Notícias de Bonito MS
De tempos em tempos a mídia veicula notícias sobre jovens perdidos num parque estadual, sobre uma corda que arrebentou quando alguém praticava rapel ou de uma fogueira que virou incêndio florestal. Para evitar notícias como essas nasceu o Programa Aventura Segura, executado pela ABETA - Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, em parceria com o Ministério do Turismo e SEBRAE Nacional.
Hoje, com quase três anos de atuação, o Programa já apresenta resultados significativos, contribuindo para a diversão e segurança de turistas brasileiros e estrangeiros. O Aventura Segura vem desenvolvendo atividades de capacitação e qualificação em 17 destinos turísticos, com mais de 100 municípios envolvidos e 4 mil pessoas mobilizadas nas ações. Bonito e Serra da Bodoquena estão incluídos. Já foram criados 8 Grupos Voluntários de Busca e Salvamento e outros 6 estão em processo de estruturação e o portal Web do Programa já recebeu mais de 90 mil acessos. Trata-se de uma solução para desenvolvimento de destinos turísticos, através da promoção de lideranças, governança e diálogo, baseado nas melhores práticas nacionais e internacionais.
Existem, contudo, conquistas que os números não conseguem expressar, como afirma o presidente da ABETA, Jean-Claude Razel: "Muitos acidentes deixaram de acontecer. Vidas estão sendo salvas e os destinos de turismo de aventura estão mais bem organizados e conseguem se articular melhor".
Há mais de 10 anos como condutor, Adriano Garcia, da Maracá Turismo, nos Lençóis maranhenses, vê no dia-a-dia o avanço do Programa e endossa a posição de Jean-Claude. "Antigamente, não tínhamos a organização que temos hoje. Agora, nos preocupamos com tudo: carro bem ajeitado, manutenção, pneu de step, tudo para evitar dar problema".
Seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem desenvolvendo ao longo dos anos estudos no âmbito da geologia, que nesse país de oportunidades, onde as riquezas minerais têm representado significativa expressão na economia, agora busca também a implantação do geoturismo.
E isso é fundamental, não apenas para o turismo, que já é uma atividade reconhecida pela geração e distribuição de renda, mas também para educação, ciência e cultura, levando às pessoas a um entendimento do meio em que elas vivem, indo além do aspecto ecológico, mas sim procurar entender a respeito das origens da própria Terra.
Embora o Serviço Geológico do Brasil, universidades, dentre outros, avançam rápido nos potenciais geológicos e turísticos, há apenas um geoparque nas Américas, o Araripe Geopark, no Ceará. Novas propostas surgem no país, sendo que o próximo geoparque será em Mato Grosso do Sul, na região de Bonito e Pantanal.
Geoparque é um conceito recente da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que une preservação e desenvolvimento. Aplica-se a áreas com relevantes testemunhos geológicos e paleontológicos da evolução da Terra e cuja preservação se associe à educação e inclusão social.
Em Mato Grosso do Sul, o projeto é uma iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (IPHAN) em parceria com o Governo do Estado e apoio do Departamento Nacional de Produção de Mineral, o Serviço Geológico do Brasil, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e prefeituras da região. Porém vale ressaltar o empenho de Bonito (MS), onde possivelmente será a sede do geoparque proposto.
O segundo geoparque das Américas terá uma área de aproximadamente 30.000 quilômetros quadrados, sendo assim entre os maiores do mundo. O dossiê que será encaminhado para apreciação da UNESCO está recebendo importantes contribuições de cientistas como Paulo Boggiani (USP), Alexandre Sales (Universidade Regional do Cariri - URCA-CE) e Gero Hillmer (Universidade de Hamburgo).
Na porção pantaneira, o potencial está não apenas na geologia, onde há a mineração de ferro e manganês, mas também a respeito dos fósseis Corumbella werneri e Cloudina lucianoi, respectivamente o organismo multi-celular mais antigo conhecido e o primeiro organismo com esqueleto. Tudo isso com curiosos sítios arqueológicos e o interessantíssimo Museu de História do Pantanal (MUHPAN), em Corumbá (MS).
Já ao sul da Serra da Bodoquena, as histórias da sangrenta Guerra do Paraguai, revivendo as batalhas, com seus heróis, monumentos e paz entre as duas nações.
À Leste da Serra, as interessantes pegadas de dinossauros, intrigando pesquisadores e a comunidade.
Em Bonito (MS) a rochas contam histórias. Interpretá-las é uma aventura, num pequeno trecho de 60 quilômetros, numa estrada que corta a Serra da Bodoquena no sentido oeste-leste, temos grande parte da história da Terra contada pelas diferentes rochas. São 2 bilhões de anos de história. Certamente é um fascínio único, para turistas cientistas, como qualquer pessoa que queira saber mais a respeito do nosso planeta.
De 07 a 10 de dezembro acontece no município de Bonito, a 280 km de Campo Grande (MS), o Fórum Nacional do Mercado de Ecoturismo. O evento reunirá os principais profissionais do segmento para debater as tendências e os desafios do ecoturismo no Brasil.
O foco do evento é o desenvolvimento do marketing e a comercialização de destinos, produtos, serviços e os desafios para a comercialização do ecoturismo.
Os eixos temáticos das palestras e debates são: Marketing e comercialização do ecoturismo, Gestão de qualificação na atividade de ecoturismo e Mercado de trabalho no ecoturismo.
Para mais informações e inscrições, acesse o www.forumecoturismo.com.br ou ligue (67) 3255.2207.
Salvador, Foz do Iguaçu e Bonito foram alguns dos destinos visitados pelos operadores internacionais que participam na semna passada do 30o ECB. Ao todo, 57 operadores internacionais de destinos da América do Sul, Europa e Estados Unidos reuniram-se com 20 operadoras associadas à Braztoa que trabalham com receptivo internacional. "Muitas operadoras Braztoa passaram a oferecer o receptivo, mas também houve um incremento de operadoras de receptivo no quadro de associados", conta Mariana Guimarães, que coordena o Encontro da Caravana Brasil Internacional, projeto da Embratur operacionalizado pela Braztoa, dentro das atividades do 30o ECB.
"Temos insistido muito na diversidade da oferta dos operadores Braztoa e isso inclui ampliar os destinos vendidos no Brasil e oferecer receptivo internacional", disse o presidente da Braztoa, José Eduardo Barbosa, na coletiva de imprensa do ECB.
Entre os operadores internacionais, a infra-estrutura do turismo brasileiro rendeu elogios. "Já esperava encontrar uma natureza exuberante em Bonito, destino que visitei, mas me surpreendi com a infra-estrutura", conta a operadora portuguesa Patricia Garcia, da Viagens Abreu. Para a presidente do Comitê Descubra o Brasil no Equador, Paulina Suarez, diretora da operadora Jetworld, o Brasil é o principal mercado sul-americano no país.
"Rio de Janeiro, São Paulo e Foz do Iguaçu são os destinos mais vendidos, mas queremos diversificar as opções de produtos para nossos clientes", conta a operadora, que visitou Salvador (BA) antes de participar do 30o ECB. "Também temos praias no Equador, mas não temos a mesma oferta de infra-estrutura em nosso litoral, especialmente no que diz respeito à hotelaria", diz. Também equatoriana, a representante da Combratur, Joana Quiroz, esteve em Foz do Iguaçu. "Ainda não conhecia o destino, embora já vendamos bastante, mas foi excelente conhecer os hotéis e a diversidade de passeios oferecidos no destino", conta. "E falar agora com as empresas brasileiras que vendem esses produtos completa a viagem", completa Joana.
Durante esta semana policiais militares ambientais ensinarão técnicas de taxidermia (empalhar animais) a alunos do curso de ciências biológicas da Universidade Católica Dom Bosco. Vários dos animais que passam por este processo foram atropelados, segundo a PMA.
Por isso este será um dos problemas que será discutido com os acadêmicos. Eles também aprenderão sobre anatomia da fauna, conhecimentos das espécies e outros problemas como caça, tráfico e manutenção em cativeiro.
A PMA tem mais de 200 animais conservados, que foram atropelados nas rodovias e no Parque do Poderes e outros que morrem no CRAS. Os animais empalhados serão utilizados nos trabalhos de Educação Ambiental que são executados pela PMA nas escolas em todo o Estado, os quais são utilizados como atrativos para prender atenção das crianças e adolescentes para a discussão dos problemas relacionados à fauna.
O 7° Festival de Guavira acontece entre os dias 28 e 30 de novembro na cidade de Bonito. A fruta nativa mais popular e uma das mais saborosas do cerrado brasileiro. Sendo que, em Mato Grosso este festival e o único dedicado a guavira, que em épocas passadas cobria boa parte do território do Estado.
A fruta é a atração demonstrada em pote de sorvete e até para enriquecer a cachaça, mas também por ser tema de muita música, danças típicas, teatro, literatura e artesanato. Vale a pena conferir esta festa que terá amplo espaço na Praça da Liberdade em Bonito.
Com a expectativa de que Mato Grosso do Sul possa se tornar referência em inclusão digital no Brasil até 2010, o município de Bonito foi escolhido como município piloto. "É o primeiro, mas a gente pretende trabalhar com todos os prefeitos que se interessarem em fazer com que suas cidades se tornem cidades digitais", disse Frederico Valente, diretor de Promoção de Investimento da Secretaria de Desenvolvimento do Centro Oeste, do Ministério da Integração Nacional (SCO/MI).
Ao conceder entrevista na terça-feira (11), para uma emissora de televisão, ele afirmou que a meta é transformar o Estado de Mato Grosso do Sul em referência na inclusão digital, começando pela cidade de Bonito - que fica a 249 quilômetros da Capital. "A idéia é fazer ações que possam permitir que o Estado, daqui uns dois anos, pelo menos, tenha muito mais serviços de inclusão digital disponíveis para a população do que tem hoje".
Segundo o diretor de Promoção de Investimento da SCO, a meta é que a população tenha acesso gratuito à internet e que todos os prefeitos se empenhem para que suas cidades se tornem cidades digitais melhorando a eficiência da gestão pública. Bem como, criando melhores condições de trabalho para as empresas. "Fazendo com que a cidadania torne-se uma realidade, de tal forma, que o cidadão tenha acesso hoje, aquilo que faz com que qualquer um mude de vida - que é o conhecimento. Permitindo que as pessoas tenham acesso à Internet", disse Valente.
Seminário
Para tornar isso em realidade o Ministério da Integração Nacional, juntamente com o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente, das Cidades, da Ciência e Tecnologia (Semac/MS) em parceria com a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Federação das Indústrias (Fiems), Sebrae, e Ilca no Brasil, realizou nos dias 11 e 12 deste mês, na Fiems, em Campo Grande (MS), o Primeiro "Seminário sobre Inclusão Digital e Desenvolvimento - Programa Cidades Digitais", com a participação de 16 ministérios, em que representantes de diversos órgões federais fazerem apresentações dos seus programas. "Praticamente todos os ministérios têm um programa de inclusão digital setorial. O Ministério da Saúde tem o Telemedicina e o Telesaúde. O Ministério da Educação tem os computadores nas escolas", informou Valente.
Ele também disse que o Governo Federal tem recursos para investir em programas de inclusão digital. "O que precisa é organização e apresentação de projetos de boa qualidade, que tragam retorno para população em forma de benefícios. As Teles têm que dar o acesso à prefeitura, para que ela possa oferecer o serviço à população", concluiu Frederico Valente.