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Notícias de Bonito MS

Um dos destaques na 1ª Exposição Agropecuária de Bonito, a Expobonito será a exposição de ovinos, com mais de 300 animais inscritos, entre as raças participantes estão White Dorper, Textel, Dorper, Suffolk e Ile de France, Santa Inês raças com excelência em produção de carne, Bergamácia e Santa Inês.

Na feira em um dos stands uma Indústria especializada em embutidos de ovinos de São Paulo estará expondo seus produtos como salsicha, salame, presunto entre outros e quem passar pela Expobonito poderá conferir o sabor, pois haverá degustação.

O alto padrão genético que estará exposto fará parte do 1º Leilão de Ovinos da Cabanha São Jerônimo do Formoso, que acontecerá às 18h no Parque de Exposições Leôncio de Souza Brito, uma realização da Porteira Leilões Rurais, com expectativa de movimentar cerca de R$100 mil.

Letras autorais e muita brasilidade no som. Esta é a proposta da banda sul-mato-grossense Curimba, uma das atrações regionais do 10º Festival de Inverno de Bonito. O objetivo da banda de Campo Grande é focar mais a cultura urbana da Capital, fugindo um pouco do Pantanal que é uma referência do Estado. A banda se apresentou ontem (31), no palco Fala Bonito, na praça da Liberdade.

Um dos diferenciais do Curimba é a formação da banda - dos seis integrantes, quatro tem descendência japonesa: Adrian Okumoto no baixo, Japão na bateria, Renan Okumoto no violão e Chicá na percussão. Para completar, a porção ocidental: Carlixo na guitarra e André Stábile no vocal.

De acordo com a banda, a influência das canções vem essencialmente da música brasileira em todas as suas vertentes, principalmente o samba. Em uma das canções produzidas pelo Curimba, "Desencabulou", a letra enaltece a identidade do som dos rapazes de Campo Grande, onde eles cantam "o samba é minha cara".

Rap, rock, funk e reggae também entram na lista de ritmos que dão corpo e cara às músicas do Curimba. A banda ainda toca versões de artistas como Pedro Luis e a Parede, Novos Baianos, Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Mesmo sendo um grupo relativamente novo, com pouco mais de quatro anos de formação, o Curimba já conquistou seu espaço na cena independente da Capital com a nova proposta para a música sul-mato-grossense.

O nome da banda vem de um peixe pantaneiro e da denominação do grupo que toca atabaque nos cantos sagrados do terreiro de umbanda. O vocalista André Stábile tocava rock na noite campo-grandense, em busca de "novas sonoridades" começou a compor com o amigo Carlixo. Em 2008, durante o Festival América do Sul, em Corumbá, se juntam com Japão. Após um mês, o músico Adrian volta de uma temporada no "país do sol nascente" e se junta ao trio, trazendo seu irmão Renan e seu primo Chicá, está formado o Curimba.

O documentário Pantanal no Ar, com direção de Marcelo de Paula será uma das atrações cinematográficas do Ecocine durante o 10º Festival de Inverno de Bonito que acontece entre os dias 29 de julho e 2 de agosto deste ano.

De acordo com a programação do evento, a exibição do longa metragem está programada para o dia 1º de agosto a partir das 17h30 na Rua Senador Felinto Muller, s/nº. Segundo informações dos diretores do documentário, o Pantanal no Ar retrata a história estadual da região de Mato Grosso do Sul desde a formação da planície pantaneira até a atualidade. Destaque para fatos históricos como a guerra do Paraguai, índios Kadwéus, pioneiros da região e suas atividades econômicas, Parque da Serra da Bodoquena e a importância geográfica e biológica do Pantanal também serão temas do roteiro do filme.

Foram três meses de produção de imagens nas cidades de Campo Grande, Miranda, Aquidauana, Bonito, Jardim, Guia Lopes e Corumbá. Alem de depoimentos o documentário traz filmagens na Estrada Parque, nos principais atrativos de Bonito com imagens submarinas e imagens no Forte Coimbra, ícone da Guerra do Paraguai. Outro destaque do longa é a trilha sonora que foi cedida pelos principais músicos e grupos do Estado de Mato Grosso do Sul como Gabriel Sater, Emmanuel Marinho e Grupo Acaba.

Ecocine

O Ecocine é um cinema ao ar livre com um caminhão estruturado para projeção de filmes, com uma grande tela, cadeiras e projetores de ultima geração. Sucesso desde a edição de 2.007, o Ecocine valoriza as produções de cinema e vídeo de todo o pais com temas relacionados ao homem, meio ambiente e ecologia.

O livro "A Música de Mato Grosso do Sul", de Maria da Glória Sá Rosa (foto) e Idara Duncan, que recebeu o incentivo do Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC-MS), foi lançado nesta sexta-feira (31) no 10º Festival de Inverno de Bonito.

A obra, valorizada por centenas de fotos, percorre os caminhos da música urbana, erudita, sertaneja e fronteiriça em 380 páginas, em que compositores e intérpretes recompõem através da palavra as próprias criações, ao mesmo tempo em que fazem da música a grande metáfora da cultura de um Estado onde convivem identidades, línguas e culturas diferentes. O material tem como base a memória dos criadores de música e o interesse das autoras pelo resgate da arte sul-mato-grossense.

Destaca-se a parte denominada jornalismo cultural, em que foram ouvidos críticos, pesquisadores e produtores que analisam as influências indígena, boliviana, paraguaia, além das provenientes das diversas correntes vindas de outras regiões brasileiras.

Durante mais de quatro anos, as autoras conviveram com os mais diversos tipos de música, mas foi principalmente o discurso dos compositores que permitiu o levantamento das raízes, o conhecimento da música em suas diferentes dimensões, numa obra original que servirá de base a estudantes e ao público em geral para a valorização de uma arte definidora dos traços distintivos de inúmeras gerações.

Estavam presentes a solenidade o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros, e de Turismo, Nilde Brun. A programação do Festival traz hoje shows das bandas Fulerage, Curimba, teatro de sombras e a grande atração fica por conta do cantor carioca Seu Jorge, na Grande Tenda, às 23 horas. Confira todas as atrações em www.festivaldebonito.com.br

Uma parceria entre a Fundação Estadual de Turismo (Fundtur), Delegacia Especializada de Crimes Contra o Consumidor (Decon) e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) realiza durante toda a décima edição do Festival de Inverno de Bonito intensas ações de fiscalização em serviços destinados aos turistas que vêm para a cidade prestigiar os eventos culturais do festival.

Na tarde desta sexta-feira (31), a ação integrada organizou uma fiscalização destinada a vans e ônibus de transporte de passageiros que chegam e saem da cidade que recebe o festival. "É uma ação de apoio à Fundtur e à Agepan realizando uma fiscalização repressiva e preventiva, fazendo orientações, para verificar as conformidades dos documentos necessários de certificação para o transporte de passageiros. Esta também é uma forma de garantir que os direitos do consumidor que pagou por aquele serviço estão sendo cumpridos com um serviço regularizado", diz o delegado titular da Decon, Adriano Garcia Geraldo. A fiscalização também contou com o apoio da Polícia Militar Rodoviária Estadual (PRE).

"Estamos verificando a estrutura do carro e se todos os documentos de regulamentação junto à Agepan e ao Ministério do Turismo. É uma fiscalização que visa a segurança e o bem estar do passageiro, para que o turista venha e saia bem do festival", observa a fiscal da Fundtur, Ana Cristina Carvalho Regasso. "Todos os veículos que são regulamentados pelo Ministério do Turismo estão em uma lista disponível no site do MT, os que não estão nesta relação são clandestinos", lembra a fiscal, representante do órgão federal, através da Fundtur.

Desde a última quarta-feira (29) - primeiro dia do Festival de Inverno -, a Agepan vem realizando a fiscalização de vans e ônibus nas rodovias que levam o turista até Bonito. De acordo com o fiscal da agência reguladora, Helio Leite da Silva Júnior, a Agepan realizou 30 abordagens, já foram feitas quatro apreensões e um auto de infração foi aplicado. Segundo ele, as irregularidades mais freqüentes são por falta de documento de porte obrigatório, como o Certificado de Registro de Fretamento, por exemplo.

"Com esta integração facilita a ação de fiscalizar e dar segurança ao turista, porque um órgão apóia o outro e vemos que tem dado bons resultados. O transporte clandestino causa risco ao turista, não garante nenhum direito ao consumidor pelo serviço", ressalta o diretor presidente da Agepan, Sérgio Yonamine.

"Para operar com tranquilidade, as empresas que oferecem o transporte de passageiros devem procurar se regulamentar, procurando a Fundação de Turismo, garantindo o alvará e o certificado do Ministério", reforça a fiscal Ana Cristina.

Hotéis

Dentro dos hotéis de Bonito também é realizada a fiscalização para verificar as conformidades da documentação necessária para atender o turista que visita a cidade durante o festival. A ação é realizada pela Decon, Delegacia Especializada em Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat) e Fundtur.

"Os estabelecimentos que não estiverem regularizados recebem uma notificação com um prazo de dez dias para se adequar", explica o titular da Decon.

Está em processo de construção a Árvore nº. 1 em Bonito, durante o Festival de Inverno 2009.

O artista Jaime Prades cria ao ar livre uma obra simbólica que chamará a atenção pelo contraste da natureza viva com a natureza morta.

A árvore está sendo realizada em parceria com Pedro Ranciaro, através de madeiras catadas nos entulhos e lixos de Bonito e Campo Grande.

Ontem (31) a Cia das Artes apresentarou o espetáculo "Amor por Anexins", no stand do Fesc/MS (Fórum Estadual de Cultura de Mato Grosso do Sul) no 10º Festinbonito (Festival de Inverno de Bonito).

O espetáculo conta, através de um elaborado jogo de palavras, o antigo enredo daqueles que querem encontrar seu par amoroso e também se dar bem através do casamento.

Fruto de um intenso processo criativo, a montagem de Amor por Anexins foi um mergulho profundo no universo de Artur Azevedo e sua época. Os atores estudaram o texto e suas minúcias para construírem os personagens. No palco, contracenam utilizando uma linguagem há muito afastada de nosso cotidiano: o anexim, um rifão popular dito sentencioso. De provérbio em provérbio a cena se constrói e envolve o espectador.

Na trilha sonora, uma criteriosa pesquisa permitiu reunir o texto de Artur Azevedo a composições originais inspiradas na melodia de uma presença marcante na história da MPB (Música Popular Brasileira), Chiquinha Gonzaga.

O resultado da produção é um espetáculo divertido e poético, crítico e intenso apresentado pela Cia das Artes. A montagem contou com o incentivo do Fomteatro 2008 (Lei de fomento ao teatro), Fundac (Fundação Municipal de Cultura), prefeitura de Campo Grande e apoio do Sesc, Direct Express, FCMS (Fundação de Cultura de MS e governo do Estado.