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Notícias de Bonito MS

O menino Eduardo Costa Bussons da Silva, 7, morreu em Campo Grande na madrugada de ontem. Antes da morte, exames para investigar suspeita de hepatite deram negativos, mas confirmaram que a criança teve insuficiência hepática, resultado de estágio avançado do vírus da dengue (que fica alojado no fígado).

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) fez um levantamento sobre os hábitos da criança e hoje, informou ao Midiamax que o menino esteve há 45 dias em acampamento na cidade turística de Bonito. O secretário municipal de Saúde daquele município, Leonel Brito descarta que o menino pode ter sido infectado em Bonito.

Ele contesta a informação de que na cidade turística é comum a presença do mosquito transmissor da febre amarela silvestre. A sorologia dessa doença se confunde com a da dengue e para tirar qualquer dúvida a Sesau já pediu que fosse feito um exame do material coletado do menino, no Instituto Evandro Chagas, no Pará.

O secretário de Bonito lamenta o que aconteceu com o garotinho em Campo Grande e disse que a notícia deixou a localidade preocupada. "O fato é que a dengue tem 15 dias para se manifestar e ele esteve aqui (Bonito) há 45 dias. Não foi em Bonito que ele ficou doente", frisa.

Brito diz ainda que de janeiro até hoje foram 30 casos confirmados de dengue, nenhum registro foi feito em 2008 e 200 casos no ano retrasado.

A Prefeitura de Bonito, município distante 257 quilômetros de Campo Grande, garante que não há irregularidade na contratação de seus funcionários. No último dia 15, o MPT/MS (Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul) protocolou uma ação civil pública contra a administração alegando que havia irregularidades nas contratações, e solicitando a realização de concurso público.

Após investigação, o MPT alegou que muitos dos comissionados na cidade exerciam funções administrativas, e não funções relacionadas a cargos de confiança, como prevê a lei. Portanto, esses cargos só poderiam ser preenchidos com concurso público.

Por meio do procurador jurídico do município, José Anezi de Oliveira, a Prefeitura informou que já está solucionando o problema com os cargos, e falta apenas preencher as vagas de médicos.

A falta de candidatos ocorre pelo salário pago pelo município, inferior ao oferecido pelas prestadoras de serviço. Esse foi um dos apontamentos feitos pelo inquérito feito pelo MP em 2008.

De acordo com o MPT, para médicos concursados seria oferecido salário de R$ 1.688,04 por quatro horas diárias de trabalho. Já por meio das prestadoras de serviço, esses profissionais recebem R$ 11.495,00 por 31 horas semanais.

Mas, segundo o procurador do município, a administração não oferece maiores salários aos médicos porque não tem condições. Uma remuneração de R$ 10 mil, por exemplo, seria superior ao salário do prefeito. "A Lei Orgânica do município não permitiria isso", diz Anezi.

Para suprir a falta de médicos, a Prefeitura abriu licitação para que empresas terceirizadas cedam os médicos. "O município seleciona através de processo licitatório", explica.

Quanto à denúncia de que os funcionários da educação não são concursados, o procurador afirma que é um 'absurdo'. "Os professores jamais iriam admitir", garante.

O MPT alegou que já havia agendado audiências com a Prefeitura de Bonito, para firmar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), no qual estariam previstos incentivos para os médicos.

"O termo é uma confissão de irregularidades", rebate o procurador. Ele explica que esse foi o motivo de o prefeito não ter comparecido às audiências.

"Ninguém pode ser considerado culpado enquanto não transitar sentença condenatória", diz o procurador.

Como a Prefeitura não compareceu à audiência, o MP ajuizou a ação civil na Vara do Trabalho de Jardim. O pedido é para que ela não possa mais contratar servidores sem concurso público, nem nomear servidores para cargos em comissão quando essas nomeações não forem relacionadas a atribuições de direção, chefia e assessoramento superior, considerados cargos de confiança.

Para o procurador jurídico do município, o procedimento não foi adequado e o MPT deveria ter procurado a Justiça comum de Bonito para discutir o assunto, por meio do MPE (Ministério Público Estadual).

"O município não esta sujeito ao crivo da Vara Federal do Trabalho", rebate o procurador.

Para secretária Tereza Cristina Corrêa (Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo) o 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul e um evento que mostra a importância do setor na economia estadual.

"Com certeza deixamos de ser um Estado só do agronegócio. Aliamos ao nosso potencial a outros importantes setores, como o turismo. O fortalecimento da atividade vem para dar um impulso à economia de Mato Grosso do Sul", analisa Tereza Cristina.

Seguindo a mesma orientação da edição passada, o evento será voltado tanto para o público sul-mato-grossense quanto para os turistas nacionais e estrangeiros.

Durante o Salão, serão apresentados trabalhos e potencialidades das dez regiões turísticas do Estado, dos países da América do Sul e os Estados da região sul. Também será exposta a gastronomia sul-mato-grossense.

O evento será aberto hoje,15h, no Pavilhão Albano Franco, em Campo Grande e vai até o dia 31 de maio.

O incêndio florestal fora de controle já destruiu aproximadamente 60 mil hectares no Paraguai Mirim, na região do Pantanal de Corumbá. Há seis dias, uma força-tarefa composta por 40 militares e bombeiros combate o fogo.

Segundo o comandante da Companhia da Polícia Militar Ambiental de Corumbá, major Waldir Ribeiro Acosta, as queimadas atingiram seis fazendas. Graças a ação de combate, o grupo conseguiu impedir a destruição de mais 15 mil hectares.

A esperança é de que chova na planície pantaneira nos próximos dias. Corumbá está sem chuva há quase três meses. "Se chover, diminui o nosso tempo", destacou o major Waldir. Sem a ajuda dos céus, a força-tarefa, que conta com o auxílio de um helicóptero do Ibama, deverá continuar na região por mais uma semana para controlar o fogo.

A PMA, Corpo de Bombeiros e Ibama estão usando água e acero para combater o incêndio. Em alguns locais, eles usam a estratégia de usar fogo contra fogo ou fazer com que a queimada se dirija às margens do Rio Paraguai.

O major alertou, em nota, que provocar incêndio florestal é crime punido com pena de dois a quatro anos de reclusão.

Uma delícia feita da oleaginosa mais produzida no Estado é o prato que São Gabriel leva, representando a região Norte, para o Salão de Turismo que começa amanhã em Campo Grande. O pudim de soja, feito a partir do leite e resíduos do grão.

A sobremesa vem logo a seguir da paçoca de carne seca feita em Costa Rica, os dois pratos que representam a Região Norte na feira. "A soja está presente em todos os dez municípios que estão na Rota Norte, daí o interesse em colocá-la na área gastronômica do Salão", explica a turismóloga da Prefeitura de São Gabriel, Elaine Zuffo.

O pudim é feito nos moldes da tradicional versão de leite, com a substituição do leite de vaca pelo leite de soja. O resíduo que sobra da extração do líquido do grão também é incluso na receita. Os pedacinhos de soja descem até o fundo da fôrma, criando uma massa que se parece com coco ralado. "Uma delícia que vale a pena experimentar", disse Elaine.

O segredo do doce está no preparo da soja. "Para tirar o gosto amargo do grão, é preciso dar um choque térmico durante o cozimento", explica Cleci Tonet, responsável pela receita. O procedimento é simples. Após cinco minutos de fervura, o grão deve ser passado em água fria. Depois do choque térmico, a soja deve cozinhar por mais 15 minutos.

A Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul que serão realizados de 27 a 31 de maio, no Pavilhão Albano Franco, na Capital, terá apresentações culturais, com shows de música, dança e peça de teatro representando cada uma das dez regiões turísticas do Estado.

As atrações em destaque Almir Sater, Renato Borguetti, Chalana de Prata, Yamandu Costa e Guto Wirtti.

A programação é gratuita. A abertura do evento acontece no dia 27, às 15 horas, com presença do governador André Puccinelli e demais autoridades. De 28 a 31, a programação acontece das 14h às 22h.

As bandas ou artistas que forem selecionadas para o Festival de Inverno de Bonito receberão cachê bruto de R$ 2,5 mil, conforme edital da Fundação de Cultura publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira.

As inscrições estão abertas de hoje até o dia 9 de julho, através dos Correios, por Sedex, e devem ser remetidas à 10ª Edição do Festival de Inverno de Bonito/2009, Gerência de Difusão Cultural, Memorial da Cultura Av. Fernando Corrêa da Costa, n.º 559, Centro, Campo Grande - MS e CEP 79.002-820.

O festival será realizado de 29 de julho a 2 de agosto.