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Notícias de Bonito MS

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Apesar de relativamente recente, o setor do turismo rural do país já responde por faturamento anual de R$ 2,8 bilhões, informou o presidente da presidente da Abraturr (Associação Brasileira de Turismo Rural) Carlos Roberto Solera, durante solenidade de abertura da 5ª Feiratur (Feira Nacional de Turismo Rural). Não há números de Mato Grosso do Sul, mas a participação do Estado ainda seria modesta. "O turismo rural é muito novo aqui", justifica Solera. A feira acontece no Centro de Convenção Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, de 20 a 22 de novembro.

Na avaliação do setor, Mato Grosso do Sul é, por enquanto, uma potencialidade em se tratando de turismo rural. "É um estado emergente", resume Solera. Conforme ele, na visão dos atores nacionais, Mato Grosso do Sul é um estado estratégico por sua localização geográfica. "É estratégico por estar no coração do Brasil, próximo aos países do Mercosul, sofre influência forte da cultura desses países", enumera. "E tem o diferencial que é o Pantanal", completa o presidente da Abraturr.

A feira, que, pela primeira vez, é realizada em Mato Grosso do Sul, também suscita expectativas otimistas no presidente da Abraturr/MS Alexandre Costa Marques. "É uma oportunidade para divulgar o turismo de Mato Grosso do Sul. Isso pode resultar em mais turistas. E vou além: pode atrair investimentos no setor de turismo de empresários rurais de outras partes do país", afirma. Pode ajudar a fomentar a atividade, que ainda é modesta no Estado. O número de empreendimentos é proporcionalmente pequeno: cinco ou seis, segundo Marques.

Conforme Marques, Mato Grosso do Sul já começa a dar passos significativos para aumentar sua participação nacional. Ele afirma que a projeção de crescimento anual é de 22%. "É um índice acima da média nacional, que é de 20%", compara.

Crise

Nacionalmente, o setor apresenta bons números em período que diversas atividades começam a sentir os efeitos da crise financeira internacional. De acordo com Carlos Solera o faturamento anual é de R$ 2,8 bilhões e são 15 mil empreendimentos, que empregam, direta e indiretamente, cerca de 500 mil pessoas. A organização também é crescente: 14 estados já contam com associações de turismo rural.

Mesmo com a situação ainda confortável, o segmento realiza projeções com os pés na realidade. A crise, que veio acompanhada da alta do dólar, favorece, por enquanto, o turismo doméstico e, por decorrência, o rural - a estimativa é de 10% de crescimento nas viagens pelo interior do país nas férias de verão. No entanto, Solera vislumbra o fantasma da crise. "Ela vai chegar ao setor", diz. E tem uma justifica simples: quando há necessidade de cortes, viajar se torna supérfluo.

A feira

A Feiratur é considerada o maior evento de turismo rural do país e da América Latina. A 5ª edição é realizada pela Abraturr/MS em conjunto com o Ministério do Turismo e Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul. A promoção é da Abraturr com o Idestur (Instituto de Desenvolvimento do Turismo no Espaço Rural).

Há expositores de vários estados. Dentre eles, estão a Empresa Paraibana de Turismo (Paraíba), Sebrae (dos estados de Pernambuco, Ceará e Mato Grosso do Sul), Secretaria de Turismo de Minas Gerais, Abraturr Nacional, Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina Turismo S/A, além de hotéis-fazenda, associações de fazendas, associações de municípios e fornecedores do turismo rural.

Programa Aventura Segura transforma Brasil em um dos principais destinos turísticos do mundo, além de garantir a segurança de suas férias.

De tempos em tempos a mídia veicula notícias sobre jovens perdidos num parque estadual, sobre uma corda que arrebentou quando alguém praticava rapel ou de uma fogueira que virou incêndio florestal. Para evitar notícias como essas nasceu o Programa Aventura Segura, executado pela ABETA - Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, em parceria com o Ministério do Turismo e Sebrae Nacional.

Hoje, com quase três anos de atuação, o Programa já apresenta resultados significativos, contribuindo para a diversão e segurança de turistas brasileiros e estrangeiros. O Aventura Segura vem desenvolvendo atividades de capacitação e qualificação em 17 destinos turísticos, com mais de 100 municípios envolvidos e 4 mil pessoas mobilizadas nas ações. Já foram criados 8 Grupos Voluntários de Busca e Salvamento e outros 6 estão em processo de estruturação e o portal Web do Programa já recebeu mais de 90 mil acessos. Trata-se de uma solução para desenvolvimento de destinos turísticos, através da promoção de lideranças, governança e diálogo, baseado nas melhores práticas nacionais e internacionais.

Existem, contudo, conquistas que os números não conseguem expressar, como afirma o presidente da ABETA, Jean-Claude Razel: "Muitos acidentes deixaram de acontecer. Vidas estão sendo salvas e os destinos de turismo de aventura estão mais bem organizados e conseguem se articular melhor".

Há mais de 10 anos como condutor, Adriano Garcia, da Maracá Turismo, nos Lençóis maranhenses, vê no dia-a-dia o avanço do Programa e endossa a posição de Jean-Claude. "Antigamente, não tínhamos a organização que temos hoje. Agora, nos preocupamos com tudo: carro bem ajeitado, manutenção, pneu de step, tudo para evitar dar problema".

Benefício para o turismo, o empresário e o condutor - Jean-Claude Razel também explica que os benefícios também chegam aos condutores do turismo que se preparam melhor e são mais bem remunerados. "Eles estão cientes de seu papel na segurança e estão mais integrados nas ações das empresas. Alguns que não tinham estudo até voltaram à escola", comenta Herbert Pardini, coordenador do Observatório do Turismo de Aventura da ABETA.

Thiago Sardá, diretor de planejamento da operadora Tartarugas de Florianópolis, chama atenção para o impacto mercadológico de algumas ações como o apoio dado às empresas para a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança e à certificação: "isso traz mais benefícios como competitividade, novos mercados e clientes".

Segundo Eduardo Cunha, proprietário da Amazon Tree Climbing, empresa de Manaus associada à ABETA e participante do Aventura Segura, o trabalho desenvolvido pela associação e e as ações do Programa transformaram o cenário de aventura da região. "Depois desta mobilização, muita coisa mudou na nossa empresa. Amadurecemos nosso pensamento, estratégias, ou seja, adquirimos mais maturidade profissional. A empresa está em outro patamar, mais evoluído, é claro", comenta.

Os 17 Destinos do Aventura Segura.: Bonito e Serra da Bodoquena (MS) | Brotas (SP) | Chapada Diamantina (BA) | Chapada dos Veadeiros (GO) | Fortaleza Metropolitana (CE) | Foz do Iguaçu e Paraná (PR) | Grande Florianópolis (SC) | Grupo São Paulo (SP) | Lençóis Maranhenses (MA) | Manaus (AM) | Recife e Fernando de Noronha (PE) | Rio de Janeiro Metropolitana (RJ) | Serra do Cipó (MG) | Serra dos Órgãos (RJ) | Serra Gaúcha (RS) | Socorro (SP) | Vale do Alto Ribeira (SP).

Perfil da ABETA - A Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA) é a referência nacional de organização empresarial nos segmentos de ecoturismo, turismo de aventura e natureza. Sua missão é tornar essas atividades viáveis econômica, social e ambientalmente visando principalmente a satisfação de seus clientes. Entre os seus associados, estão operadoras, meios de hospedagem, atrativos organizados e empresas de treinamento em atividades de aventura e natureza. A entidade conta hoje com 219 associados presentes em 24 estados brasileiros, além de 10 comissões formalizadas nos seguintes estados e destinos: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Ceará, Chapada Diamantina (BA), Lençóis Maranhenses (MA) e Amazonas.

O Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria de Desenvolvimento do Centro Oeste (SCO/MI) e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, em parceria com os setores privados, como Sebrae, Federação das Indústrias do Estado (Fiems) e Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), estão viabilizando a criação de uma grande rede estadual de inclusão digital para transformar o Estado, em termos de desenvolvimento econômico, a partir do desenvolvimento tecnológico, com a utilização de novas tecnologias de informação, em especial no que se refere à internet em banda larga.

O primeiro seminário de "Inclusão Digital - Programa Cidades Digitais", promovido pela SCO/MI e o governo estadual, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente, das Cidades, da Ciência e Tecnologia (Semac), em parceria com Sebrae, Fiems, Assomasul e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (ILCA no Brasil), foi realizado nos dias 11 e 12 deste mês, na Capital.

O evento teve participação de dezesseis órgãos federais além da sociedade civil, incluindo as câmaras setoriais do Estado. A meta agora é criar o Núcleo Estadual de Inclusão Digital (NEID), que está sendo estruturado pela Semac, através da Superintendência Estadual de Ciência e Tecnologia (Sucitec).

A sede do Núcleo vai ser no prédio do Sebrae, com previsão para começar a funcionar no final do mês de dezembro deste ano ou início de janeiro de 2009. Também está sendo viabilizado o funcionamento de um escritório virtual da Rede Estadual de Inclusão Digital (REID/MS), no Estado, através do portal www.reid.ms.gov.br - que deverá ir ao ar em breve.

O consultor e gerente de projetos da Rede Estadual de Inclusão Digital, da SCO/MI, Zenon Lopes Rodrigues, explica que em Mato Grosso do Sul dezesseis municípios já estão desenvolvendo projetos de implantações de Cidades Digitais, como por exemplo, a implantação de Telecentros, via Internet.

Cidade piloto

Com a expectativa de que Mato Grosso do Sul possa se tornar referência em inclusão digital no Brasil até 2010, o município de Bonito foi escolhido como município piloto. "O nosso objetivo é incluir todos os municípios. Bonito é uma cidade símbolo no Estado devido às características de turismo. Fora do País as pessoas conhecem Bonito. Ela já está com o projeto em andamento", disse Zenon.

Segundo ele, a Prefeitura Municipal de Campo Grande possui uma infra-estrutura ímpar no Brasil. "A Prefeitura já tem toda uma estrutura de fibra óptica, rádio, entre outras, que poucas cidades no país têm. Então ela foi o primeiro contato nosso. Em seguida entrou em contato conosco a Prefeitura de Caarapó. Já estou com uma cópia do anteprojeto deles".

Na opinião de Zenon Rodrigues, havia a necessidade de criar uma solução para os problemas da exclusão ou da sub-utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, na sociedade como um todo. Segundo ele, só os governos (federal, estadual e municipal), individualmente, não dão conta de resolver os problemas. As empresas de telecomunicações, também individualmente, não conseguiram resolver esse problema.

"A solução foi modelada para criação de uma Rede para que toda sociedade tomasse consciência dos benefícios, das oportunidades e da necessidade da inclusão digital. Para que juntos possamos construir uma solução no sentido de transformar o Estado de Mato Grosso do Sul, em termo de desenvolvimento econômico, a partir do desenvolvimento tecnológico, da utilização dessas novas tecnologias de informação, em especial no que se refere à Internet em Banda Larga de qualidade para todos os seguimentos da sociedade" disse Zenon.

REID/MS

De acordo com o gerente de projeto da REID/MS, a realização do primeiro seminário de Inclusão Digital foi para concluir a etapa do processo de implantação da REID. "Ela iniciou há cerca de quatro meses, na Secretaria de Desenvolvimento do Centro Oeste, do Ministério da Integração, a partir da percepção de que o Estado de Mato Grosso do Sul estava com baixos índices de inclusão digital. A Rede foi lançada oficialmente no seminário. E a gente trabalhou esse seminário no sentido de levar informações a respeito dos programas que existem nos diversos ministérios à população sul-mato-grossense".

Zenon também explicou que a REID, na realidade, já está em fase final de montagem. Segundo ele, é uma rede multi-setorial, envolvendo os governos: federal, estadual, municipal e a sociedade civil, envolvendo a utilização de todos os recursos de tecnologias de informações, para todos os seguimentos da sociedade. Ressalta-se que não é direcionada apenas para a população carente, mas também para a inserção das pequenas, médias e grandes empresas.

"As novas tecnologias de informação são ferramentas indispensáveis hoje para qualquer pessoa se colocar no mercado de trabalho. Todos os agentes que nós queríamos que tomassem conhecimento estiveram presentes no seminário. A receptividade foi total. O retorno que nós tivemos é perceptivo, na medida que todos que tiveram lá estão ligando querendo mais informações. Querendo saber como é que encaminha o projeto. É através do portal que esse processo vai começar a ser operacionalizado em breve", informou Zenon.

Seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem desenvolvendo ao longo dos anos estudos no âmbito da geologia, que nesse país de oportunidades, onde as riquezas minerais têm representado significativa expressão na economia, agora busca também a implantação do geoturismo.

E isso é fundamental, não apenas para o turismo, que já é uma atividade reconhecida pela geração e distribuição de renda, mas também para educação, ciência e cultura, levando às pessoas a um entendimento do meio em que elas vivem, indo além do aspecto ecológico, mas sim procurar entender a respeito das origens da própria Terra. Embora o Serviço Geológico do Brasil, universidades, dentre outros, avançam rápido nos potenciais geológicos e turísticos, há apenas um geoparque nas Américas, o Araripe Geopark, no Ceará. Novas propostas surgem no país, sendo que o próximo geoparque será em Mato Grosso do Sul, na região de Bonito e Pantanal.

Geoparque é um conceito recente da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que une preservação e desenvolvimento. Aplica-se a áreas com relevantes testemunhos geológicos e paleontológicos da evolução da Terra e cuja preservação se associe à educação e inclusão social.

Em Mato Grosso do Sul, o projeto é uma iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (IPHAN) em parceria com o Governo do Estado e apoio do Departamento Nacional de Produção de Mineral, o Serviço Geológico do Brasil, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e prefeituras da região. Porém vale ressaltar o empenho de Bonito (MS), onde possivelmente será a sede do geoparque proposto.

O segundo geoparque das Américas terá uma área de aproximadamente 30.000 quilômetros quadrados, sendo assim entre os maiores do mundo. O dossiê que será encaminhado para apreciação da UNESCO está recebendo importantes contribuições de cientistas como Paulo Boggiani (USP), Alexandre Sales (Universidade Regional do Cariri - URCA-CE) e Gero Hillmer (Universidade de Hamburgo).

Na porção pantaneira, o potencial está não apenas na geologia, onde há a mineração de ferro e manganês, mas também a respeito dos fósseis Corumbella werneri e Cloudina lucianoi, respectivamente o organismo multi-celular mais antigo conhecido e o primeiro organismo com esqueleto. Tudo isso com curiosos sítios arqueológicos e o interessantíssimo Museu de História do Pantanal (MUHPAN), em Corumbá (MS).

Já ao sul da Serra da Bodoquena, as histórias da sangrenta Guerra do Paraguai, revivendo as batalhas, com seus heróis, monumentos e paz entre as duas nações. À Leste da Serra, as interessantes pegadas de dinossauros, intrigando pesquisadores e a comunidade.

Em Bonito (MS) a rochas contam histórias. Interpretá-las é uma aventura, num pequeno trecho de 60 quilômetros, numa estrada que corta a Serra da Bodoquena no sentido oeste-leste, temos grande parte da história da Terra contada pelas diferentes rochas. São 2 bilhões de anos de história. Certamente é um fascínio único, para turistas cientistas, como qualquer pessoa que queira saber mais a respeito do nosso planeta.

O Ministério do Turismo, por meio do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), participa pela terceira vez da China International Travel Mart (CITM), que acontece de 20 a 23 de novembro, em Xangai, com o objetivo de incrementar a rede de contatos profissionais e realizar negócios com operadores do País. A CITM é um dos maiores eventos profissionais de viagem da Ásia e no ano passado contou com 50 mil m² e 2.193 expositores de 92 países e regiões.

Dando continuidade ao acordo de promoção conjunta em países longínquos assinado entre os órgãos de promoção turística dos dois países, o Brasil se apresentará em estande único com Argentina. Para o executivo do Escritório Brasileiro de Turismo para o Japão, Laercio Branco, esta ação é estratégica para os dois países: "a maioria dos turistas chineses que viajam para a América do Sul aproveitam para visitar mais de dois países. A idéia é unir forças para que estes turistas, que saem de países de longa distância, conheçam, em uma só viagem, destinos brasileiros e argentinos".

Em agosto, o Ministério do Turismo, por meio da Embratur, promoveu seminários de capacitação para operadores e agentes de viagem chineses na Casa Brasil, durante os Jogos Olímpicos de Pequim.

Mercado chinês - Entre 2004 e 2007 o fluxo de turistas chineses para o Brasil aumentou 44%, chegando a 23.490 pessoas em 2007. Considerado um mercado emergente e de novas oportunidades para o Brasil, a China é assistida pelo Escritório Brasileiro de Turismo com sede no Japão.

O Presidente da Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureau - CBC&VB, João Moreira dos Santos e Coordenador Câmara Temática Promoção e Apoio à Comercialização (CTPAC) - do Ministério do Turismo, confirma a participação no Fórum Nacional do Mercado de Ecoturismo que acontecerá em Bonito-MS, em dezembro.

Hoje o Brasil possui cerca de 50 Convention & Visitors Bureau, formados por operadores de receptivo, agentes de viagens, hotéis, prestadores de serviços para eventos, órgãos oficiais de turismo, entidades de classe e demais empresas do setor privado de cada cidade. Estas organizações desempenham um papel fundamental no processo de comercialização dos destinos turísticos do Brasil. Para Jussara Coinete, presidente do Bonito Convention & Visitors Bureau, que participa da coordenação do evento, a vinda do presidente da CBC&VB, é um sinal que o Ecoturismo hoje deixou de ser uma atividade demandada exclusivamente por aficcionados por natureza ou viajantes mochileiros, hoje o ecoturismo tem demanda globalizada. O Brasil tem excelentes destinos. Aqui em MS temos Bonito e Pantanal que oferecem inúmeras opções de atrativos turísticos e meios de hospedagem com padrão de qualidade e preços competitivos.

Moreira apontará os resultados e os desafios da agenda de feiras e eventos, que fazem parte do programa de promoção comercial do Turismo brasileiro. Através de uma parceria com a Embratur, é a Federação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux que faz a operacionaliação das feiras internacionais que o Brasil participa. A meta do governo é o aumento do número de turistas internacionais para o Brasil. Para isso, através da CBC&VB, o governo federal desenvolve ações de apoio à comercialização dos destinos, produtos e serviços turísticos em feiras internacionais. Nesse sentido, no último ano, a EMBRATUR aumentou os benefícios e o aproveitamento das feiras, diminuindo os custos de participação dos cooperados e, assim, permitiu que o conjunto de representantes do turismo brasileiro pudessem estar presentes de forma eficaz e contínua.

Setor econômico responsável por um crescimento anual médio de 20% no Brasil e que hoje aglutina perto de 15 mil propriedades rurais no País, o turismo rural nacional abre hoje (20.11) seu maior evento. Pela primeira vez realizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a 5ª edição da Feira Nacional de Turismo Rural (Feiratur 2008) reúne os principais especialistas e empresários do segmento e promete três dias de debates, avaliações, acordos, negócios e integração entre empresários rurais, profissionais do turismo, acadêmicos e o turista em potencial. De acordo com a Associação Brasileira de Turismo Rural (ABRATURR), estima-se que o setor movimente hoje perto de R$ 2,8 bilhões/ano.

Com entrada franca, os expositores terão como mostrar diretamente ao potencial comprador do produto turístico (a população) seus atrativos, condições de acessibilidade, pacotes e diferenciais competitivos.. Todos os participantes, por sua vez, terão livre acesso à todos os painéis técnicos que serão apresentados até sábado e que versarão sobre comercialização, mercado, tecnologia e comunicação, dentre outros assuntos. A feira promete muito movimento. São 330 profissionais inscritos - até 17.11 - além do fluxo natural de visitantes em função da entrada franca.

Já nesta quinta-feira, em seu primeiro dia, a Feiratur 2008 terá sua abertura oficial - início às 8 da manhã - marcada por dois acontecimentos distintos: o primeiro será a formalização de um acordo internacional de cooperação técnica entre o organismo da OEA - IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) - e o IDESTUR (Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural). O objetivo é a implantação de um projeto de fortalecimento institucional, qualificação de profissionais e de empresas de turismo rural.

Em uma segunda etapa da cerimônia de abertura será feita a entrega do Prêmio Brasil Rural, concedido a personalidades que se destacaram na promoção e no incentivo à atividade econômica. Serão homenageados o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho; o prefeito de São Roque/SP, Efaneu Nolasco Godinho e a senadora da República pelo Mato Grosso do Sul, Marisa Serrano.

O primeiro painel técnico será apresentado a partir das 9h30min.. A coordenadora geral de Segmentação do Ministério do Turismo, Rosiane Rockenbach, falará sobre "Turismo rural: rumo ao século XXI". Ainda pela manhã será apresentado um estudo sobre o turismo rural do Distrito Federal a cargo da consultora do Sebrae/DF, Maria José Quintas, e da coordenadora de Projetos Estruturantes da Brasiliatur, Caetana Franarin Pimenta da Veiga. A última exposição técnica do dia será no período da tarde (a partir das 14h30min e ficará a cargo da presidente do Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (IDESTUR), Andréia Roque, que apresentará o tema: "Políticas Públicas e Legislação do Turismo Rural".

Durante os três dias a programação contará com show cultural/musical sul-mato-grossense. Nesta quinta a atração será a dupla regional Tostão & Quarany. Na sexta-feira (21..11) a apresentação será do mestre da sanfona Dino Rocha e no sábado (22.11) o encerramento ficará com Maciel Correa. Quem não providenciou as inscrições pela Internet poderá fazê-lo gratuitamente no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo (local da Feiratur) a partir desta quinta-feira. A Feiratur 2008 é uma realização da Associação Brasileira de Turismo Rural de Mato Grosso do Sul (ABRATURR/MS), Associação Brasileira de Turismo Rural (ABRATURR) e Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (IDESTUR).