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Notícias de Bonito MS

Segundo Ricardo Moesch, coordenador de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo, a nova matriz hoteleira tem como objetivo estabelecer novos padrões de classificação. "A idéia não é reclassificar hotéis, mas estabelecer padrões de avaliação.

Teremos hotéis padrão de duas estrelas, até os chamados Luxo, que são os cinco estrelas ou superiores. O custo deste programa está em torno de R$500 mil e a idéia é começar pelo Rio de Janeiro e estender, posteriormente, pelos 65 destinos indutores".

O projeto Música no Pantanal Cultura e Turismo - Circuito Miranda é um dos trabalhos que unem a Cultura e o Turismo do Estado, segundo a diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun. "Estivemos [Fundação de Turismo e Fundação de Cultura] juntos no Salão Estadual do Turismo, no ano passado, no Salão Nacional do Turismo, este ano, e em outros eventos, como o Festival de Inverno de Bonito e o Festival América do Sul, em Corumbá", disse.

"É uma proposta do governo de que a Cultura e o Turismo trabalhem juntos. O turista vem ao Estado não só para conhecer as belezas naturais, mas também a cultura do povo, a cultura musical, a gastronomia. Mato Grosso do Sul é rico culturalmente, o que agrega valor ao turismo e vice-versa; o turismo provoca a vinda de pessoas que consomem produtos culturais, deixando, assim, recursos e valorizando o artista", afirma Nilde.

Foram produzidos no projeto cerca de cinco mil CDs, que devem ser distribuídos entre as pousadas de Miranda e outros locais como feiras, Centros de Atendimento ao Turista e no aeroporto. "A Fundação de Cultura que vai montar a estratégia de distribuição. Este é o projeto piloto, começamos pelas pousadas de Miranda, mas queremos atingir, em uma próxima fase, empreendimentos de outras regiões como Aquidauana, Corumbá", explica a diretora-presidente.

O CD tem seis músicas: "Linda" - com Elinho do Bandoneon; "Arara Azul" - com Dino Rocha; "Flor da Fronteira" - com Tostão e Guarany; "Curicaca Pantaneira" - com Maciel Corrêa; "Porteira do Pantanal" - com Amanbay e Amanbaí e "Me Deixou na Solidão" - com Beth e Betinha. O lançamento do projeto aconteceu ontem, às 9h30, no Yotedy - Parque das Nações Indígenas - na Capital.

Neste fim de semana, o município de Bonito receberá uma equipe da Rede Globo para realizar uma filmagem para o quadro "Desafio do Faustão", e a desafiada desta vez é a atriz Débora Nascimento.

As gravações serão feitas no Abismo Anhumas, e inclui como principal atividade, o rapel, uma descida de 72 metros por uma fenda na rocha que leva a uma caverna com magníficas formações e um lago de águas cristalinas, onde a flutuação revela a beleza subaquática do lugar.

Além disso, está prevista na programação, uma filmagem no Balneário Municipal. Para que a cidade seja destaque em rede nacional, esta filmagem conta com o apoio da Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria de Turismo e do Hotel Zagaia, onde a atriz ficará hospedada.

Só o fato de o atrativo Abismo Anhumas ser escolhido para a filmagem, já é uma grande divulgação para Bonito, já que o programa vai ao ar em Rede Nacional.

O arquiteto carioca Oscar Niemeyer, 100 anos, assina projeto de complexo em Campo Grande que abrigará teatro municipal para 1,2 mil pessoas, um museu interativo e um observatório. Com área construída prevista de 16 mil m2 em 4,5 hectares, o conjunto terá ainda uma praça para eventos a céu aberto com capacidade para 50 mil pessoas, e espelho d'água com espécies de peixes nativas do Pantanal, segundo a arquiteta Maura Neder, da unidade de Projetos Especiais vinculada ao gabinete do prefeito.

Segundo ela, Niemeyer é autor do croqui, com estudo preliminar desenvolvido e coordenado por Ana Niemeyer do escritório de Oscar com Jair Valera. Na semana passada, Valera esteve em Campo Grande para apresentar o estudo ao prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Ainda sem recursos alocados e sem previsão de custo, o projeto deverá ser executado quase em frente à entrada da Base Aérea de Campo Grande, na avenida Duque de Caxias.

Niemeyer já assina em Campo Grande o projeto arquitetônico da escola estadual Maria Constança de Barros. A escola, que representa um livro aberto, foi construída na Capital com base em projeto elaborado originalmente para Corumbá.

A idéia do complexo para a Capital teve origem em encontro do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) com Niemeyer no Rio de Janeiro (RJ) em junho de 2007. Na ocasião, a Prefeitura divulgou que o arquiteto elaboraria o projeto da Orla Morena, outro complexo linear que compreende a margem da antiga ferrovia da avenida Júlio de Castilhos até a rua Plutão.

O conjunto arquitetônico, conforme o estudo preliminar, terá entrada por dois lados, sendo a principal pela avenida Duque de Caxias, depois de executada a segunda fase do projeto Via Morena. O líder do prefeito na Câmara de Vereadores, Athayde Nery (PPS), apresentou o projeto no Plenário da Casa nesta manhã e disse que a idéia era construir uma obra que enaltecesse o Pantanal.

Maura Neder lembrou que o nome ainda é provisório, mas o complexo poderá ser chamado Teatro Municipal e Observatório do Pantanal. A proposta de Niemeyer é "Observatório e Museu Interativo do Pantanal". Segundo ela, a localização é favorecida pela proximidade do Aeroporto Internacional e também por ser uma porta de entrada para Campo Grande e de saída para o Pantanal.

Segundo Mara, a intenção da Prefeitura é que os projetos sejam contínuos desde o complexo do teatro municipal, a Orla Morena e o reaproveitamento do prédio onde seria a estação rodoviária, no bairro Cabreúva. A estrutura do que seria a rodoviária será aproveitada para a construção de um centro de belas- artes.

A criação esta semana de mais três Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) em Mato Grosso do Sul, sendo duas estaduais e uma federal, amplia para 38 o números de RPPNs no estado. Agora são 30.569,86 hectares de áreas estaduais e 97.764,25 hectares de áreas federais protegidas. Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma categoria de unidade de conservação criada pela vontade do proprietário rural, ou seja, sem desapropriação de terra. No momento em que decide criar uma RPPN, o proprietário assume compromisso com a conservação da natureza, pois uma vez criada, será para sempre.

Segundo Leonardo Tostes Palma, gerente de Unidades de Conservação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), os proprietários dessas áreas só poderão desenvolver três tipos de atividade: turismo ecológico, pesquisa científica e educação ambiental. "Geralmente nessas áreas já existe uma grande biodiversidade e o proprietário tem consciência disso. É ele quem toma a iniciativa de procurar o órgão ambiental", explica.

As duas RPPNs criadas pela Semac (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia) são: Alegria, em Corumbá, com área de 1.128,786 hectares e Duas Pedras, em Bandeirantes, com área de 152,993 hectares. A terceira área foi criada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e fica em Corumbá.

No caso da Fazenda Alegria, ela foi incluída no Programa de Incentivo de RPPNs no Pantanal, que custeia o processo de georeferenciamento. O proprietário procurou a Repams (Associação de Proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural/MS), que auxilia em todo o encaminhamento, desde documentação no órgão ambiental a custeio das atividades. Foram cerca de dois anos até a publicação no Diário Oficial.

A Repams teve origem em 2001 quando um grupo de proprietários de RPPN sentiu necessidade de se organizar para concretização de projetos e troca de experiências com objetivo de divulgar as RPPNs e suas atividades no Mato Grosso do Sul.

Além de conservar áreas privadas, as RPPNs ajudam a proteger o entorno das Unidades de Conservação públicas, formando corredores de vegetação e servindo de abrigo e pontos de passagem para animais silvestres.

Atualmente, existem no Brasil mais de 530 mil hectares protegidos por RPPNs, distribuídos em aproximadamente 714 reservas (CNRPPN, 2006). O movimento em favor das RPPNs vem organizando-se em associações de proprietários de reservas privadas em todo país. Mais informações no site: www.repams.org.br

Visitantes de todo o Brasil e do exterior que visitam Corumbá (MS) ganham, nesta terça-feira, dia 12 de agosto, mais uma opção de turismo: o Muhpan - Museu de História do Pantanal. Instalado no edifício Wanderley & Baís (construído em 1876), em frente ao rio Paraguai, o museu reúne informações históricas, arqueológicas, ambientais e culturais.

A montagem do Muhpan foi realizada pela Fundação Barbosa Rodrigues, com incentivo da Lei Rouanet, que concede benefícios fiscais a empresas que financiam atividades culturais.

A Embrapa Pantanal, instalada em Corumbá desde 1975, acompanhou o processo de montagem da sala Os Pantanais, que reúne informações sobre o ecossistema. Pesquisadores da Unidade contribuíram para a instalação do ambiente e, nesta quarta-feira, dia 6 de agosto, estiveram no local para transferir informações aos estagiários que vão apresentar o museu aos visitantes.

Walfrido Tomás e Cristhiane Amâncio, pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tiveram contato com seis estudantes dos cursos de geografia, biologia e turismo.

Eles detalharam informações sobre geomorfologia e sobre as características das dez sub-regiões do Pantanal. Falaram sobre as espécies nativas de peixes, sobre o curso dos rios e sobre a fauna. Os estagiários aproveitaram a visita dos pesquisadores para esclarecer dúvidas relacionadas ao ecossistema.

No dia 18 de julho, a diretora executiva da Embrapa, Tatiana Deane Abreu de Sá, esteve em Corumbá participando de uma reunião do Comitê Assessor Externo da Unidade e conheceu as instalações do museu. Ela elogiou o trabalho e disse que a região ganha muito com a organização do Muhpan.

O museu dará mais visibilidade a Corumbá, cidade com alto potencial turístico. Nos últimos três anos, a movimentação de pessoas no município foi, em média, de 594 mil visitantes/ano. Os dados foram coletados pela Secretaria Municipal de Turismo, com base em registros do número de passageiros de vôos, de transporte rodoviário (ônibus) e de veículos que pagaram o pedágio próximo à ponte do rio Paraguai.

O museu foi montado com a supervisão do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), apoio da Prefeitura de Corumbá, e patrocínio da Petrobras e Grupo Votorantim. A inauguração, nesta terça, será às 17h. A partir da abertura, o Muhpan estará pré-agendando visitas de grupos interessados em conhecer as instalações.

A versatilidade da música sul-mato-grossense foi destaque no projeto Planeta Música MS, apresentado neste domingo (3), último dia do 9° Festival de Inverno de Bonito. O idealizador do projeto, o maestro Otávio Neto, criou novos arranjos para os clássicos da música regional e deu um tom de modernidade ao show, que contou com a participação de 70 artistas, entre intérpretes e músicos sul-mato-grossenses. A apresentação inédita conquistou um público mesclado por diversas faixas etárias.

A música eletrônica foi marcante com a interferência do Dj Léo Copetti e as coreografias do grupo de dança Corpomancia deram uma mostra da criatividade da dança do Estado nos intervalos entre as interpretações musicais. O coro dos baking vocals e a orquestra Sinfônica de Campo Grande conferiram uma sonoridade sofisticada ao show, ambientado com uma cenografia de produtos recicláveis e vídeos de paisagens e horizontes das terras de Mato Grosso do Sul.

A expectativa do resultado da integração das expressões artísticas do Estado era grande. Participaram do Planeta Música MS 50 integrantes da Orquestra Sinfônica de Campo Grande. "Para a gente esta é uma apresentação muito especial. Aguardamos essa fusão dos estilos e instrumentos de concerto como violino, violoncelo, com os instrumentos de música popular. O resultado sonoro é muito interessante. E participar de um show com grandes nomes da música sul-mato-grossense é muito bom para a orquestra. Tivemos que transcrever os arranjos feitos pelo Otávio Neto para a orquestra, esse foi o maior trabalho. A orquestra não tem nem um ano de existência e estamos felizes com a oportunidade de nos integrar com as diversas manifestações artísticas do nosso Estado", afirmou o maestro Eduardo Martinelli.

Os intérpretes estavam muito satisfeitos por serem acompanhados pelos colegas da música erudita. "Meu sonho era cantar com uma orquestra. É uma coisa que ainda não fiz. O Otávio Neto elaborou o projeto, foi uma surpresa o convite. Eu sempre quis cantar no Festival de Inverno de Bonito e estou feliz que deu tudo certo", contou Zé Geral. E a recíproca dos eruditos é a mesma. "É uma novidade interpretar Kikiô no canto lírico. Essa integração é interessante porque valoriza os compositores sul-mato-grossenses e ainda democratiza o canto lírico no Estado, disse a cantora lírica Edineide Dias.

O projeto foi inspirado nas questões ambientais e na sustentabilidade das etnias indígenas que vivem no Estado. O show tem o repertório de 15 músicas e a direção do descendente de Terena, o tecladista Otávio Neto. Para a intérprete Melissa Azevedo, participar de projetos como o Planeta Música é um momento em que revive a união dos artistas. "O festival é um ambiente muito familiar em que aproveitamos para chamar o público para a conscientização sobre o meio ambiente", lembrou Melissa Azevedo.

Durante o show foram interpretadas as músicas de compositores locais, Semente da Floresta (Guilherme Rondon), Abraço da Terra (Melissa Azevedo), Bonito (Zé Geral), Na Catarata (Tostão e Guarany), Madre Canaã (Gilson Espíndola), Lua (Daniel Freitas), Mês de Maio (Celito Espíndola), Pureza (Maria Cláudia e Marcos Mendes), Kikiô (Edneide Dias) e Planeta Água / Não Violência (Américo e Nando).

A música de raiz também estava presente no espetáculo, representada pela dupla Tostão & Guarani. "Para nós é um prazer muito grande estar nesse projeto. Cantamos juntos com diversas vertentes da música do Estado, que é muito rica. Comemorar nossos 25 anos de carreira participando do Festival de Inverno de Bonito é muito gratificante", afirmou Guarani. "Esse projeto vai falar a língua da música de Mato Grosso do Sul por muito tempo, pois diversos artistas estão representados nesse show", concluiu Tostão.

Projeto Planeta Música MS

Participam do projeto Planeta Música MS os intérpretes Edineide Dias, Melissa Azevedo, Maria Cláudia e Marcos Mendes, Tostão e Guarany, Américo e Nando, Celito Espíndola, Guilherme Rondon, Gilson Espíndola, Zé Geral e Daniel Freitas. Os backing vocals ficam com a Marta Cel, Priscila, Patrícia Carvalho, Débora Paez, Samuka Nascimento, Marcelo Sas e Maik Brito e a Orquestra Sinfônica de Campo Grande é regida pelo maestro Eduardo Martinelli. Também marcam presença no projeto o Dj Léo Copetti, o grupo de dança Corpomancia, Maurício Copetti no vídeo, Aline Ranelli na cenografia e Espedito Monte Branco na iluminação. A banda que acompanha os intérpretes é formada por Otávio Neto no teclado, Alex Mesquita no baixo, Adriel Santos na bateria e percussão e Eliseu Capim no acordeon.