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Notícias de Bonito MS

Um dos temas abordados na cerimônia do Dia do Economista, que motivou a presença do Conselheiro Federal, Antônio Luiz, foi a realização, entre 07 e 09 de setembro de 2011, do XIX CBE - Congresso Brasileiro de Economia - em Bonito.

O tema central do Congresso será "Desenvolvimento: inovação, tecnologia e sustentabilidade" e pretende reunir profissionais e acadêmicos de Economia, autoridades municipais, estaduais, brasileiras e de outras partes do mundo, além de interessados em economia.

"Trata-se de um evento de categoria internacional e um desafio para o Corecon-MS", disse a presidente da entidade, Lídia Maria Lopes Rodrigues Ribas.

Segundo o Secretário Nacional de Políticas do Turismo, Carlos Silva, a indústria do turismo é impulsionada em especial pelo mercado doméstico, que representa cerca de 85% do setor. O internacional fica apenas com 15% desse total.

De acordo com dados do Ministério do Turismo, o impacto do turismo doméstico na economia do Brasil representa 2,6% do PIB Nacional. Mais de US$ 5,3 bilhões em divisas foram geradas pelo segmento em 2009. Além disso, 6,8 milhões de pessoas são empregadas na atividade formal e informal.

Através de auditoria realizada pelo auditor Almir Blesio, da TUV NORD Certification, a Agência Ar conseguiu a Certificação ISSO 9001:2008 e ISSO 14001:2004 para o Sistema de gestão da qualidade e Sistema de gestão ambiental.

A Agência Ar é a primeira empresa do Mato Grsso do Sul com os dois certificados: o IMETRO (brasileiro) e o TUV NORD (alemão), e a primeira empresa de turismo do Brasil a conseguir a ISSO 9001 e a 14001 certificadas tanto pelo Brasil quanto pela Alemanha.

Transformar componentes extraídos da natureza em produtos comerciais já é uma realidade mundial. Mas o Brasil, país rico em biodiversidade, poderia lucrar muito mais com esta vasta matéria-prima. É o que pretende a Rede Pró-Centro-Oeste, que conta com a participação da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect). Esta Rede de pesquisa terá ênfase na conservação e uso sustentável dos recursos naturais do Cerrado e do Pantanal.

Dentro desta perspectiva, a Fundect tem participação decisiva para o desenvolvimento de novos produtos que agreguem valor na economia do Estado e do país.

O diretor-presidente da Fundect, Fábio Edir Costa, cita como exemplo as pesquisas focadas na exploração dos recursos naturais e biológicos. É a bioprospecção, uma forma de localizar, avaliar e explorar legalmente a diversidade de vida existente na natureza. A principal finalidade é a busca de recursos genéticos e bioquímicos para fins comerciais.

São alimentos, essências, insumos para a indústria de cosméticos, remédios. Produtos encontrados na natureza, muitas vezes já utilizadas por populações tradicionais, que podem ser patenteados e gerar fonte de riqueza à economia brasileira.

"Apesar da elevada biodiversidade, o Brasil tem apenas um produto fitoterápico - que é um anti-inflamatório - desenvolvido em território nacional. Temos condições de mudar esse quadro, investindo em pesquisas e na formação de mais doutores", disse Costa.

O papel econômico da biodiversidade traz igualmente consigo a justificativa da importância do papel no funcionamento dos ecossistemas e de um planeta saudável. Por isso a necessidade da manutenção das fontes de água superficial e subterrânea, proteção e fertilização dos solos, regulação da temperatura e do clima, para garantir o desenvolvimento sustentável da região.

Convenção sobre Diversidade Biológica

Com os avanços das novas tecnologias e a percepção da importância econômica da biodiversidade, houve um aprimoramento sobre as questões ambientais. A preocupação em apenas preservar algumas espécies de mamíferos e aves e dar proteção especial a áreas de beleza exuberante foi deixada pra trás no início dos anos 90.

Segundo informações da Embrapa, na Rio-92, centenas de países assinaram a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). O documento, em grande parte voltado para o estabelecimento de modos de exploração dos recursos biológicos pela engenharia genética, trata, entre outros assuntos, de temas relacionados ao uso sustentável e incentivos a conservação da biodiversidade.

Atualmente, a CDB já está assinada e ratificada por 174 países, com exceção dos Estados Unidos. A Convenção institucionaliza direitos de propriedade física e intelectual e facilita a negociação direta entre o poder público e as empresas privadas de biotecnologia, que devem resultar em contratos de bioprospecção. São levados em conta a exploração econômica não destrutiva dos recursos genéticos, assim como uma divisão justa dos lucros.

Com grandes eventos a caminho, como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, o Ecoturismo e o Turismo de Aventura são grandes apostas do mercado nacional. Visando intensificar a qualidade e a divulgação destes segmentos, acontece de 20 a 23 de setembro, em São Paulo, o Encontro Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta Summit 2010). O evento será promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismos de Aventura (Abeta), com apoio do Ministério do Turismo, Sebrae, Embratur e TAM Linhas Aéreas, entre outros parceiros.

O evento deste ano vai focar os temas da comunicação e da comercialização. Vamos fortalecer as Rodadas de Negócios (nacional e internacional), além de abrir as discussões durante o congresso técnico sobre as ferramentas de comunicação mais eficazes para as empresas de ecoturismo e turismo de aventura. Com certeza os empresários vão aproveitar o Abeta Summit 2010 para enriquecer seus negócios", garante o presidente da Abeta, Jean-Claude Razel.

Os dois temas do evento irão permear as palestras e debates programados para o congresso técnico. As apresentações irão considerar as principais demandas dos empresários de ecoturismo e turismo de aventura e abordar as novas tendências de mercado. Os gestores nacionais dos projetos de turismo no Sebrae, Germana Magalhães e Dival Schmidt irão fazer palestras e coordenar três mesas-redondas. Germana falará sobre os temas 'Projeto de Fomento ao Turismo em Parques Nacionais e Entorno' e 'Concessão nos Parques Nacionais'. Dival Schmidt irá falar sobre 'Encontro com as Oportunidades de Negócios da Copa de 2014'.

O projeto sobre parques nacionais será executado no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2007 entre o Sebrae e o Ministério do Turismo, segundo informações da gestora Germana Magalhães. "O projeto é voltado para micro e pequenos empresários que compõem a cadeia produtiva do turismo de cinco destinos nacionais, bem como para gestores, coordenadores, condutores e trabalhadores do setor", afirma Germana.

Serão contemplados com as ações cinco parques nacionais e seu entorno, um em cada macrorregião do País. São eles: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ), Parque Nacional Aparados da Serra (RS), Parque Nacional de Anavilhanas (AM) e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE).

Os inscritos no 'Encontros de Negócios' poderã apresentar e vender seus produtos para empresas nacionais e internacionais interessadas em comercializá-los. Este ano estão disponíveis 83 vagas para fornecedores de produtos turísticos, que irão contar com tabletops - espécie de escritório da empresa com infraestrutura necessária para facilitar negociações junto aos compradores durante o evento. As inscrições podem se feitas até o dia do início do evento, mas as vagas são limitadas.

"Participei das edições anteriores e o tabletop foi muito bom, positivo em relação aos contatos feitos. Os compradores ficaram muito interessados. Acho interessante a inclusão dos compradores nacionais e será importante para minha empresa", afirma Íon Zarantonelli, da Travessia Ecoturismo. Antes do início do Abeta Summit 60 compradores mundiais farão viagens de familiarização em 11 roteiros brasileiros. A idéia é que eles conheçam de perto os roteiros que serão comercializados no Encontro de Negócios.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul, por meio da Comissão de Meio Ambiente (CDA), realiza durante os dia 18 e 19 de agosto, o Workshop de Direito Ambiental, para tratar de assuntos referentes a compensação da reserva legal em unidade de conservação ambiental e da situação do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. O evento acontece no auditório da entidade, é gratuito e pretende reunir ambientalistas, cientistas, proprietários rurais, ONGs, advogados, Ministério Público, Poder Judiciário, estudantes e moradores dos municípios arredores como Bonito, Bodoquena, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Miranda e Porto Murtinho.

O Parque Nacional da Serra da Bodoquena foi criado em setembro de 2000, com o objetivo de preservar o maior trecho de mata atlântica do estado e também outras áreas, compostas por cerrados e campos alagados. O local ainda está em fase de implantação e ainda não foi aberto ao público. Uma das questões que impedem o seu funcionamento é a situação jurídica das propriedades localizadas na área que ainda não está regularizada.

De acordo com Jaasiel Marques da Silva, membro da Comissão de Direito Ambiental e organizador do evento, a sociedade tem cobrado ações sobre a efetiva implantação do Parque Nacional Serra da Bodoquena . "O parque começou a ser implantado, mas ainda não está finalizado. A sociedade quer saber o que está acontecendo. Devemos abordar essa questão já que o local possui importantes vegetações de mata atlântica e cerrado. Vamos cobrar das autoridades competentes."

Além da situação do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, as questões referentes à compensação da reserva legal em unidade de conservação ambiental serão abordadas durante as palestras. Segundo Jaasiel é importante discutir o assunto não apenas para buscar uma solução, mas, também, para dar segurança aos proprietários rurais. "Vamos debater o assunto e definir a situação. Os proprietários devem ter amparo jurídico quando optarem pela alternativa da compensação", explica.

Programação:

No dia 18, às 19 horas, será proferida a palestra " A alternativa legal da Compensação da Reserva Legal Florestal em Unidade de Conservação Ambiental" ministrada pela procuradora jurídica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA-DF), Andrea Vulcanis, com a participação do debatedor Robertson Fonseca de Azevedo do Ministério Público do Paraná.

Já no dia 19, o evento segue pela manhã, a partir das 8 horas, com a palestra "O Parque Nacional da Serra da Bodoquena: Cenário atual e perspectiva". O ministrante será o biólogo Sérgio Henrique Collaço Carvalho, do Instituto Chico Mendes. Em seguida haverá um debate com o representante da Famasul, Gervásio de Oliveira Junior e com o procurador federal junto ao IBAMA-MS, Carlos Alberto Ferreira Miranda.

Maior planície alagada do planeta é um conjunto de jóias da natureza.

Uma viagem repleta de belezas naturais e muitos bichos no Terra da Gente deste sábado (14). A equipe do programa, formada por Helen Sacconi e José Ferreira, se aventura pelo Pantanal, na região do município de Barão de Melgaço, no Mato Grosso. Esta área, a maior planície alagado do mundo, revela contornos diferentes. O repórteres do Terra da Gente se deparam com montanhas e grandes baías. A aventura começa a pé. Nas trilhas pantaneiras de Barão de Melgaço é possível observar a variedade de vegetação que domina essa região e forma áreas de capões e florestas-anãs. Nas lentes do programa, répteis, aves, bando de capivaras, jacarés, antas e o curioso ouriço-cacheiro. Em cada canto o visitante encontra também a gente pantaneira. Nossos repórteres chegam a um vilarejo às margens do Rio Mutum e acompanham um dia de pescaria com um grupo de mulheres ribeirinhas. Entre elas, dona Escolástica da Silva, de 77 anos. Na trilha da pesca esportiva, a equipe do Terra da Gente encara ainda o Rio Cuiabá e se dá bem. Na ponta da linha têm pintados, piraputangas e o valente dourado.

Barão de Melgaço, Pantanal

A maior planície alagada do mundo abriga o rei do rio, o dourado. Em 2000, o local foi considerado pela UNESCO a reserva da biosfera da humanidade. Na contramão do desenvolvimento urbano, ainda sobrevivem por lá centenas de aves, mamíferos, répteis e muitos, muitos peixes.

Para quem visita a região pela primeira vez, o que mais impressiona é a diversidade de espécies e isso acontece porque o relevo pantaneiro facilita a visualização dos animais. Em Barão de Melgaço, tudo isso se confirma. Mas o lugar tem um diferencial: estamos diante de uma montanha. Essa variação aumenta ainda mais a diversidade de espécies e faz da cidade ser bem especial.

Do alto, o relevo montanhoso se destaca na imensa área plana. Além dos morros, Barão de Melgaço se distingue também pelas imensas baías. A mais extensa delas, conhecida como Xacororé, chega a 15 quilômetros (superando a baía da Guanabara, no Rio de Janeiro). E nesta porção de terra que se adapta às idas e vindas das águas, o melhor meio de conhecer suas belezas é caminhando.

Fauna pantaneira

Entramos por uma trilha de 3 quilômetros. Nosso guia local é Raul Guarnizo. O que vamos encontrar é uma área de transição de mata com cerrado, capão e floresta amazônica, que compõem o Pantanal. A primeira fase é de capão, uma vegetação que vai de rasteira a médio porte e resiste aos alagamentos no período das cheias.

As folhas secas caídas no solo formam o ambiente perfeito para uma espécie de anfíbio. Só mesmo o olho treinado do guia para encontrar uma perereca. O Pantanal tem cerca de 40 anfíbios catalogados.

Adiante um clarão entre as árvores: o que parece desmatamento são as pastagens naturais do Pantanal. Durante a cheia o local fica alagado e passam até peixes. A cadeia florestal forma um ambiente repleto de vida. As gramíneas são verdadeiros bosques em miniatura.

Mais alguns passos, outra mudança. Começamos a adentrar na floresta amazônica. Entre os galhos mais altos, pulando de um lado para outro, eles nos observam. E como são curiosos! A cabecinha gira pra lá e para cá em busca do melhor ângulo para vigiar os invasores da área.

São os saguis, rápidos que só eles. Aliás, gravá-los é um desafio. O corpo leve e pequeno permite malabarismos nos troncos das árvores. Viram de lado, ficam de ponta cabeça. Quando resolvem parar, até mesmo para se coçar, fazem tudo rapidinho.

Um pouco mais tranqüilos, os macacos prego fazem de galhos secos um banquete. Enquanto come, a mãe carrega o filhote nas costas. Mas tranqüilidade mesmo, quem tem, é o macaco-da-noite. O nome justifica a razão de seu comportamento pacato durante a luz do dia.

Ribeirinha boa de pesca

Nabileque, Miranda, Aquidauana, Abobral, Nhecolandia, Paiaguás, Poconés, Cáceres e Paraguai, em pleno coração do continente sul americano. O Pantanal é tão imenso que praticamente se subdivide em dez.

E Barão de Melgaço é considerado o município mais pantaneiro do Mato Grosso. A 146 quilômetros de Cuiabá, tem apenas 2,5% de seu território em terra firme. O restante são os famosos alagados. E tão preciosas quanto a flora e a fauna deste lugar, estão as pessoas que vivem por lá.

Da mistura com os índios, o chamado homem branco daquela região herdou um trabalho que é sinônimo de lá: a pesca artesanal. A prática, aliás, é rotina também entre as mulheres. É justamente atrás delas que o Terra da Gente vai. A informação é de que existe uma vila de mulheres pescadoras.

A ilha mantém tradições antigas como as casas de barro, mas há que se reconhecer: aos poucos os moradores aproveitam também algumas vantagens tecnológicas. A energia elétrica chegou em 2008. E a TV ligada na sala já virou um hábito.

Quem recebe a equipe do programa é a matriarca da vila, dona Escolástica Dias da Silva. Antes de sair, ela nos convida para conhecer a cozinha. E chega o momento mais esperado: a decisão de nos acompanhar na pescaria. Tal resolução encheu de cuidados os filhos e netos da comunidade.

Partimos nos barcos a motor até o melhor ponto para fisgar os peixes. Zumira, a caçula dos 9 filhos, vai no comando da canoa da mãe. A repórter Helen Sacconi, na companhia da outra filha Joana.

Os primeiros movimentos de dona Escolástica ainda são um pouco contidos, mas logo a experiência fala mais alto e ela fica exigente. Até que vem a primeira fisgada. As piranhas dão trabalho, mas dona Escolástica traz outro.

Enquanto isso, Joana e Helen ainda tentam fugir das piranhas. Quase uma hora depois do inicio, Escolástica dá sinal de que está gostando de reviver a experiência. Sem parar de trabalhar a linha, Escolástica fisga mais um.

Na volta para vila, dona Escolástica fez questão de contar tudo para o marido. E também aproveita para tirar uma foto com parte da família que está presente na ocasião.

A graça do ouriço-cacheiro

Ele é tímido, solitário, se movimenta devagar e vê-lo assim, à luz do dia, é um privilégio. Ameaçado de extinção, o ouriço-cacheiro tem hábitos noturnos. Por isso, nem precisa dizer, é uma raridade observar um adulto assim, sob o Sol. Quando ele aparece, está em busca de uma árvore para descansar. O nome cacheiro vem de cachar, que significa "esconder-se".

Que susto...

Bem maior e menos espinhosa, uma anta aparece todas as manhãs. Ainda adolescente, ela se delicia com as folhas das árvores plantadas aqui. Como é herbívora (não come carne), os brotos são um banquete na hora do café.

Na América do Sul, a anta é o maior mamífero terrestre nativo. Alcança um metro de altura, dois de comprimento e pode pesar até trezentos quilos.

Na companhia do guia de pesca, Jamilson Retes da Silva, somos apresentados oficialmente a Nina, como é conhecida a anta pelas redondezas.

"E até faço um carinho nela!". Mais uma surpresa do pantanal matogrossense! E o dia estaca só começando!

Em busca dos peixões

Depois dos encantos na terra, saímos para nos divertir nos rios da região. No período de cheia, o volume de água no Pantanal alcança até 2 milhões de metros cúbicos.

Neste imenso alagado estão mais de 100 espécies diferentes de peixes. E é justamente atrás desta variedade que embarcamos.

Saímos do rio Mutum, entramos no rio Cuiabá. De cima dá para ver a diferença entre as águas. O primeiro é mais escuro. O segundo possui águas barrentas.

Ao nosso redor, pescadores profissionais se equilibram em canoas atrás dos pintados. O trabalho é na linhada de mão e quando não tem medida, os peixes voltam para água. Enquanto eles dispensam as fisgadas, as piranhas vão levando nossas iscas...

Mudamos de estratégia. Vamos em busca do dourado. E a sorte parece mudar! Ao invés do rei do rio, Jamilson traz uma surpresa. Um pintado pequeno. Insistimos atrás dos dourados e o guia mostra habilidade. Helen concentra as energias para trazer o dela. Mas o peixe só quer saber do Jamilson. A decepção é explicada pela força do rei do rio.

Ânimo redobrado

O despertar do Pantanal é um convite para voltar a pescaria. No caminho atrás dos peixes, a vida se exibe. A pescaria recomeça... Quando parece que vem o rei do rio, Jamilson traz um pintado. O guia não desiste e alcança o resultado. Enfim, o dourado. A isca foi substituída pela sardinha. Será que chegou a vez da Helen?

Buscamos um novo ponto e, logo e logo, tem rei na linha. E ele acerta a mão. Helen tem algumas oportunidades, mas falta firmeza na fisgada. O bicho é bom de briga.

Dia seguinte... A atividade parece melhor! Jamilson fisga rapidinho. E embala numa sequência de dourados na linha. No barco ao lado, o guia Djalma também traz o dele. Já no fim da manhã, quando Helen está quase desistindo, chega a sua vez.

Depois de uma semana correndo atrás do troféu, ela chegou ao podium dos pescadores. O comportamento da espécie confirma a fama de esportividade.

Ao longo dos dias tivemos a prova da riqueza desta região. Na água, no ar, na terra e na gente que vive aqui... O Pantanal é um conjunto de jóias da natureza.