Notícias de Bonito MS
Qualificar profissionais para que possam identificar a urgência, conhecer e exercitar os procedimentos necessários para prestar os primeiros socorros em caso de um acidente. Esses são alguns dos objetivos da 11º edição do Curso de 1º Socorros e Salvamento Aquático realizado pela Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região - ATRATUR.
O evento acontecerá entre os dias 9 a 13 de maio e é direcionado aos profissionais que trabalham com o turismo (guias de turismo, monitores ambientais, etc), e também demais interessados.
O curso é de grande importância para o destino Bonito pois é uma das solicitações do Sistema de Gestão de Segurança (SGS) do Programa Aventura Segura da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura-ABETA, da qual muitos atrativos da região fazem parte.
O Curso de Primeiros Socorros será realizado em duas modalidades: básico e reciclagem. O curso "básico" é para que nunca fez o curso ou quem fez antes de 2006. Já o de "reciclagem" é para quem fez o curso entre os anos de 2006 à 2008.
Programação
As aulas acontecem nos dias 09, 10 e 11 de maio na sede da ATRATUR.
Curso Básico
Horário: 07h30 às 17h00
Curso de Reciclagem
Horário: 18h30 às 22h30
O treinamento de Salvamento Aquático será realizado no Balneário Municipal de Bonito nos dias 12 e 13 de maio, das 08h00 às 17horas, para as duas turmas. O transporte até o Balneário ficará por conta do participante.
Inscrição
O valor da inscrição é de R$ 100,00 (cem reais). Pagando à vista o participante ganha 20% de desconto. As vagas limitadas.
O curso de 1º Socorros e Salvamento Aquático é uma parceria entre ATRATUR, Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e Secretaria de Turismo de Bonito.
Mais informações pelo telefone: (0xx67) 3255-2245 ou pelo e-mail atratur@atrativosbonito.com.br.
Pesquisadores já anunciaram: o pico de cheia no Pantanal deve acontecer entre os últimos dias de abril e os primeiros dias de maio. Enquanto proprietários rurais correm com as cabeças de gado para regiões mais altas e ribeirinhos se assustam com a quantidade de água, a natureza nada mais faz do que cumprir o seu papel. “Todo mundo espera que a natureza se comporte sempre da mesma maneira, mas isso não acontece. As pessoas desconsideram os ciclos naturais mais longos, e não se dão conta de que, esporadicamente, cheias como essa vão acontecer”, alerta Carlos Padovani, pesquisador da Embrapa Pantanal.
O que o especialista quer esclarecer é que grandes cheias acontecem de tempos em tempos, ciclos muitas vezes maiores que uma geração, e os desavisados acabam ocupando áreas impróprias que, após permanecer secas por anos, enchem. “Mas essa característica está dentro da variabilidade natural do Pantanal e, para o ecossistema, traz inúmeros benefícios”.
Entre os maiores benefícios está o aumento da área de berçário para peixes que, após serem trazidos pela correnteza ainda alevinos, se estabelecem nas áreas alagadas com grande oferta de alimento. No ano seguinte, na próxima cheia, serão eles que irão rio acima para desovar seus filhotes. Em contrapartida, a fauna terrestre obriga a deslocar-se afugentada pela água, aumentando consideravelmente o número de atropelamentos de animais silvestres.
Cheio quanto?
O Rio Paraguai pode alcançar 6 metros de profundidade entre os dias 22 de abril e 5 de maio. De acordo com pesquisadores da Embrapa Pantanal, o curso d’água subiu, em média, 3 centímetros por dia na régua de Ladário durante a primeira quinzena de abril. “Jogando na equação, podemos chegar a 5m35cm em 30 de abril. A previsão média é de 5m75cm, com um intervalo de incerteza entre 5m45cm e 6m04cm”, esclarece o pesquisador Ivan Bergier.
Essa cheia é o reflexo das chuvas que atingiram a borda do Pantanal entre dezembro do ano passado e março deste ano; águas que levam de três a quatro meses para chegar à planície. Já os rios do planalto, como o Miranda e o Aquidauana, respondem imediatamente às chuvas e já encheram o que tinham de encher (se as chuvas tiverem mesmo cessado). O que pode complicar consideravelmente a situação é o encontro entre as duas inundações, entre os rios do planalto e o Paraguai. “Se a região dos rios Miranda e Aquidauana não drenar bem, haverá uma cheia mais prolongada”, esclarece o pesquisador Padovani.
O ponto que pode ser considerado um diferencial na cheia deste ano é o grande volume de chuva registrado na planície. “Geralmente os maiores níveis de precipitação são registrados no planalto, chove muito pouco na planície. Também observamos que, tudo o que não choveu em dezembro e janeiro, choveu em fevereiro e março. Essas características climáticas acentuadas podem se tornar cada vez mais frequentes”, estima o pesquisador Ivan.
Mais de um quarto dos visitantes são turistas de negócios e países sul-americanos foram os que mais contribuíram para esse resultado
O Brasil recebeu 5,16 milhões de turistas estrangeiros em 2010 – um aumento de 7,5% em relação a 2009, quando 4,8 milhões de estrangeiros vieram ao país. O número representa 360 mil visitantes a mais nos destinos turísticos brasileiros no ano passado. Mais de um quarto dos visitantes, em torno de 27%, são turistas de negócios.
Países da América do Sul foram os que mais contribuíram para esse resultado. Entre eles, a Argentina, principal emissor internacional, aumentou sua participação de 1,2 milhão de turistas, em 2009, para 1,4 milhão, em 2010. Uruguai e Chile passaram a ocupar a 4ª e 6ª posições no ranking de países emissores, respectivamente. Em 2009, eram o 6º e o 11º. O Paraguai aumentou, entre 2009 e 2010, 7,7% - passou de cerca de 180 mil para mais de 194 mil visitantes.
Os turistas norte-americanos também estão visitando mais o Brasil. Em 2010, houve aumento 6,25%, subindo de 604 mil, em 2009, para 641,3 mil no ano passado.
Os principais portões de entrada continuam sendo São Paulo – principal destino de negócios do país, com dois milhões de chegadas em 2010 – seguido do Rio de Janeiro, principal destino de lazer, com 983 mil. O ranking segue com o Paraná (725 mil) e Rio Grande do Sul (654 mil), cujo acesso predominante é por via terrestre, devido à proximidade com os países do Mercosul.
Oito empresas do estado conquistam a certificação de seus Sistemas de Gestão da Segurança.
O Brasil saiu na frente na qualificação do Ecoturismo e do Turismo de Aventura. Em um processo inédito no mundo inteiro, empresas destes segmentos participaram de diversas ações com o objetivo de implementarem o Sistema de Gestão da Segurança (SGS) em conformidade com a Norma Técnica da ABNT NBR 15331. As empresas estão passando por auditorias e até o momento 62 já receberam o certificado – oito delas só no estado do Mato Grosso do Sul.
No destino Bonito são sete empresas Certificadas: Abismo Anhumas, Barra do Sucuri, Boca da Onça, Buraco das Araras, Estância Mimosa, Hotel Cabanas e Rio da Prata. No Pantanal, a única empresa é a Fazenda San Francisco Pousada e Passeios. Consumidores e empresas saem ganhando com a iniciativa e podem contar com segmentos mais fortes e qualificados.
Carolina Coelho, turismóloga e diretora de turismo da Fazenda San Francisco, comenta que a iniciativa é um marco no Ecoturismo e no Turismo de Aventura do Brasil. “O processo é longo e trabalhoso e o resultado, fantástico - torna o empreendimento mais seguro para o cliente e para a própria empresa. Também cria processos de melhoria contínua que refletem em todos os outros setores e qualifica a mão de obra local, valorizando-a. O selo do INMETRO será uma referência para os visitantes que procuram lazer, aventura e segurança”, analisa.
Entenda melhor - As ações de qualificação tiveram início em 2006, por meio do Programa Aventura Segura, desenvolvido pelo Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae Nacional e executado pela ABETA – Associação Brasileiras das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura. Centenas de empresas destes segmentos participaram de seminários, cursos, além de receber visitas e oficinas técnicas. O intuito era orientá-las na implementação do Sistema de Gestão da Segurança em conformidade com a NBR 15331.
Um dos modos de apresentar aos clientes a eficácia deste processo é a certificação. A partir de uma auditoria - realizada por um organismo certificador autorizado pelo Inmetro - as empresas têm seus Sistemas de Gestão da Segurança avaliados e, se estiverem de acordo com a Norma Técnica, recebem o certificado. Há também um prazo para que empreendimentos auditados possam corrigir não-conformidades, caso elas sejam encontradas.
Ao todo 137 empresas de todas as regiões do Brasil receberam as auditorias, sendo que até o momento 120 empresas já foram avaliadas e 62 delas já possuem seus SGS certificados.
A edição de abril da revista Viagem e Turismo traz em sua seção “Pacoteira”, um pacote especial para Bonito e Pantanal, no Mato Grosso do Sul.
A Ambiental Expedições, operadora especializada em ecoturismo, preparou um roteiro de 7 noites, sendo as quatro primeiras em Bonito, na Pousada Olho D’Água, com direito a conhecer a Gruta do Lago Azul, as cachoeiras da Estância Mimosa, passear de bote pelo Rio Formoso e flutuar nas águas cristalinas do Recanto Ecológico Rio da Prata.
As três últimas noites são na Fazenda Aguapé, no Pantanal. Está incluso no roteiro passeios a cavalo, focagem noturna de jacarés e safári fotográfico.
O valor do pacote é R$ 2.586. Informações e reservas pelo telefone (11) 3818-4600.
O nível do Rio Paraguai já passou dos 4,5 na régua da Marinha em Ladário, usada para acompanhar a cheia do Pantanal. Nas fazendas, produtores e peões trabalham com pressa para retirar os animais que ainda estão em pastos ilhados. A previsão da Embrapa é que 2,4 milhões de cabeças tenham de ser retiradas das propriedades.
O pecuarista Marcos André tem uma fazenda no Pantanal. Já retirou mil animais e agora está com a comitiva para levar mais 500 cabeças para uma área arrendada. Do início do ano até agora, já perdeu vários animais que não resistiram e morreram durante a travessia. Para evitar mais perdas, ele improvisou um curral para embarcar os animais.
Com a subida do rio, que tem registrado altas diárias de mais ou menos 3 cm, aumenta a preocupação e o trabalho de quem tem propriedades no meio do pantanal. Áreas que há muito tempo não eram alagadas, começaram a sofrer com as inundações. O jeito é correr contra o tempo para salvar o gado.
Muitos acessos, como a estrada parque, um dos principais corredores usados pelos pecuaristas, ainda estão interditados. Os 130 quilômetros da via foram cobertos pela água. Portos situados no meio do Pantanal pararam de operar. Para chegar às áreas alagadas, só mesmo com embarcações.
Comunidades ribeirinhas estão ilhadas. No distrito de Porto Esperança, às margens do Rio Paraguai, muitas casas foram invadidas pela água.
As águas dos rios do Pantanal Norte, em Mato Grosso, começaram a desaguar. O pesquisador Carlos Padovani explica que a descida já está influenciando no volume dos rios pantaneiros. “O Rio Paraguai já está no nível de cheia e ainda deve chegar à fase de pico”.
O especialista em clima da Embrapa Ivan Bergier, que está acompanhando a cheia no Pantanal, falou ao vivo ao Globo Rural sobre a situação.
O Exército instalou uma ponte flutuante na vazante cinco da Estrada Parque (MS-184), em Corumbá. A estrutura foi montada no último sábado, 16 de abril, por 50 militares do 9º Batalhão de Engenharia de Combate, com sede em Aquidauana.
Instalada no trecho entre o Buraco das Piranhas e o Passo do Lontra, a ponte tem 40 metros e capacidade para suportar até 14 toneladas e permanecerá no local por trinta dias.
A intervenção foi necessária porque a ponte existente naquela vazante foi completamente destruída devido à cheia no Pantanal, impossibilitando o trânsito de veículos na Estrada Parque. Os moradores da região estão sendo obrigados a utilizar pequenas embarcações para transitar no trecho. Até poucos dias, era possível fazer a travessia com barco a motor, mas como o nível da água já baixou, agora só possível por meio da utilização do remo, tornando-a demorada.
No começo de março, houve a necessidade de interdição de 33 quilômetros da Estrada Parque Pantanal Sul entre o rio Miranda até a Curva do Leque (MS-184). O grande volume de água - proveniente da cheia nos rios pantaneiros - encobriu a via tomando conta da pista. Com isso as condições de trânsito de veículos ficaram comprometidas.
A situação se agravou com o rompimento das cabeceiras de três pontes - entre elas a Vazante 5 -, nas proximidades da Fazenda Boa Sorte, na MS-184. Posteriormente, a Agesul interditou o tráfego de veículos em 41 quilômetros da Estrada Parque, chegando ao acesso da região do Passo do Lontra.
Com 120 quilômetros totais de extensão, a rodovia, que compreende a MS-184 e a MS-228, é a principal via de ligação entre a região do Pantanal da Nhecolândia e Corumbá. Além de ser a principal rota para o setor pecuário, o turismo contemplativo é atrativo para quem transita pela Estrada Parque.