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Notícias de Bonito MS

Os canoístas de Bonito, Jóelson Muller (Panda), Eurípedes Luiz (Pinho) e Vitório Machado (Fofinho) conquistaram os três primeiros lugares na categoria 4,5 Livre, durante o do XVI Campeonato Brasileiro de Canoagem Maratona, realizado em Brasília nos dias 12 e 13 de julho.

O campeonato - válido como seletiva para os campeonatos Sul-Americano e Mundial da modalidade aconteceu no Minas Tênis Clube (MBTC), localizado junto ao Lago Paranoá e contou com a participação de mais de 180 inscritos.

Foram realizadas provas nas distâncias de 3, 14, 21, 28 e 35 quilômetros, nas categorias: K2 Sênior, C2 Sênior, K2 Sênior feminino, k1 Júnior, C1 Júnior, K1 Cadete, K1 Master, C1 Master, K2 Júnior, C1 Cadete, K2 Menor, K2 Cadete, K2 Menor, K1 Escola, C2 Menor, Turismo Adaptada e 4.5 (categoria cujo pódio foi integralmente dos atletas de Bonito)

A participação dos atletas contou com o apoio da Prefeitura Municipal da cidade através da FUNCEB (Fundação de Cultura e Esportes de Bonito).

A Estrada Bonito-Bodoquena será custeada pelo Prodetur. A afirmação foi feita pela diretora-presidente da Fundação Estadual de Turismo (Fundtur), Nilde Brun no Primeira Notícia desta terça-feira. Os membros do Codesul (Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) receberam a garantia do Ministério do Turismo de que os projetos encaminhados para o Programa de Desenvolvimento da Infra-estrutura Básica de Turismo (Prodetur) vão sair do papel.

"A nova fórmula do Prodetur - que agora é nacional - foi apresentada no Fórum de Secretários deste mês. Tem um bilhão de dólares para ser investido e nós estamos pleiteando parte desses recursos. Nós temos dois projetos principais que são a Estrada Parque Bonito-Bodoquena e a construção da ponte de concreto sobre o rio Miranda - também na Estrada Parque. Vamos incluir o projeto da região de Campo Grande", contou a diretora-presidente.

Segundo Nilde, as propostas fazem parte das prioridades exigidas pelo Ministério do Turismo dentro do programa de regionalização e vão ser desenvolvidas aos poucos. "Nós temos três áreas prioritárias que são a Serra da Bodoquena, o Pantanal e a região de Campo Grande. Como já estávamos com o processo da pavimentação da estrada e estruturação da região da Serra da Bodoquena adiantado, demos continuidade porque seria um retrocesso começar tudo de novo; estamos um passo a frente e devemos continuar para receber os recursos o mais rápido possível", explicou.

O projeto da região da Serra da Bodoquena, que envolve investimentos da ordem de 80 milhões de dólares - financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - é prioritário não só por causa de parte da burocracia que já foi vencida, mas também pela importância do roteiro para o turismo sul-mato-grossense. "A Estrada Parque é essencial para o turismo de Mato Grosso do Sul; é muito importante porque liga dois ícones do turismo regional: Bonito e Pantanal", justificou Nilde Brun. A diretora-presidente da Fundtur contou ainda que os recursos serão usados na pavimentação da estrada, fortalecimento das entidades regionais de turismo, recuperação de estradas vicinais e planos de marketing direcionados especificamente para Bonito e região.

Começou nesta segunda-feira, dia 21 de julho, em Bonito (MS), o curso de Conservação de Solo e Água, promovido pelo projeto GEF Rio Formoso. Durante a semana será realizada a primeira etapa, que será seguida de mais duas em outubro.

No curso, oferecido a engenheiros agrônomos e civis de Bonito, região e também de Campo Grande, serão discutidos os parâmetros das equações de conservação de solo e água necessários ao cálculo e dimensionamento de terraços no campo, bem como as técnicas de adequação de estradas rurais e práticas necessárias para a recuperação de áreas degradadas com erosão em sulcos e voçorocas.

Segundo o coordenador do curso, o engenheiro agrônomo da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) Ari Fialho, o evento pretende proporcionar alternativas que possibilitem a melhoria da questão produtiva e criar controles de erosão eficazes aliados à adequação de estradas, já que estas têm papel fundamental neste controle.

"Pensamos em unir o engenheiro agrônomo, que normalmente é mais atento às questões agrícolas diretamente, com o engenheiro civil, mais voltado às questões de estradas. Os dois têm conhecimento e capacidade necessários para trabalharem juntos no aspecto de conservação de solo e água. Os participantes terão mais embasamento para aplicar os conhecimentos não apenas durante o curso, mas também em seus locais de trabalho, após o aprendizado", disse Fialho.

Esta primeira fase é composta de aulas teóricas, nas quais os participantes vão analisar a área a ser usada nas outras etapas do curso, e que vão servir como prática para o aprendizado. Durante a semana, o curso aborda temas como bacia hidrográfica, precipitação pluviométrica, área de preservação permanente, práticas mecânicas de conservação de solo e água, entre outros.

Os participantes ainda vão elaborar projetos a serem discutidos pelo grupo, dos quais um será escolhido na segunda fase para ser realizado como práticas das próximas etapas do curso (outubro).

GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Embrapa Pantanal (Corumbá-MS).

Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).

O projeto tem ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).

Pelo menos quatro pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estão envolvidos com o projeto: Alberto Feiden, Frederico Lisita, Márcia Toffani e Aldalgiza Campolim.

O portal IG (www.ig.com.br) trouxe ontem (22) uma reportagem intitulada "O Pantanal de verdade" com o objetivo de desmitificar algumas situações e costumes relacionados ao Pantanal. As questões foram levantadas devido à reprise da novela "Pantanal", de 1990.

Para a diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Nilde Brun, a reportagem desmitifica e passa informações corretas sobre o Pantanal. Segundo o texto, é possível nadar nos rios pantaneiros, porém é preciso ter cuidado com alguns animais como jacarés, piranhas, ariranhas e arraias; explorar matas por conta própria é perigoso e não é recomendável.

É no quesito turismo que a reportagem esclarece a maior parte das dúvidas, como passeios de chalanas, comidas e festas típicas, hospedagem em hotéis-fazendas e passeios de avião. O leitor pode conferir ainda dicas do que levar em uma viagem ao Pantanal.

O governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), na 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, que acontece de 30 de julho a 3 de agosto, em Bonito, vai homenagear personalidades da literatura, música, artesanato e artes-plásticas sul-mato-grossenses. São elas: o poeta Bíjo, o artesão Sérgio de Sá, o artista plástico Cleír Ávila e a dupla Délio & Delinha.

Bíjo

Theodorico de Góes Falcão (1920-2008), conhecido como Bíjo, era neto do desbravador de Bonito, Luiz da Costa Leite Falcão. Poeta, narrador oral, figura popular, foi uma autêntica "memória viva" da cidade. Autodidata, gentil e receptivo, guardava orgulhosamente a carteirinha e o diploma do Instituto de Poesia Internacional de Porto Alegre, onde ocupou a cadeira 184. Também recebeu o título de historiador, pela Prefeitura Municipal de Bonito.

Morador durante décadas em uma humilde casa de madeira próxima à praça da Liberdade - onde mantinha um pequeno bar - foi armeiro militar, abria poços e foi discípulo de "Sinhozinho", figura mística que viveu na região na primeira metade do século passado, por quem teria sido curado e cuja história posteriormente registrou.

Sérgio de Sá

Nascido em Curvelo (MG), o artesão Sérgio Sá cursou marcenaria no Senai de Juiz de Fora (MG) aos 14 anos, aprimorou-se na arte da artesania e da cultura. Aos 58 anos, que vai ser comemorado durante o 9° Festival de Inverno de Bonito, e 34 anos de profissão, tem mais de mil peças expostas. Sérgio Sá vende suas peças para brasileiros e estrangeiros e desenvolve o artesanato voltado à cultura popular.

Os presidentes João Figueiredo e Lula receberam do artesão peças únicas esculpidas em madeira: o militar ganhou a escultura de girassóis em relevo vazado (com 2m20cm de altura), enquanto Lula, durante a inauguração do Aeroporto Internacional de Bonito, em 2004, levou para Brasília um pacu numa bandeja de mais de um metro de comprimento. O Banco do Brasil também adquiriu painéis do artista, que estão em exposição em agências do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Sá expôs seus trabalhos em vários Estados brasileiros, mas foi no Rio de Janeiro que foi elogiado pelo renomado crítico de arte Jaime Mauricio, na coluna de Carlos Swan, no jornal O Globo. Fora do Brasil, já expôs em Marseille (França), além de suas peças ganharem o mundo nas mãos dos turistas que visitam Bonito.

Cleir Ávila

Campo-grandense, autodidata, Cleir Ávila pinta profissionalmente desde os 10 anos. Suas obras, marcadas por temas regionais e ecológicos, estão presentes em quadros de cores fortes, vivas e na naturalidade técnica de seus monumentos. Em 1984, fundou em Campo Grande (MS) a Escola Mita'I da aldeia que desempenhou papel fundamental na formação de novos talentos e divulgação da arte. Criou a Galeria Uruarte, referencial Guaicuru de Artes Plásticas. "Minha linguagem plástica expressa a trajetória do homem Guaicuru, da aldeia à cidade, do barro ao concreto. Sintetiza formas e símbolos", explicou.

Lançou em Campo Grande o projeto da construção de painéis artísticos nas paredes laterais de prédios, inserindo na paisagem urbana da Capital e de outras cidades de Mato Grosso do Sul diversos personagens da fauna pantaneira, como a onça, a garça e o tuiuiú.

Criou ainda monumentos significativos como o Monumento das Araras, na praça Cuiabá, o Monumento dos Tuiuiús no Aeroporto de Campo Grande, Monumento do Dourado na entrada de Ladário e o Monumento das Piraputangas na praça Liberdade, em Bonito.

Délio e Delinha

José Pompeu e Delanira Gonçalves entraram para a história da música sul-mato-grossense como Délio & Delinha, unidos pela música e pelo matrimônio. Iniciaram a carreira em Campo Grande, nos anos 50, cantando em festas. Foram para São Paulo e fecharam um contrato exclusivo com a rádio Bandeirantes e outro com a gravadora Califórnia. O primeiro disco, em 78 rotações, é gravado em 59, e tornou-se sucesso imediato, levando-os ao primeiro LP, pelo qual obtiveram uma carreira fonográfica recorde, entre artistas do Centro-Oeste.

Receberam do público o carinhoso apelido de "Casal de Onças" de Mato Grosso ainda uno, terra que divulgaram com orgulho, em canções quase sempre de sua autoria, e para onde decidiram voltar, nos anos 60, vencidos pela saudade, mas realizados artisticamente.

Desfeita, logo após o divórcio, a dupla reúne-se apenas em 1978, lançando uma produção independente "O Sol e a Lua". Juntos novamente desde 2000, acompanhados do filho João Paulo, retomaram a carreira fazendo shows e participando de diversos festivais no Estado. Sob a direção musical do cantor e compositor Paulo Simões, foi produzido, 24 anos depois, um disco com canções inéditas e regravações da dupla que marcaram história na música brasileira e sul-mato-grossense: o título "Délio & Delinha - É sempre assim", cujo lançamento está sendo planejado para o final deste ano.

Estão abertas as inscrições para o 3º Prêmio Brasil de Meio Ambiente. O objetivo é premiar e divulgar as ações na área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável que se destacam no país. Podem participar empresas, organizações não-governamentais, agências de publicidade, agências de comunicação social e o poder público.

Os prêmios estão divididos nas seguintes categorias: "Melhor trabalho", em ar; em água; em fauna e flora; em educação ambiental; em resíduos; em eficiência energética; em eco-turismo; e "Melhor trabalho de meio ambiente" em âmbito municipal; estadual e federal, além de "Melhor ação de comunicação social em meio ambiente"; e "Melhor campanha publicitária sobre meio ambiente".

Além das premiações, serão conhecidos, no momento da festa de premiação, os homenageados nas seguintes categorias, escolhidos pela Editora JB: Melhor Empresa do Ano; Melhor Empresário do Ano; Personalidade Brasil de Meio Ambiente; Destaque Terceiro Setor; Destaque Latino-Americano; Destaque Federal; Destaque Estadual; e Destaque Municipal.

As inscrições deverão ser feitas através de formulário eletrônico disponível no site do prêmio (veja abaixo) e serão consideradas concretizadas mediante o envio do trabalho concorrente à premiação até o dia 30 de setembro de 2008.

O Prêmio é uma iniciativa da Editora JB, através de seus veículos Jornal do Brasil, Gazeta Mercantil, Forbes Brasil e organização institucional da Casa Brasil. Para mais informações, acesse http://jbonline.terra.com.br/especiais/premiobrasil3.

Almir Sater faz show com sua nova banda no dia da abertura do 9º Festival de Inverno de Bonito, 30 de julho. A apresentação acontece na Grande Tenda, que fica na rua Cel Pilad Rebuá, às 22h30. A entrada é franca.

Almir Sater nasceu em Campo Grande, em 14 de novembro de 1956. Seu contato com a cidade grande veio muitos anos depois, quando, já adulto, foi para o Rio de Janeiro, estudar Direito na Faculdade Cândido Mendes. Em menos de três anos, Almir descobriu que, definitivamente, não seria um advogado. Na solidão que a cidade grande lhe impôs, descobriu na viola sua grande amiga e companheira, dedicando-se completamente ao instrumento.

Um dia, por acaso, passando pelo Largo do Machado, reduto nordestino do Rio de Janeiro, Almir, ao ouvir as duplas regionalistas que se apresentavam, percebeu o que realmente importava na sua vida. Não teve outra atitude, a não ser voltar para Campo Grande. O contato com a gente da terra favoreceu a pesquisa de novos ritmos, novo sons da viola. Almir tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas, mais conhecida como viola caipira, base de criação da música caipira. Suas composições refletem o popular e o erudito de maneira ímpar, como jamais se ouviu na MPB.

Sua produção é intensa e apaixonada. A música flui de dentro do coração, do interior da alma. Mesmo tendo chegado à excelência técnica, Almir é um dos poucos que não deixou a emoção de lado. Por isso, o público, ao sair do seu show, tem a impressão de ter estado na sala de visitas do cantor, completamente à vontade. Almir Sater não despreza a técnica que se obtém com a eletrônica moderna e os efeitos dos sons de laboratório. Mas quando sobe ao palco, não existem montagens. Almir pega na viola e o som flui suave e naturalmente.

Almir ganhou dois prêmios Sharp, com as canções "Moura" e "Tocando em Frente", gravadas por Maria Bethânia. Em 1990, seu desempenho na novela "Pantanal" (em reprise no SBT), da Rede Manchete, fez aumentar a publicidade em torno do já reconhecido músico Almir Sater.

O grande sucesso o fez voltar à telinha em 1991, como protagonista da novela "A História de Ana Raio e Zé Trovão". Em 1996, estrelou ao lado de Antônio Fagundes, na novela "O Rei do Gado", exibida pela Rede Globo de Televisão, como Pirilampo, convidado pelo próprio autor Benedito Rui Barbosa. Em 2006, Almir Sater lançou o seu CD "7 Sinais", e fez parte do elenco da novela "Bicho do Mato", da Rede Record.