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sábado, 31 de julho de 2010

Festinbonito: Zôo-Ilógico apresenta a criatividade em cena

Rogério Valdez - Festinbonito

Quando o zoológico está fechado, a criatividade faz a diversão. Na peça Zôo-Ilógico, o cesto de piquenique é a porta do mundo da imaginação e os utensílios de cozinha se tornam dezenas de animais em uma historia que diverte a plateia com a irreverência de um teatro de bonecos. "O bom teatro infantil é aquele que diverte todas as idades", diz Henrique Sitchin, que se apresenta ao lado filho Gabriel.

O Zôo-Ilógico surge da ideia de dois amigos que vão ao Zoológico para fazer um piquenique e encontram os portões fechados. A partir disso é do cesto de lanches de onde saem os divertidos animais que fazem a interação com o público que ri e se diverte ao ver aves de bules e canecas, tartarugas e sapos de tigelas de cozinha, elefante, entre outros bichos.

"Já trabalho há 25 anos com contação de histórias e esta é mais uma forma de fazer teatro de bonecos", observa Henrique. O artista conta que foram cerca de seis meses para fazer a montagem da peça. "Eu ia em lojas, dessas de R$ 1,99, e ficava observando os objetos tentando imaginar em qual animal ele poderia se transformar", explica.

A peça, premiada em todo o País, é como um exercício de imaginação para o público, que olha para os objetos mas vê o animal que ganha vida através das mãos dos artistas.

Para Henrique, se apresentar no Festival de Bonito é poder fazer um intercâmbio sobre a arte cênica. "A gente vem, conhece outros bonequeiros e podemos mostrar este novo tipo de teatro de bonecos com objetos", diz. "Festivais como este servem para a difusão das artes no País e este de Bonito já tradicional, em sua décima primeira edição, estamos felizes em poder participar e estar pela primeira vez em Mato Grosso do Sul", completa.

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