Notícias de Bonito MS
A Embratur realizou na Espanha, através do seu EBT, uma reunião com representantes dos órgãos oficiais de turismo, companhias aéreas, operadoras de turismo, entidades do trade e Organização Mundial do Turismo (OMT) com objetivo de aumentar o número de turistas espanhóis que visitam o Brasil.
Na reunião, foi acertada a criação de um comitê que se reunirá periodicamente, com o compromisso de reforçar a promoção de destinos brasileiros no país. O mercado emissivo espanhol tem crescido nos últimos anos e acaba de ser considerado, na atualização do Plano Aquarela, como de altíssima prioridade para a promoção turística do Brasil.
"Fico muito satisfeita em saber que, embora incidentes tenham ocorrido na relação entre os dois países, importantes operadores de turismo reafirmem o compromisso de vender o Brasil na Espanha", avalia Jeanine Pires, presidente da Embratur.
Espanhóis no Brasil
A Espanha é o nono país que mais enviou turistas para o Brasil em 2007, sendo o quinto da Europa. Segundo o estudo Demanda Turística Internacional (2006), encomendado pela Embratur à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), 96,2% dos espanhóis que vieram ao Brasil pretendem retornar.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou durante a cerimônia de posse do novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias, que vai propor que no futuro o Conselho Monetário Nacional estenda as restrições de crédito que vão valer para a Amazônia, a partir de 1º de julho, para o Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.
Minc disse ainda que no próximo dia 15 os setores frigorífico, siderúrgico e madeireiro serão notificados para informar quem são seus fornecedores de matéria-prima. O objetivo é identificar a existência ou não de matéria-prima ilegal. No dia 18, o ministro disse que assinará convênio com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) para prorrogar por mais um ano a moratória para a compra de soja produzida em áreas desmatadas.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) afirmou que atendeu ao acidente ocorrido na noite de terça-feira em Guia Lopes da Laguna, a 221 quilômetros de Campo Grande, envolvendo três vereadores de Bonito.
Ao contrário do que foi informado ao Bonito Informa pelos vereadores, os policiais rodoviários federais afirmam que estiveram no local e lavraram a ocorrência.
O Gol conduzido pelo vereador Amir Peres Trindade o João Ligeiro (PDT) colidiu em um boi que invadiu a rodovia. João Ligeiro, Maria do Carmo Souza Drumond (PT) e Reginaldo dos Reis Nunes Rocha, o Nandinho dos Correios (PT), tiveram escoriações leves, assim com um adolescente de 15 anos que também estava no carro.
Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho) - hoje - o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Secretaria Municipal de Turismo irá realizar uma Caminhada Ecológica com o objetivo de estimular as pessoas a agirem de modo responsável e com sensibilização na conservação de um ambiente mais saudável para as presentes e futuras gerações.
A Caminhada Ecológica faz parte das atividades do Projeto de Educação Ambiental Bonito para Sempre - Fase III, que está sendo patrocinado pela Prefeitura de Bonito através do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMDEMA).
O percurso será iniciado em frente à sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, descendo a rua principal da cidade até a Praça da Liberdade, onde acontecerá o encerramento com uma apresentação da Trupe Teatral Brazil Bonito. Durante a caminhada serão distribuídas mudas e sementes de espécies nativas à população local.
A 4ª Companhia de Engenharia de Combate e o Centro de Orientação e Desportos de Aventura de Campo Grande (CODAC) realizarão, no dia 15 de junho, na sede da Estância Mimosa, em Bonito-MS, a Prova de Rogaine 3 horas. Podem participar da disputa duplas de familiares e amigos que praticam o esporte Orientação nas Organizações Militares do Comando Militar do Oeste e Clubes de Orientação do Estado do Mato Grosso do Sul.
A atividade fará parte das comemorações da Semana Mundial do Meio Ambiente e vai marcar o lançamento da modalidade no Estado. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de junho, às 12h, por meio dos telefones (67) 3351-1166 (Pabx) e 3251-1411 (Fax), diretamente no Quartel da 4ª Companhia de Engenharia de Combate, em Jardim-MS ou pelo site do CODAC: www.codac.org.br.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defende que produtores agrícolas responsáveis por desmatamentos ilegais no Pantanal e no Cerrado sofram restrição de crédito, assim como irá ocorrer em municípios do bioma amazônico, conforme resolução que entra em vigor em 1° de julho.
Minc pretende negociar com o CMN (Conselho Monetário Nacional) a extensão da medida, que por enquanto só envolve a Amazônia.
Caso isso ocorra, Mato Grosso do Sul será um dos principais estados atingidos pela determinação, já que é formado pelos biomas Cerrado e Pantanal.
Dessa forma, os produtores sul-mato-grossenses seriam impedidos de sacar qualquer crédito para financiamento agrícola, quando desmatasse sem autorização.
"Não é admissível que quem desmatou o Cerrado, a Mata Atlântica e o Pantanal receba crédito fácil do governo. Brevemente vou propôr ao CMN resoluções equivalentes para os outros biomas. A Amazônia foi o primeiro por razões práticas", justificou o ministro em entrevista a Agência Brasil.
Ele também informou que a partir de 15de junho, os fiscais do Ibama vão exigir de siderúrgicas, madeireiras e frigoríficos, informações sobre os fornecedores de madeira para coibir e punir a exploração ilegal da mata nativa.
Com um efetivo de 380 homens distribuídos em 22 sub-unidades, a Polícia Militar Ambiental (PMA) é responsável pela fiscalização ambiental ao longo do território de quase 358 mil quilômetros quadrados de Mato Grosso do Sul. A prioridade é a fiscalização preventiva desenvolvida nos rios e em propriedades rurais, áreas de proteção ambiental e unidades de conservação.
A meta da PMA é evitar a degradação ambiental, com o intuito de conservar os recursos naturais sul-mato-grossenses. Porém, devido à extensão territorial do estado, nem sempre isso é possível. Nestes casos, a PMA tem a competência de reprimir aqueles que infringem a legislação ambiental.
Através de convênios administrativos com órgãos ambientais federais como
o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e estaduais como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) e do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a PMA tem registrado uma média de 1.800 autos de infração por ano.
Crimes ambientais
Entre essas infrações, são comuns as apreensões de peixes capturados com petrechos proibidos, uma vez que a pesca no Estado é responsável pela vinda de grande número de turistas de outros estados. O capitão Ednilson Queiroz, chefe de comunicação da corporação, ressalta que todo pescado apreendido nessas condições é doado para instituições de caridade.
A PMA utiliza-se de vários recursos para superar as dificuldades de logística e material em suas ações de fiscalização. Durante a piracema, por exemplo, época de reprodução dos peixes em que a pesca amadora é proibida, são montados postos nas principais cachoeiras e corredeiras dos rios do estado.
Através de monitoramento dos cardumes, equipes da PMA evitam gastos com combustíveis, coibindo desta forma a pesca predatória, na qual são utilizados petrechos proibidos como redes e tarrafas.
No pantanal, os policiais utilizam a "embarcação ambiental", que comporta 18 pessoas, servindo de base para três equipes que utilizam barcos menores, adaptados a cada área a ser fiscalizada. Esses barcos, quando não estão em operação, são rebocados pela embarcação, economizando combustível e mantendo os policiais descansados nos alojamentos da embarcação.
Mas os crimes ambientais não se limitam somente à pesca. Muitas infrações constatadas pelos policiais ambientais são relativas a desmatamento, caça e queimadas em áreas rurais, que acabam causando o desaparecimento da biodiversidade de determinadas regiões, sendo relatados muitos casos de atropelamento de animais silvestres nas rodovias.
Animais capturados em cativeiros ou com mutilações são encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, Cras, em Campo Grande. Os animais encontrados mortos nas rodovias são levados ao setor de taxidermia da PMA, de forma a serem utilizados posteriormente pelo Núcleo de Educação Ambiental.
Educação Ambiental
Engana-se quem pensa que a repressão é a estratégia da PMA: "Nossa grande arma pra minimizar os crimes e infrações ambientais é a educação", conta o capitão Queiroz. O Núcleo de Educação Ambiental realiza palestras em escolas públicas e privadas, exposições de animais empalhados e várias outras atividades de cunho informativo.
Somente na primeira semana de junho deste ano, aproximadamente 16 mil pessoas foram atendidas pela PMA em todo o Estado, durante as comemorações da Semana do Meio Ambiente.
Crianças e adultos participaram de palestras sobre o combate ao tráfico de animais silvestres, reciclagem de papel, desmatamento, erosão, poluição e assoreamento. Elas também plantaram mudas de árvores nativas; assistiram a peças de teatro e vídeos sobre questões ambientais; visitaram mini-museus itinerantes com animais empalhados e exposições de serpentários; praticaram caminhadas ecológicas; conheceram material de caça e pesca apreendidos; distribuíram panfletos e coletaram lixo nas margens dos rios.
Os policiais realizaram também palestras em emissoras de rádio do interior, difundindo as ações da PMA e conscientizando a população: "Educação ambiental é prioridade e os crimes ambientais muitas vezes são irreversíveis. Realizando este trabalho educacional com crianças e jovens de forma intensa, certamente vamos diminuir as infrações ambientais do futuro", afirma o policial.
Histórico
Até o ano de 1987, a Polícia Militar (PM) limitava-se a prestar apoio ao Instituto de Controle Ambiental, órgão responsável pela fiscalização ambiental no estado naquela época, contribuindo com pessoal, armamento e equipamentos. Com a extinção do órgão naquele ano, a PM passou a desenvolver todas as atividades de fiscalização tanto em ambiente urbano quanto no rural.
Logo após, foi ativada a Companhia Independente de Polícia Militar Florestal, com sede em Corumbá e efetivo de 80 homens. Naquela época, o policiamento e a fiscalização destinavam-se a coibir de forma repressiva a caça de jacarés, crime ambiental muito praticado no pantanal na década de 1980. Já no ano 2000, a unidade teve o nome alterado para Companhia Independente de Polícia Militar Ambiental, título considerado mais condizente com a fiscalização exercida ao longo dos anos.
Denúncias
A Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone para receber denúncias de crimes ambientais: (67) 3314-4920. "As denúncias são responsáveis por grande parte das apreensões da PMA. É importante unir as ações de fiscalização nos rios com a colaboração da população através de denúncias de agressão ao meio ambiente" afirma o tenente Darci Caetano dos Santos.