quinta, 27 de agosto de 2009
MidiaMax News
Criadores de gado da região do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, interessados na conquista do certificado de produção sustentada foram na manhã desta terça-feira na sessão da Assembléia Legislativa atrás do apoio dos parlamentares.
O documento é um comprovado de que os pecuaristas estariam explorando a potencialidade econômica da pecuária e, ainda assim, preservando a biodiversidade e os ecossistemas naturais. Quem dá o documento é o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
A ideia do manifesto é atrair a atenção dos deputados estaduais que, se convencidos de que pecuária pantaneira não estaria mexendo no meio ambiente, pudessem inventar um plano para solicitar ao Mapa o certificado de produção sustentada aos produtores.
Outra proposta negociada pelos pecuaristas na Assembléia Legislativa tem a ver com o comércio do boi criado no Pantanal e ainda possui como meta os programas de benefícios fiscais.
Os produtores querem que o governo estadual compre seus animais e que a carne abasteça os hospitais e as escolas administradas pelo Estado. Os pecuarsitas acham que com isto eles estariam provando que produzem o chamado boi ecológico, aquele criado em pasto sem agrotóxico e sem a adubação química.
Além disto, os pecuaristas pedem redução dos impostos como meio de compensação pela proteção do meio ambiente.
O presidente regional da Associação Brasileira de Pecuária Orgânica, Leonardo Leite Barros e o presidente da Acrisul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul), Chico Maia, lideram o manifesto dos pecuaristas do Pantanal.
Embora sem detalhar os números, os pecuaristas disseram que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), preparou um estudo indicando que ao menos 80% do território pantaneiro onde se cria bois, está preservado.
A produção de gado no Pantanal sul-mato-grossense já possui o certificado de pecuária orgânica. Os deputados ainda não se pronunciaram quanto ao manifesto dos pecuaristas.