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Notícias de Bonito MS

Da Praça da Liberdade até a Grande Tenda, o público do 11º Festival de Inverno de Bonito é levado a uma viagem ao universo fantástico da região, ressaltando a natureza de uma forma mágica através do túnel lúdico idealizado pelo artista cenográfico José Carlos Serroni, que este ano apresenta o espaço com o tema "Jardins de Inverno".

"A cada ano o túnel é trabalhado de uma forma diferenciada, onde cria-se sempre uma travessia lúdica que tem a finalidade de chamar a atenção para a importância da preservação ambiental desse que é um dos mais importantes e belos pontos turísticos do País", afirma Serroni.

O túnel cenográfico já é tradicional no Festival de Bonito e sempre com a assinatura de J.C. Serroni. "O túnel que liga a Praça da Liberdade à grande tenda do Festival de Inverno de Bonito já se tornou uma tradição. Já trabalhamos em vezes anteriores, o clima, a água, os animais, e dessa vez nos inspiramos na flora - representada por uma das plantas mais características do lugar: o ipê", lembra.

Serroni explica que a proposta do espaço, que tem mais de 85 metros de extensão, montado pela largura da rua Pilad Rebuá, busca remeter o público a uma estufa de jardim de inverno envidraçada, disposta em pórticos a cada cinco metros que abriga centenas de galhos aflorados nas cores amarelo, rosa e branco. "Esperamos com essa intervenção chamar a atenção de todos os visitantes para a beleza e a grande importância desse marcante festival", comenta.

Em um extremo do túnel, a Praça da Liberdade, onde acontece boa parte das atrações de dança, teatro e música em dois palcos: Palco das Águas e Palco Fala Bonito, além de outros espaços como a galeria dos homenageados e pavilhão das artes. No final do túnel há o acesso à Grande Tenda, onde acontecem os grandes shows nacionais que encerram a programação diária de cultura e arte do festival.

O artista

J.C. Serroni é o cenógrafo que assina pelo quarto ano consecutivo o túnel lúdico do Festival de Bonito. O artista destacou-se como cenógrafo e figurinista com inúmeros trabalhos para artes cênicas, televisão, artes visuais e lazer. Já realizou cenografia e figurinos para dezenas de espetáculos teatrais desde a década de 1970.

Entre seus trabalhos estão os cenários para adaptações célebres de Shakespeare, Samuel Beckett, Molière, Plínio Marcos, Antunes Filho, Brecht, Tchecov, entre outros. Em exposições, destaca-se seu trabalho com Fernanda En Cena, uma retrospectiva de 50 anos do trabalho da atriz Fernanda Montenegro; O Palco em Cena, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo; Modos Cenográficos, em Caracas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Londrina, entre outros.

A interrelação entre real e imaginário, presença e ausência são possibilidades exploradas na mostra de artes plásticas "O sentido das coisas", que será apresentada durante o Festival de Bonito, entre os dias 28 de julho a 1° de agosto, no espaço Praça da Liberdade.

A exposição reúne a produção dos artistas contemporâneos Angella Conte e Flávio Lamenha, de São Paulo, Raul Leal, do Rio de Janeiro e Rodrigo Mogiz, de Belo Horizonte. As obras expressam a relação entre conceito e experimentação mediada pelo olhar do artista, que imprime linhas, formas e cores dando sentido às coisas que nos rodeiam. "O sentido das coisas" tem curadoria de Rafael Maldonado.

Na Praça da Liberdade, espaço onde acontece a mostra, serão realizadas várias atividades como feira de artesanato, apresentações musicais de artistas sul-mato-grossenses, de teatro, dança e apresentações de rua. No local também será montada uma praça de alimentação e um salão ambientado para projeção de filmes e realização de rodas de conversação sobre arte, literatura e meio ambiente.

Arte de Bonito

Uma exposição paralela com obras de artistas locais acontece no Espaço Bonito - rua Pilad Rebuá, 1771. A mostra reúne trabalhos com temas e estilos variados, uma produção visual rica em contrastes e influenciada por elementos das exuberantes fauna e flora da região.

O 11º Festival de Inverno de Bonito apresenta no dia 29, às 20 horas, no Palco Fala Bonito, o show "Recurso Natural", de Orlando Bonzi e Grupo. O repertório do show é composto de dois discos lançados em 2010 por Orlando Bonzi: "Recurso Natural" e "Instrumental", sendo o primeiro de canções e o outro de temas instrumentais voltados para a pesquisa com ritmos ternários, como polca, guarânia e chamamé, que receberam uma leitura contemporânea influenciada pelo jazz, soul e world music.

Nascido no Paraguai, Orlando Bonzi teve contato com a música desde criança, pois sua mãe escutava muito rádio e tinha vizinhos e amigos músicos. "Eu me lembro que tinha seis anos e cantava todo dia, a minha irmã tinha um gravador e muitos discos e fitas cassetes. Eu ouvia o dia inteiro músicas de artistas como Michel Jackson, The Police, Queen, Allan Parsons Project, Fink Floyd, a maioria do final dos anos 1970 e princípio dos 80".

A influência da música paraguaia veio da escola primária, onde aprendia com professores compositores e intérpretes da música de seu país, além de sua mãe, que cantava e explicava para Orlando as histórias por trás daquelas canções. "Lembro-me que era obrigatório no Paraguai o ensino musical desde criança. Todos aprendíamos a ler e ter noções básicas sobre as partituras e a tocar algum instrumento. Existem até hoje grandes festivais intercolegiais em que se premia a criatividade e o domínio do instrumento".

Aos dez anos ganhou de um amigo um violão velho. "Desde esse momento soube que era meu destino, não tinha como fugir dessa energia tão grande que me chamava. Sabia que era um presente de Deus e nunca mais deixei a música, fui crescendo com ela".

Orlando estudou com professores renomados como Carlos Schvartzman, arranjador e músico de jazz que fez estudos na Berklee, em Boston, nos Estados Unidos; Lobito Martinez, graduado também em Berklee, onde também lecionou, e com o guitarrista argentino Francisco Riveros, que tocou e gravou com Mercedes Sosa e com Paquito Rivera.

Sua música sofre influência do jazz, soul, blues, rithm&blues, funk, rock, world music e afro music, além da musica guarani. Os artistas influenciam sua música são B. B. King, Oscar Peterson, George Benson (que ouve desde os dez anos com Tom Jobim), Jim Hall, Bill Evans, John Scofield, Pat Metheny, Chick Corea, Ray Charles, Steve Wonder, Pink Floyd, James Brown, The Beatles, Efren Echeverria, José Asunción Flores, entre muitos outros.

Orlando começou a fazer intercâmbios artísticos com músicos sul-mato-grossenses entre 2005 e 2006. "Começou um dia que eu estava tocando num bar com meu trio de power jazz e ali entraram os músicos da 'Olho de Gato'. Naquela época era o Daniel Freitas na voz e violão, o Bola na batera, Anderson, na guitarra e Alex Mesquita no baixo. Terminamos de tocar nosso 'set list' e chamamos para as canjas e desde então aconteceram muitas parcerias".

Alguns meses depois desse encontro, Orlando veio para o Estado para gravar seu CD com Alex Mesquita, Sandro Moreno, Adriel Santos e Wlajones Carvalho. Alex também foi ao Paraguai várias vezes para tocar e gravar. Assim, a convite de amigos e depois de ter participado na gravação de vários vídeos com Guilherme Rondon, Bonzi foi se aproximando de Mato Grosso do Sul.

Participou como guitarrista do Balaio Jazz, formado em 2006 por Sandro Moreno (bateria), Alex Cavalheri (teclados), Alex Mesquita (baixo) e Marcellus (acordeon). O grupo fez várias apresentações em casas noturnas de Campo Grande com seu repertório de clássicos da música instrumental brasileira. "Tocar com 'Balaio' foi para mim muito natural, pois já tínhamos tocado juntos já fazia um bom tempo. Tocar com meus amigos é sempre uma linda e criativa experiência".

Em Bonito, Orlando Bonzi (voz e guitarra) vai se apresentar com seu grupo, formado por Sandro Moreno (bateria), Luciano Barbosa Diogo (baixo) e Gil Basso (violão). "Espero que todo mundo que irá nos ouvir tenha muita vontade de curtir um som diferente e dançar e se divertir muito conosco, porque é exatamente isso o que nós vamos fazer".

No repertório, "Recurso Natural", canção com influência da música paraguaia "e que tem tudo a ver com Bonito"; "Solo tu amor", canção do primeiro CD de Orlando que tem muito de funk sol e blues, "para botar todo mundo para dançar"; "Universo expandido", uma polca rock bem contemporânea; "Arbol", guarânia contemporânea, e "Eco", canção que compôs com Gil Basso, música que fala sobre a consciência de cuidar do planeta. "E que lugar melhor que Bonito, que é tão belo, para falar sobre isso?", finaliza.

Os hotéis já têm reservas cheias. Restaurantes reforçam o abastecimento e contratam trabalhadores. Auditórios do Centro de Convenções estão sendo preparados para o encontro sobre Geopark. Até empresas como postos de gasolina já se preparam para atender a uma demanda maior. Isso tudo porque o Festival de Inverno "é o evento do ano" para o setor no município, na definição do presidente do Bonito Convention & Visitors Bureau, Rodrigo Coinete.

O Festin movimenta a economia ligada ao turismo de eventos em um período que seria de baixa temporada, garantindo hotéis, restaurantes, atrativos e ruas cheias por muitos dias mesmo após o fim das férias escolares. "A ocupação, que nesse momento é total, normalmente seria de aproximadamente 40% no período seguinte. Mas o festival promove uma movimentação muito grande", comemora o empresário. Em uma localidade que tem atualmente cerca de 60% da mão-de-obra vinculada ao turismo, o festival cultural também abre postos. Não há um levantamento exato, mas o presidente do Bureau estima que sejam em torno de 500 empregos diretos ou indiretos.

O Convention & Visitors Bureau é uma associação de empresas que trabalha para atrair eventos para Bonito, de forma a beneficiar toda a cadeia que tem produtos e serviços a oferecer nessa atividade. O tradicional festival de inverno é garantia de sucesso, que, ao lado de eventos captados pela entidade tem impulsionado os números do turismo local. O resultado é tão expressivo que contribuiu para que 2009 fosse o melhor ano na história do turismo de Bonito, conforme o presidente da entidade.

Pesquisa feita pela Fundação de Turismo do Estado mostrou que, nesse período, 20% dos hóspedes foram à cidade para participar de congressos e eventos similares. "Em um destino de ecoturismo como Bonito, com um centro de convenções que tem apenas quatro anos, constatar que um em cada cinco visitantes vem para evento, é um resultado acima das expectativas", destaca Coinete.

Gastronomia

A estrutura de atendimento ganha o reforço de mais um restaurante de alto nível que está sendo inaugurado agora. E não é só na mesa pronta que pode ser medido o impacto de um evento como o Festin. Um curioso dado identificado pelo Convention Bureau mostra que o impacto começa bem antes, no início da cadeia produtiva de um dos produtos símbolo da economia sul-mato-grossense. "No açougue do maior supermercado de Bonito, em um dia comum é vendido o equivalente a uma vaca. Durante o festival, são dez vacas por dia", revela Coinete.

O Bureau conta atualmente com cerca de 40 associados - entre hotéis, restaurantes, atrativos, e até mesmo dois postos de combustível. Ao lado do setor privado, a prefeitura e o governo do Estado são dois grandes parceiros. "Não chegaríamos a resultados como o de 2009 sem essa forte parceria", diz o presidente da associação. Mais que comemorar o desempenho do ano passado, o empresariado de turismo considera aquele ano um ponto de partida.

"Não vemos como um ponto alto na curva, mas como o início de uma nova fase para o turismo de Bonito, uma fase de conseguir resolver o problema da sazonalidade. A alta temporada é garantida, agora o turismo de evento faz uma grande diferença porque acontece na baixa temporada", finaliza o empresário.

Comédia despojada, criatividade e muita ironia. O gênero "stand up comedy", que amplia cada vez mais seu público no Brasil, é uma das novidades do 11º Festival de Inverno de Bonito.

A contribuição humorística para a programação do evento ficará a cargo de Marcelo Mansfield, com a apresentação Nocaute, no dia 30 de julho. O ator é apontado como um dos principais nomes do stand up brasileiro, tendo começado sua carreira nos Estados Unidos e conquistado plateias com o bem sucedido Terça Insana.

Em seu primeiro solo de stand-up, Mansfield acerta um golpe no nariz da sociedade, com observações do cotidiano das pessoas. Fatos que o ator vem colecionando nos últimos três anos como mestre de cerimônia do show Clube da Comédia, que acontece todas as quartas-feiras em São Paulo.

O "stand-up comedy" é um gênero artístico americano que possui raízes em diferentes tradições do entretenimento popular do final do século 19. Destacam-se os artistas Jerry Seinfeld, Ellen De Generes e Bill Cosby, que devido ao enorme sucesso, conseguiram seus próprios programas de TV.

São monólogos humorísticos que privilegiam o texto e o ator de cara limpa. Como o artista fica totalmente à mercê da audiência, é tratado como um estilo de difícil execução.

Com supervisão do humorista Rafinha Bastos, Nocaute traz para o ringue, ou melhor, para o palco, apenas um ator, um microfone e um banquinho. Mansfield promete vários "rounds" de piadas. E uma luta em que o riso será o grande vencedor.

Nocaute

Duração: 55 minutos

Texto: Marcelo Mansfield

Assistente e técnico de luz e som: Daniel de Rogatis

Direção e Produção: Marcelo Mansfield

Supervisão: Rafinha Bastos

Data e Hora: 30 de julho, sexta-feira, às 17 horas

Local: EcoEspaço, Bonito-MS

O Festival de Inverno de Bonito terá atrações que vão além da cultura. Nesse caso, muito além do que se pode enxergar a olho nu. A programação desta 11ª edição também dá espaço à astronomia.

O ano de 2009 foi nomeado o Ano Internacional da Astronomia pela ONU. Uma comemoração aos 400 anos desde que Galileu Galilei fez grandes descobertas com sua luneta. Mas é neste ano que o tema será amplamente difundido no Estado.

Professores e alunos da universidade federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estarão na praça central de Bonito, equipados com dois telescópios. Com a ajuda de cinco monitores, o público que estiver no local poderá conhecer um pouco mais sobre o universo, por meio de observações noturnas.

Um dos telescópios é o newtoniano, que não utiliza um espelho esférico ou parabólico para captar a luz. A imagem refletida pelo espelho é captada por uma lente objetiva, que é responsável pelo foco. O nome é uma homenagem ao cientista inglês Isaac Newton, criador do instrumento.

Já o segundo telescópio, que também leva o sobrenome de quem o construiu - o francês Guillaume Cassegrain - proporciona uma observação de modo semelhante a uma luneta. "Será possível ver com detalhes as crateras da lua, o planeta Júpiter e suas luas, os anéis de Saturno com suas luas, Marte, Vênus e aglomerados estrelares", afirma o professor do departamento de física da UFMS, Hamilton Perez Soares Corrêa.

Época de poucas nuvens e a baixa concentração de luzes da cidade favorece a observação noturna com os telescópios. A data permitirá também um ótimo momento para observar a lua, que estará na fase cheia.

"A ideia não é apenas entretenimento, mas passar informação de forma lúdica. Temos o compromisso com a ciência, mas o intuito é atrair as pessoas de uma forma mais receptiva. Queremos que a ciência faça parte do cotidiano das pessoas", completa.

Com a descontração que um evento cultural oferece, espera-se que as pessoas estejam abertas ao conhecimento. Segundo Corrêa, a astronomia tenta explicar onde estamos e pode ser a porta de entrada para ciências e tecnologia.

O acesso da população a projetos ligados a este assunto visa difundir uma mentalidade científica na sociedade e atrair vocações para a carreira de pesquisa em astronomia.
"Tentamos com isso atrair jovens talentos para essa área. Nosso Estado tem um grande potencial porque é formado por jovens. Temos um berço de potenciais cientistas, que é aquele que produz conhecimento. Porque vivemos no século 21, o século da informação", explica Corrêa.

Astronomia no ensino

A participação no Festival de Bonito é apenas uma das ações que o Programa Casa da Ciência da UFMS desenvolve. Todas as atividades vão culminar no 10º Encontro Regional de Ensino da Astronomia (EREA), que acontece em Campo Grande, no mês de outubro deste ano. O evento conta com o apoio da Fundação de Cultura do Estado e tem como público alvo os professores.

O objetivo é contribuir para uma melhor formação do professor, para que ele consiga passar os conteúdos de cunho científico de forma mais clara em sala de aula. "Pesquisas apontam falhas na formação dos professores, tanto no Brasil quanto em outros países, não só quanto a astronomia, mas na concepção de mundo do ponto de vista científico de um modo geral", destaca o professor do departamento de física da UFMS, Rodolfo Langhi.

Criatividade, moda, comportamento, empreendedorismo e informação. Imagine um lugar que ultrapassa limites e fronteiras, exalando novos e diversos formatos da juventude urbana, em suas mais variadas vertentes. Pegando carona para Bonito, o Mercado Mundo Mix se instala na cidade durante a sua 11ª edição, todos os dias e à toda hora.

Com uma estrutura totalmente inovadora e vanguardista, o Mercado Mundo Mix traz para Bonito uma programação extensa e variada. Malabares, Dj´s, Cosplay (pessoas que se vestem de personagens de desenho), trabalhos de 12 principais grafitteiros de São Paulo, entre outras atividades que farão parte do espaço. "É que a intenção do mercado é misturar", conta Beto Lago, idealizador do evento, que já possui 15 anos de estrada.

A mistura do novo não fica só para as grandes metrópoles. Além de artistas de São Paulo e Rio de Janeiro, haverá espaço para os trabalhos de profissionais de moda que atuam no cenário sul-mato-grossensse. De acordo com Beto, a expectativa de trazer o Mercado para Mato Grosso do Sul e, principalmente, para Bonito é grande. "Eu sou suspeito, morei há 20 anos atrás em Bonito e gosto muito da cultura enraizadada dos sul-mato-grossenses. Afinal, o Centro-Oeste é a região mais centralizada do Brasil. O pessoal que vai expor no Mercado também está animado para conhecer as belezas naturais, principalmente de Bonito", conta Beto.

Sobre o Festival de Inverno, que já está na 11ª edição, Beto assume, satisfeito: "É uma honra, o Festival está se consolidando mais e mais como um dos principais festivais de cultura do Estado", conta o idealizador do Mundo Mix. E para finalizar, ele manda um recado: "No Festival de Bonito, todos os profissionais e todas as manifestações culturais que quiserem se apresentar, o nosso espaço está aberto".

Programação

A programação do Mercado Mundo Mix envolve música, moda e comportamento. O Mercado traz para Bonito o total de 18 marcas de estilistas de São Paulo para mostrarem seus trabalhos. As marcas são: Aleides Maria (Bolsas e carteiras em tecido), Bela Graffô (confeccção de PET), Bloom Bijoux (acessórios) Hoteel Tees (camisetas), Fabbian (confeccção masculina), entre outros.

Além das 20 marcas de São Paulo, haverá uma dupla de Cosplay, três malabares com pirofagia e um DJ vindo do Rio Grande do Sul. No evento, haverá também a exposição de trabalhos de 12 grafitteiros de vários lugares que farão parte da cenografia do Mercado Mundo Mix na 11ª edição do Festival de Bonito.

Os expositores da região que foram selecionados para participar desse intercâmbio cultural são: Andréa Vargas (roupas e acessórios); Mauro Ianaze, que trabalha com produtos de cerâmica; Ilza Leão, que faz peças em cabaça; MariMaria, que fabrica bolsas; Buga, que trabalha na confeccção de roupas; Ramona, que mexe com bonecos; Alex (malabares); Mariadique (roupas); Kakô (roupas); Saboeira (sabonetes e aromas); Bonito, que fabrica roupas de lã; Flor de Lata, na fabricação de luminárias; Brazil Bonito, que faz produto com material reciclável e Família Legal, que trabalha com produtos com neoprene reaproveitável.

O Mundo Mix estará presente no festival desde o primeiro dia (28) das 20 às 23 horas. No restante dos dias, o mercado funcionará das 15h às 23 horas. O mercado estará localizado na Vila Rebuá, na Rua Pilad Rebuá, bem no Centro da cidade.

Mercado Mundo Mix

O Mercado Mundo Mix é um grande espaço para exposição de moda, música, artes visuais, cultura urbana. Criado em 1994 como movimento cultural de vanguarda, catalisa o comportamento jovem urbano e as mais diversas tendências criativas em moda, música e design, criando um comércio efervescente e colaborando como uma plataforma para novas marcas.

Com mais de 200 edições realizadas, passou por diversas cidades e Estados brasileiros, com uma audiência de mais de dois milhões de consumidores. O Mundo Mix aponta as últimas tendências e revela nomes importantes da moda. Alexandre Herchcovitch, Marcelo Sommer, Mario Queiroz, Andre Lima, Tais Gusmão, Chili Beans, além de consagrados DJs, como Mau Mau e Marky, deram seus primeiros passos no Mundo Mix.