Notícias de Bonito MS
No 9º Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que acontece de 30 de julho a 3 de agosto, o público vai poder apreciar, no projeto CineBonito, obras audiovisuais que têm como tema as questões socioambientais. As exibições irão acontecer ao ar livre, às 19h, na rua Senador Filinto Müller s/nº, onde serão apresentados curtas e longa-metragens. Acompanhe os filmes que serão exibidos:
O Mapiguari
(2007/3min13s - Animação)
Parceria: Mostra Nacional de Vídeo Ambiental de Vila Velha (Monvia)
Direção: Cão Cruz Alves
Sinopse: O Suposto protetor da Amazônia
Árvore Sagrada
(2006/24min30s - Documentário)
Parceria: Mostra Nacional de Vídeo Ambiental de Vila Velha (Monvia)
Direção: Cléa Lúcia
Sinopse: Árvore Sagrada mostra que o umbuzero, espécie frutífera da caatinga, assume a imagem mítica de uma árvore sagrada, pois desempenha papel fundamental à sobrevivência das comunidades.
É Lixo?
(2007/7min30s - Reportagem)
Parceria: Mostra Nacional de Vídeo Ambiental de Vila Velha (Monvia)
Direção: Ariel Barroso da Fonseca
Sinopse: Uma provocação do olhar. Qual a diferença entre o lixo que inspira a arte e gera renda, e o entulho que entope o bueiro?
Huni Meka - Os Cantos do Cipó
(2006/25min - Documentário)
Parceria: Mostra Nacional de Vídeo Ambiental de Vila Velha (Monvia)
Direção: Tadeu Siã e Josia Maná Kaxinawá
Sinopse: Uma conversa sobre o cipó (aiauasca), "miração" e cantos. Durante a gravação de um CD com os mais velhos de uma tribo indígena.
Quando a Maré Encher
(2005/30min - Documentário)
Parceria: Fundação Joaquim Nabuco - PE
Direção: Oscar Malta
Produção: Massangana Multimídia Produções
Sinopse: Registra o cotidiano social dos pescadores urbanos do Recife, mostrando a criatividade necessária de quem depende da relação com o mar, dos pescadores que navegam à procura do seu sustento, dos que sabem ter a paciência para, a cada manhã, ter seu dia definido pela maré. O vídeo também mostra ainda a outra margem do rio, o outro lado da história, rios que não pulsam mais como antes.
Gangarras do Bandeira
(2004/21min - Documentário)
Parceria: Fundação Joaquim Nabuco - PE
Direção: Lulla Clemente e Cátia Oliveira
Produção: Massangana Multimídia Produções
Sinopse: Uma comunidade de galegos, em Santa Cruz do Capibaribe agreste pernambucano, cujos indivíduos são chamados, pejorativamente, de gangarras, sofrem discriminação na região por serem, em sua maioria, pobres, analfabetos e loiros dos olhos claros. É a inversão do preconceito do apartheid e traz uma nova abordagem da questão do preconceito racial, resgatando a história de uma comunidade que, ao longo dos anos vem perdendo sua identidade e busca fugir da discriminação.
A Gente Luta mas Come Fruta
(2006/40min - Documentário)
Parceria: ONG Vídeo nas Aldeias
Direção: Bebito Piyãko Ashaninka e Isaac Piyãko Ashaninka.
Produção: Vídeo nas Aldeias
Sinopse: mostra o manejo agroflorestal realizado pelos índios Ashaninka na sua comunidade no rio Amônia, no Acre. Eles mostram como estão trabalhando para recuperar os recursos da terra, muito explorada pelos brancos.
Cheiro de PequiEQUI
(Imbé Gikegü, BRA/2006/36 min - Documentário)
Parceria: ONG Vídeo nas Aldeias
Direção: Takumã Kuikuro, Marica Kuikuro
Produção: Vídeo nas Aldeias
Sinopse: Ligando o passado ao presente, os realizadores Kuikuro contam uma história de perigo e prazeres, de sexo e traição, onde homens e mulheres, beija-flores e jacarés constroem um mundo comum.
O Dia em que a Lua Menstruou
(Nguné Elü, BRA/2004/28 min - Documentário)
Parceria: ONG Vídeo nas Aldeias
Direção: Takumã Kuikuro, Marica Kuikuro
Produção:Vídeo nas Aldeias
Sinopse: Durante uma oficina de vídeo na aldeia Kuikuro, no alto Xingu, ocorre um eclipse. De repente, tudo muda. Os animais se transformam. O sangue pinga do céu como chuva. É preciso cantar e dançar.
Carvoeiros
(1999/70min - Documentário)
Parceria: Zazen Produções
Direção: Nigel Noble
Produção: Zazen Produções
Sinopse: Documentário que nos coloca em contato com a vida dos trabalhadores de carvão vegetal, acompanhando o processo de carvoejar no cotidiano de famílias do interior de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Filmado sem roteiro prévio, no estilo "cinema verdade" que caracteriza a obra do diretor, traz depoimentos dos carvoeiros, que narram suas próprias histórias.
Pirinop - Meu Primeiro Contato
(2007/83min - Documentário)
Parceria: ONG Vídeo nas Aldeias
Direção: Mari Corrêa e Karané Ikpeng
Produção: Vídeo nas Aldeias
Sinopse: Em 1964, os índios Ikpeng têm o seu primeiro contato com o homem branco numa região próxima ao rio Xingu, em Mato Grosso. Ameaçados por invasões de garimpeiros, eles são transferidos para o Parque Indígena do Xingu, onde ainda vivem.
Rodrigo Teixeira & Mandioca Loca, grupo que tem na polca-rock uma de suas principais vertentes musicais, é um dos shows programados para a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), que iniciou ontem (30) e vai até 3 de agosto em Bonito/MS. A apresentação vai acontece hoje (31), às 20h30, no palco Fala Bonito que fica na Praça da Liberdade.
Rodrigo Teixeira começou percorrer as trilhas da música tocando com Carlos Colman e logo já havia acompanhado boa parte dos artistas de MS, como Maria Cláudia & Marcos Mendes, Paulo Simões, Geraldo Roca, Zeca do Trombone, Caio Ignácio, Zédu e Jerry Espíndola .
Nos sete anos que morou em São Paulo (entre 1988 e 1997) participou da banda Fenícios apresentando-se nas principais casa noturnas da cidade (Aeroanta, Café Columbia, Garage Rock e Victoria Pub). Nesta época também integrou o Power-Trio Via Crucis liderado pelo falecido Alex Batata. Em 1998, com recursos próprios, gravou o CD Sabone, no Rio de Janeiro, onde morava na época. Em 2004 já de volta ao Matão lançou Polca-Rock idealizado no final dos anos 80.
Participou da coletânia Novidade Nativa produzida por Geraldo Roca, com duas músicas. No disco Gerações, gravou ao lado de Alzira Espídola a música Colisão. Em dezembro de 2006, lançou o primeiro produto em comemoração aos 20 anos de carreira: o videoclipe Mixórdia.
Mandioca Loca
Esta história poderia se chamar amizade e começou há mais de 20 anos. Rodrigo Teixeira era um garoto de 15 anos quando conheceu a banda Olho de Gato. Nesta banda estava Fernando Bola na bateria e mais tarde Rodrigo acabou virando vocalista do Olho de Gato em 88 e 89. Quando partiu para carreira solo, em 90, Fernando Bola continuou tocando com Rodrigo. A vida levou cada um para um lado e em 2004, com o retorno de Rodrigo a Campo Grande, o conceito de que ele seria o Mandioca Loca foi ganhando força. Quando Rodrigo Teixeira recebeu o convite para se apresentar no Festival Gira Palermo, em Assunção, em novembro de 2004, o cantor e a banda acabaram sendo chamados pelo público do Festival como os "Mandioca Loca". De pronto o nome foi assumido pelo grupo e nascia em terras paraguaias o quarteto mais explosivo da música de Mato Grosso do Sul.
A formação original reuniu Rodrigo nos vocais, Fernando Bola na bateria, Anderson Rocha na guitarra e Pedro Ortale no baixo, que acabou sendo substituído por Alex Mesquita depois que o baixista foi morar em Brasília. O mais novo passageiro da "Nave Mandioqueira" é o tecladista Alex Cavalheri.
Maria Bethânia é a grande atração da noite de hoje no 9º Festival de Inverno de Bonito, em show marcado para as 22h30 na Grande Tenda.
Vai ser a segunda vez que a cantora vem a Mato Grosso do Sul. A primeira foi em Campo Grande, em um show há muitos anos. "Tudo ligado a essa terra tem viço e tem a ver com esse Brasil que às vezes as pessoas parecem não querer ver. Então logo que recebi o convite para o Festival de Bonito, me deu um desejo de vir e eu aceitei. Minha vida é muito guiada por esses desejos, que me levam para lugares inusitados e encantadores", contou Bethânia, que saindo de Bonito vai à Teresina, no Piauí. "Lá, espero ver de perto as pinturas rupestres. Aqui, em Bonito, algumas coisas me fascinam, como a gruta do Lago Azul, a beleza das nascentes na areia... Espero arranjar um tempo de ver isso enquanto estou por aqui".
Se as belezas de Bonito chamaram a atenção da cantora, também a música regional a encantou na voz e letras de Almir Sater. "Tenho imensa admiração por ele, que é um grande compositor e uma pessoa maravilhosa. Depois que recebi dele a canção "Tocando em Frente", perdemos bastante contato, mas vez ou outra sinto uma saudade grande de tê-lo por perto".
Para o show desta noite, Bethânia promete cantar outra composição que toca de Sater, "Planície de Prata", em homenagem a Mato Grosso do Sul. O show trará um repertório de suas musicas mais conhecidas. "São musicas que eu sinto que foram escolhidas pelo público, em um show recital, tradicional, com meus pensamentos sobre batalhas, desejos, o amor - sejam as dores do amor ou o amor bem realizado", divaga.
Este ano, Bethânia lançou com a cantora cubana Omara Portuondo, ex-integrante do lendário grupo Buena Vista Social Clube, o CD Omara Portuondo e Maria Bethânia (Biscoito Fino), com edição especial que agrega um dvd documentário dos bastidores das gravações. A turnê passou por inúmeras cidades brasileiras, alem do Chile e da Argentina.
"Foi uma turnê muito grande e terminei exaurida, passamos por muitas cidades do Brasil. Então agora estou só fazendo shows esporádicos em lugares que me atraem, como é o caso de Bonito". Para esse semestre, Bethânia também vai lançar discos de outros cantores e compositores pelo seu selo Quitanda, como os discos de seu sobrinho Jota Veloso.
Atualmente a cantora esta trabalhando em repertório para um futuro disco de inéditas feitas para sua voz, para ser gravado no final deste ano ou no começo do seguinte, e para o qual já procurou Caetano Veloso, Chico Buarque, Chico César, Vanessa da Mata e Arnaldo Antunes, entre outros compositores.
Tem início hoje a 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito. Este ano, a abertura do evento fica por conta do Almir Sater.
Maria Bethânia, Zé Ramalho, Ana Carolina também fazem show durante o Festival que reúne ainda, teatros, música regional, artes plásticas, exposições culturais e outros.
O encerramento do Festival será no próximo domingo (3 de agosto). Programação e outras informações no site: www.festinbonito.com.br.
Almir Sater faz show com sua nova banda hoje (30), no dia da abertura do 9º Festival de Inverno de Bonito. A apresentação acontece na Grande Tenda, que fica na rua Cel Pilad Rebuá, às 22h30. A entrada é franca.
Almir Sater nasceu em Campo Grande, em 14 de novembro de 1956. Seu contato com a cidade grande veio muitos anos depois, quando, já adulto, foi para o Rio de Janeiro, estudar Direito na Faculdade Cândido Mendes. Em menos de três anos, Almir descobriu que, definitivamente, não seria um advogado. Na solidão que a cidade grande lhe impôs, descobriu na viola sua grande amiga e companheira, dedicando-se completamente ao instrumento.
Um dia, por acaso, passando pelo Largo do Machado, reduto nordestino do Rio de Janeiro, Almir, ao ouvir as duplas regionalistas que se apresentavam, percebeu o que realmente importava na sua vida. Não teve outra atitude, a não ser voltar para Campo Grande. O contato com a gente da terra favoreceu a pesquisa de novos ritmos, novo sons da viola. Almir tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas, mais conhecida como viola caipira, base de criação da música caipira. Suas composições refletem o popular e o erudito de maneira ímpar, como jamais se ouviu na MPB.
Sua produção é intensa e apaixonada. A música flui de dentro do coração, do interior da alma. Mesmo tendo chegado à excelência técnica, Almir é um dos poucos que não deixou a emoção de lado. Por isso, o público, ao sair do seu show, tem a impressão de ter estado na sala de visitas do cantor, completamente à vontade. Almir Sater não despreza a técnica que se obtém com a eletrônica moderna e os efeitos dos sons de laboratório. Mas quando sobe ao palco, não existem montagens. Almir pega na viola e o som flui suave e naturalmente.
Em 1988, a crítica, na sua unanimidade, escolheu Almir para participar do Free Jazz Festival, com nomes consagrados da música mundial. O sucesso foi tamanho que Almir abriu o evento, no Rio de Janeiro, no ano seguinte. Daí para Nashville (USA), a Meca da música country mundial, foi um passo. A liberdade de ação junto aos músicos americanos foi rapidamente absorvida, o que resultou no LP Rasta Bonito, onde percebe-se claramente a mistura de sons, sem perder a integridade do instrumentista.
Almir ganhou dois prêmios Sharp, com as canções Moura e Tocando em Frente, gravadas por Maria Bethânia. Em 1990, seu desempenho na novela Pantanal, da Rede Manchete, fez aumentar a publicidade em torno do já reconhecido músico Almir Sater. O grande sucesso o fez voltar à telinha em 1991, como protagonista da novela Ana Raio e Zé Trovão. Em 1996, estrelou ao lado de Antônio Fagundes, na novela O Rei do Gado, exibida pela Rede Globo de Televisão, como Pirilampo, convidado pelo próprio autor Benedito Rui Barbosa. Em 2006, Almir Sater lançou o seu CD 7 Sinais, e fez parte do elenco da novela Bicho do Mato, da TV Record.
O músico sul-mato-grossense Almir Sater fará coletiva à imprensa durante a passagem de som, às 17h, na Grande Tenda do Festival de Inverno de Bonito. Sater é a grande atração musical da noite de hoje, com show marcado para as 22h30, na Grande Tenda.
Cantor e compositor, Almir Sater é um violeiro virtuoso, que despontou como parte da geração Prata da Casa na década de 1980, que uniu expoentes da música sul-mato-grossense. Com parcerias importantes como a com Renato Teixeira, composições de Almir tornaram-se "hits" nacionais, gravadas pelo músico e regravadas por cantores como Maria Bethânia, que também tocará no Festival América do Sul na quinta-feira (31).
O governador André Puccinelli cumpre agenda hoje em Bonito. Às 16 horas, faz entrega de benefícios do Programa Vale Renda. Depois, inaugura o prédio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
A obra do Cras é resultado da parceria entre o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Estado e Prefeitura de Bonito. Os investimentos somam R$ 150.740,32 da União, disponibilizados por meio de emenda parlamentar, e R$ 35.358,84 de contrapartida estadual, totalizando R$ 186.099,16 em recursos. À Prefeitura Municipal coube a cedência da área onde foi edificado o Cras.
A construção do Centro de Referência de Assistência Social em Bonito vem consolidar o que preconiza a Política Nacional de Assistência Social (Pnas), que estabelece a instalação e manutenção de um Cras para cada 2.500 famílias em situação de vulnerabilidade e risco social nos municípios de pequeno porte. No novo espaço, serão atendidas prioritariamente as famílias referenciadas pelo Suas, concentradas em sua maioria nos bairros Che Roga Mi, Vila Coração, Vila Mimito, Vila João de Barro, Vila Planalto e Vila Marambaia.
No Cras serão executados programas, projetos, serviços e benefícios de transferência de renda de Proteção Social Básica, além das ações de vigilância social, para garantir às famílias referenciadas a oportunidade de fortalecimento de seus vínculos familiares e comunitários, a potencialização de seus membros, visando sua autonomia e a melhoria da qualidade de vida e a transformação da realidade local.
Vale Renda
Em Bonito, 99% da meta de atendimento do Programa Vale Renda já foi atingida. A previsão é beneficiar 456 famílias no município, sendo que 441 vão receber o pagamento de mais uma parcela hoje, das mãos do governador André Puccinelli.
Asfalto
O município de Bonito também será beneficiado com infra-estrutura urbana. O governador André Puccinelli autoriza o início de obras de pavimentação asfáltica e drenagem nos bairros Vila Donária e Vila América. As assinaturas acontecem às 17 horas, no entroncamento das ruas Doutor Conrado e Pilad Rebuá.
Na Vila Donária serão construídos 62.013 metros quadrados de asfalto e 3.114 metros lineares de galeria de águas pluviais. Os recursos são provenientes do programa Pró-Município, do Ministério das Cidades, sendo investidos R$ 2.938.730,00 nas obras de pavimentação e R$ 3,9 milhões em drenagem.
Na Vila América, as benfeitorias serão realizadas nas ruas 29 de Maio, Santo Antonio e Monte Castelo. A rua 29 de Maio receberá 7.198 metros quadrados de asfalto, no trecho que vai da frente do cemitério até a rua Geraldo Leite, além de 631 metros lineares de galeria. Para este projeto foram destinados R$ 434,2 mil do programa Pró-Município.
As ruas Santo Antonio e Monte Castelo também receberão recursos do programa federal da ordem de R$ 219.055,78. Nas duas vias, os serviços compreendem 4.711,20 metros quadrados de pavimentação e 225 metros lineares para drenagem de águas pluviais.
Todas essas obras de infra-estrutura, que totalizam investimentos de R$ 7.494.985,78, vão contribuir para a qualidade de vida da população e para o desenvolvimento do município.