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Notícias de Bonito MS

Entre os dias 6 e 8, geólogos da København Universitet (Universidade de Copanhague, Dinamarca) e Universidade de São Paulo (USP) estiveram em Bonito (MS), com o objetivo de estudar a respeito do clima e os níveis de oxigênio da atmosfera no início da Período Cambriano (aproximadamente há 500 Milhões de anos).

A importância desse estudo é compreender melhor o cenário do início da vida na Terra, o que deve contribuir para encontrar as respostas da origem da vida em nosso planeta, ao menos da vida como a entendemos nos dias de hoje.

A região não é uma escolha aleatória, pois há registros de fósseis de organismos dos mais antigos do mundo, como o Corumbella werneri (fóssil do mais antigo organismo multicelular), encontrado em Corumbá (MS), para onde seguem os pesquisadores.

Vale ressaltar que os cientistas visitaram a jazida de fosfato em Bonito (MS), descoberta pelo Dr. Paulo César Boggiani em 1990, que pode ser explorada para abastecer a indústria e fertilizantes, sendo um minério escasso no Brasil.

Constantemente Mato Grosso do Sul recebe cientistas, o que demonstra claramente a viabilidade da criação do Geoparque, com a homologação da Organização das Nações Unidas Para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), numa área que abrange a região de Bonito (MS) com os municípios adjacentes até Corumbá (MS).

A proposta do incremento do geoturismo não desenvolve apenas a educação, ciência e cultura, como se já não fosse justificativa, mas uma importante ferramenta para o turismo, com experiências concretas em todo mundo em distribuição de renda pela participação das comunidades locais.

O que precisa para desenvolver o geoturismo, que já demonstra uma realidade em Mato Grosso do Sul, assim como o título de "Geoparque" pela UNESCO, é algo além do esperar que aconteça sozinho, pois não acontece sozinho. Será necessário o envolvimento da sociedade e dos governos municipais e estadual.

"Conheço muitos possíveis roteiros de geoturismo em Mato Grosso do Sul, que vão muito além da geologia, mas entram, na história, cultura, arqueologia, paleontologia, biologia, e por aí vai... uma riqueza diante de nós...", diz Marcelo Gil da Silva, guia de turismo.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e do Turismo, Luiz Barretto, anunciaram ontem (8) uma linha especial de crédito para o setor de turismo no valor de R$ 200 milhões. O dinheiro sairá do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e vai financiar investimentos e capital de giro das empresas desse segmento.

De acordo com a linha de crédito, os empresários poderão captar até R$ 5 milhões e pagá-los em até 3 anos, com carência de 18 meses.

"São R$ 200 milhões iniciais. Por eventual necessidade, poderão ser [liberados] mais", afirmou Lupi, após o anúncio do pacote, no Forte de Copacabana.

A partir da próxima segunda-feira (15), empresas do segmento de turismo vão contar com uma linha de crédito especial para financiar o capital de giro. São R$ 200 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para empreendimento do setor, conforme anunciou ontem (8), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Cada empresa poderá fazer empréstimos de até R$ 5 milhões, que devem ser pagos em até três anos, com período de 18 meses de carência. Os empréstimos terão dois tipos de juros: uma taxa pós-fixada de até 2,8% mais Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ou taxa pré-fixada de até 8,5% ao ano.

Previsto para acontecer entre os dias 29 de julho e 02 de agosto, a 10º edição do Festival de Inverno de Bonito promete trazer grandes atrações. Entre um dos nomes cotados está o do cantor Seu Jorge. Mas não há nada confirmado ainda.

Seu Jorge, nome artístico de Jorge Mário da Silva, (Belford Roxo, 8 de junho de 1970) é um cantor, compositor e ator brasileiro de MPB, de Samba e Soul.

É conhecido como violonista, mas também toca vários instrumentos, como o baixo. Participou da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap.

A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.

Com certeza é uma atração que agradará o público do Festival de Inverno de Bonito.

O evento

O Festival de Inverno de Bonito, tem anualmente em sua programação exposições de artes plásticas, dança, teatro, feira de artesanato, filmes, documentários, oficinas, malabares, cursos e apresentações musicais de artistas de renome nacional e regional. Além da tradição de unir cultura, arte, responsabilidade social e preservação ambiental.

Em comemoração aos 144 anos da Batalha Naval do Riachuelo, celebrados em 11 de junho, a Marinha do Brasil através do 6º Distrito Naval realizou na tarde deste domingo, 7 de junho, uma simulação de Operação de Guerra no Pantanal. O cenário foi o Porto Geral de Corumbá.

Fuzileiros navais fizeram uma demonstração das atividades realizadas em campo utilizando navios, helicópteros, forças especiais e paraquedas.

A demonstração impressionou a população que foi até o local. Houve muitos aplausos à atuação dos militares. O comandante do 6º Distrito Naval, contra-almirante Edlander Santos, falou da importância de levar essas atividades até a comunidade. "Primeiro essa operação de guerra no Pantanal é extremamente complexa. Existe uma grande coordenação entre helicópteros forças especiais, navios e a tropa interna. Demonstramos a capacidade da Marinha do Brasil na região Centro-Oeste, mostramos que está preparada para executar qualquer operação de defesa. Não só isso. Também aproveitamos para estreitarmos ainda mais os fortes laços que existem hoje entre a comunidade de Corumbá, Ladário e a Marinha do Brasil", salientou.

Adolfo de Souza Moreira, 33 anos, assistiu a simulação dos fuzileiros navais e disse ser fundamental demonstrar essa atuação à população. "Foi uma ótima iniciativa mostrar à comunidade como a Marinha do Brasil atua para defender a pátria. Trouxe meu filho de sete anos para assistir, com a intenção de despertar nele, desde cedo, o espírito de patriotismo", contou. Depois da demonstração da Operação de Guerra no Pantanal a banda de Música da Marinha e a Banda Municipal Manoel Florêncio se apresentaram para o público. As atividades em homenagem a Batalha Naval do Riachuelo seguem até o dia 14 de junho.

História

Em junho de 1865, a esquadra aliada, comandada pelo Almirante Barroso, destruiu a força naval paraguaia na Batalha do Riachuelo. As forças terrestres de Lopez (comandante do Paraguai) começaram a sofrer uma série de derrotas, iniciando-se o recuo paraguaio. Em dezembro de 1864, as tropas paraguaias invadiram o Mato Grosso (antigo estado), ocupando Corumbá, e no início de 1865, penetraram na província argentina de Corrientes, para alcançar o Rio Grande do Sul e o Uruguai. Desse modo, Brasil, Argentina e Uruguai formalizaram , em maio de 1865, o Tratado da Tríplice Aliança.

A possibilidade da mudança do nome do Estado, de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal ainda não empolgou a população de Campo Grande. A discussão que voltou à tona depois que o Estado perdeu da disputa com Cuiabá para ser sede da Copa de 2014 foi lembrada na última quarta-feira (4), durante reunião na Assembléia Legislativa (AL).

Os deputados pretendem agora esgotar as discussões na AL e depois promover um plebiscito, em que população iria determinar sobre a mudança ou manutenção do nome atual do Estado.

A reportagem do Midiamax apurou durante ontem no centro da Capital, que a possibilidade da troca ao menos para alguns "não traria benefícios para o Estado". Das sete pessoas entrevistadas apenas duas apresentaram-se favoráveis a mudança.

O comerciante Magno Costa da Silva de 35 anos é contrário à troca de nome. "A mudança não traria benefício nenhum para o Estado. As pessoas comentam que poderia ter ajudado na campanha de Campo Grande para ser sede de 2014, mas não mudaria nada, foi falta de mobilização da classe política do Estado".

A analista de sistemas, Ida Cunha, 40, que mora a dois anos em Campo Grande, acredita que o nome deve continuar o mesmo. "Eu acho que o nome Mato Grosso do Sul deve ser mantido. Já se criou uma identidade com este nome".

Outra pessoa que vê como indiferente à mudança do nome é o comerciante Paulo Marques, 39. "Eu acredito que nada vai mudar, porque todo mundo sabe que o Pantanal é aqui. Não vai fazer diferença, na minha opinião, não deve mudar."

A estudante de Ciências Contábeis, Samira Mamed de Oliveira, 31 concorda com Marques. "Eu sou contra. Sempre foi Mato Grosso do Sul, mesmo com a confusão dos nomes entre os dois Estados, a mudança seria indiferente", argumenta a estudante.

Segundo o comerciante, Jair Ferreira Martins, 70, a mudança traria um atraso na identidade cultural da população sul-mato-grossense. "Já foram 30 anos e ainda não temos um identidade cultural, se mudar o nome, serão mais 30 anos para agente tentar ter um identidade. Se trocar o nome, o governo terá que fazer uma campanha para divulgar o novo nome. É melhor pegar esse recurso investir no nome que já existe", opina comerciante.

Já o aposentado, Aldo Viegas Santo de 68 anos, acha que seria excelente a troca do nome do Estado para Pantanal. "Eu acho que o nome de Pantanal deveria ter nascido já na divisão do Mato Grosso para não confundir os nomes. Pantanal é um nome de expressividade tanto nacionalmente como internacionalmente. Eu estaria disposto a encampar essa proposta", afirma Santos.

Outra pessoa que compartilha da posição do aposentado é o profissional liberal, Marcelo Loureiro de Freitas de 42 anos. Segundo ele, as iniciativas que forem benéficas para o Estado à população não poderia ser contrária. "Sou favorável, embora eu continue sendo matogrossense, porque eu nasci antes da divisão. Nós temos que ser favoráveis a tudo que for bom para o Estado, sem atitudes bairristas", completa Freitas.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) apreendeu 578 quilos de carnes de animais silvestres, prendeu duas pessoas e aplicou R$ 293 mil em multas, nessa sexta-feira, Dia Internacional do Meio Ambiente, em Bonito, cidade que fica a 257 quilômetros de Campo Grande.

Foram presos por crimes ambientais Heriberto Ramão Lopes e Arlinei Melo Barbosa. De acordo com a PMA, eles mantinham nas residências deles uma espécie de açougue, somente com comercialização de animais silvestres.

A PMA chegou até eles após denúncias feitas ao MPE (Ministério Público Estadual). As buscas nas casas foram feitas em cumprimento a mandados de busca e apreensão.

Na casa de Heriberto, que é cozinheiro, foram encontradas carnes dentro de dois frízeres. Foram apreendidos 245 quilos de carne de capivara, 130 quilos de carne de jacaré, 46 quilos de carne de queixada (porco do moto).

Também foram recolhidos 161 quilos de filé e postas de pescado sem origem e uma máquina serrafita, utilizada em açougues. Heriberto foi multado em R$ 215 mil.

Na residência de Arlinei, que é comerciante, os policiais apreenderam um frízer onde havia 52 quilos de carne de capivara, 22 quilos de carne de cateto e 83 quilos de carne de jacaré. Também foi apreendido um revólver calibre 38 com cinco munições intactas.

Arlinei terá que pagar multa de R$ 78,5 mil e terá que responder também, além dos crimes ambientais, pelo crime de posse irregular de arma de fogo.