filmes de temática sócio-ambiental nos festivais de que participa. De lá veio o documentário "Quando a Maré Encher", que o público viu na primeira noite do Cine Bonito.