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Notícias de Bonito MS

A ONG Conservação Internacional (CI-Brasil) comunica a venda da Fazenda Rio Negro, localizada no município de Aquidauana, a 250 km de Campo Grande (MS), para a Agropecuária Santana do Deserto. A ONG decidiu vender o imóvel rural para poder concentrar esforços e alavancar recursos financeiros para a estratégia de ampliar a escala de sua atuação no Pantanal sul-mato-grossense sem, contudo, perder de foco a ação local, que será mantida em parceria com a Agropecuária Santana do Deserto.

A nova estratégia de atuação da ONG no Pantanal deverá privilegiar a integração de ações, em parceria com organizações locais e governos estaduais, que direcionem esforços para ampliação de áreas protegidas, redução do desmatamento no planalto, proteção da biodiversidade e engajamento de comunidades locais na manutenção de serviços ambientais relevantes.

Fazenda Rio Negro: patrimônio natural mundial - Uma das mais tradicionais fazendas da região, com paisagem natural de rara beleza cênica e grande riqueza biológica, a Rio Negro obteve no ano passado o título de sítio de importância internacional, conferido pela Convenção de Ramsar de Áreas Úmidas. Conhecida no país por ter servido de locação para as novelas "Pantanal" e "América", desde 1999 a propriedade vinha sendo mantida pela Conservação Internacional, após sua aquisição com fundos doados pelo empresário e filantropo norte-americano Gordon Moore. Situada no Pantanal da Nhecolândia - uma das áreas mais bem preservadas do bioma -, a fazenda tem 90% de seu território protegido legalmente desde 2001. De uma área total de oito mil hectares, sete mil formam a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Rio Negro, que foi criada para consolidar um grande corredor de áreas protegidas no Pantanal sul-mato-grossense.

"Ao longo dos últimos 10 anos, a CI-Brasil garantiu a preservação da área, apoiando projetos de proteção de espécies ameaçadas, atividades de pesquisa, monitoramento da biodiversidade e manutenção dos processos ecológicos da região da Nhecolândia ", informa Fábio Scarano, diretor-executivo da CI-Brasil. Até o ano de 2007, a ONG manteve na área uma pousada de ecoturismo e, nos últimos três anos, o foco principal vinha sendo o desenvolvimento de pesquisa científica para a ecologia, a conservação e a sustentabilidade do Pantanal, sempre em parceria com instituições como a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, outras universidades e centros de pesquisa brasileiros.

Preservação e pesquisa serão mantidas - Scarano esclarece que a Rio Negro sempre foi uma exceção no escopo de trabalho da ONG, que não tem como estratégia a aquisição de terras para conservação e tampouco se dedica a atividades de ecoturismo no Brasil ou em outras partes do mundo onde atua. Desde 2002, a fazenda abriga o Centro de Pesquisa para Conservação da Biodiversidade, que já recebeu estudiosos de vários países. A decisão da venda insere-se na nova estratégia da ONG para a região, ampliando o escopo de atuação e mantendo seu foco principal na defesa da conservação e no fomento de iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável. De acordo com Scarano, um dos pré-requisitos estabelecidos pela Conservação Internacional para a venda da Fazenda era que o comprador pudesse dar continuidade às atividades de conservação e pesquisa científica. "Isso está assegurado no próprio contrato e a Agropecuária Santana do Deserto manterá preservada a RPPN e agora se torna parceira da CI-Brasil, que continuará à frente de atividades de pesquisa na área da fazenda".

Iuri Rapoport, executivo da Agropecuária Santana do Deserto, reitera o interesse pela preservação desse patrimônio mundial: "queremos nos juntar à CI e a outras organizações e empresas que zelam pela biodiversidade do Pantanal na promoção do desenvolvimento de uma economia baseada no uso sustentável dos recursos naturais e na manutenção da saúde dos ecossistemas. Para nós, a Rio Negro é um ativo precioso para a conservação do Pantanal da Nhecolândia. Sabemos que a sobrevivência da economia na região reside no respeito ao seu equilíbrio ecológico".

Fundo fiduciário para o Pantanal - Com o recurso da venda, a CI-Brasil pretende articular novas parcerias para a criação de um fundo fiduciário dedicado ao financiamento e fomento de estudos e ações de campo em toda a área do Pantanal referentes a monitoramento do desmatamento, à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade do bioma. O objetivo da CI-Brasil com esse conjunto de ações é criar os subsídios necessários para permitir o desenvolvimento de uma economia verde no Pantanal sul-mato-grossense.

Valmir Ortega, diretor do programa Cerrado-Pantanal da Conservação Internacional, esclarece que a venda da Fazenda Rio Negro consolida um ciclo de resultados relevantes da atuação da CI-Brasil na região. Dentre eles, destaca a ampliação dos esforços de conservação, por meio de reservas privadas e unidades de conservação públicas, o fortalecimento de organizações ambientais locais e a ampliação do conhecimento sobre a biodiversidade pantaneira. "Nesta nova etapa o desafio é ganhar escala, agregando novos parceiros e engajando a sociedade na recuperação dos passivos ambientais, na manutenção dos serviços ambientais prestados pelo Pantanal e no desafio de promoção de uma economia verde para a região", pontua.

O Programa Benchmarking em Turismo, que prevê a busca da excelência nos serviços turísticos brasileiros através de viagens técnicas a outros destinos, realizará durante o 38º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas - Abav 2010 uma série de encontros para difundir as boas práticas observadas ao longo deste ano.

Composto por dois projetos, um de âmbito internacional (Excelência em Turismo) e outro de abrangência nacional (Vivências Brasil), o programa levou empresários brasileiros para nove destinos, dentre eles a República Tcheca, Itália, Olinda e Recife, Pantanal e Gramado, abrangendo, desta forma, diversos segmentos do turismo.

Todos os encontros, abertos ao público, serão realizados no mezanino 2, do pavilhão 3, durante os dias 20, 21 e 22 de outubro.

Começa hoje e vai até a próxima segunda, dia 11 de outubro, a terceira edição do Rodeio Internacional de Bonito, cidade localizada a 280 km de Campo Grande. A competição contará com peões do Brasil, Estados Unidos, México, Canadá e Austrália.

Os organizadores esperam atrais um público de 40 mil pessoas para a arena montada no Parque de Exposições Leôncio de Souza Brito. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 15. A competição distribuirá carros zero quilômetro a seus campeões.

Os peões estrangeiros chegaram ontem à tarde em Campo Grande. William Stovin, do Canadá, Rhys Lincoln Angland, da Austrália, Israel Gonzáles Rangel, do México, e Cody Hancock, dos Estados Unidos são especialistas em montarias em touros, mas mais tradicionais dos rodeios.

Os turistas que desejam conhecer as belezas naturais de Bonito passam a contar com mais um voo semanal para a cidade localizada a 257 quilômetros de Campo Grande. A partir do dia 10, a companhia aérea Trip disponibiliza mais um voo, partindo às 12 horas do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e chegando a Mato Grosso do Sul às 13h30, horário local.

O fretamento é em conjunto com a operadora de turismo CVC e tem capacidade para 86 passageiros.

Com isso, a movimentação no Aeroporto de Bonito deve dobrar a partir deste mês. Hoje, a Trip realiza dois dois voos semanais, com desembarque de uma média de 30 passageiros por dia.

Inaugurado em maio deste ano, a Aeroporto de Bonito recebeu R$ 15 milhões em investimentos. O mês de julho é o período com maior freqüência de turistas, por conta do Festival de Inverno de Bonito, que há 11 anos realiza programação cultural no município.

Em 2010, foram 50 mil visitantes na cidade para assistir as apresentações de música, dança, teatro e exposições de arte de artistas locais e de renome nacional.

Natureza, turismo e sustentabilidade são fios condutores de evento.

Entre os 24 e 27 deste mês, acontece em Bonito, no Mato Grosso do Sul, o 1º Congresso de Natureza, Turismo e Sustentabilidade (Conatus), organizado pela ONG Fundação Neotropica do Brasil (www.fundacaonetropica.org.br), em parceria com o Instituto Homem Pantaneiro e a UFMS - Campus de Bonito.

A programação gira em torno dos três eixos básicos que definem o nome do evento. Em resumo, a natureza como capital para o turismo, o turismo para promover a conservação da natureza e regras de sustentabilidade para que isso aconteça de forma adequada e com perspectivas de longo prazo.

Tanto que entre os temas que estarão em pauta durante o congresso estão "Ensino e pesquisa de turismo no Brasil: a academia na formação profissional para a sustentabilidade do setor turístico"; "O potencial das áreas protegidas para a valorização do destino turístico e para o desenvolvimento regional"; e "Turismo de observação e valorização da biodiversidade: a experiência nacional e o estado da arte no Brasil", entre outros assuntos.

A intenção é realizar um evento técnico-científico, onde especialistas nacionais e internacionais possam debater as questões de turismo como promotor da conservação ambiental e a natureza como capital de base para o turismo no Brasil.

O site do 1º Conatus é www.conatus.org.br/index.php. No endereço é possível conferir a programação completa do evento e fazer a inscrição (que estão com desconto até o dia 10 deste mês).

Primeiro filme com Marco Ricca na direção teve várias cidades do Estado como locação.
Estreia na próxima quinta-feira, dia 20, no Cinemark do shopping Campo Grande, o filme que marca o "debut" do ator Marco Ricca na Direção. "Cabeça a Prêmio", longa baseado em livro homônimo de Marçal Aquino, tem no elenco Alice Braga, Otávio Muller, Eduardo Moscovis, Fulvio Stefanini, Cassio Gabus Mendes e Denise Weinberg, e foi rodado boa parte em Campo Grande e em outras cidades do MS.

Com uma extensa carreira como ator - em cinema, teatro e televisão - além da produção de peças teatrais e longas, Ricca passa para trás das câmeras com Cabeça a Prêmio.
Filmado no final de 2008, em Campo Grande, Corumbá, Bonito, Sidrolândia, Paulínia e Bolívia, o filme traz a história da família Menezes.

Ricca assina o roteiro com Felipe Braga e com a colaboração do próprio autor. Passado na fronteira do País, o longa tem Fulvio Stefanini e Otávio Muller como dois irmãos: Miro e Abílio. Prósperos pecuaristas do centro-oeste brasileiro, eles também controlam uma pequena rede de negócios ilícitos. Miro é casado com Jussara (Ana Braga) e pai de Elaine (Alice Braga), com quem tem uma forte relação afetiva.

Em Cabeça a Prêmio, as histórias se cruzam numa paisagem desoladora de fronteira: fim da linha entre o Brasil, o Paraguai e a Bolívia, terra de personagens desgarrados, esquecidos e que vivem suas vidas vertiginosamente. Mercedes Sosa, falecida em setembro do ano passado, tem uma de suas mais emblemáticas canções, Cristal, na trilha sonora do filme.

No elenco, Alice Braga, Daniel Hendler, Eduardo Moscovis, Cassio Gabus Mendes, Fulvio Stefanini, Otavio Muller, Via Negromonte, Cesar Troncoso, Ana Braga.

O governo federal, por meio do Ministério do Turismo (Mtur), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriram uma linha de crédito especial de R$ 1 bilhão para preparar a rede hoteleira do país para o aumento de demanda ocasionado pela Copa em 2014. 
O vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc), Edil Albuquerque, e a diretora presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), Marta Lúcia da Silva Martinez, estiveram na última terça-feira (02.02) no Rio de Janeiro, onde acompanharam a apresentação da nova linha de crédito, pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto e pelo vice-presidente do BNDES, Armando Mariante.
Denominado BNDES ProCopa Turismo, o projeto prevê a construção, reforma, ampliação e modernização de unidades hoteleiras e investimentos socioambientais. Segundo Edil, a nova linha de crédito vai permitir a Campo Grande estar preparada para atender os turistas que aproveitarem a Copa para conhecer o estado. 
"É importante para a Capital se preparar para receber essa demanda de turistas que, certamente, sairão das cidades-sede dos jogos para explorar o turismo brasileiro. Mato Grosso do Sul tem grandes atrativos e o turista que for a Bonito, por exemplo, deverá permanecer um tempo na Capital. Existem projetos para preparar todo o setor envolvido para atender, com qualidade, esse público. E quem quiser aproveitar a linha de crédito terá grandes vantagens oferecidas pelo Ministério do Turismo", enfatiza Edil. 
A linha de crédito faz parte das ações dos preparativos para a Copa de 2014. Poderão pedir o financiamento hotéis e pousadas de todo o país, tanto para construção de novas unidades como para reforma de unidades existentes. Para as operações diretas com o BNDES, o valor mínimo é de R$ 3 milhões nas cidades-sede e demais capitais, inclusive Campo Grande. Para os demais municípios o valor mínimo será R$ 10 milhões. Abaixo desses valores, as operações serão realizadas por meio de agentes financeiros. 
Vantagens - Tanto para reforma como para construção de novas unidades, o BNDES oferece condições especiais de prazo para as empresas que fizerem empreendimentos eficientes do ponto de vista energético e ambientalmente sustentáveis. Assim, poderão receber o benefício aquelas que obtiverem a certificação de nível A no Programa de Eficiência Energética nas Edificações - Procel Edifica, e certificação no Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem ou outra certificação de entidade acreditada pelo Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade. 
Leitos - Em Campo Grande existem hoje, aproximadamente, cinco mil leitos disponíveis em toda a rede hoteleira. De acordo com levantamento da Sedesc, cerca de 1,6 mil novos leitos estão sendo construídos. Segundo a superintendente de Ciência e Tecnologia da Sedesc, Maria do Carmo Portocarrero, o número de leitos hoje é insuficiente para acomodar todos os turistas que são aguardados durante o período da Copa em 2014. "O número de leitos disponíveis hoje é insuficiente. Para que o atendimento seja feito com eficiência precisamos convencer o setor a investir e utilizar a nova linha de crédito", ressalta Maria do Carmo.
Para incentivar o setor, a Sedesc pretende atuar em parceria com ao Convention Bureau e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). "Com todas as informações em mãos, vamos agora nos reunir com o prefeito Nelson Trad Filho e a presidente da ABIH para que, juntos, possamos montar uma estratégia e incentivar o setor, esclarecendo sobre todas as vantagens do financiamento", adianta Maria do Carmo. 
Taxas - Nas operações diretas, os juros do programa variam entre 6,9% (micro, pequena e média empresa) e 8,8% (grande empresa), mais o spread de risco, Se forem apresentadas certificações energéticas e ambientais, as taxas para grandes empresas poder cair até 6,9%. 
Prazo - Para se candidatar aos recursos do programa, os proponentes devem encaminhar seus pedidos até 31/12/2012. Mais informações podem ser obtidas através dos sites https://www.turismo.gov.br