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Notícias de Bonito MS

Desembarques internacionais tiverem crescimento de 22,52%. Já os domésticos, aumentaram em 21,5%

Os desembarques de passageiros de voos nacionais e internacionais aumentaram, cada um, em mais de 20% no último mês. É o melhor março da série histórica, iniciada em 1993. Foram 728 mil desembarques internacionais, crescimento de 22,52% em relação ao mesmo período de 2010. Os domésticos chegaram a 6,4 milhões, aumento de 21,5% em relação a março de 2010.

Se for mantido o ritmo, pela projeção do Ministério do Turismo, os desembarques internacionais de 2011 ficarão em torno de 9 milhões, superando em mais de um milhão os 7,8 milhões registrados de 2010. Já no cenário nacional, os desembarques devem girar em torno de 70 milhões, contra os 67,6 milhões registrados no ano passado.

De acordo com o ministro do Turismo, Pedro Novais, os números mostram que o trabalho desenvolvido para estruturar e fortalecer o setor no Brasil tem alcançado o resultado desejado. “Os indicadores sinalizam que estamos no caminho certo”, avalia Novais.

Já imaginou mergulhar em uma lagoa com águas extremamente cristalinas onde se desconhece a real profundidade do local? Essa é a Lagoa Misteriosa, atrativo ecoturístico localizado em Jardim (MS), que está previsto para reabrir no final do mês de maio.

A Lagoa Misteriosa possui um grande potencial turístico, tanto para contemplação, quanto para a flutuação e mergulho com cilindro. Esses são alguns dos motivos que despertam a curiosidade e deixa até os mergulhadores mais experientes ansiosos para desvendar suas belezas subaquáticas.

A edição 177 da Revista Mergulho traz um breve comentário do proprietário do passeio, Eduardo Coelho, que afirma que falta pouco. “Estão sendo finalizadas as obras do receptivo e as readequações nas escadarias de acesso à caverna, e que provavelmente a mesma estará liberada para mergulho a partir da última quinzena de maio”.

Representantes de 18 estados discutiram avanços e desafios para o fortalecimento de fóruns e conselhos estaduais

Dotar as unidades da federação de planos estaduais de turismo é um dos principais desafios dos gestores de fóruns e conselhos de turismo dos estados. A constatação é dos representantes dos colegiados reunidos, nesta quarta-feira (27/4), em Brasília (DF), no V Encontro Nacional de Secretários Executivos dos Fóruns e Conselhos Estaduais de Turismo, organizado pelo Ministério do Turismo (MTur).
No encontro, que reuniu representantes de 18 estados, foi feita uma avaliação do projeto de fortalecimento da gestão descentralizada do turismo junto aos fóruns e conselhos estaduais. Os consultores do Instituto e Assessoria para o Desenvolvimento Humano (IADH), parceiro do MTur na ação, apresentaram resultados e apontaram desafios a serem enfrentados pelos gestores locais do turismo.

A conclusão é de que os estados conseguiram avanços no processo de fortalecimento da gestão do turismo. São exemplos, a criação de fundos estaduais, a transformação dos fóruns em conselhos e a estruturação de câmaras temáticas com foco em assuntos de interesse da sociedade. O Distrito Federal, por exemplo, cidade-sede, criou câmaras para assuntos relacionados à Copa de 2014 e ao transporte turístico. Entre os desafios, colocou-se a necessidade de intensificar o diálogo entre o poder público e a iniciativa privada.

O diretor do Departamento de Planejamento e Avaliação do MTur, José Augusto Falcão, apresentou o projeto do Plano Nacional de Turismo 2011/2015, em discussão no Conselho Nacional de Turismo. O novo plano, que orientará programas, projetos e ações do MTur, deverá ser divulgado em maio.

Quando a cheia de 2011 chegar ao máximo previsto pela régua de Ladário, a área inundada no Pantanal pode atingir mais de 35 mil km², ou seja, uma área correspondente a 5 milhões campos de futebol. A informação foi gerada pelo Sismonpan (Sistema de Monitoramento do Pantanal), tecnologia recém-disponibilizada pela Embrapa Pantanal. Trata-se de um sistema de alerta para cheias e secas no Pantanal, que poderá auxiliar produtores rurais na tomada de decisões e minimizar prejuízos.

Para quem não sabe, o Pantanal convive todos os anos com os chamados pulsos de inundação. Em determinada época do ano a planície fica inundada e, em outra, seca. Em função desse ciclo, a pecuária (principal atividade econômica da região) teve que se adaptar à natureza. Na época de enchente, às vezes é necessário deslocar o gado das áreas mais baixas para as regiões mais altas. É uma decisão difícil para o pecuarista, pois envolve gastos e riscos para o rebanho.

Para amenizar este problema, o pesquisador Carlos Roberto Padovani obteve como produto de sua tese de doutorado o Sismonpan. Ele explica que as informações já estão disponíveis, mas o acesso será facilitado a partir de sua informatização, que já está sendo planejada.

Padovani concluiu o doutorado na Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo) no final do ano passado. O título do trabalho é "Dinâmica espaço-temporal das inundações no Pantanal" e a orientação foi do professor doutor Carlos Alberto Vettorazzi.

O planície pantaneira tem aproximadamente 150 mil km² e o cenário traçado para a cheia atual indica que pelo menos 23% dessa área estará debaixo d’água quando for registrado o nível máximo do rio Paraguai em Ladário. Para chegar a esses resultados, os cálculos levaram em conta dados de geotecnologia, climáticos e hidrológicos, considerando um conjunto maior de informações além da régua de Ladário. Essa régua, mantida pela Marinha do Brasil, é utilizada desde 1900 para acompanhar o nível do rio Paraguai no município.

Padovani utiliza outras estações que medem o nível do rio distribuídas por todo o Pantanal, além de dados de mapas e chuva, também espacialmente distribuídos por toda a bacia. O sistema vai "aprendendo" com cada cheia e seca.

O nível de cheia do rio Paraguai previsto para esse ano pela Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é de 5,53 metros. Mas este índice não está contemplado no banco de dados de 2000 a 2009, utilizado pelo Sismonpan. Ou seja, não aconteceu esse nível, nesse período. Então o nível mais próximo foi o de 5,37 metros, registrado em 10 de junho de 2006. Com base nesse histórico, o pesquisador traçou o cenário mais próximo de inundação para 2011.

DIVULGAÇÃO

O Sismonpan já foi concebido, segundo Padovani. Agora ele tem se reunido com representantes da Embrapa Informática Agropecuária, de Campinas (SP), e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), para desenvolver a informatização do sistema que permitirá aos interessados e afetados pelas inundações acesso a essas informações por meio da internet.

“As informações podem ser veiculadas por diversos meios de comunicação para informar entidades de classe (sindicato rurais, comunidades de pescadores), o poder público e outros públicos de interesse. É interessante que essa informação circule também em programas de rádio, muito populares e de grande alcance no Pantanal”, disse o pesquisador.

ETAPAS

Na prática, o sistema de monitoramento funciona em etapas. Começa com a aquisição dos dados, passa pelo processamento, análises e atualização do banco de dados. Em seguida essas informações vão para um sistema computacional, onde vai ocorrer a interação com o usuário. O Sismonpan prevê ainda as comunicações e alertas e um retorno dos usuários para que a tecnologia possa ser constantemente melhorada.

Padovani explica ainda que o sistema também será bastante útil ao traçar cenários de seca. Assim como a cheia, uma estiagem prolongada ou drástica pode afetar a pecuária pantaneira. Por meio do estudo de imagens e de dados da chuva, o pesquisador consegue levantar as áreas com maiores riscos de incêndio.

“O sistema é aberto para incluir outras informações, como outras imagens de satélite, dados de vazão, etc, podendo ser aperfeiçoado mais e mais à medida que novas tecnologias possam ser empregadas para gerar novos dados”, explica Padovani.

O projeto Peixes de Bonito, apoiado pela Fundect, realizará de 1º a 7 de maio uma pesquisa em parceria com as universidades Anhanguera/Uniderp, UFSC, Unicamp e Unesp, sobre ecologia e o comportamento da rica fauna dos peixes que habitam a região da Serra da Bodoquena (MS).

Os pesquisadores utilizarão os rios da Prata e Olho D´Água, na Fazenda Cabeceira do Prata, e rio Sucuri, na Fazenda São Geraldo. O objetivo é ampliar os conhecimentos sobre a ictiofauna (conjunto das espécies de peixes que existem numa determinada região biogeográfica) e sobre a conservação da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos, com aplicações práticas para o ecoturismo, para gestão e uso sustentável destes ecossistemas.

Além de contar com pesquisadores experientes, a expedição também tem a meta de treinar profissionais de diferentes níveis, desde acadêmicos de graduação e mestrado, até doutorandos e recém-doutores. Os pesquisadores farão censos de peixes, com metodologia similar à usada no mar, bem como registrarão aspectos da ecologia e comportamento desses animais.

Segundo o biólogo José Sabino, coordenador do Projeto Peixes de Bonito e um dos organizadores da expedição, “a investigação também irá ampliar o banco de dados e de imagens da fauna e dos ambientes aquáticos da região”. Os estudos também contam com recursos financeiros do CNPq e da Universidade Anhanguera-Uniderp.

Parte da viagem será acompanhada por jornalistas que documentarão as pesquisas para gerar material de divulgação e de educação ambiental. A difusão do conhecimento científico está em sintonia com políticas públicas do Estado de Mato Grosso do Sul, que tem na biodiversidade um de seus maiores e mais valiosos patrimônios.

Para mais informações sobre o projeto Peixes de Bonito acesse o site www.peixesdebonito.com.br . Para saber sobre outros projetos financiados pela Fundect, acesse o site www.fundect.ms.gov.br.

A EVMH – Escola Virtual dos Meios de Hospedagens dá inicio, na próxima quinta-feira (28) em Campo Grande e no dia 29, em Bonito, ao curso de qualificação “Bem Receber Copa”, projeto do Ministério do Turismo-MTur que visa qualificar profissionalmente o setor hoteleiro. O curso é exclusivo para alunos inscritos no programa.

Foram disponibilizadas 300 vagas para Mato Grosso do Sul, esta meta foi superada em 20%. A qualificação terá duração de cinco meses com carga horária de 200 horas. Os participantes aprovados serão certificados pela Escola Virtual e o hotel que atingir índice de conclusão superior a 80% de seus funcionários matriculados receberá o selo “Bem Receber Copa 2014”. Conforme a coordenadora da EVMH, Tatiana Cayres “O principal objetivo é capacitar o setor de turismo para atingir os padrões internacionais de qualidade dos serviços, focando, pessoas, empresas e destinos”.

Tatiana Cayres apresentou no início deste mês, à equipe da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul - Fundtur/MS, o projeto do Ministério do Turismo, desenvolvido em parceria com entidades do setor, entre elas a ABIH- Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. Após esta reunião novas vagas foram abertas também para o Pantanal, devido à solicitação da Fundtur/MS, que destacou a importância da participação dos hotéis-fazenda do Pantanal no projeto e também por ser roteiro turístico consolidado Pantanal-Bonito.

Para a coordenadora local do Projeto, essa é uma excelente oportunidade para o segmento aqui no Estado, “...é um projeto de sucesso e vai ser apresentado como modelo no Salão de Turismo de Paris”, disse. O programa foi desenvolvido com o uso de metodologia de educação à distância adotada pela Escola Virtual dos Meios de Hospedagem. Esta escola foi implementada pelo IBH – Instituto Brasileiro de Hospedagem, braço operacional da ABIH.

O público alvo dos cursos é composto por todos aqueles profissionais da chamada “linha de frente”, ou seja, aqueles que terão contato direto com os turistas da copa de 2014. Serão atendidos: capitães-porteiros, recepcionistas, mensageiros, governantas e média gerência.

O curso é composto por quatro conjuntos de módulos, sendo três primeiros dedicados às competências gerais e o último às competências específicas de sua profissão. A metodologia baseada na Educação à Distância proporciona ao aluno a participação com horários flexíveis.

O coordenador geral da EVMH, Silvone Assis e a presidente da ABIH/MS, Cristina Busse, estarão presentes no lançamento do curso.

Maiores informações:

www.evmh.com.br

67-3301-9319 - Tatiana Cayres


Aula inaugural em Campo Grande

Dia: 28 de abril
Local: FECOMÉRCIO-MS AUDITÓRIO
Horário: 9h ao 12h
Endereço: Rua Almirante Barroso, 52 Bairro Amambaí


Aula inaugural em Bonito

Dia: 29 de abril
Local: Marruá Hotel- Sala Marruá
Horário: 9h ao 12h
Endereço: Rua Joana Sorta, nº1.173

No acumulado do primeiro trimestre, o aumento foi de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado
Os turistas estrangeiros que estiveram no Brasil em março deste ano gastaram US$ 630 milhões, um recorde para o mês e o maior valor registrado nos últimos dez anos. No mesmo mês de 2010, os visitantes deixaram US$ 576 milhões.

Os dados, divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (26), indicam também que, no primeiro trimestre de 2011, foram gastos US$ 1,797 milhão, valor 8,8% maior que o obtido no mesmo período do ano passado (US$ 1,651 milhão).

O ministro do Turismo, Pedro Novais, vê com otimismo os resultados: “Primeiro, tivemos um aumento no número de turistas estrangeiros em 2010, em relação a 2009, de 7,5%. Agora a boa notícia é o aumento dos gastos. Nossa expectativa é que esses números continuem crescendo, com a realização dos megaeventos esportivos”, avaliou.

Na avaliação do presidente da Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo), Mário Moysés, mesmo com a forte valorização cambial, que faz com que o produto brasileiro seja mais caro para o consumidor internacional, o Brasil vem tendo bons resultados na entrada de divisas. “Os resultados obtidos em março confirmam o nosso bom desempenho.”

O cálculo do Banco Central inclui trocas cambiais oficiais e gastos com cartões de crédito internacionais.