imagem do onda

sábado, 02 de agosto de 2008

Malabaristas e platéia voam durante espetáculo em Bonito

MS Notícias

A platéia prende a respiração. Mesmo assim o trapezista cai na rede, arrancando sons do povo, gritos que variam do susto à surpresa. Grata surpresa. É essa a sensação principal de quem, no chão, vê os malabarismos aéreos do grupo Caminhão Trapézio - Escola de Circo Picadeiro, que se apresentaram na tarde desta sexta- feira (1º) no cronograma de atrações especiais do Festival de Inverno de Bonito.

"Esses malucos quase que caem, e a gente aqui no chão cai um pouco junto. Balança junto. Parece até que sente o vento na cara", afirmou Luciana Lima, uma das espectadoras torcedoras do espetáculo.

Parecem, mas não são malucos. Tudo nos mínimos detalhes é ensaiado. Inclusive as quedas. E os pseudo-malucos, meio artistas meio atletas, caem mesmo, lá de cima dos trapézios. O que resulta em mais uma nuance do show, que agrada aos olhos com cores e coragem.

O Caminhão Trapézio é um espetáculo diferenciado. O equipamento permite que visão total a dez mil pessoas a sua volta. São 14 metros de altura e 22 metros de comprimento em um caminhão que se transforma em um grande trapézio de vôos em inacreditáveis, com som e iluminação próprios.

O espetáculo Picadeiro aéreo conta de maneira poética a chegada dos circenses no Brasil e um pouco da sua trajetória e a evolução. Com grande efeito cênico, luzes e tecnologia, o Caminhão Trapézio surpreende o publico pelo arrojo dos seus artistas e da sua apresentação.

A direção artística e circense é de José Wilson Moura Leite, fundador do Picadeiro Circo Escola e uma equipe de 12 artistas do Grupo Picadeiro Aéreo. O equipamento foi idealizado e construído para os trapezistas formandos do Centre de Artes du Cirque, única escola de circo de nível universitário da França, que esta instalada na cidade de Chalons Sur Marne.

Durante um ano os trapezistas se apresentaram pela Europa realizando seus espetáculos. Depois disso o caminhão foi devolvido para Escola de Chalon. Em 1997 o então diretor da escola de Chalon,. Bernard Turin, veio ao Brasil para conhecer escolas de circo brasileiras e ficou impressionado com o nível técnico dos trapezistas do Picadeiro Circo Escola e resolveu então doar o equipamento.

Esse equipamento profissionalizou os trapezistas do Picadeiro, que em suas apresentações aprimoraram a técnica da primeira equipe de trapezistas formados pelo Caminhão Trapézio.

O QUE ACHOU DESSA NOTÍCIA? DEIXE O SEU COMENTARIO ABAIXO: