Notícias de Bonito MS
Foi inaugurado nesta terça-feira, em Corumbá, Muhpan (Museu da História do Pantanal) que os oito mil anos da ocupação humana no Pantanal.
Desenvolvido pela Fundação Barbosa Rodrigues, o projeto do museu contou com o apoio do senador Delcídio do Amaral, que viabilizou junto a Petrobras o montante de R$ 2 milhões e 125 mil, equivalente a 50% da obra, além de fazer articulações junto ao Ministério da Cultura para que os recursos de patrocínio fossem liberados via Lei Rouanet, mecanismo do Governo Federal para incentivo a cultura.
O Muhphan foi instalado no casarão Wanderley & Baís, em frente ao rio Paraguai. O edifício, construído em 1876 , no período em que Corumbá era o terceiro mais importante porto fluvial da América Latina, tem 1.600 metros quadrados, que foram inteiramente restaurados nos últimos dois anos pela Fundação Barbosa Rodrigues , com o apoio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) através do Projeto Monumento.
O senador Delcídio do Amaral (PT/MS) participou nesta terça-feira, 12 de agosto, da inauguração do Museu da História do Pantanal, em Corumbá. O Muhpan, que fica na rua Manoel Cavassa, no Porto Geral, retrata os oito mil anos da ocupação humana no Pantanal, uma das regiões mais belas do Brasil.
Desenvolvido pela Fundação Barbosa Rodrigues, o projeto do MUHPAN contou com o apoio do senador Delcídio do Amaral, que viabilizou junto a Petrobras o montante de R$ 2 milhões e 125 mil , equivalente a 50% da obra, além de fazer articulações junto ao Ministério da Cultura para que os recursos de patrocínio fossem liberados via Lei Rouanet, mecanismo do Governo Federal para incentivo a cultura.
"Eu, como filho de Corumbá, não poderia ficar de fora desse projeto que mostra a história da ocupação da nossa terra, com uma riqueza de detalhes impressionante. São centenas de peças recolhidas em diferentes localidades do Pantanal que, aliadas a modernos recursos eletrônicos e de informática, mostram a saga dos pioneiros e a luta de diferentes gerações e etnias que se estabeleceram no Pantanal, sempre respeitando o meio ambiente em um dos ecossistemas mais importantes e exuberantes do Planeta", afirma o senador.
Delcídio acredita que o Museu da História do Pantanal vai ajudar a divulgar o nome de Corumbá no Brasil e no mundo.
"O resultado desse trabalho impressiona e emociona. O empenho da Fundação Barbosa Rodrigues e o cuidado dos pesquisadores que trabalharam no projeto fazem do museu um espaço único, que orgulha a todos nós, pantaneiros. Além de tudo, ele será uma fonte viva de pesquisa para alunos de escolas e universidades. Qualquer pessoa que visitar Corumbá deverá, primeiro, passar pelo museu, para depois conhecer in loco as belezas do Pantanal.
O MUHPAN foi instalado no casarão Wanderley & Baís, em frente ao rio Paraguai. O edifício, construído em 1876 , no período em que Corumbá era o terceiro mais importante porto fluvial da América Latina, tem 1.600 metros quadrados, que foram inteiramente restaurados nos últimos dois anos pela Fundação Barbosa Rodrigues , com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), através do Projeto Monumenta.
O Dia Internacional do Índio foi celebrado no último sábado (9) pelo Memorial dos Povos Indígenas (MPI), em Brasília, com a exposição "Pantanal: águas, estrelas e humanidade". Foram quatro dias de eventos comemorativos à data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2004. Além do MPI, em Brasília, a data foi lembrada também na sede da ONU, em Nova York, Estados Unidos.
A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul participou das atividades para mostrar o Pantanal, que foi escolhido como cenário que representa os povos indígenas e suas tradições. Um dos momentos importantes do evento foi a palestra sobre o turismo de Mato Grosso do Sul, realizada por técnicos da Fundação, que falou sobre o Pantanal, Bonito-Serra da Bodoquena e os outros destinos turísticos do Estado. Além do ciclo de palestras e debates, os visitantes do Memorial puderam ver a exposição do artesanato sul-mato-grossense, realizada pela Fundação de Cultura do MS, degustar a culinária indígena (à base de mandioca e milho), a sul-mato-grossense (caldo de piranha) e também receberam kits da bebida pantaneira Tereré - uma parceria com a Erva Mate Santo Antônio.
Um dos momentos emocionantes e mais aplaudidos pelos visitantes foi a Dança da Ema (Kipaé), realizada por jovens indígenas da etnia Terena do município de Dourados, durante a Cerimônia Indígena do Pôr-do-sol. O encerramento também foi marcado pelo hino nacional e por uma bênção no idioma Terena, a leitura de uma mensagem sobre a mulher indígena, a leitura de uma carta enviada pela ONU pedindo a paz entre os povos indígenas e não-indígenas e o lançamento da TV Intertribal, a primeira do segmento na web brasileira (www.tvintertribal.com.br).
Segundo Marcos Terena, diretor do Memorial, a celebração do Dia Internacional do Índio deste ano representa a necessidade de construir novos caminhos, onde o conhecimento indígena se encontre com a ciência moderna. "É importante buscarmos um ponto comum - como o Pantanal, onde vivem índios, brancos e negros. Tenho certeza que, com o apoio do governo local, iremos traduzir essa linguagem", ressalta Terena.
Bonito, cidade distante 247 quilômetros de Campo Grande, e conhecida pela exuberante natureza, será cenário para um quadro de um programa da rede Globo.
A atriz Débora Nascimento irá filmar no Abismo Anhumas o quadro "Desafio do Faustão". Também haverá filmagens no balneário municipal.
O Abismo Anhumas tem como principal atividade, o rapel. É uma descida de 72 metros por uma fenda na rocha que leva a uma caverna com magníficas formações e um lago de águas cristalinas, onde a flutuação revela a beleza subaquática do lugar.
Com tema "Campo Grande Ecológico", os fotógrafos Elio Taveira e Denílson Nantes (Secreta) abrem nesta terça-feira (12.08) uma exposição na Morada dos Baís. Nesta mostra, os profissionais mostram por diversas perspectivas a flora e a fauna de Campo Grande, evidenciam os pontos turísticos, as manifestações artísticas e culturais, a arquitetura e a beleza do pôr-do-sol da 'Cidade Morena', que neste ano completa 109 anos de emancipação político-administrativa. O evento tem o apoio da Fundação Municipal de Cultura e a abertura está marcada para as 19h30min.
Os fotojornalistas trabalham na Coordenadoria-Geral de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Campo Grande, atuando na cobertura de atos oficiais. Nas horas vagas, Elio e Secreta encontram tempo para mostrar o que a cidade tem de mais bonito, por meio da precisão e sensibilidade de suas lentes fotográficas.
Denílson Nantes tem 20 anos de profissão, com sua sensibilidade e experiência vê em Campo Grande inúmeras possibilidades de boas imagens. Segundo ele, a Capital é uma cidade na qual o crescimento urbano acontece respeitando a natureza. "Diariamente, observamos a integração dos homens com a natureza", comenta ao fotografar um ninho de arara em meios aos prédios da cidade.
Com cerca de 22 anos fotografando, Élio Taveira também destaca o privilégio de viver em uma cidade na qual, diariamente, se pode observar os tucanos e outras espécies nas região urbana da cidade. Segundo Élio, Campo Grande é a capital do Pantanal, o que pode ser comprovado por meio dessa mostra fotográfica. "A nossa arborização e conservação das árvores atraem todas essas espécies que embelezam a nossa cidade", comenta Élinho, como é carinhosamente chamado pelos colegas.
A exposição ficará na Morada dos Baís de 12 a 24 de agosto. A visitação poderá ser feita de terça a sábado das 8 horas às 19 horas e nos domingos das 9 horas às 12 horas.
Mudanças climáticas, bioma Cerrado e a rica diversidade de peixes do Pantanal são os temas principais dos lançamentos promovidos pela Embrapa Informação Tecnológica, durante a 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que começa quinta-feira, dia 14 de agosto, na capital paulista. As publicações, resultado de trabalhos científicos coordenados por pesquisadores da Embrapa, estão entre os cerca de 500 títulos que a Unidade vai levar para o evento.
A participação dos autores de cada obra já está confirmada nos três eventos marcados para as noites dos dias 15, 18 e 19, no Café Universitário, da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
No dia 20 (quarta-feira), estará presente a diretora-executiva da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Tatiana Deane de Sá, representando o diretor-presidente da Empresa, Sílvio Crestana.
O primeiro livro a ser lançado, "Mudanças Climáticas - impactos sobre doenças de plantas no Brasil", aborda de forma contextualizada um dos assuntos mais atuais da pauta científica de especialistas de todo o mundo. Por ser a responsável por grande parte das perdas na agricultura, as doenças de plantas correm o risco de ter alterada a sua incidência em função das alterações de temperatura, daí a necessidade e a importância de estudos de avaliação das conseqüências dos novos perfis ambientais. Doenças menos importantes -, até então consideradas de simples solução -, podem resultar em impactos negativos às lavouras, comprometendo tanto os cultivos familiares quanto os empresariais.
As análises que constam da publicação foram desenvolvidas com base em mapas e tabelas de análise, desenvolvidas a partir de dados de instituições como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Para falar sobre o assunto com o público, no dia 15 (sexta-feira), estará presente a pesquisadora do Laboratório de Microbiologia Ambiental da Embrapa Meio Ambiente e professora do curso de pós-graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp)/Botucatu, Raquel Ghini.
Conhecer para conservar - Na noite de segunda-feira (18), o biólogo, Ph.D em Ecologia, José Felipe Ribeiro, participa do lançamento do livro "Cerrado: Ecologia e Flora, Volume I." Resultado de estudos de 48 especialistas da Embrapa e instituições parceiras, ao longo de mais de três anos, a obra reúne informações fundamentais à adoção de estratégias de preservação e uso dos recursos naturais do bioma, principal alvo da degradação e da exploração indiscriminada nas três últimas décadas e cuja proteção até hoje não foi incorporada ao texto constitucional, ao contrário do que ocorre com os demais biomas brasileiros.
"Peixes do Pantanal: Manual de Identificação (2ª edição)" é a terceira publicação a ser apresentada durante a Bienal Internacional do Livro, no dia 19 (terça-feira). A obra -, síntese de ciência, biodiversidade e arte -, revela o potencial dos recursos pesqueiros regionais e indica as possibilidades de se conciliar economia, geração de emprego e renda e meio ambiente.
São 269 espécies nativas descritas e representadas por meio de fotos e 150 ilustrações (40 em aquarela e 110 em nanquim e bico-de-pena) do artista plástico Álvaro Evandro Nunes. O objetivo foi garantir a fidelidade e o maior nível de detalhamento possível de cada peixe, respeitando suas características físicas, não só os formatos de escamas mas a sutileza das variações de cores.
Dos principais autores, participam do bate-papo com o visitante e da sessão de autógrafos o biólogo Heraldo Britski, pesquisador do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, o artista plástico Álvaro Nunes e o orientador iconográfico da obra, Agostinho Catella, pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS).
Álvaro Nunes recebeu cinco vezes o Troféu Olho-de-Boi, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, e foi premiado na categoria de Melhor Selo Múltiplo do Mundo, na Conferência Governamental de Impressores de Selos Postais, em 2002, em Seul, Coréia, além dos trabalhos expostos em museus estrangeiros, como o de Denver (Colorado, Estados Unidos).
A importância da publicação deve-se ao fato de o Pantanal ser a maior planície alagável do mundo, além de reconhecido como Patrimônio Nacional, pela Constituição de 1988, e Patrimônio Mundial Natural pela ONU, sem contar o seu significado para as populações ribeirinhas da região, que construíram em torno dele a sua cultura e transformaram seus recursos em fonte de subsistência.
Em português e tupi-guarani - Também entre os cerca de 500 títulos que o visitante vai encontrar no estande da Embrapa Informação Tecnológica, as publicações infanto-juvenis têm lugar garantido. /Clara, a pequena guardiã da natureza e Yvyra Poty, a protetora das águas /estão entre os destaques da programação destinada às crianças, nos dias 20 e 21, com a apresentação das peças teatrais adaptadas pela companhia Néia&Nando, no Auditório A (às 15h, do dia 20.08, e às 15h, do dia 21.08) e na Arena do Espaço "Ler é a minha praia" (às 17h, do dia 20.08, e às 17h do dia 21.08).
As duas publicações -, produzidas pelos pesquisadores Luiz Carlos Hernani e Karina Neoob, da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) -, foram editadas em português e em tupi-guarani, e podem ser adotadas como complemento educativo em escolas de comunidades indígenas. Participa dos eventos, o autor Luiz Carlos Hernani.
Outras atividades estão programadas para a meninada, além das peças teatrais. Nos dias 19, 20 e 21, haverá as Oficinas "Brinque com Ciência", desenvolvidas a partir da publicação da cartilha de mesmo nome, que contém figuras para colorir, jogos, palavras-cruzadas e várias outras brincadeiras voltadas ao estímulo da curiosidade e do interesse pelo tema. As oficinas serão na Arena do Espaço "Ler é a minha praia" (19.08, às 19h; 20.08, às 18h; e 21.08, às 10h e às 18h) e no Auditório A (20.08, às 16h; 21.08, às 16h)
Para atender pesquisadores, especialistas, estudantes, produtores rurais e donas-de-casa foram selecionadas opções sobre temas variados, que vão desde pesquisa agropecuária, agricultura, agroenergia, agroindústria, biotecnologia, floresta e silvicultura, geoprocessamento, informação e comunicação, produção animal e transferência de tecnologia até as coleções e séries especiais para a agricultura familiar, com receitas, dicas e orientação de cultivo.
O Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Nacional de Políticas, promove desde ontem, dia 11, a II Oficina para Atualização da Matriz Curricular dos Cursos de Formação de Guia e Condutor de Turismo. O evento ocorre no Centro de Treinamento do Ibama (Centre), em Brasília, e termina nesta quarta feira, dia 13. Participam do encontro representantes dos Ministérios da Educação (MEC), Justiça e Meio Ambiente, além da cadeia produtiva do setor. A idéia é construir uma nova matriz curricular de qualidade para a formação dos guias de turismo.
"O MTur investe em várias ações de qualificação para todos os envolvidos com o turismo. Queremos aperfeiçoar nossos serviços, fortalecer a administração pública do setor e melhorar a gestão das políticas do turismo", disse a diretora do departamento de Articulação e Ordenamento Turístico do MTur, Tânia Brizolla.
O objetivo da oficina é atualizar procedimentos e rotinas dos cursos de formação profissional de guias do setor e condutores, além de definir o controle e a certificação para os profissionais diante da construção do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos pelo MEC. "Nosso trabalho conjunto com o Ministério do Turismo é construir uma ação educativa para a qualidade do turismo nacional. Estamos trabalhando para que o turismo seja, além de cultura e entretenimento, fonte de riqueza, renda e justiça social", avaliou o coordenador geral de Regulação da Educação Tecnológica do ministério da Educação, Paulo Wollinger.
A expectativa durante os três dias de oficina é atualizar disciplinas, conteúdos programáticos, habilidades, competências, bem como estabelecer uma nova carga horária obrigatória para os cursos.