Notícias de Bonito MS
Localizada no município de Jardim (MS), a Lagoa Misteriosa, famosa pela incrível transparência de suas águas e sua profundidade desconhecida, é a primeira caverna de mergulho do Brasil a ter seu Plano de Manejo Espeleológico aprovado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - CECAV e pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL.
A Lagoa Misteriosa é uma cavidade de gênese freática inundada, isto é, seus condutos foram formados pela passagem da água, portanto, não possui espeleotemas. A cavidade começa a cerca de 6 metros de profundidade, quando a lagoa abre-se em dois condutos.
Em 2008, o instrutor de mergulho em cavernas José "Tuta" Barroco e uma equipe de mergulhadores realizaram uma expedição para o mapeamento topográfico subaquático da Lagoa Misteriosa, dentro dos estudos de confecção do Plano de Manejo. A proposta da expedição era o mapeamento da cavidade alagada até os 70 metros de profundidade, onde se concentra a grande maioria dos mergulhos que serão executados pelos mergulhadores visitantes, fornecendo assim subsídios para que a visitação turística ocorra de forma segura para o mergulhador e compatível com a manutenção da integridade do ambiente. O mapeamento foi tema de reportagem da edição de março da Revista Mergulho
Em 2010, a Lagoa Misteriosa recebeu do IMASUL/SEMAC/MS a Licença Prévia, que aprovou a localização do receptivo e as diretrizes gerais do empreendimento, e a Licença de Instalação que autorizou a instalação do receptivo turístico na Fazenda Lagoa Misteriosa. Para que seja iniciada a visitação turística falta apenas a Licença de Operação, próxima e última etapa do licenciamento ambiental.
De acordo com Luiza Coelho, diretora do empreendimento, a Lagoa Misteriosa não irá oferecer somente mergulho com cilindro: "ofereceremos também as atividades de flutuação e contemplação, e é importante explicar que o mergulho com cilindro terá várias modalidades, para as diversas certificações, e inclusive um passeio de batismo, para quem nunca mergulhou, não tem curso, e quer vivenciar mais esta experiência."
A Lagoa Misteriosa desperta grande curiosidade tanto para mergulhadores experientes, quanto para iniciantes, devido ao desconhecimento exato de sua profundidade. Diversos profissionais já realizaram mergulhos técnicos no local, porém, a marca mais profunda foi atingida em 1998 pelo mergulhador Gilberto Menezes - 220 metros de profundidade. Esse é um dos motivos pelo quais os profissionais do mergulho anseiam pela sua abertura, que pode ocorrer até o final deste ano.
Saiba mais sobre a Lagoa Misteriosa: www.lagoamisteriosa.com.br.
O atrativo ecoturístico Recanto Ecológico Rio da Prata, localizado na cidade de Jardim (MS), foi citado pelo Portal IG Turismo como um dos melhores pontos de mergulho de água doce do Brasil. O Rio da Prata, como é mais conhecido, opera atividades de trilha e flutuação, mergulho com cilindro, observação de aves e passeio a cavalo.
O texto da jornalista Mônica Cardoso, do Portal IG, ressalta as características das atividades de flutuação e mergulho em Bonito e região. Outros destinos citados pelo Portal foram: Arvoredo (SC), Abrolhos (BA), Arraial do Cabo (RJ), Fernando de Noronha (PE).
Veja abaixo alguns trechos da matéria publicada:
“Longe do litoral e com águas quase transparentes, Bonito é o melhor ponto de mergulho de água doce do Brasil. Para ver tanta beleza, você só precisa de máscara e snorkel. No Rio da Prata, a impressão é de estar voando – e sem se preocupar com correntezas ou ondas, como no mar. É possível até se sentir dentro de um aquário enquanto dourados, pacus e lambaris passam pertinho de você".
O Rio Paraguai supera a marca dos 5 metros de altura na régua do 6º Distrito Naval de Ladário. Desde o dia 1º deste mês, o nível do rio subiu 67 centímetros passando dos 4,35 m para os atuais 5,02 metros, uma média de quase três centímetros por dia.
A marca já superou a estimativa da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), que previa 5,01 metros para o final deste mês, mais precisamente para 29 de abril.
Previsão da Embrapa Pantanal, apresentada em 31 de março, estima que o pico da cheia do rio Paraguai, na régua ladarense do Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, ocorra entre a última semana de abril e o início de maio, ficando pouco abaixo dos 6 metros. A cheia normal compreende de 5 m a 5,99 metros, já a cheia igual ou superior a 6 metros é considerada como uma cheia grande ou super cheia.
O método probabilístico do Modelo de Previsão de Cheia em Ladário (Modelad), desenvolvido pela Embrapa Pantanal e que leva em consideração os níveis registrados pela Marinha desde 1900, prevê que o pico máximo do rio Paraguai deve ocorrer no período de 22 de abril e 05 de maio, com a altura oscilando entre 5,10 metros e 5,96 metros, considerado intervalo de segurança. "O nível provável do pico é 5 metros e 53 centímetros" explicou o pesquisador Ivan Bergier, responsável pela análise.
Prejuízos de R$ 190 milhões
Parecer técnico da Embrapa Pantanal sobre a evolução da cheia de 2011 no Pantanal Sul e os impactos para a pecuária nos seis principais municípios da região da planície pantaneira sul-mato-grossense (Corumbá; Coxim; Rio Verde; Aquidauana; Miranda e Porto Murtinho), que embasou decreto do Governo do Estado declarando situação de emergência na região pantaneira de Corumbá, estima prejuízos de quase R$ 200 milhões com a cheia dos rios. Juntas, essas cidades têm rebanho com 2.420.702 reses (sendo 1,9 milhão de cabeças só em Corumbá).
De acordo com relatório, as perdas são divididas em vários setores do processo produtivo. Só com a quebra na produção o prejuízo financeiro é calculado em R$ 13.934.200. Há ainda perda com diminuição na taxa de natalidade, avaliada em torno de 10% do rebanho, com isso são mais R$ 24,5 milhões perdidos. Também entrou no cálculo a morte de bezerros nascidos, em que se estima perder R$ 13,7 milhões levando-se em consideração a taxa de 10%.
O montante chega aos R$ 190 milhões quando entram na balança as perdas médias de peso das matrizes de cria. São estimados, nesse quesito, um total de R$ 139.782.720 em prejuízos. Só em Corumbá, calcula-se perdas de R$ 120 milhões.
Maiores cheias
A maior cheia do século passado ocorreu em abril de 1988, quando o rio Paraguai, atingiu a marca de 6,64 metros na régua de Ladário, superando os 6,62 m de maio de 1905. A última grande cheia ocorreu em 1995, considerada a terceira maior, com pico de 6,56 metros.
Mas, a que mais prejuízos causou para a pecuária bovina do Pantanal, foi a de 1974, quando milhares de cabeças de gado morreram. Apesar de o pico (nível máximo) ter sido inferior a 6 metros (5,46 m), o fato de ter ocorrido após o mais longo período de seca do Pantanal, pegou os pecuaristas de surpresa.
Durante o período de 1964 a 1973, que antecedeu a essa cheia, o nível máximo registrado na régua de Ladário tinha sido de apenas 2,74 metros.
Queimadas, exploração agropecuária desordenada, pesca predatória - essas ameaças ao ecossistema do Pantanal são conhecidas. Hoje, no entanto, ambientalistas apontam para um problema novo: a construção de hidrelétricas na região.
As usinas tiram proveito da queda natural entre o Planalto Central do Brasil e a planície onde fica o Pantanal. Hoje já existem 37 barragens em rios que alimentam a região e mais 62 hidrelétricas estão em construção ou em estudos. Quase todas são pequenas centrais que produzem pouca energia.
O pesquisador Paulo Petry, de uma entidade internacional de proteção do meio ambiente, diz que as usinas alteram o regime anual de cheias e secas que é responsável pela biodiversidade do Pantanal. Ele compara os barramentos a coágulos na circulação sanguínea de uma pessoa.
Pesca afetada
O município de Barão do Melgaço já foi um dos maiores produtores de peixe de água doce do Pantanal. Os pescadores das margens do Rio Cuiabá tiravam os pintados, os pacus, que eram vendidos em vários estados do brasil. Já não é assim. Muita coisa mudou por aqui.
Os pescadores são unânimes: a construção de uma barragem rio acima provocou uma queda drástica na quantidade de peixes.
Eles não estão conseguindo mais chegar aonde eles chegavam antes e a água não tem mais as mesmas características quando eles sobem os rios.. isso dificulta o processo de reprodução deles.
As secretarias de Meio Ambiente de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, responsáveis pela aprovação de quase todas as usinas da região, negam a existência de um grande impacto ambiental. E não pretendem barrar o plano de expansão das hidrelétricas.
“Nós precisamos de estudos cientificos, de algo concreto a fim de que possamos mudar procedimento, mudar os nossos roteiros e acompanhar como esta se desenvolvendo toda utilizaçao desta regiao do pantanal”, diz o secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Alexander Maia.
“Até o momento, não existe nenhum estudo que indique enfim alguma coisa de alto risco, ou coisa que o valha”, afirma o secretário de Meio Ambiente de Mato grossso do Sul, Carlos Alberto Said Menezes.
Cachoeira
As usinas também são acusadas de destruir belezas naturais.
A cachoeira Sumidouro do Rio Correntes já foi a maior atração turística da cidade de Sonora. Mas a barragem Ponte de Pedra desviou 70% do volume de água para as comportas. Com apenas 30%, o lugar ainda é bonito, mas perdeu a antiga força natural que maravilhava os turistas que vinham de longe para conhecer este lugar.
“Foi discutido na época do projeto, todos sabiam que ia perder essa beleza natural, infelizmente é o preço que temos que pagar. Você nao consegue gerar energia eletrica se não aproveitar essa queda natural que existe”, diz o gerente de Meio Ambiente da usina, José Lourival Magri.
Conhecido internacionalmente como um dos principais roteiros turísticos de Mato Grosso do Sul, Bonito é neste feriadão mais uma vez recordista em turistas.
O secretário de Turismo do município, Augusto Barbosa Mariano, afirma que estão na cidade cerca de oito mil pessoas, entre eles, visitante de outros estados e principalmente ecoturistas, que buscam experiências e um contato mais próximo da natureza.
A rede hoteleira do município tem capacidade para atender cinco mil hóspedes, e para aqueles que ficaram sem vagas, o jeito é alugar quitinetes ou espaço em camping.
Escondendo os nomes, ele diz que "autoridades de Brasília" também visitaram Bonito, e elogiaram o modelo de gestão e, sobretudo a beleza do lugar.
Para o secretário esta é a melhor época para o turismo da cidade, ficando atrás somente do carnaval.
Organizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no período de 28 de abril a 29 de maio nos 26 estados e no Distrito Federal, o Festival Brasil Sabor 2011 tem como objetivo valorizar os sabores, temperos e o modo de preparo de cada região. A lista com os participantes do Festival pode ser consultada pelo site www.brasilsabor.com.br/festival.
Em Londrina, a festa de degustação ocorre no dia 2 de maio. Já em Maringá, está marcada para 10 de maio, aniversário da cidade. Em todo o Paraná, 54 estabelecimentos participam do evento.
Uma festa que será realizada no dia 27 de abril, às 19h30, no Palácio Wawel, em Curitiba, para 2.000 convidados, com degustações dos sabores criados pelos participantes do Festival Brasil Sabor 2011, será o ponto de partida para o festival.
Acessibilidade em Ecoturismo e Turismo de Aventura
Uma das publicações do Programa Aventura Segura, manual é referência para o segmento no atendimento às necessidades e expectativas de pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida
O Programa Aventura Segura criou o Manual de Boas Práticas Aventura Segura – Acessibilidade em Ecoturismo e Turismo de Aventura. O objetivo é orientar empresários e profissionais que trabalham com o Ecoturismo e o Turismo de Aventura, sobre as práticas acessíveis (acessibilidade) a pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida.
Mais do que uma iniciativa para orientar empresários e profissionais no atendimento a um público específico do Ecoturismo e do Turismo de Aventura, o manual atende ao cumprimento de um direito e a prática da cidadania.
O manual é uma forma de construção e disseminação de conhecimento referente a este público bastante específico. A intenção é qualificar empresas e profissionais do Ecoturismo e do Turismo de Aventura a fim de atender a demanda gerada por clientes deficientes ou com mobilidade reduzida. É uma literatura que orienta os passos iniciais que uma empresa pode seguir para atender estes turistas, entre elas a infraestrutura do atrativo turístico e as qualificações dos profissionais que atuam no atendimento, para que este manual seja referência para a acessibilidade nas atividades do Turismo de Aventura e do Ecoturismo no Brasil.
O manual é, também, uma ferramenta para a adaptação dos recursos e serviços das atividades de Turismo de Aventura, com base na Norma Técnica “ABNT NBR 15331 – Turismo de aventura – Sistema de gestão da segurança - Requisitos”, tornando-a clara, dinâmica e compartilhada entre as empresas que implementarão estes serviços em sua operação de Turismo de Aventura.
Mercado em expansão – Questionários e análises mostram que, mesmo com alguma deficiência ou limitação, muitas pessoas têm o interesse ou já praticaram atividades de Ecoturismo e Aventura. O principal impedimento está na carência de produtos e serviços acessíveis. A partir daí, fez-se necessária a elaboração do manual para que empresas e profissionais possam compreender as demandas desse público, que cresce consideravelmente.
O material apresenta, de forma simplificada, informações e características das pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida, a fim de orientar empresários e profissionais de turismo de aventura e ecoturismo na adaptação de suas operações e na adoção de procedimentos que promovam a acessibilidade.
O programa Aventura Segura é uma iniciativa do Ministério do Turismo e do Sebrae Nacional, com execução da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta).