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Notícias de Bonito MS

Segundo a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), cerca de mil pessoas prestigiaram o show do violeiro Almir Sater quinta-feira (28), no segundo dia da Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul. O público acompanhou as clássicas do compositor, entre elas, as músicas É Necessário, Chalana e Trem do Pantanal. O evento acontece até domingo (31) no Pavilhão Albano Franco, na Capital.

Em entrevista coletiva, o compositor disse estar muito satisfeito em participar de mais um Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul. "O meu Estado sempre me prestigiou muito. Fico sempre muito feliz de tocar para o meu povo", comemorou. Ele destacou ainda que tem o prazer ser um dos artistas quem representam o Estado nacionalmente e que divulgam as belezas sul-mato-grossenses.

Almir afirmou também, que depois de compor, o que mais gosta de fazer são os shows, que possibilitam que ele conheça outras regiões do Brasil. "Tenho um prazer indescritível em me apresentar em praças públicas. Gosto de tocar para o povo", reafirmou.

Para ele o poder público tem que investir nos artistas prata da casa pois são eles que defendem a cultura local. "O compromisso de quem faz cultura é mostrar arte, para que os mais jovens tenham vontade de fazê-la", finalizou.

As produtoras rurais de Bonito (MS) Noêmia Nogueira e Conceição Gomes dos Santos, do Assentamento Santa Lucia, e a apicultora Maria Pires, da região do médio-Mimoso, estão participando do II Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul que está acontecendo em Campo Grande, capital do Estado.

O evento vai até domingo, 31, no centro de exposições Pavilhão Albano Franco. A participação dos produtores foi articulada pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e os participantes estão expondo no pavilhão da Agricultura Familiar no centro de exposições.

Para o engenheiro agrônomo da Agraer e coordenador local do Projeto GEF Rio Formoso, Airton Garcez, o evento é grandioso e uma ótima oportunidade para que todas as regiões mostrem o que está sendo produzido. "É uma forma de troca de experiência, de expor de forma positiva a produtividade da agricultura familiar", explica Garcez, que também é o técnico responsável pelas atividades desenvolvidas no assentamento.

"Incentivamos a agricultura familiar sustentável, que é linha de atuação do GEF, e os produtos expostos são resultado de um trabalho de transição agroecológica que vem sendo feito no assentamento, onde conciliamos recuperação de áreas degradadas com produção e geração de renda", finaliza.

Noêmia Nogueira, que também é presidente da Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Santa Lucia e do Projeto Pé da Serra, está no evento expondo e comercializando os doces e compotas que são produzidos por meio da agricultura familiar.

De acordo com a produtora, esse tipo de evento é importante para mostrar a capacidade de produção do assentamento. "Sempre que participamos de eventos de grande porte, fortalecemos a nossa marca Pé da Serra, trocamos experiências e mostramos que temos produtos de qualidade", comemora.

Já a apicultora Maria Pires, que participa pela primeira vez como expositora, viu no evento a chance de mostrar o mel de Bonito. "Temos que aproveitar as chances de mostrar nossa produção em eventos com grande fluxo de pessoas, e a Agraer e o Sindicato Rural de Bonito auxiliaram muito nesse processo", conta.

O projeto GEF Rio Formoso, por meio de incentivos incrementais, participou das atividades com apoio logístico.

Mais informações podem ser obtidas no site do evento: http://www.salaodeturismoms.com.br

GEF Rio Formoso

O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS, coordenadora regional), Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados-MS) e Embrapa Pantanal (Corumbá-MS). Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira). O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes, como a Prefeitura Municipal de Bonito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama. Mais informações podem ser obtidas pelo tel.: (67) 3255-4331

Com o fígado debilitado e sintomas de hepatite, o menino Eduardo Costa Bussons da Silva, 7, foi internado no dia 8 de maio no CTI (Centro de Terapia Intensiva), do HU (Hospital Universitário). O pulmão da criança também acabou comprometido, ele recebeu ajuda de aparelhos respiradores e passou por baterias de exames de sangue que trouxeram à tona uma doença diretamente ligada à prevenção, a dengue clássica. À 1h35, ontem, a família recebeu a notícia da morte da criança.

Abalados os pais preferem não falar sobre o assunto.

O hospital informou que foi pedida a necropsia para esclarecer a causa da morte, mas a família aceitou o diagnóstico médico e preferiu que os exames no corpo não fossem feitos.

A criança foi sepultada ontem às 10 horas no cemitério Santo Amaro.

Bonito

Há 45 dias da morte, a criança participou de acampamento na cidade de Bonito, a 245 quilômetros da Capital, segundo a diretora de Vigilância de Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Ana Lúcia Lírio. De acordo com a médica, a região de Bonito tem o mosquito transmissor da febre amarela silvestre. Essa doença se confunde com dengue nos exames, mas um material já foi encaminhado para o Instituto Evandro Chagas, no Pará (PA), referência em febre amarela.

"O exame poderá descartar ou não se foi febre amarela ou dengue", explica. Como a família não autorizou a necropsia, a resposta do centro de referência poderá esclarecer parte do problema de saúde público.

Ela admite que hoje a dengue é um problema que se antecipou em Campo Grande este ano e necessita urgentemente de atenção.

A peregrinação da criança por posto de saúde e hospitais reflete problema no diagnóstico.

Conforme a especialista, o menininho passou por atendimento em posto de saúde e de lá foi levado para o Hospital Regional com sintomas de hepatite. Eduardo não apresentou características de dengue e sim, de hepatite, segundo a médica.

"Ele não tinha febre, nem dores no corpo. Tinha urina escura e fezes branca. Ele estava com a pele amarela, sintomas de hepatite", detalha.

No Hospital Regional, os médicos perceberam alteração no fígado da criança, que estava inchado. O primeiro sinal da dengue, pois o vírus se aloja neste órgão vital.

A criança foi levada às pressas para o HU, onde foi internada no CTI pela insuficiência hepática apresentada, ou seja, o fígado já não funcionava como deveria.

"Foi uma surpresa quando foi feita a sorologia para hepatite A, B e C e a resposta foi negativa e a sorologia para dengue foi positiva".

Medidas

Uma equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) fez a borrifação nas ruas do bairro onde o menino morava para combater as larvas do mosquito Aedes Aegypti transmissor da dengue. O Bairro Tijuca não apresenta número altos da doença, mas a região vizinha, do Conjunto União tem registrado o problema.

Ana Lúcia Lírio faz uma alerta para a população. Somente em maio foram 40 casos confirmados da doença em Campo Grande e o número total até hoje é maior que de todo o ano passado, diz a diretora. As estatísticas serão divulgadas. Por ora a informação é de que há dois casos de dengue tipo 2 já acomete duas pessoas na Capital que está imunizada pela doença tipo3.

"É importante que a população limpe o quintal e não deixe água parada nem em água suja, pois já encontramos larvas em água suja também".

O Pantanal Sul, localizado na região de Corumbá, poderá registrar a maior seca desde 1973, segunda previsão da Embrapa Pantanal. O comportamento hídrico do Rio Paraguai nesta semana tem confirmado a estimativa.

De acordo com o boletim do programa de alerta de cheia na planície, emitido pelo Ministério de Minas e Energia, o nível do rio em Ladário, município distante 419 quilômetros de Campo Grande, deve ser de 2,77 metros no dia 19 de junho. A estimativa da Embrapa era que esse nível chegasse a apenas 3,3 metros.

Mas, as condições do rio apresentadas até o momento deram nova estimativa, de que o nível da água seja mesmo inferior a três metros. Hoje, a água atingiu a marca de 2,57 metros em Ladário, registrando baixa de um centímetro.

Em 2008, o nível do rio foi de 5,07 metros nessa mesma data. Em Cáceres, no Mato Grosso, o rio já abaixou 13 centímetros em três dias e deve chegar a 2,59 metros.

Segundo a Embrapa, as condições hídricas atuais já podem ser comparadas aos anos mais secos da década, em 2001 e 2005. (Com informações do site Capital do Pantanal)

Mais um assalto a ônibus de passageiros foi registrado na madrugada de quarta-feira (27) na BR-158 no trecho entre Paranaíba e Cassilândia. O ônibus de turismo com 15 passageiros saiu de Cuiabá, Mato Grosso, com destino a Ibitinga (SP).

Os ocupantes fariam compras na cidade paulista e foram abordados próximo a Paranaíba por um Gol prata, com três homens armados com pistolas.

O trio entrou no veículo e seguiu junto com os passageiros para uma estrada de terra em um canavial onde concluíram o assalto. Eles tiraram das vítimas diversos aparelhos de telefone celular, dinheiro, jóias e lâminas de cheques e outros objetos pessoais.

Todos foram encaminhados à delegacia de Paranaíba.

O governador André Puccinelli abriu quarta-feira (27), às 15 horas, no Pavilhão Albano franco a Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul. O evento segue até 31 de maio, com programação gratuita.

O evento terá palestras e oficinas destinadas a profissionais e acadêmicos do segmento do Turismo, envolvendo gestão, negócios, legislação e marketing.

No ano passado, segundo o governo estadual, 15 mil pessoas passaram pela feira, que terminou com estimativa de negócios de R$ 6,8 milhões.

Neste ano também haverá rodada de negócios entre agências e operadoras e a comercialização dos roteiros de MS com operadoras nacionais e internacionais.

Antes, às 10 da manhã, o governador participou de comemoração do Dia do Serviço de Saúde do Exército, no Hospital Geral.

No fim da tarde, Puccinelli seguiu para Bonito, para a abertura do Fórum Nacional de Assistência Social.

Uma das paisagens naturais mais conhecida dos brasileiros acaba de ser reconhecida como ecossistema de área úmida de importância internacional para a manutenção da diversidade de espécies e o bem-estar das populações humanas. A Fazenda Rio Negro, que foi cenário da novela Pantanal e desde 2001 é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, recebeu na terça-feira (26) o título de Sítio Ramsar. É o 9º do Brasil e o de número 1864 em todo o mundo.

Com sete mil hectares no Mato Grosso do Sul, a RPPN Fazenda Rio Negro pertence à ONG Conservação Internacional e integra o Corredor da Biodiversidade Cerrado-Pantanal. Cenário de rara beleza, pontuado por centenas de lagoas, a área abriga matas ciliares, praias, cordilheiras, baías, salinas e campos sujos onde já foram catalogadas 243 espécies de plantas e avistadas mais de 500 espécies de animais, dos quais 36 sob ameaça de extinção (na lista do MMA) como a arara-azul, o tatu-canastra, o cachorro-vinagre e o cervo-do-pantanal. A Reserva é utilizada para ecoturismo (a antiga sede da fazenda foi transformada em hotel) e para pesquisa de campo de instituições acadêmicas.

Além de fortalecer institucionalmente a RPPN - que passa a ter a chancela de um acordo internacional - o título de Sítio Ramsar facilitará o intercâmbio técnico-científico com outras experiências de conservação de biodiversidade e uso sustentável de áreas úmidas do Planeta e permitirá acesso às linhas de financiamento da Convenção: o Fundo de Pequenas Subvenções (Ramsar Small Grants Fund) e o Fundo Zonas Úmidas para o Futuro (Wetlands for the Future Fund), cujos recursos podem ser solicitados para financiar a implementação de projetos de conservação e uso sustentável.

A entrega do título foi feita pela conselheira da Convenção Ramsar para as Américas, Maria Ramirez, e a secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito, na abertura da 4ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Zonas Úmidas, coordenado pela SBF do MMA e integrado por representantes dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, do ICMBio, do Ibama, da Funai, da Embrapa, de ONGs e de instituições acadêmicas.

Na saudação de abertura do evento, a secretária Maria Cecília pediu a atenção dos participantes ao atual momento político do País, onde a legislação ambiental está sendo colocada em xeque por "leituras equivocadas, que não ajudam a termos um bom desenvolvimento, um desenvolvimento sustentável". A secretária pediu que, sem desviar o foco da reunião, os participantes do Comitê incluíssem o tema na sua pauta de preocupações e debates. "Não podemos olhar a árvore e esquecer a floresta", alertou Maria Cecília conclamando a que todos se mobilizassem para conter, "com articulação dos vários parceiros e com debates de alto nível", esse movimento que ameaça a política ambiental brasileira.