Notícias de Bonito MS
O município de Bonito tem obtido desde o ano passado destaque nacional e internacional com um item que não faz parte dos seus atrativos turísticos, mas da sua cultura.
A excelente repercussão é resultado dos diversos trabalhos artesanais criados e produzidos pelas integrantes do grupo “Bonito Feito à Mão”, composto por bordadeiras da cidade que fabricam e comercializam bolsas, ecobags (mochilas para compras, evitando o uso de sacolas plásticas), aventais, toalhas e outros itens - decorativos e utilitários.
O grupo foi o primeiro em Bonito a exportar artesanato local para outros países, incluindo Holanda, Itália e Alemanha. No Brasil o grupo Safira Sedas, de São Paulo, lançou a coleção Aquário com estampas inspiradas nos peixes de Bonito criados pelas artesãs.
“Além do processo criativo que nosso trabalho envolve, temos como princípio valorizar a cultura regional. É uma questão de identidade”, afirma Albertina Gesser Orben, coordenadora do grupo. Os produtos são ilustrados com bordados de seis tipos de peixe: Piraputanga, Dourado, Pacu, Cachara, Pintado e Mato Grosso.
A idéia é incorporar novos motivos nas próximas coleções, incluindo pássaros e plantas nativas de Bonito e da região.
A iniciativa data de 2007 quando com apoio do SEBRAE, da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio e da Divisão de Cultura foi realizado o primeiro encontro do grupo, com 27 participantes, juntamente com oficinas de qualificação.
“Nosso grupo diminuiu bastante desde então, mas se consolidou”, afirma Albertina. “Hoje trabalhamos com 7 bordadeiras, três costureiras terceirizadas e temos há mais de dois anos oficina e loja em um excelente ponto, na Rua Pilad Rebuá (1956), além de expectativas cada vez mais promissoras”, conclui.
O grupo, que é integrado pelas artesãs Lourdes Rocha Souza, Crisciane Gomes da Silva, Maria Aparecida Flores Balbuena, Neuza da Cruz Jacques, Terezinha Bertolini e Horacilda Pasold - além da coordenadora Albertina – têm agora como objetivo imediato a sua formalização, com a criação, já em andamento, da “Associação das Bordadeiras Bonito Feito á Mão”.
A aventura começa na capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande onde tem inicio a viagem no Trem do Pantanal. Entram nos vagões turistas de toda parte do País para descobrir os encantos da paisagem e cultura pantaneira da região. São 220 quilômetros até o destino final, Miranda.
No último sábado (16), uma equipe de reportagem se juntou aos 192 passageiros e acompanhou a viagem de sete horas até o termino do passeio. A primeira parada foi em Palmeiras – em Dois Irmãos do Buriti e a segunda, na estação de Piraputanga onde artesãos expõem seus trabalhos.
Ao som de Nila Alves, os passageiros observam as varias espécies típicas do Pantanal como as araras azuis e os animais do cerrado como tamanduás passando pelos rios Aquidauana e Miranda.
Em Aquidauana, parada para almoço, as opções ficam entre churrasco, o tradicional pintado na telha, o famoso carreteiro e a carne oreada. Os Terena – indígenas da região - recebem os turistas com uma apresentação cultural típica conhecida como Dança da Ema - Hy’iokéxoti Kipaé no idioma Terena - seguido de city tour que visita o Centro Histórico de Aquidauana entre outros pontos turísticos como a Praça da Igreja Matriz, o Museu de Arte Pantaneira, a Casa do Artesão e os quiosques indígenas na estação ferroviária.
De volta aos trilhos, em Miranda - destino final, os passageiros podem optar por um passeio para conhecer os berçários de criação de jacarés. No município, a forte atividade turística é a pesca, que influencia na culinária local. A produção artesanal dos índios kadiweu também pode ser visitada pelos turistas.
O Trem do Pantanal foi inaugurado há dois anos é uma opção de viagem para quem quer curtir o período de férias. Nesse intuito, a reportagem da TV Morena registrou e encaminhou a matéria para o quadro “Tô de folga” exibido toda sexta-feira no Jornal Hoje.
De Aquidauana, acompanharam a equipe de cinegrafistas o presidente da Fundaq, Rangel Castilho e o presidente interino da FTA, Marcus Chebel.
O IASB - Instituto das Águas da Serra da Bodoquena está em tramitação com o processo de convênio de estágio com a UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Tal iniciativa possibilita que acadêmicos da universidade realizem estágio na instituição, que possui sua sede no município de Bonito/MS e desenvolve ações ambientais de conservação, sensibilização e educação ambiental na região da Serra da Bodoquena desde 1999.
Vale ressaltar que o IASB pretende receber acadêmicos de diferentes áreas. Acadêmicos dos cursos de administração, biologia, designer, engenharia ambiental e florestal, jornalismo, marketing, entre outros cursos. “Precisamos de acadêmicos comprometidos e interessados, queremos repassar conhecimento e aprender também!”, conclui a bióloga e técnica ambiental do IASB, Marilizi Duarte, que após realizar estágio voluntário na instituição foi contratada para formar a equipe do Projeto “Ilhas Verdes”, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental.
O IASB está cadastrando currículos para estágio voluntário e/ou obrigatório, oferecemos hospedagem e ao final do programa certificado. Maiores informações sobre a instituição disponíveis no site www.iasb.org.br ou entrar em contato pelo e-mail: plantebonito@iasb.org.br ou pelo telefone (67) 3255-1920.
Quem está de viagem marcada para Bonito (MS) mas ainda não encontrou informações completas sobre o que ver, o que fazer, onde se hospedar, em qual restaurante comer… Pode se tranquilizar! O Lonely Planet, um dos mais influentes guias de turismo, publicou uma edição especial sobre o Brasil. O guia foi lançado no idioma inglês, porém não é tão difícil de compreender o que os autores quiseram dizer!
Veja abaixo um trecho traduzido sobre a região:
“Bonito é o modelo de ecoturismo no Brasil. Este pequeno parque de diversões aquáticos localizado no Mato Grosso do Sul possui diversas atrações..Há cavernas com impressionantes formações rochosas, lindas cachoeiras e incríveis rios de águas cristalinas…”
Destaque para os passeios: Recanto Ecológico Rio da Prata, Reseva Ecológica Baía Bonita, Rio Sucuri, Gruta do Lago Azul, Boca da Onça Ecotur, Abismo Anhumas
Destaque para as hospedagens: Bonito Ecological Hi Hostel, Pousada São Jorge, Pousada Muito Bonito, Pousada Remanso, Hotel Pousada Águas de Bonito, Hotel Pousada Arizona e Wetiga Hotel.
Destaque para os restaurantes: Vicío da Gul Café, Sale & Pepe, San Marino Pizza, O Casarão, Cantinho do Peixe, Santa Esmeralda, Casa do João e Pantanal Carnes Exóticos
Empresas de transporte: Cruzeiro do Sul e Vanzella.
Bonito Brasil - Viagem e Turismo em Bonito - MS
BONITO - MS - BRASIL
Quem anda pelas estradas da região de Bonito, mesmo sendo um observador atento, jamais imagina o que a mata densa do cerrado esconde dos olhos de quem passa ao largo. Os atrativos turísticos de Bonito são verdadeiras jóias da natureza! Rios de águas totalmente cristalinas, povoados de uma variedade enorme de vida, onde é possível realizar flutuação ou mergulho com cilindro. Em alguns deles são encontradas mais de quarenta espécies de peixes e inúmeras espécies de plantas compõe a paisagem sub aquática. Outros, formam cachoeiras belíssimas, que pela grande quantidade de calcário dissolvido em suas águas e sua conseqüente deposição sobre rochas, troncos e folhas, conferem à cachoeira um aspecto muito peculiar e interessante.
Como se não bastasse toda a beleza dos rios na região de Bonito e da Serra da Bodoquena, ainda existem as cavernas. Estas foram formadas há milhões de anos na rocha calcária. Algumas são inundadas, total ou parcialmente, acrescentando ainda mais beleza aos interiores ricamente decorados. Formações de espeleotemas como estalactites, cortinas, estalagmites e muitas outras, conferem a estes lugares o aspecto de verdadeiros santuários, são como catedrais góticas, que parecem ter servido de inspiração ao mais famoso arquiteto espanhol, Antonio Gaudí. Por este motivo, Bonito é um paraíso para o mergulho em caverna, cave divers e amantes de aventura.
As características geológicas e climáticas da região da Serra da Bodoquena são sem dúvida o fator contribuinte mais importante para a manutenção deste cenário. A rocha calcária, da qual é formada quase toda a Serra da Bodoquena, permeia por seu interior num complexo sistema hídrico, toda a água captada das chuvas, o que faz dissolver muito deste mineral nestes rios subterrâneos. Este excelente "sistema de tratamento" natural é o que mantêm os rios de Bonito sempre transparentes.
Bonito firmou-se no cenário nacional como um dos melhores destinos de ecoturismo do Brasil, não só por sua ecologia e beleza dos atrativos turísticos mas também por sua organização e qualidade de serviços. Entre as principais atividades feitas pelos visitantes em Bonito destacam-se: os passeios de flutuação (snorkeling), as trilhas passando pelas cachoeiras, passeio de bote nos rios e o mergulho com cilindro que pode ser feito nos rios, lagos e cavernas. A rede hoteleira de Bonito conta com mais de 4.000 leitos entre hotéis e pousadas, com opções para todos os gostos e bolsos, como o Hotel Wetiga, o Eco-Resort Zagaia, o Hotel Marruá, o Hotel Águas de Bonito, Pousada Olho dágua, a rede internacional de Albergues da Juventude - o Bonito HI Hostel, que oferece aos seus visitantes qualidade, economia e interação com viajantes de diversos países em um só lugar, entre outras opções.
O cuidado com a natureza e a consciência de preservação se reflete na atitude de todos os envolvidos com atividades turísticas em Bonito. Desde o acompanhamento obrigatório de Guias de Turismo, até a criação de RPPNs, execução de Planos de Manejo e Estudos de Impacto Ambiental, percebe-se o comprometimento de toda uma comunidade com a guarda e conservação dos atrativos turísticos, jóias do cerrado, que são verdadeiros tesouros para futuras gerações.
A proximidade com o Pantanal torna possível aos turistas extenderem sua viagem e conhecer outro destino de ecoturismo brasileiro.
Os principais passeios de ecoturismo e aventura da região de Bonito são: Recanto Ecológico Rio da Prata, Rio Sucuri, Gruta do Lago Azul, Estância Mimosa Ecoturismo, Abismo Anhumas, Boca da Onça, Buraco das Araras, Rio do Peixe, Ceita Curé, Passeio de Bote no Rio Formoso, Aquário Natural - Baia Bonita, Arvorismo, Boia-Cross, Parque Ecológico Rio Formoso, Bonito Aventura, Balneário do Sol, Praia da Figueira, Fazenda San Francisco.
Programe-se para visitar Bonito, venha flutuar, mergulhar, andar a cavalo, observar, e a cada dia viva uma nova emoção!
Acontece entre os dias 5 e 7 de maio, em Bonito, o XXII Encontro Nacional de Presidentes de Caixas de Assistência dos Advogados. É a primeira vez que o evento acontece no Mato Grosso do Sul.
Promovido pela Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados (Concad) e pela Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso do Sul (CAAMS), o evento vai reunir presidentes e diretores das Caixas de Assistência dos Advogados de todos os Estados do Brasil para debater assuntos de interesse da instituição em nível nacional.
A solenidade de abertura será na quinta-feira (5), às 20h, com a presença da diretoria da CAAMS, da OAB/MS, além de representantes da Concad e do Conselho Federal. A programação na sexta-feira, das 8h às 20h e o encerramento será no sábado (7) às 12h.
Policiais Militares Ambientais de Grupamento de Águas do Miranda (Bonito-MS_ (Km 21), em fiscalização durante a Operação Semana Santa, autuaram ontem um empresário de Dourados, que construiu às margens do rio Miranda, destruindo a Área de Preservação Permanente – APP. A construção ocorreu no Distrito de Águas do Miranda, no município de Bonito.
A PMA interditou as atividades e lavrou um auto de infração administrativo e arbitrou multa de R$ 5.000,00 contra o autuado. Ele ainda responderá por crime ambiental, que tem pena de detenção, de 01 a 03 anos de detenção.
Apremarine participou da 3ª seleção pública do Programa Petrobras Ambiental, com o Projeto Restauração Florestal de APPs no Rio Negro (MS), e teve seu projeto de restauração florestal de 220,18 hectares de áreas de APPs contemplado
A Associação de Preservação do Meio Ambiente de Rio Negro (Apremarine), criada em 2006, foi contemplada pela 3ª seleção pública do Programa Petrobras Ambiental, com o projeto de restauração florestal de 220,18 hectares de áreas de APPs. A verba obtida pelo programa vai ser utilizada na construção de um viveiro de mudas nativas, com capacidade inicial para 15 mil mudas, que deve ser inaugurado no primeiro trimestre de 2011.
O viveiro, que deve atingir uma capacidade de produção anual de 45 mil mudas, faz parte das ações do Projeto de Adequação da Microbacia do Córrego do Café, que a Apremarine desenvolve em parceria com a Conservação Internacional desde 2008, no município de Rio Negro (MS). O projeto prevê ainda a restauração das reservas legais e ações de educação ambiental.
A microbacia do córrego do Café está inserida na bacia do rio Negro, um dos rios mais bem preservados do pantanal sul-matogrossense e, portanto, onde qualquer ação impactante afeta diretamente o Cerrado de entorno e, indiretamente, o Pantanal, com conseqüências desastrosas para esses biomas.
Segundo Valmir Ortega, diretor do programa Cerrado-Pantanal da CI-Brasil, a Conservação Internacional ajudou a criar o projeto por considerar essa região prioritária para a recuperação de áreas degradadas nas bacias do entorno do Pantanal, podendo servir como modelo para a futura implementação de políticas públicas de preservação da região. “A região ainda apresenta um bom potencial de regeneração natural pelo histórico de uso da área e a existência de muitos fragmentos florestais remanescentes”, afirma Ortega.
O projeto, que também conta com o apoio do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal da Escola de Agronomia da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), já realizou um diagnóstico fundiário da região, que delimitou espacialmente as 106 propriedades rurais localizadas dentro da microbacia. O diagnóstico constatou que as propriedades, basicamente de agricultura familiar que desenvolvem a atividade de criação de gado leiteiro, apresentam ausência quase completa dos 20% de reserva legal. O estudo apontou ainda que as propriedades adotam técnicas precárias em relação ao uso dos recursos naturais em seu sistema de produção, desconsiderando a legislação ambiental vigente e deixando de tomar a devida precaução com a conservação dos solos, da água e da biodiversidade.
Em vista disso, o “Projeto de Adequação Ambiental da Microbacia do Córrego do Café” desenvolveu uma série de ações que visam reverter esse quadro. Apresentado a quase todos os proprietários locais, conseguiu a adesão voluntária de 17 deles. As 21 propriedades desses 17 agricultores-parceiros totalizam 3.252,45ha (43% da microbacia) dos quais 220,18 hectares são APPs (áreas de proteção ao longo de cursos d´água, reservatórios, nascentes e topos de morros) que estão totalmente degradadas e serão alvo da restauração florestal por meio das mudas produzidas no viveiro financiado pelo Programa Petrobras Ambiental.
Além disso, o projeto prevê capacitar técnicos envolvidos na manutenção e criação do viveiro, implantar um programa de monitoramento das árvores plantadas e realizar ciclos de palestras com professores e alunos da rede municipal e estadual de ensino, entre outras.
Ações de Educação Ambiental também são realizadas através de palestras e orientações técnicas. No ano de 2010, foram realizadas 12 palestras atendendo 640 pessoas de escolas estaduais e do Programa Vale Renda. A Apremarine também orienta a população local e regional por meio do Programa “Preservando a Natureza”, veiculado pelada rádio comunitária Rio Negro FM 87.9 todos os sábados, com uma hora de duração, e pelo site http://www.fmrionegro.com.br
Segundo a Bióloga Elizangela Maria dos Santos Arruda, diretora-executiva da Apremarine, as parcerias com a Conservação Internacional e agora com a Petrobras são de fundamental importância para o desenvolvimento das ações do projeto. Segundo Elizangela, “a amplitude desta iniciativa contempla melhorias ao meio ambiente que refletem na qualidade de vida da sociedade".
A equipe acredita que a iniciativa poderá ser replicada para outras microbacias de igual importância para a conservação do Cerrado de entorno e, consequentemente, do Pantanal.