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Notícias de Bonito MS

Crianças do projeto cultural de Bonito Arte para Todos e a Banda Municipal de Bonito abriram o 9° Festival de Inverno de Bonito, na noite de quarta-feira. O público entusiasmado assistiu a uma festa de fogos de artifício e no discurso de abertura, o governador André Puccinelli já anunciou a data da 10ª edição, que acontece ano que vem: 29 de julho a 2 de agosto.

"Este festival é um marco dos eventos tradicionais do Estado e projeta o município de Bonito durante o ano inteiro tanto nacional quanto internacionalmente. Este evento já está no calendário dos eventos de Mato Grosso do Sul e chama ainda a atenção para a causa ambiental. Bonito merece uma atenção especial e o povo daqui ano a ano ganha, por meio das ações e das parcerias, maior qualidade de vida", afirmou o governador.

Arte para Todos

As crianças de famílias de baixa renda que participam do projeto Arte para Todos mostraram grande dedicação durante o desfile de abertura na praça da Liberdade. A iniciativa é da Secretaria de Assistência Social de Bonito, patrocinada pela Petrobrás. Vinte e cinco crianças aprendem a arte circense como a técnica de andar em pernas de pau e fazer malabares.

O acesso à cultura e a oportunidade de se apresentar em eventos aumentam a auto-estima destas crianças, que encontram no encanto da arte motivos para superar obstáculos. "O povo de Bonito é bem receptivo a esse trabalho. As crianças adoram o projeto e participar do festival é muito importante para divulgar as ações culturais do nosso município", concluiu a coordenadora do projeto, Elaine Ferreira de Souza.

A paulistana Mariana Aydar é uma das cantoras que traz a música brasileira hoje (1º) para a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que iniciou no último dia 30 e vai até 3 de agosto em Bonito (MS). O show acontece às 21 horas, no palco Fala Bonito, que fica na Praça da Liberdade.

Parte de uma nova geração de talentos da música brasileira, Mariana Aydar é acostumada com o mundo da música desde cedo e transita com sua voz marcante em variados ritmos da música brasileira. Com um pé no batuque e outro na modernidade, Mariana reverencia os velhos mestres e a nova geração de compositores brasileiros.

Prova disso é o primeiro disco da cantora e compositora paulistana intitulado Kavita 1 - que significa poeta, em sânscrito - lançado em 2006 de forma independente e distribuído pela Universal Music. Em um clima "chique à vontade", Mariana Aydar interpreta canções como Candomblé, de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulo Antônio; Na Gangorra, de Giana Viscardi e Michael Ruzitschka; Festança, parceria de Mariana e Duani. Ainda no repertório do álbum, a deliciosa Deixa o Verão, de Rodrigo Amarante - do Los Hermanos; Vento no Canavial, de João Donato e Zé do Caroço e de Leci Brandão - que também fez uma participação especial e é madrinha musical de Mariana.

Mariana sempre gostou de cantar e teve aulas de cello e violão, mas só aos 20 anos assumiu de vez o canto. Até chegar ao seu primeiro disco-solo - Kavita 1, ela cantou forró durante três anos na banda Caruá, foi vocalista do grupo de Miltinho Edilberto e do trio elétrico de Daniela Mercury, apresentou-se ao lado de Chico César, Dominguinhos, Elba Ramalho e Virgina Rosa e, de uma hora para outra, fugiu para a França em busca de novos ares e referências. Apesar do contato com a cultura estrangeira, foi difícil fugir das raízes brasileiras. Mariana não só conheceu outras músicas como foi convidada por Seu Jorge a abrir sua turnê na Europa.

De volta ao Brasil, em 2004, antenada com as tendências e músicas do mundo, iniciou uma pesquisa de repertório para seu primeiro trabalho. "Queria trabalhar todas as minhas influências no disco e ligar sonoridades contemporâneas a gêneros e ritmos que estão na raiz da música brasileira", diz Mariana. A busca da sua relação com a música e com os que a apreciam trouxe boas conseqüências, lhe proporcionando o título de cantora promissora da atual música brasileira, além do Kavita 1, disco que teve excelente aceitação da crítica e rendeu elogios a Mariana por parte de Caetano Veloso, Nelson Mota, João Donato e Leci Brandão. A produção do disco ficou a cargo do moderno BiD e do swingado Duani (Forróçacana), que também assina a direção musical dos shows. Mariana acaba de lançar seu CD em Paris, onde foi ovacionada pelo público.

A secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Maria Cecília Wey de Brito, abriu nesta quinta-feira (31), no Hotel Grand Bittar, em Brasília, uma reunião com as representações de todas as Reservas da Biosfera (RBs) brasileiras. O encontro - que contou também com a presença de representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) - foi promovido pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) com o intuito de estreitar relações, trocar experiências e informações e avançar em um trabalho cada vez mais conjunto. "A idéia é convergir nossas ações ministeriais com as das reservas", disse a secretária. "Queremos construir uma agenda comum", reiterou.

O encontro foi oportunidade também para levar adiante alterações no decreto de 1999 que rege o Comitê Brasileiro do Programa "O Homem e a Biosfera" (Cobramab). Vinculado ao MMA, o Cobramab planeja, coordena e supervisiona no País as atividades relacionadas ao programa Man and Biosphere, da Unesco. É este programa o que confere o status de Reserva da Biosfera a áreas de importância mundial para a conservação da biodiversidade e a promoção do desenvolvimento sustentável.

De acordo com Maria Cecília, a reunião servirá também para debater a aproximação de outros departamentos, programas e projetos do MMA a ações ligadas às RBs. "Historicamente, a SBF lidera esse trabalho, mas temos a expectativa de trazê-lo para as secretarias de Mudanças Climáticas e de Extrativismo e de Desenvolvimento Rural Sustentável - e, eventualmente, para todo o ministério, de forma mais ampla", explica.

Biomas - Hoje, são sete as Reservas da Biosfera brasileiras, todas de grandes dimensões e coincidentes com os biomas nacionais (com exceção do Pampa): a RB Amazônia Central; a RB do Pantanal; a RB Cinturão Verde de São Paulo; a RB do Cerrado; a RB da Mata Atlântica; a RB da Caatinga; e a RB da Serra do Espinhaço.

Em linhas gerais, a missão essencial de uma Reserva da Biosfera é contribuir para a relação harmônica entre o homem e o meio ambiente em grandes territórios específicos e de imensa riqueza natural - conservando sua biodiversidade, paisagem e recursos hídricos; valorizando sua sociodiversidade e seu patrimônio cultural; fomentando ali o desenvolvimento econômico sustentável sob os aspectos social, cultural e ambiental; e apoiando projetos demonstrativos, a produção e a difusão de conhecimento, a educação ambiental e a capacitação, a pesquisa científica e o monitoramento nos campos da conservação e do desenvolvimento sustentável.

No Brasil, as RBs são administradas por meio de sistemas de gestão descentralizados e participativos, em conselhos nacionais, colegiados regionais e comitês estaduais compostos de forma paritária por órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e instituições da sociedade civil (ONGs, universidades, comunidades tradicionais e setor empresarial). O modelo foi desenvolvido inicialmente pela RB da Mata Atlântica.

A 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), garante a participação dos artistas "pratas da casa" de Bonito. O instrumentista Thiago Perez e a dupla Cezar e Rodrigo marcam presença no evento, que começou nesta quarta-feira (30) e vai até 3 de agosto. Os shows vão acontecer no palco Fala Bonito, que fica na Praça da Liberdade.

A dupla Cezar e Rodrigo, que fez show ontem (31), às 19h, formou-se recentemente na cidade e adotou um estilo próprio e ousado nas suas apresentações. Prestes a completar seu primeiro ano de carreira, César e Rodrigo comemoram com talento e buscam apoio para a gravação do CD de estréia, que contará com mais de 15 músicas de autoria própria.

Precocidade é a palavra que define o instrumentista, cantor e compositor Thiago Perez, que também apresentou-se ontem (31), às 19h30. Com diversas composições próprias de letra e música e dois CDs gravados, Thiago esconde a pouca idade com muito talento; já se apresentou em diversos eventos em Bonito e em várias cidades do Mato Grosso do Sul e São Paulo.

A noite de ontem (31) foi brindada com a apresentação de músicos sul-mato-grossenses no palco Fala Bonito, que fica na praça da Liberdade, na 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito. Os artistas "pratas da casa" empolgaram o público com o sertanejo de Cezar e Rodrigo, o MPB de Thiago Perez, todos de Bonito, e a polca-rock do campo-grandense Rodrigo Teixeira.

Cezar e Rodrigo pretendem gravar seu primeiro CD este ano. O show contribuiu para divulgar ainda mais o trabalho da dupla, que se formou recentemente no município e adotou um estilo próprio e ousado nas suas apresentações. Prestes a completar seu primeiro ano de carreira, César e Rodrigo comemoram com talento e buscam apoio para a gravação do CD de estréia, que contará com mais de 15 músicas de autoria própria.

Precocidade é a palavra que define o instrumentista, cantor e compositor Thiago Perez, que apresentou clássicos da Música Popular Brasileira. Com diversas composições próprias de letra e música e dois CDs gravados, Thiago esconde a pouca idade com muito talento; já se apresentou em diversos eventos em Bonito e em várias cidades de Mato Grosso do Sul e São Paulo.

A banda Rodrigo Teixeira & Mandioca Loca apresentou a polca-rock que já ganha adeptos no município. Rodrigo começou percorrer as trilhas da música tocando com Carlos Colman e logo já havia acompanhado boa parte dos artistas de Mato Grosso do Sul, como Maria Cláudia & Marcos Mendes, Paulo Simões, Geraldo Roca, Zeca do Trombone, Caio Ignácio, Zédu e Jerry Espíndola.

Nos sete anos em que morou em São Paulo (entre 1988 e 1997) participou da banda Fenícios, apresentando-se nas principais casa noturnas da cidade (Aeroanta, Café Columbia, Garage Rock e Victoria Pub). Nesta época também integrou o Power-Trio Via Crucis, liderado pelo falecido Alex Batata. Em 1998, com recursos próprios, gravou o CD Sabone, no Rio de Janeiro, onde morava na época. Em 2004, já de volta ao Matão, lançou Polca-Rock, idealizado no final dos anos 80.

Participou da coletânia Novidade Nativa, produzida por Geraldo Roca, com duas músicas. No disco Gerações, gravou ao lado de Alzira Espídola a música Colisão. Em dezembro de 2006, lançou o primeiro produto em comemoração aos 20 anos de carreira: o videoclipe Mixórdia.

Mandioca Loca

Esta história poderia se chamar amizade e começou há mais de 20 anos. Rodrigo Teixeira era um garoto de 15 anos quando conheceu a banda Olho de Gato. Nesta banda estava Fernando Bola na bateria e mais tarde Rodrigo acabou virando vocalista do Olho de Gato em 88 e 89. Quando partiu para carreira solo, em 90, Fernando Bola continuou tocando com Rodrigo. A vida levou cada um para um lado e em 2004, com o retorno de Rodrigo a Campo Grande, o conceito de que ele seria o Mandioca Loca foi ganhando força. Quando Rodrigo Teixeira recebeu o convite para se apresentar no Festival Gira Palermo, em Assunção, em novembro de 2004, o cantor e a banda acabaram sendo chamados pelo público do Festival como os "Mandioca Loca". De pronto o nome foi assumido pelo grupo e nascia em terras paraguaias o quarteto mais explosivo da música de Mato Grosso do Sul.

A formação original reuniu Rodrigo nos vocais, Fernando Bola na bateria, Anderson Rocha na guitarra e Pedro Ortale no baixo, que acabou sendo substituído por Alex Mesquita depois que o baixista foi morar em Brasília. O mais novo passageiro da "Nave Mandioqueira" é o tecladista Alex Cavalheri.

Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca de qualquer natureza proibida permanentemente, a saber: rio Salobra, entre os municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de quatro tempos, de potência de até 15 hp); Córrego Azul, no município de Bodoquena; rio da Prata, nos municípios de Bonito e Jardim; rio Formoso, no município de Bonito; rio Nioaque, nos municípios de Nioaque e Anastácio.

Vale ressaltar que são proibidas a caça e pesca em áreas de unidades de conservação e em trechos de 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías.

Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte, a saber: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.

Licença ambiental

Os pescadores amadores (turistas) que se interessam em pescar nos rios do Estado não devem esquecer de tirar a licença de pesca.

A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil, apresentando o CPF e RG, ou pelo site www.semac.ms.gov.br.

Os pescadores devem obedecer à cota de pescado permitida no Estado, conforme a seguir: piraputanga, 30 cm; curimbatá e piavuçu, 38 cm; pacu, 45 cm; dourado, 65 cm; barbado, 60 cm; pintado, 85 cm, cachara, 80 cm; jaú, 95 cm. A cota permitida por pescador licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha.

É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; anzol de galho.

Após a pescaria, o turista deve passar em um posto da Polícia Militar Ambiental (PMA) para preenchimento da guia de controle, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros Estados. "A licença e a guia de controle permitirão à PMA avaliar o controle da pesca e dos recursos naturais em todo o Estado, além de informar sobre o comportamento e os destinos dos turistas", garante o tenente Darci Caetano dos Santos.

Informações

A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por kg do pescado irregular.

Para sanar dúvidas, a Semac disponibilizou um telefone de atendimento à população: (67) 3318-5615 (Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna). Para receber denúncias, a Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento: (67) 3314-4920.

Bonito (MS) - O show de Almir Sater com sua nova banda empolgou o público bonitense ontem à noite (30), no 9° Festival de Inverno de Bonito. O som instrumental marcou a apresentação e as conversas musicais entre o compositor e seus músicos mostraram o novo momento do repertório inspirado no som fronteiriço. Cerca de sete mil pessoas cantaram em coro os sucessos de Almir Sater, na grande tenda do festival.

A maestria sonora dos novos integrantes da banda - Antônio Porto, no baixo; Sandro Moreno, na bateria; e Marcelus, na sanfona - têm inspirado Almir Sater a voltar para o estúdio e fazer um resgate da sonoridade do Estado em que nasceu. Durante o show, Almir fez uma homenagem ao compositor Geraldo Espíndola, que estava presente na platéia, ao cantar a música "É necessário".

Geraldo ficou emocionado com a criatividade da nova banda. "Eu tenho muito orgulho deste menino. Eu e a Tetê demos a maior força para ele insistir no seu talento e permanecer em São Paulo no início da sua carreira. Agora ele está fazendo um trabalho cidadão, ao escolher instrumentistas sul-mato-grossenses para compor sua banda e ainda fazer um resgate da nossa sonoridade fronteiriça", comemorou.