Notícias de Bonito MS
Com forte influência da região das Missões, no Rio Grande do Sul, o Grupo Alma Riograndense apresentou no 11º Festival de Inverno de Bonito um repertório de músicas do folclore sul-americano, além do chamamé e das milongas, de influência argentina. As músicas têm arranjo próprio feito pelo grupo, que se caracteriza pelo "nativismo". O show de encerramento do festival, com o Grupo Alma Riograndense, aconteceu ontem (1º), às 11 horas, no Palco Fala Bonito.
O grupo foi criado ano passado, quando os irmãos gêmeos Erick e Roger Medeiros Batista conheceram Maurício Gehlen. Os irmãos vieram de Bossoroca (RS) para Campo Grande (MS) na metade do ano passado para cursar Direito na UCDB. Os gêmeos conheceram Maurício num churrasco na casa do seu pai, Cacildo Tadeu Gehlen. Formaram o grupo, com dois violões de sete cordas (Erick e Roger) e gaita pianada (Maurício), que se apresentou informalmente em churrascos e festas promovidas por amigos, em Campo Grande.
Para formar o grupo, os três trocaram repertórios e experiências em ensaios e apresentações, pois Maurício dominava mais o solado de baile, e os gêmeos, a música folclórica riograndense. Em dezembro de 2009, o Alma Riograndense fez seu primeiro show oficial no Teatro Aracy Balabanian, pelo projeto Cena Som, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
Erick e Roger começaram a tocar violão com dez anos, com o professor Mário Caniço, de Bossoroca. O gosto pela música foi incentivado pelo pai, Iberê Bonfim Batista, que escutava bastante música gaúcha, da argentina, e folclórica do Rio Grande do Sul. Mais tarde, com 15 anos, passaram a tocar o violão de sete cordas. Estudaram com João Máximo, professor que ia a Bossoroca semanalmente dar aulas, e com Anderson Costa, da cidade vizinha de São Luiz Gonzaga.
Roger acredita que a pessoa já nasce gostando de um instrumento, e a ele se dedica. Erick diz que o músico escolhe o instrumento com o qual mais se identifica. Para ele, o violão é o mais completo. Os gêmeos já se apresentaram como dupla no Festival América do Sul, ano passado.
Maurício Gehlen começou a tocar gaita pianada com 12 anos, por influência de seu pai, Cacildo. No início, não se familiarizava muito com o instrumento, mas aos poucos, com a prática, passou a gostar. Natural de Passo Fundo (RS), Maurício veio para Campo Grande com dois anos, e desde então, reside na Capital. Seu principal professor de gaita foi Darci Carvalho, atual gaiteiro do grupo Surungo, de Campo Grande, com quem já tocou. Maurício também já se apresentou com o grupo Bailanta, do Paraná, e com Renato Borghetti, há seis anos, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Farroupilha, na Capital.
O grupo faz parcerias com artistas riograndenses, uruguaios e argentinos para compor suas músicas. Essas parcerias acontecem graças à participação dos músicos em Festivais de Barranca, em que artistas se reúnem em barrancas de rios no sul do País para executar músicas típicas da região.
Alma Riograndense apresentou no Festival de Bonito algumas músicas de sua autoria, como "Elegia a um poeta", que foi escrita pelo poeta Jairo Velloso para homenagear o também poeta João Luiz Bandeira. Os dois foram amigos de infância em Bossoroca (RS), sendo que Bandeira viveu cerca de 30 anos em Campo Grande.
Outra composição própria que será apresentada é "Prece esperando a chuva", com letra de Amilton de Lourenço Notargiacomo e música de Erick e Roger, e também "Chacarera del Perdiguero", música instrumental composta por Erick e Roger para violão com esse ritmo (chacarera) típico da Argentina.
Por meio das músicas, do ritmo, da melodia, da poesia e das letras, mesclado ao sentimento telúrico de amor à terra, Alma Riograndense declara seu amor ao povo do Sul do Brasil, bem como ao da América do Sul e, agora, ao da sua nova casa, Mato Grosso do Sul.
Um repertório autoral, uma bateria formada "em casa" e a experiência de 12 carnavais muito bem brincados. É o que a Bangalafumenga traz para o 11º Festival de Inverno de Bonito em apresentação esta noite, no palco Fala Bonito. Os 13 integrantes (no palco), liderados por Rodrigo Maranhão, o principal compositor do grupo, preparam para o show em Bonito um repertório de clássicos da MPB, como Tim Maia. Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, além de canções autorais do novo CD do grupo, "Barraco Dourado", lançado em 2009.
A banda, inicialmente um bloco de carnaval, foi criada durante evento semanal de mesmo nome no Planetário da Gávea, Rio de Janeiro, em 1998, em que se reuniam compositores de samba, artistas e poetas. O poeta Chacal, o cantor e compositor carioca Rodrigo Maranhão e Celso Alvim idealizaram o bloco, que desfilava por várias regiões do Rio de Janeiro (Leblon, passarela do Museu de Arte Moderna, Cinelândia, Império Serrano, São Gonçalo).
O Bangalafumenga - palavra que significa indivíduo sem importância, "João Ninguém" e casa de batuque no dizer do Rio Antigo - foi um dos blocos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca, hoje patrimônio da cidade. Com o sucesso do carnaval, os principais integrantes formaram um grupo reduzido, para apresentações em shows durante o ano todo. Assim nasceu a banda Bangalafumenta, com um som direto, percussivo, dançante, com uma linguagem poética simples.
A temática é urbana e carioca, mas a banda passeia seus olhos pelo Brasil. O "Banga" já lançou dois CDs - "Bangalafumenga" (2001) e "Barraco Dourado" (2009) - e faz sucesso também com a oficina de percussão, localizada na rua das Palmeiras, em Botafogo (RJ), que desde 2003 forma batuqueiros que desfilam com o "Banga" no carnaval. É lá que ensaia a bateria do bloco, formada por mais de 100 alunos.
Com o CD "Barraco Dourado", conquista o título de melhor banda de Pop/Rock em 2009 no Prêmio de Música Brasileira, o antigo Prêmio Tim. Entra para a trilha sonora da novela "Caminho das Índias", com a releitura de "Lourinha Bombril", de Diego Blanco e Fernando Hortal e versão de Herbert Vianna.
Ainda no novo CD, Rodrigo Maranhão traz as inéditas: "Barraco Dourado", um maracatu funk, e "Baseado em fatos reais", um samba estilizado que conta a história da saga do ritmo mais popular do Brasil. Também assina "Chapéu Mangueira" e "Brother" - composta para Serjão Loroza - que refletem a importância da dança na história do Banga.
O grupo nunca esteve em Mato Grosso do Sul, mas espera do público do Festival de Bonito o mesmo envolvimento que recebeu em shows que faz por todo o País. "O Banga aos poucos foi saindo do Rio de Janeiro, a nossa casa, para tocar em outras localidades. O público acaba se envolvendo e o show funciona no Brasil todo", afirma Rodrigo Maranhão, que também lamenta o fato de não poder ficar mais tempo em Bonito para conhecer os pontos turísticos da cidade.
Bangalafumenga apresenta som percussivo e pop rock esta noite
Um repertório autoral, uma bateria formada "em casa" e a experiência de 12 carnavais muito bem brincados. É o que a Bangalafumenga traz para o 11º Festival de Inverno de Bonito em apresentação esta noite, no palco Fala Bonito. Os 13 integrantes (no palco), liderados por Rodrigo Maranhão, o principal compositor do grupo, preparam para o show em Bonito um repertório de clássicos da MPB, como Tim Maia. Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, além de canções autorais do novo CD do grupo, "Barraco Dourado", lançado em 2009.
A banda, inicialmente um bloco de carnaval, foi criada durante evento semanal de mesmo nome no Planetário da Gávea, Rio de Janeiro, em 1998, em que se reuniam compositores de samba, artistas e poetas. O poeta Chacal, o cantor e compositor carioca Rodrigo Maranhão e Celso Alvim idealizaram o bloco, que desfilava por várias regiões do Rio de Janeiro (Leblon, passarela do Museu de Arte Moderna, Cinelândia, Império Serrano, São Gonçalo).
O Bangalafumenga - palavra que significa indivíduo sem importância, "João Ninguém" e casa de batuque no dizer do Rio Antigo - foi um dos blocos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca, hoje patrimônio da cidade. Com o sucesso do carnaval, os principais integrantes formaram um grupo reduzido, para apresentações em shows durante o ano todo. Assim nasceu a banda Bangalafumenta, com um som direto, percussivo, dançante, com uma linguagem poética simples.
A temática é urbana e carioca, mas a banda passeia seus olhos pelo Brasil. O "Banga" já lançou dois CDs - "Bangalafumenga" (2001) e "Barraco Dourado" (2009) - e faz sucesso também com a oficina de percussão, localizada na rua das Palmeiras, em Botafogo (RJ), que desde 2003 forma batuqueiros que desfilam com o "Banga" no carnaval. É lá que ensaia a bateria do bloco, formada por mais de 100 alunos.
Com o CD "Barraco Dourado", conquista o título de melhor banda de Pop/Rock em 2009 no Prêmio de Música Brasileira, o antigo Prêmio Tim. Entra para a trilha sonora da novela "Caminho das Índias", com a releitura de "Lourinha Bombril", de Diego Blanco e Fernando Hortal e versão de Herbert Vianna.
Ainda no novo CD, Rodrigo Maranhão traz as inéditas: "Barraco Dourado", um maracatu funk, e "Baseado em fatos reais", um samba estilizado que conta a história da saga do ritmo mais popular do Brasil. Também assina "Chapéu Mangueira" e "Brother" - composta para Serjão Loroza - que refletem a importância da dança na história do Banga.
O grupo nunca esteve em Mato Grosso do Sul, mas espera do público do Festival de Bonito o mesmo envolvimento que recebeu em shows que faz por todo o País. "O Banga aos poucos foi saindo do Rio de Janeiro, a nossa casa, para tocar em outras localidades. O público acaba se envolvendo e o show funciona no Brasil todo", afirma Rodrigo Maranhão, que também lamenta o fato de não poder ficar mais tempo em Bonito para conhecer os pontos turísticos da cidade.
A programação do 11º Festival de Inverno de Bonito vai além do âmbito das artes e cultura. O I Encontro do Geopark Estadual Bodoquena-Pantanal aconteceu sexta-feira (29), no Centro de Convenções, e reportou os participantes ao início da vida, à memória da terra. O evento teve duas etapas: na parte da manhã foram ministradas palestras e à tarde houve a reunião do Conselho Gestor do Geopark.
O Encontro teve como objetivo principal divulgar o Decreto Estadual Normativo, de 22 de dezembro de 2009, que criou o Geopark Bodoquena- Pantanal e também democratizar o conceito de geopark aos universitários, jornalistas, ambientalistas e pesquisadores a respeito de todos os aspectos que envolvem o projeto de estruturação do geopark em Mato Grosso do Sul e suas ações.
"É importante a presença de vocês. Não basta o Estado decretar a criação, precisamos que a população abrace a idéia, que participe. O geopark é feito para pessoas, para que elas entendam a evolução da paisagem do local aonde elas vivem. O geopark, além de possibilitar o conhecimento, vai estimular a economia, criar novos empregos e gerar desenvolvimento sustentável através do turismo", discursou Nilde Brun, diretora presidente da Fundação de Turismo de MS e presidente do Conselho Gestor do Geopark.
As palestras foram ministradas por Carlos Fernando de Moura Delphim, Coordenador da Paisagem Cultural da Diretoria de Patrimônio Material do Iphan, que discorreu sobre o tema Paisagem Cultural: conceitos e perspectivas como vetor de desenvolvimento local, e por Nivaldo Vitorino, arquiteto do Estúdio Votupoca de São Paulo, que falou sobre o Centro de Referência Geo-história em Bonito.
Para Carlos Fernando Delphim, o Geopark Bodoquena-Pantanal tem uma característica que o qualifica que é o Decreto Estadual Normativo. Segundo ele, Mato Grosso do Sul tem marcas peculiares que precisam ser reconhecidas, valorizadas e preservadas.
Na sua palestra, Nivaldo Vitorino apresentou para o público o projeto do Geo-museu, que será instalado na cidade de Bonito, numa área ao lado do campus da UFMS. O projeto inicial foi patrocinado pelo Iphan/MS e para sua finalização serão utilizados recursos da prefeitura do município.
Nivaldo utilizou recursos tecnológicos para incitar a curiosidade dos visitantes do geo-museu: "Queremos que os visitantes saiam de lá com vontade de saber mais sobre geologia, sobre a história do homem e sua relação com a terra. O projeto visa acima de tudo resgatar e valorizar a cultura dos povos que aqui habitaram", explica.
O Encontro teve uma participação expressiva da população, com representantes de diversas entidades, como Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), CPRM (Serviço Geológico do Brasil), Fundação Neotrópica, Instituto Arara Azul, atrativo Abismo Anhumas, Memorial da América Latina, entre outras, além de jornalistas e estudantes.
Na parte da tarde o Conselho Gestor do Geopark Bodoquena - Pantanal, composto por Nilde Brun presidente da Fundação de Turismo de MS e presidente do Conselho Gestor do Geopark, Margareth Escobar Ribas, Superintendente do Iphan/MS e conselheiros dos municípios e entidades envolvidas, se reuniu para apreciação do dossiê que será encaminhado para reconhecimento da Unesco até final de outubro.
Treze municípios fazem parte do Geopark Bodoquena - Pantanal: Anastácio, Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caracol, Corumbá, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Miranda, Nioaque e Porto Murtinho.
E as entidades envolvidas são: Fundtur, FCMS, Imasul, DNPM, CPRM, Iphan, UFMS, Sebrae, UEMS e CMO.
Quando o zoológico está fechado, a criatividade faz a diversão. Na peça Zôo-Ilógico, o cesto de piquenique é a porta do mundo da imaginação e os utensílios de cozinha se tornam dezenas de animais em uma historia que diverte a plateia com a irreverência de um teatro de bonecos. "O bom teatro infantil é aquele que diverte todas as idades", diz Henrique Sitchin, que se apresenta ao lado filho Gabriel.
O Zôo-Ilógico surge da ideia de dois amigos que vão ao Zoológico para fazer um piquenique e encontram os portões fechados. A partir disso é do cesto de lanches de onde saem os divertidos animais que fazem a interação com o público que ri e se diverte ao ver aves de bules e canecas, tartarugas e sapos de tigelas de cozinha, elefante, entre outros bichos.
"Já trabalho há 25 anos com contação de histórias e esta é mais uma forma de fazer teatro de bonecos", observa Henrique. O artista conta que foram cerca de seis meses para fazer a montagem da peça. "Eu ia em lojas, dessas de R$ 1,99, e ficava observando os objetos tentando imaginar em qual animal ele poderia se transformar", explica.
A peça, premiada em todo o País, é como um exercício de imaginação para o público, que olha para os objetos mas vê o animal que ganha vida através das mãos dos artistas.
Para Henrique, se apresentar no Festival de Bonito é poder fazer um intercâmbio sobre a arte cênica. "A gente vem, conhece outros bonequeiros e podemos mostrar este novo tipo de teatro de bonecos com objetos", diz. "Festivais como este servem para a difusão das artes no País e este de Bonito já tradicional, em sua décima primeira edição, estamos felizes em poder participar e estar pela primeira vez em Mato Grosso do Sul", completa.
Marcelo Mansfield fez o público de Bonito desopilar o fígado na primeira apresentação de stand-up comedy da história do Festival de Inverno. Pela primeira vez o gênero do humor que cresce em todo o Brasil tem seu espaço no evento que celebra a natureza e as artes em Mato Grosso do Sul.
De "cara limpa", microfone revezando entre as mãos e o tripé e um texto cômico sobre o próprio cotidiano, Mansfield apresentou seu "Nocaute" para uma plateia que lotou o Ecoespaço na tarde desta sexta-feira (30), abrindo com muito bom humor o fim de semana do Festival de Inverno.
Na apresentação o ator diz que vem quebrar paradigmas do stand-up. Frases de famosos ilustres do humor, literatura e cultura pop se tornam o mote para as piadas do ator. "A comédia stand-up tem uma fórmula: a cada três linhas do texto tem uma piada", explica Marcelo durante um bate-papo aberto após o espetáculo.
Mansfield é fundador do Clube da Comédia em São Paulo. O espetáculo semanal foi o responsável por lançar grandes nomes deste gênero de humor. "No Brasil este tipo de humor surgiu como 'número de cortina'. José Vasconcelos foi o precursor deste segmento por aqui", conta o ator debatendo sobre as raízes de seu estilo.
"Estou muito feliz por estar em Bonito, aliás na minha idade se fica feliz em estar em qualquer lugar", brinca Mansfield. O ator elogia a cidade e diz ter ficado feliz em poder conhecer o Festival de Inverno e dar sua contribuição para a alegria da festa.
"As pessoas acham que o Brasil é grande demais, cheio de distâncias e não é assim, é tudo perto. A piada que eu conto aqui tem o mesmo efeito que tem em outro lugar porque conhecemos as mesmas coisas, como a mesma rede de supermercados, por exemplo", diz, salientando sua fidelidade ao texto original do espetáculo "Nocaute" e que universaliza sua piada em todo o país.
"Procópio Ferreira dizia que o ator deve ser rico, mas rico de atenção aos detalhes cotidianos. O que eu faço é filtrar tudo isso com um olhar cômico", finaliza Mansfield.
A cantora Gal Costa, após seu show em Bonito, na 11ª edição do Festival de Inverno, elogiou a platéia que estava presente em seu show, em sua página do twitter. "O show em Bonito foi mais que demais! Que plateia maravilhosa. Estou emocionada, foi demais! Obrigada, Bonito."
A baiana, que fez a plateia vibrar ao som de sucessos consagrados, durante o seu show quinta-feira (29), não elogiou só a plateia, mas também a cidade de Bonito, conhecida internacionalmente por suas belezas naturais. A cantora que chegou um dia antes à sua apresentação no Festival de Bonito também aproveitou para fazer um passeio na cidade. Gal postou em seu twitter foto das piraputangas nas nascentes do rio Formoso.
No show que durou mais de uma hora, Gal resgatou canções como " Eu vim da Bahia", "Garota de Ipanema", "Quem te viu, quem te vê", "Festa do interior", "Chuva de Prata", entre outros sucessos, cantados em sua voz de cristal (assim intitulada pela imprensa brasileira).
O show que a plateia do Festival de Inverno de Bonito conferiu foi o mesmo feito na turnê da artista na Europa e na América Latina. Ao público que prestigia o seu trabalho, Gal avisa que no ano que vem ela grava um álbum de músicas inéditas produzido pelo parceiro Caetano Veloso.
História de sucesso
Em seu histórico, Gal apresenta nada menos do que 36 discos e três DVDs, cujas canções, interpretadas com sua voz aguda, são de compositores de peso como: João Gilberto, Caetano Veloso, Ângela Maria e Dalva de Oliveira. Sua trajetória é dividida em sucessos e movimentos que marcaram época no Brasil. Além de fazer parte da Tropicália cantando o sucesso "Divino Maravilhoso", Gal gravou "Baby", música de autoria de Caetano Veloso que foi feita e dedicada especialmente para ela.
Depois da trajetória de movimento e revoluções na década de 60, Gal passou pela década de 80 como absoluta no rol das estrelas de primeira grandeza da música popular brasileira, chegando a ser considerada por alguns como a maior cantora do Brasil. Com repertório eclético, gravou Jorge Ben Jor, Cole Porter e compositores então iniciantes, como Carlinhos Brown. Com o sucesso na década de 90, Gal continuou se consagrando como uma das cantoras que mais vendem do Brasil.
Gal ficou conhecida por gravar canções de grande sucesso nacional e internacional, dentre eles "Vapor Barato" (Jards Macalé/ Waly Salomão), "Meu Nome é Gal" (Roberto/Erasmo Carlos), "London London" (Caetano Veloso), "Deixa Sangrar" (Caetano), "Folhetim" (Chico Buarque), "Balancê" (J. de Barro/A. Ribeiro), "Índia" (J. Flores/ M. Guerrero), "Festa do Interior" (Moraes Moreira) e "Vaca Profana" (Caetano Veloso).
O espaço urbano é lugar de habitação, trabalho, convivência e também será palco para apresentação do grupo cênico regional Flor & Espinho, durante o 11° Festival de Bonito.
O espetáculo "Sob Controle" será apresentado hoje (31) às 17h. No palco de representações cotidianas, dois palhaços prepararam os materiais de cena ao chegarem ao local. Logo tem início o jogo, em que os atores, sem dizerem uma palavra até o fim do espetáculo, envolvem a platéia em trapalhadas inocentes e ingênuas.
O Festival de Inverno de Bonito é um dos maiores do Centro-Oeste. O encontro reúne, desde dia 28 de julho, visitantes de vários estados do país, em busca de cultura e entretenimento. Durante quatro dias estão sendo realizados shows com artistas nacionais renomados e grupos regionais, apresentações de teatro, dança; mostras de artes plásticas, cinema e vídeo; circo, teatro de rua, fotografia, artesanato e palestras.