imagem do onda

Notícias de Bonito MS

O Secretário de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, fez publicar hoje no Diário Oficial do Estado a Resolução SEMAC/MS Nº 18, de 5 DE agosto de 2008, que regulamenta os procedimentos referentes à supressão vegetal, limpeza e substituição de pastagens nas áreas do pantanal de Mato Grosso do Sul.

Pela Resolução, ficam dispensadas de Autorização Ambiental as operações destinadas à limpeza de pastagem. Para a limpeza de pastagem que envolve o corte de plantas oportunistas com circunferência na altura do peito - CAP superior a 32 cm, que gerem material lenhoso, com ou sem aproveitamento econômico, deverá ser protocolado no Imasul, com antecedência mínima de 30 dias, o Comunicado de Limpeza de Pastagem conforme modelo constante do anexo I e disponível no endereço eletrônico do Imasul. Esse comunicado deverá estar acompanhado por Laudo Técnico sucinto elaborado e assinado por técnico devidamente habilitado, com a respectiva ART de elaboração.

A supressão de florestas nativas e demais formas de vegetação natural existentes no Pantanal de Mato Grosso do Sul somente poderá ser realizada após a obtenção da respectiva Autorização Ambiental expedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul - Imasul. Em se tratando de floresta nativa, a supressão da vegetação somente poderá ser autorizada para fins de execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.

Se vegetação natural, a supressão deverá atender aos seguintes critérios:

I - É vedada a supressão em áreas de capão;
II - Nas áreas de cordilheiras, a supressão somente poderá ser autorizada se contemplada a conservação, em uma de suas bordas, respeitadas as áreas de preservação permanente, de uma faixa de vegetação lenhosa nativa com no mínimo 30 metros de largura, de forma a manter a função de corredor de biodiversidade.

A concessão da Autorização Ambiental para Supressão Vegetal a partir do Comunicado Prévio de Supressão Vegetal de Pequena Área, poderá ser efetuada sem a realização de vistoria prévia.

A supressão de vegetação para formação de roça para culturas de subsistência, em área de até 2 hectares, fica isenta da necessidade da respectiva Autorização Ambiental.

No caso da Supressão de vegetação incidir apenas sobre área de pastagem nativa, com menos de 1000 hectares, com fi nalidade de sua substituição por pastagem cultivada, deverá ser apresentado o Projeto Técnico de Supressão Vegetal, conforme roteiro básico, elaborado e assinado por técnico devidamente habilitado com a respectiva ART(s) da sua elaboração.

As Autorizações Ambientais para Supressão Vegetal deverão trazer entre suas condicionantes, a obrigação de ser apresentada ao Imasul, em prazo máximo de 10 dias contados de sua entrega ao requerente, a ART da execução do Projeto Técnico de Supressão Vegetal.

De acordo com a resolução, é proibida a supressão vegetal para uso alternativo do solo em propriedades rurais desprovidas de práticas conservacionistas de solo e água, de áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente conforme fixadas em lei, bem como que apresentem áreas degradadas, abandonadas ou subutilizadas segundo vocação e capacidade de suporte do solo. A Autorização Ambiental para Supressão Vegetal, nesses casos, somente será concedida após regularização das pendências.

Nos casos em que for exigida a apresentação de Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD, a Autorização Ambiental para Supressão Vegetal somente será emitida após aprovação do mesmo e comprovado o início da sua execução.

A diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun, e o presidente da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda - empresa que vai operacionalizar o Trem do Pantanal - estiveram reunidos ontem (6) com o trade turístico de Mato Grosso do Sul para apresentar o projeto de revitalização do Trem do Pantanal e mostrar os benefícios que o equipamento trará para a economia local.

A idéia é de que os empresários locais participem com a prestação de serviço aos passageiros que desembarcarem nas estações. "No turismo não se faz nada sozinho; não adianta ter o melhor trem do mundo sem as atividades paralelas. O importante é prestar serviços de qualidade", disse Adonai.

"Para a população é um sonho ter de volta o Trem do Pantanal; além disso, vai ser um produto de qualidade que vai proporcionar um aumento de fluxo de turistas, gerando emprego, renda, divisas e qualidade de vida", afirmou Nilde.

Segundo Adonai, o Trem deve operar inicialmente nos fins de semana com a capacidade de transportar 400 passageiros em seus 7 vagões. "Estamos planejando que o trem saia de Campo Grande no sábado, às 7h30, chegar em Aquidauana às 12h30, onde os passageiros poderão almoçar na cidade e realizar outras atividades até as 15 horas, horário em que o Trem sai para Miranda. Em Miranda, o Trem deve chegar às 18 horas e a idéia é fazer uma integração com outras cidades, como Bonito. Na volta do Trem, no domingo, a saída de Miranda é às 9 horas; chega em Aquidauana ao meio-dia para o almoço e sai às 14 horas para chegar em Campo Grande às 19 ou 19h30, para que as pessoas possam pegar vôos noturnos para São Paulo e outros grandes centros".

As obras da via ferroviária estão aceleradas, de acordo com o presidente da Serra Verde Express. "A previsão é de que a América Latina Logística (ALL) entregue o trecho de Miranda a Campo Grande até dezembro", disse. O objetivo é lançar o Trem do Pantanal durante da Feira de Turismo da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) que acontece de 22 a 24 de outubro no Rio de Janeiro.

A distribuição da frota dos vagões deve ser feita em um vagão pára-choque e bagageiro, entre a locomotiva e os vagões de passageiros; um vagão de classe econômica, com tarifa prevista de R$50,00 e o serviço é pago à parte pelo passageiro; cinco vagões na categoria turística, com um comissário de bordo guia, que conheça e passe informações sobre a região; além de oferecer serviço de bordo intermediário. O custo da tarifa seria de $75,00. Por último, um vagão executivo, disponibilizando 48 lugares, sala vip para embarque e um serviço de bordo diferenciado. O preço seria de R$120,00.

A novela da ativação do Trem do Pantanal parece ter chegado ao fim. A promessa é da empresa Serra Verde que nesta terça-feira lançou o serviço ao trade turístico de Mato Grosso do Sul.

A empresa ativa o Trem do Pantanal a partir de 1º de maio de 2009. Inicialmente o trecho explorado será somente de Campo Grande a Miranda, passando por Aquidauana. De acordo com Adonai Aires de Arruda, gerente geral da Serra Verde, o serviço até Corumbá depende de reparos na malha ferroviária, que é de responsabilidade da ALL (América Latina Logística), responsável pela concessão da via.

O serviço não será de passageiros, e sim turístico, somente aos fins de semana. Adonai explica que a saída será de Campo Grande no sábado e o retorno de Miranda no domingo.

A viagem terá duração de oito horas, sendo cinco até Aquidauana, a velocidade média de 35Km/h.

Serão sete vagões, sendo seis de 60 lugares e um de 48, no total de 408. Haverá ainda um vagão para bar. O turista poderá escolher entre três estilos: econômico, turístico e executivo, sendo este último o mais caro e com mais luxo.

A Serra Verde ainda não tem os valores das passagens definidos, pois ainda depende do preço que a ALL irá cobrar pela exploração, mas a princípio seria R$ 50, R$ 70 e R$ 120.

Paraná - A Serra Verde já opera há 11 anos com trem turístico no Paraná e segundo Adonai, há cinco tenta se instalar no Estado devido a projeção que o Pantanal tem no exterior. "O interesse dos estrangeiros no Pantanal é grande".

A expectativa é gerar 20 empregos diretos. A mão-de-obra local será utilizada no escritório que a empresa irá montar. Além disso, há a geração de renda indireta nos locais de parada do Trem, como restaurantes, lanchonetes e lojas de artesanato.

O novo projeto do Trem do Pantanal será apresentado hoje ao governador André Puccinelli (PMDB) pela empresa Great Brazil Express. O presidente da empresa, Adonai Aires de Arruda, vai apresentar o estudo de viabilidade, custos e prazo para a operacionalização do trem de passageiros.

A empresa, contratada pelo governo do Estado para operar o trem, atua desde 1996 no setor turístico ferroviário. O objetivo é aplicar em Mato Grosso do Sul a experiência na administração do trecho ferroviário Curitiba-Paranaguá (PR).

Segundo a assessoria de imprensa da empresa, 20% dos clientes são estrangeiros. Entre as ações para manter o serviço estão a realização de parcerias para realizar o passeio e atividades de ecoturismo e lazer no litoral paranaense.

Em dezembro, o governador André Puccinelli assinou convênio com a empresa do Paraná e com a ALL, que atualmente tem a concessão da ferrovia em Mato Grosso do Sul, para o trecho do trem turístico seja reativado em 2008.

O Trem do Pantanal utilizaria os trilhos da ALL e, em um primeiro momento, percorreria o trecho entre Porto Esperança e Corumbá - para depois ser expandido para outras cidades até Campo Grande, conforme o projeto original.

Puccinelli chegou a dizer que trem voltaria em setembro deste ano.

A nova edição do FestinBonito foi a melhor de todas as edições, na opinião da diretora-presidente da Fundação Estadual de Turismo (Fundtur), Nilde Brun. Em entrevista ao Primeira Notícia desta terça-feira (5), ela disse que o evento está se aprimorando e deve ser ainda melhor em 2009, quando completa 10 anos.

"Nós estamos extremamente realizados com o grande resultado que tivemos com um evento deste porte. O festival está melhor a cada ano. Este ano foi melhor que o ano passado e temos certeza que o ano que vem será melhor ainda. Foi muito satisfatório para a gente, para os empresários e para o município", disse.

Mais de 50 mil pessoas participaram dos eventos do festival, gerando uma movimentação na economia local superior a cinco milhões de reais, conforme dados da Secretaria Municipal de Turismo. Um dos motivos apontados para o sucesso foi a decisão do governo do Estado de anunciar, um ano antes, a data do próximo festival. "Por isso as pessoas conseguiram se organizar. Antes, o festival era para as pessoas que estavam em Bonito. Este ano as pessoas se programaram para ir para o festival. Como deu certo, o governador repetiu a estratégia. Anunciou no fim da edição desse ano que o 10º festival será entre os dias 29 de julho e 2 de agosto", completou Nilde.

Para os 10 anos de FestinBonito, a programação vai ser ainda mais elaborada. "Já começamos a trabalhar. Sempre o festival tem uma programação grande e intensa, com variedade de atrações, e no ano que vem vai ser uma grande comemoração", prometeu a diretora-presidente da Fundtur.

O Primeira Notícia é o radiojornal da FM 104,7 que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7 às 8 horas.

O Projeto GEF Rio Formoso realiza o segundo módulo do Curso de Educação Ambiental e Participação Comunitária para a Conservação da Biodiversidade. O curso acontece no período de 1º a 05 de setembro em Bonito, com foco voltado para a elaboração e gestão de projetos socioambientais. O prazo de inscrição está aberto e segue até o dia 15 de agosto.

A ação integra as atividades de educação ambiental do projeto e está sendo organizada por técnicos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Entre os temas a serem abordados, estão gestão financeira e de pessoal, comunicação, indicadores de resultados, parcerias institucionais e análise de editais de financiamento. Também será feita uma abordagem sobre a biodiversidade da região de Bonito.

O curso é a continuidade do primeiro módulo, realizado em fevereiro deste ano, que tratou de conceitos de educação ambiental, elaboração de projetos e formação de redes. Na ocasião, foi criada a Rede de Educação Ambiental de Mato Grosso do Sul (Reams).

O segundo módulo oferece 30 vagas e está aberto a todos os interessados, inclusive àqueles que não participaram do primeiro. A carga horária é de 40 horas. Os ministrantes serão os consultores em educação ambiental Samuel Protetti e Marina de Lima, ambos da Fundação Espaço Eco.

GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Pantanal (Corumbá-MS).

Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).

O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.

Uma propriedade que mantém 12 jacarés em um lago, localizada na rodovia BR-262, no Pantanal do Mato Grosso do Sul, é atração para os turistas.

Segundo Luciana Oliveira, que viajou pela região na semana passada, o local é moradia de uma família que cuida dos animais, mas a residência também serve refeições ao meio-dia.

Depois do almoço, de acordo com Luciana, diversos turistas posam para fotos com um dos jacarés, que seria "o maior, mais velho e mais manso de todos". "Um garoto, filho dos donos da casa, atrai o animal fazendo um barulho específico", conta Luciana.

Ela viajou com mais duas irmãs e resolveram parar na propriedade porque um automóvel já estava estacionado. Depois delas, outros veículos teriam desembarcado para ver o jacaré, inclusive um caminhão.