sábado, 31 de julho de 2010
Karina Lima - Festinbonito
Um repertório autoral, uma bateria formada "em casa" e a experiência de 12 carnavais muito bem brincados. É o que a Bangalafumenga traz para o 11º Festival de Inverno de Bonito em apresentação esta noite, no palco Fala Bonito. Os 13 integrantes (no palco), liderados por Rodrigo Maranhão, o principal compositor do grupo, preparam para o show em Bonito um repertório de clássicos da MPB, como Tim Maia. Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, além de canções autorais do novo CD do grupo, "Barraco Dourado", lançado em 2009.
A banda, inicialmente um bloco de carnaval, foi criada durante evento semanal de mesmo nome no Planetário da Gávea, Rio de Janeiro, em 1998, em que se reuniam compositores de samba, artistas e poetas. O poeta Chacal, o cantor e compositor carioca Rodrigo Maranhão e Celso Alvim idealizaram o bloco, que desfilava por várias regiões do Rio de Janeiro (Leblon, passarela do Museu de Arte Moderna, Cinelândia, Império Serrano, São Gonçalo).
O Bangalafumenga - palavra que significa indivíduo sem importância, "João Ninguém" e casa de batuque no dizer do Rio Antigo - foi um dos blocos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca, hoje patrimônio da cidade. Com o sucesso do carnaval, os principais integrantes formaram um grupo reduzido, para apresentações em shows durante o ano todo. Assim nasceu a banda Bangalafumenta, com um som direto, percussivo, dançante, com uma linguagem poética simples.
A temática é urbana e carioca, mas a banda passeia seus olhos pelo Brasil. O "Banga" já lançou dois CDs - "Bangalafumenga" (2001) e "Barraco Dourado" (2009) - e faz sucesso também com a oficina de percussão, localizada na rua das Palmeiras, em Botafogo (RJ), que desde 2003 forma batuqueiros que desfilam com o "Banga" no carnaval. É lá que ensaia a bateria do bloco, formada por mais de 100 alunos.
Com o CD "Barraco Dourado", conquista o título de melhor banda de Pop/Rock em 2009 no Prêmio de Música Brasileira, o antigo Prêmio Tim. Entra para a trilha sonora da novela "Caminho das Índias", com a releitura de "Lourinha Bombril", de Diego Blanco e Fernando Hortal e versão de Herbert Vianna.
Ainda no novo CD, Rodrigo Maranhão traz as inéditas: "Barraco Dourado", um maracatu funk, e "Baseado em fatos reais", um samba estilizado que conta a história da saga do ritmo mais popular do Brasil. Também assina "Chapéu Mangueira" e "Brother" - composta para Serjão Loroza - que refletem a importância da dança na história do Banga.
O grupo nunca esteve em Mato Grosso do Sul, mas espera do público do Festival de Bonito o mesmo envolvimento que recebeu em shows que faz por todo o País. "O Banga aos poucos foi saindo do Rio de Janeiro, a nossa casa, para tocar em outras localidades. O público acaba se envolvendo e o show funciona no Brasil todo", afirma Rodrigo Maranhão, que também lamenta o fato de não poder ficar mais tempo em Bonito para conhecer os pontos turísticos da cidade.
Bangalafumenga apresenta som percussivo e pop rock esta noite
Um repertório autoral, uma bateria formada "em casa" e a experiência de 12 carnavais muito bem brincados. É o que a Bangalafumenga traz para o 11º Festival de Inverno de Bonito em apresentação esta noite, no palco Fala Bonito. Os 13 integrantes (no palco), liderados por Rodrigo Maranhão, o principal compositor do grupo, preparam para o show em Bonito um repertório de clássicos da MPB, como Tim Maia. Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, além de canções autorais do novo CD do grupo, "Barraco Dourado", lançado em 2009.
A banda, inicialmente um bloco de carnaval, foi criada durante evento semanal de mesmo nome no Planetário da Gávea, Rio de Janeiro, em 1998, em que se reuniam compositores de samba, artistas e poetas. O poeta Chacal, o cantor e compositor carioca Rodrigo Maranhão e Celso Alvim idealizaram o bloco, que desfilava por várias regiões do Rio de Janeiro (Leblon, passarela do Museu de Arte Moderna, Cinelândia, Império Serrano, São Gonçalo).
O Bangalafumenga - palavra que significa indivíduo sem importância, "João Ninguém" e casa de batuque no dizer do Rio Antigo - foi um dos blocos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca, hoje patrimônio da cidade. Com o sucesso do carnaval, os principais integrantes formaram um grupo reduzido, para apresentações em shows durante o ano todo. Assim nasceu a banda Bangalafumenta, com um som direto, percussivo, dançante, com uma linguagem poética simples.
A temática é urbana e carioca, mas a banda passeia seus olhos pelo Brasil. O "Banga" já lançou dois CDs - "Bangalafumenga" (2001) e "Barraco Dourado" (2009) - e faz sucesso também com a oficina de percussão, localizada na rua das Palmeiras, em Botafogo (RJ), que desde 2003 forma batuqueiros que desfilam com o "Banga" no carnaval. É lá que ensaia a bateria do bloco, formada por mais de 100 alunos.
Com o CD "Barraco Dourado", conquista o título de melhor banda de Pop/Rock em 2009 no Prêmio de Música Brasileira, o antigo Prêmio Tim. Entra para a trilha sonora da novela "Caminho das Índias", com a releitura de "Lourinha Bombril", de Diego Blanco e Fernando Hortal e versão de Herbert Vianna.
Ainda no novo CD, Rodrigo Maranhão traz as inéditas: "Barraco Dourado", um maracatu funk, e "Baseado em fatos reais", um samba estilizado que conta a história da saga do ritmo mais popular do Brasil. Também assina "Chapéu Mangueira" e "Brother" - composta para Serjão Loroza - que refletem a importância da dança na história do Banga.
O grupo nunca esteve em Mato Grosso do Sul, mas espera do público do Festival de Bonito o mesmo envolvimento que recebeu em shows que faz por todo o País. "O Banga aos poucos foi saindo do Rio de Janeiro, a nossa casa, para tocar em outras localidades. O público acaba se envolvendo e o show funciona no Brasil todo", afirma Rodrigo Maranhão, que também lamenta o fato de não poder ficar mais tempo em Bonito para conhecer os pontos turísticos da cidade.