quarta, 23 de julho de 2008
GEF Rio Formoso
Começou nesta segunda-feira, dia 21 de julho, em Bonito (MS), o curso de Conservação de Solo e Água, promovido pelo projeto GEF Rio Formoso. Durante a semana será realizada a primeira etapa, que será seguida de mais duas em outubro.
No curso, oferecido a engenheiros agrônomos e civis de Bonito, região e também de Campo Grande, serão discutidos os parâmetros das equações de conservação de solo e água necessários ao cálculo e dimensionamento de terraços no campo, bem como as técnicas de adequação de estradas rurais e práticas necessárias para a recuperação de áreas degradadas com erosão em sulcos e voçorocas.
Segundo o coordenador do curso, o engenheiro agrônomo da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) Ari Fialho, o evento pretende proporcionar alternativas que possibilitem a melhoria da questão produtiva e criar controles de erosão eficazes aliados à adequação de estradas, já que estas têm papel fundamental neste controle.
"Pensamos em unir o engenheiro agrônomo, que normalmente é mais atento às questões agrícolas diretamente, com o engenheiro civil, mais voltado às questões de estradas. Os dois têm conhecimento e capacidade necessários para trabalharem juntos no aspecto de conservação de solo e água. Os participantes terão mais embasamento para aplicar os conhecimentos não apenas durante o curso, mas também em seus locais de trabalho, após o aprendizado", disse Fialho.
Esta primeira fase é composta de aulas teóricas, nas quais os participantes vão analisar a área a ser usada nas outras etapas do curso, e que vão servir como prática para o aprendizado. Durante a semana, o curso aborda temas como bacia hidrográfica, precipitação pluviométrica, área de preservação permanente, práticas mecânicas de conservação de solo e água, entre outros.
Os participantes ainda vão elaborar projetos a serem discutidos pelo grupo, dos quais um será escolhido na segunda fase para ser realizado como práticas das próximas etapas do curso (outubro).
GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Embrapa Pantanal (Corumbá-MS).
Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).
O projeto tem ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Pelo menos quatro pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estão envolvidos com o projeto: Alberto Feiden, Frederico Lisita, Márcia Toffani e Aldalgiza Campolim.