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Notícias de Bonito MS

O Instituto Família Legal - Educação, Trabalho e Natureza, com atuação no município de Bonito, recebeu dos Correios um conjunto de móveis usados para ajudar a equipar a entidade, que tem como missão proteger os direitos e interesses de crianças e adolescentes em situação de risco social na região de Bonito.

O Instituto foi criado a partir da iniciativa de instituições locais que, preocupadas com as principais ameaças sociais que afetam as crianças e adolescentes na região de Bonito, uniram esforços para o enfrentamento das mesmas. De acordo com Walkiria Mendes Malaquias, diretora da entidade, é objetivo do instituto "proporcionar melhoria nas condições de vida, inclusão social e pleno exercício da cidadania e possibilitando-lhes vida adulta produtiva e responsável". Entre as atividades desenvolvidas pelo programa "Família Legal", executado pela entidade, estão oficinas, apoio ao ensino regular, inclusão digital, aula de inglês, natação e desenvolvimento da leitura, entre outras ações, atendendo 35 crianças por período (matutino e vespertino).

Projeto Fibra Viva - Um dos projeto da entidade é o "Fibra Viva", onde os participantes aprendem a reciclar materiais transformando-os em objetos úteis que podem ser vendidos. Com este projeto, malotes velhos dos Correios que antes eram descartados agora viram bonitas e resistentes bolsas de uso diário.

Para o diretor regional dos Correios, João Rocha, a entidade foi contemplada por realizar um trabalho de relevância social na cidade de Bonito. "Sabemos o quanto é complicado no interior, a questão de oportunidades de formação prática e intelectual, bem como da cidadania, principalmente para os jovens. O Família Legal trabalha isso, estimulando as crianças e jovens para que se desenvolvam nos estudos, criando projetos que criam alternativas de socialização e aprendizado."

O Pantanal brasileiro acaba de ganhar uma organização não-governamental (ONG) criada exclusivamente para proteger o bioma. Lançada oficialmente no mês passado, a SOS Pantanal terá como presidente do conselho o empresário Roberto Klabin, herdeiro do Grupo Klabin mais conhecido por seu envolvimento com causas ambientais, e terá como principal objetivo produzir informação técnica qualificada sobre a região para aprofundar o diálogo com o setor agropecuário.

"Nosso maior problema hoje é a falta de conhecimento sobre esse bioma. A intenção é mostrar que o Pantanal existe", afirma Alessandro Menezes, diretor-executivo da ONG, com sede em Campo Grande (MS).

" Nós não precisamos esperar que a desgraça aconteça - como os desmatamentos na Amazônia e na Mata Atlântica - para só então agir. Precisamos ser preventivos aqui " , acrescenta.

A falta de dados científicos atualizados e de políticas públicas de proteção, especialmente federais, têm sido duas grandes ameaças à região. Além da pesença de organizações não-governamentais fortes, Amazônia e Mata Atlântica contam com índices periódicos de desmatamento, campanhas e fluxo garantido de dinheiro para ações de preservação. O Pantanal e os demais biomas brasileiros, nesse contexto, são marginalizados.

Por esse motivo, a SOS Pantanal prepara para divulgar em setembro seu primeiro produto: o mapeamento por satélite da região, incluindo a planície pantaneira (as áreas alagadas) e o planalto, onde estão as cabeceiras dos rios da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Com esse mapeamento, a nova instituição terá condições de saber onde se localizam os desmates - município por município - e para quê eles estão sendo convertidos.

De antemão, já se sabe que o problema maior é no planalto. Ali, 60% da vegetação nativa já foi para o chão. Nas áreas alagadas, o estrago é mais limitado, com 85% da área preservada.

" Mas há uma interdependência entre planície e planalto que as pessoas precisam enxergar " , diz Menezes. Sem vegetação, as cabeceiras tendem a secar, diminuindo a vazão das áreas alagadas, altamente turísticas.

Segundo o ambientalista, a ideia de se criar uma ONG para o Pantanal já existia havia alguns anos. O grande impulso, no entanto, ocorreu com uma tentativa do governo de Mato Grosso do Sul de mudar a lei estadual 328/82,que impedia a instalação de usinas de açúcar e álcool nas bordas do Pantanal.

" Essa decisão do governo provocou forte reação pública " , afirma Menezes. Em um ato de protesto contra a proposta , um ambientalista da região morreu ao atear fogo no próprio corpo. " Percebemos que, mais do que nunca, era necessário o diálogo para que radicalismos como esse não ocorressem mais " .

Criadores de gado da região do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, interessados na conquista do certificado de produção sustentada foram na manhã desta terça-feira na sessão da Assembléia Legislativa atrás do apoio dos parlamentares.

O documento é um comprovado de que os pecuaristas estariam explorando a potencialidade econômica da pecuária e, ainda assim, preservando a biodiversidade e os ecossistemas naturais. Quem dá o documento é o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

A ideia do manifesto é atrair a atenção dos deputados estaduais que, se convencidos de que pecuária pantaneira não estaria mexendo no meio ambiente, pudessem inventar um plano para solicitar ao Mapa o certificado de produção sustentada aos produtores.

Outra proposta negociada pelos pecuaristas na Assembléia Legislativa tem a ver com o comércio do boi criado no Pantanal e ainda possui como meta os programas de benefícios fiscais.

Os produtores querem que o governo estadual compre seus animais e que a carne abasteça os hospitais e as escolas administradas pelo Estado. Os pecuarsitas acham que com isto eles estariam provando que produzem o chamado boi ecológico, aquele criado em pasto sem agrotóxico e sem a adubação química.

Além disto, os pecuaristas pedem redução dos impostos como meio de compensação pela proteção do meio ambiente.

O presidente regional da Associação Brasileira de Pecuária Orgânica, Leonardo Leite Barros e o presidente da Acrisul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul), Chico Maia, lideram o manifesto dos pecuaristas do Pantanal.

Embora sem detalhar os números, os pecuaristas disseram que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), preparou um estudo indicando que ao menos 80% do território pantaneiro onde se cria bois, está preservado.

A produção de gado no Pantanal sul-mato-grossense já possui o certificado de pecuária orgânica. Os deputados ainda não se pronunciaram quanto ao manifesto dos pecuaristas.

Apresentar trabalhos de pesquisa em agroecologia e agricultura familiar com princípios orgânicos em dias de campo, feiras setoriais e reuniões técnicas no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Este é o objetivo da viagem dos pesquisadores Alberto Feiden e Frederico Lisita, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nesta segunda-feira (24), eles promovem dia de campo sobre produção orgânica de leite em Itaquiraí,MS. A ação acontece em parceria com a Secafi, empresa de assistência técnica de Dourados,MS. Na terça (25), os pesquisadores vão a Guairá,PR, onde fazem visita a produtores de leite orgânico do oeste do Paraná. Eles serão acompanhados por técnicos da cooperativa de técnicos Biolabore.

Na quarta-feira, Lisita e Feiden se dirigem a Cascavel,PR, onde participarão, na quinta e sexta-feiras, do Encontro Técnico de Inverno da Copavel (Cooperativa Rural do Paraná), o maior evento técnico na área de produção e negócios rurais da América Latina. Alberto apresentará estudos com leguminosas, e Fred, que mantém na cidade uma unidade demonstrativa, exibirá pesquisas e tecnologias com moringa e leucena. "Levaremos amostras de sementes, feno de moringa e leucena, além de mudas", disse Fred.

No sábado, Feiden e Lisita participam, em Marechal Cândido Rondon,PR, de reunião com representantes da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), sobre projeto de sementes crioulas. Na segunda-feira (31), os pesquisadores participam, em Campo Grande, de reunião com a Comissão da Produção Orgânica de Mato Grosso do Sul (CPOrg). A jornada se encerra na terça-feira, quando Alberto faz palestra em Cacilândia,MS.

Acontece em Bonito, no próximo dia 28 de agosto a palestra: " RRPN: seus benefícios para as atividades turísticas", ministrada pelo Presidente da Confederação Nacional de RPPN, Rodrigo Castro.

O evento é realizado através da parceria do Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Associação de RPPNS do MS (REPAMS) e Associação de Atrativos Turísticos de Bonito e Região (ATRATUR).

O objetivo desta palestra é apresentar o exemplo de outras regiões quanto a conservação da natureza aliada a melhoria das atividades turísticas do município.

Serviço

Local: Restaurante Tapera - Bonito (MS)

Data: 28 de agosto de 2009 (sexta-feira)

Horário: 19 horas

Endereço: Rua Cel. Pilad Rebua, 1.957 (próximo a Praça das Piraputangas).

O Instituto SOS Pantanal realiza hoje às 14h no Novotel, na Capital, uma reunião que terá como pauta o levantamento de informações para a construção do termo de referência que irá balizar uma pesquisa sobre as boas práticas na Bacia do Alto Paraguai (BAP).

Participarão da reunião pesquisadores, ambientalistas, pecuaristas, industriários, produtores rurais e membros dos governos federal, estadual e municipais, de forma a apresentarem e fazerem um levantamento de iniciativas que prezem pela sustentabilidade da região do Pantanal.

"Essa será a primeira reunião de três, onde serão apresentadas as boas práticas de vários setores, visando dar notoriedade e fortalecer atividades já existentes ou com potencial, para que esse levantamento torne-se um termo de referência, vindo a gerar uma agenda positiva", explica Alessandro Menezes, diretor-executivo da organização não-governamental SOS Pantanal.

Conselho

O SOS Pantanal tem 30 conselheiros, entre empresários da região e de âmbito nacional, pesquisadores, membros do terceiro setor, entre os quais Roberto Klabin (SOS Mata Atlântica e Refúgio Ecológico Caiman), Pedro Chaves dos Santos Filho (empresário), Humberto Pereira (Comper), Cláudio Lott (UCDB), Silvio Matos (Matos Grey), Tereza Bracher (Acaia Pantanal), Denise Hamú (WWF-Brasil), entre outros.

"A organização quer dialogar com todos os setores, trabalhar oportunidades e informações de qualidade, com o grande desafio de aproximar o setor produtivo com a agenda ambiental e o terceiro setor. Além de Campo Grande, faremos o lançamento do SOS Pantanal também em Mato Grosso e nas principais cidades da região pantaneira", esclarece Roberto Klabin, presidente do Conselho Diretor da ONG.

A SOS Pantanal objetiva promover a gestão do conhecimento e a disseminação de informações referentes à região para autoridades, formadores de opinião e a população em geral. Seu diferencial, segundo Alessandro, vai estar no envolvimento dos setores produtivos nas suas ações.

"Nosso objetivo é com todos os setores, trabalhar oportunidades e informações de qualidade, com o grande desafio de aproximar o setor produtivo com a agenda ambiental e o terceiro setor", diz Alessandro.

Atuação

O Pantanal está localizado na Bacia do Alto Paraguai (BAP), constituindo uma planície sedimentar de aproximadamente 160.000 km2, entre Brasil, Bolívia e Paraguai, com a maior parte em território brasileiro, abrangendo os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É considerado uma das maiores áreas úmidas do mundo, formando um ambiente altamente produtivo, e reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, sendo ainda uma das 35 Grandes Regiões Naturais do planeta (Wilderness).

No Pantanal, são encontradas formações vegetais características de vários ecossistemas, como Amazônico, Chaco, Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado. A biodiversidade também é de grande relevância: existem pelo menos 3.500 espécies de plantas, 463 de aves, 124 de mamíferos, 177 de répteis, 41 de anfíbios e 325 espécies de peixes de água doce, sendo que algumas delas em risco de extinção.

O desenvolvimento econômico na região pantaneira vem se intensificando nos últimos anos com outras atividades além da pecuária, como a mineração e a siderurgia, que trazem novos desafios para a construção da sustentabilidade na região.

Trabalho conjunto

Segundo Alessandro Menezes, diretor-executivo da SOS Pantanal, a ausência de informações já provocou e continua provocando ruídos e dilemas no que tange ao tema meio ambiente, pois as partes envolvidas defendem suas teses muitas vezes de forma incompreensível, regadas de ideologias. "No Pantanal, isso não é diferente. Uma dessas quedas de braço pode ser mais elucidada, uma vez que ambientalistas e produtores tinham opiniões desencontradas a respeito do desmatamento na região e ambos não chegavam a um dado confiável que desse oportunidades ao diálogo".

Sendo assim, a equipe à frente desse processo inicial do SOS Pantanal, junto com as entidades SOS Mata Atlântica, WWF-Brasil, Conservação Internacional, Avina e Ecoa, com apoio da Embrapa Pantanal, realizaram um levantamento inédito da vegetação pantaneira, executado pela Arcplan. "Com base no mapeamento do Probio 2002, realizamos atualização das imagens de satélite em 2008, sendo possível mapear a cobertura vegetal do Pantanal. O resultado foi a constatação de que a planície pantaneira mantém intacta cerca de 85% de sua cobertura vegetal nativa, enquanto o planalto (onde nascem os rios do Pantanal) mantém apenas 40%", disse Alessandro.

O levantamento comprova que a pecuária extensiva tradicional praticada no Pantanal desde 1737 contribuiu para a conservação ambiental da região, que hoje representa o ecossistema com melhor índice de conservação do país.

"Ou seja, através de estudos técnico-científicos, chegou-se a uma informação verdadeiramente confiável, sendo apresentada a todas as partes envolvidas. A partir daí, estão sendo promovidos diálogos com um consentimento de que o Pantanal está, de certa forma, preservado, mas é necessária a ação imediata de todos os envolvidos nesse processo para termos um Pantanal que siga conservado, e o desafio é trabalhar oportunidades para isso", continua Alessandro.

Uma das propostas da nova entidade, em conjunto com suas parceiras, é continuar realizando este mapeamento da cobertura vegetal da Bacia do Alto Paraguai anualmente e calibrarmos a base ano a ano, de maneira que tenhamos no futuro dados confiáveis da região do Pantanal e uma avaliação real da eficiência das ações desenvolvidas no território.

"Com essas ações, somadas a outras, já desenvolvidas na região por parceiros, é possível contribuir, de forma concreta, para um novo cenário de preservação", finaliza Alessandro.

Neste ano, o evento Terra da Gente Adventure IV leva quatro participantes, cada um com direito a um acompanhante, para conhecer o pedaço do Brasil mais rico em biodiversidade e em belezas naturais - Bonito (MS). E com todas as despesas pagas!

Serão 8 dias de passeios e aventuras nos rios de águas transparentes. Venha viajar com a equipe Terra da Gente e participar desta aventura em Bonito, cheia de trilhas, cachoeiras e animais silvestres.

Para participar é preciso criar um texto de 10 linhas e convencer os editores do programa de que você deve estar entre os 4 sortudos que viajarão com a equipe Terra da Gente.

O tema é "O que a natureza tem de mais bonito".

Se for escolhido, além de participar do programa especial sobre o evento, você poderá levar um acompanhante maior de 18 anos.

Participe e mostre para todo o mundo que uma boa aventura faz parte da sua natureza!!!

Acesse http://eptv.globo.com/adventure4/ para participar.