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segunda, 08 de junho de 2009

Mudança de MS para Estado do Pantanal não empolga população

MidiaMax News

A possibilidade da mudança do nome do Estado, de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal ainda não empolgou a população de Campo Grande. A discussão que voltou à tona depois que o Estado perdeu da disputa com Cuiabá para ser sede da Copa de 2014 foi lembrada na última quarta-feira (4), durante reunião na Assembléia Legislativa (AL).

Os deputados pretendem agora esgotar as discussões na AL e depois promover um plebiscito, em que população iria determinar sobre a mudança ou manutenção do nome atual do Estado.

A reportagem do Midiamax apurou durante ontem no centro da Capital, que a possibilidade da troca ao menos para alguns "não traria benefícios para o Estado". Das sete pessoas entrevistadas apenas duas apresentaram-se favoráveis a mudança.

O comerciante Magno Costa da Silva de 35 anos é contrário à troca de nome. "A mudança não traria benefício nenhum para o Estado. As pessoas comentam que poderia ter ajudado na campanha de Campo Grande para ser sede de 2014, mas não mudaria nada, foi falta de mobilização da classe política do Estado".

A analista de sistemas, Ida Cunha, 40, que mora a dois anos em Campo Grande, acredita que o nome deve continuar o mesmo. "Eu acho que o nome Mato Grosso do Sul deve ser mantido. Já se criou uma identidade com este nome".

Outra pessoa que vê como indiferente à mudança do nome é o comerciante Paulo Marques, 39. "Eu acredito que nada vai mudar, porque todo mundo sabe que o Pantanal é aqui. Não vai fazer diferença, na minha opinião, não deve mudar."

A estudante de Ciências Contábeis, Samira Mamed de Oliveira, 31 concorda com Marques. "Eu sou contra. Sempre foi Mato Grosso do Sul, mesmo com a confusão dos nomes entre os dois Estados, a mudança seria indiferente", argumenta a estudante.

Segundo o comerciante, Jair Ferreira Martins, 70, a mudança traria um atraso na identidade cultural da população sul-mato-grossense. "Já foram 30 anos e ainda não temos um identidade cultural, se mudar o nome, serão mais 30 anos para agente tentar ter um identidade. Se trocar o nome, o governo terá que fazer uma campanha para divulgar o novo nome. É melhor pegar esse recurso investir no nome que já existe", opina comerciante.

Já o aposentado, Aldo Viegas Santo de 68 anos, acha que seria excelente a troca do nome do Estado para Pantanal. "Eu acho que o nome de Pantanal deveria ter nascido já na divisão do Mato Grosso para não confundir os nomes. Pantanal é um nome de expressividade tanto nacionalmente como internacionalmente. Eu estaria disposto a encampar essa proposta", afirma Santos.

Outra pessoa que compartilha da posição do aposentado é o profissional liberal, Marcelo Loureiro de Freitas de 42 anos. Segundo ele, as iniciativas que forem benéficas para o Estado à população não poderia ser contrária. "Sou favorável, embora eu continue sendo matogrossense, porque eu nasci antes da divisão. Nós temos que ser favoráveis a tudo que for bom para o Estado, sem atitudes bairristas", completa Freitas.

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