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Notícias de Bonito MS

Nesta segunda-feira (09), o curso de Turismo da Anhanguera/Uniderp realiza o 3º Festival Cultural de Turismo de Mato Grosso do Sul, que acontece no pátio dos blocos 4 e 5, com início às 19h. O evento é aberto à comunidade acadêmica.

O festival vai apresentar a cultura do Estado, por meio de cidades que serão representadas em estandes estrategicamente dispostos. Os municípios escolhidos são: Bodoquena, Maracaju, Campo Grande, Costa Rica, Ribas do Rio Pardo e Corguinho.

A gastronomia, artesanatos, vestimentas e atividades artístico-culturais desses locais serão apresentados aos visitantes. Às 20h40, haverá apresentação cultural em comemoração aos cem anos de imigração japonesa no Brasil.

O evento tem como objetivo aprimorar os conhecimentos sobre culturas regionais e aproximar os acadêmicos da comunidade por meio da participação de grupos culturais e de representantes de prefeituras das cidades do Estado. Segundo a professora do curso de Turismo, Maria Raquel de Araújo, "a atividade vai ajudar na integração dos alunos e possibilitar a interdisciplinaridades, além de atualizar os futuros profissionais em temas relativos à área turística".

O 3º Festival Cultural de Turismo de Mato Grosso do Sul é organizado pela coordenação do curso de Turismo e pelos acadêmicos do quinto semestre, além de contar com a participação dos alunos do sétimo semestre.

Sobre a Anhanguera - A Uniderp faz parte da rede Anhanguera. Atualmente a rede de ensino é formada por 47 unidades de ensino presencial distribuídas nas seguintes localidades: Distrito Federal (DF)-Taguatinga; Goiás (GO) - Anápolis; Mato Grosso do Sul (MS) - Campo Grande (3), Dourados, Rio Verde de Mato Grosso, Ponta Porã; Minas Gerais (MG) - Belo Horizonte (2); Rio Grande do Sul (RS) - Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande; Santa Catarina (SC) - Jaraguá do Sul, Joinville (2); São Paulo (SP) - Bauru (2), Campinas (4), Indaiatuba, Itapecerica da Serra, Jacareí, Jundiaí, Leme, Limeira, Matão, Osasco, Pindamonhangaba, Piracicaba, Pirassununga, Rio Claro, Santa Bárbara DOeste, Santo André (2), São Caetano do Sul (2), São José dos Campos, São Paulo (2), Sorocaba, Sumaré, Taubaté (2), Valinhos.

A estrada-parque de Corumbá foi interditada, depois que a cheia no Pantanal invadiu a pista, inviabilizando o trânsito de veículos. O bloqueio começa na próxima segunda-feira, disse o diretor-executivo da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Luis Mário Anache. Por enquanto, é impossível trafegar nos trechos das localidades de Lampeão Aceso, Curva do Leque e Fazenda Alegria.

Muitos motoristas que desafiam as condições de tráfego acabam atolados e o resgate é sempre dificultoso, alerta o diretor da Agesul.

A estrada-parque é o antigo acesso a Corumbá. São 90 quilômetros desde a localidade conhecida por Buraco das Piranhas, passando pelo Porto da Manga e desviando por trás do maciço de Urucum, importante reserva mineral de Corumbá. Pelo caminho o viajante vê pássaros, corixos e animais silvestres, além da exuberante vegetação pantaneira.

A cheia surpreendeu os moradores daquela região, superando em volume de água anos anteriores. "É uma cheia atípica, devido à grande quantidade de chuva nas cabeceiras do rio", disse Anach, em entrevista ao site Capital do Pantanal, parceiro do Midiamax em Corumbá.

Esta situação já havia sido no dia 30 de Maio, quando uma equipe de reportagem que apurava o isolamento da população ribeirinha teve que retornar devido à enchente.

A Agesul informa, ainda, que a interdição relaciona-se com a segurança dos usuários, devido ao elevado volume de água transpondo a pista da rodovia. "Aconselhamos aos moradores a utilizarem a rodovia MS 184 cujo desvio fica no Buraco das Piranhas".

Luis Mario adiantou que a princípio a medida será mantida por 30 dias, contando da segunda-feira (9). "O serviço de travessia de veículos, sobre o rio Paraguai, através de balsa, também estará suspenso durante o período de interdição da estrada-parque".

Goiabada cascão, geléia de goiaba e café orgânico produzidos pela Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (Apoms) serão expostos no 3º Salão do Turismo. Os produtores foram convidados pela Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), e vão expor seus produtos durante o evento, que será realizado entre os dias 18 e 22 de junho no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo.

Segundo o presidente da Apoms, Olácio Komori, o convite do governo do Estado representa o reconhecimento por parte dos gestores públicos do potencial do setor ao desenvolvimento regional, principalmente na área do turismo.

"O convite fortalece a produção orgânica do Estado e comprova a viabilidade da agricultura familiar através do comércio justo e solidário", afirmou.

Komori destacou também as particularidades da produção associativa. "Não é um produtor somente, somos um grupo com ações integradas e ajuda mútua". E aponta: "Trabalhamos unidos para produzir e preservar o meio ambiente", destaca, lembrando que somente o café já conta com 12 produtores no plantio de uma área total de 70 hectares na região.

III Salão do Turismo
O evento é considerado como o maior do turismo brasileiro, contando com a promoção do governo federal por meio do Ministério do Turismo, e visa a estratégia de mobilização, promoção e comercialização de roteiros turísticos desenvolvidos segundo as diretrizes e os princípios do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil, em consonância com as ações realizadas pelos seus diversos parceiros.

Os visitantes poderão conhecer os roteiros turísticos das 27 Unidades da Federação e adquirir pacotes a preços e condições especiais para visitá-los nas suas próximas viagens. Poderão ainda ver e comprar o artesanato, os produtos da agricultura familiar e a gastronomia típica, além de assistir a manifestações artísticas de diversas regiões do País.

O salão está dividido em diversos módulos de atividades: Feira de Roteiros Turísticos, Vitrine Brasil (produção associada ao turismo), Rodadas de Negócios, Núcleo de Conhecimento, Missões Promocionais (Caravana Brasil e Press Trip). A grande novidade da terceira edição é a Área de Comercialização, destinada à venda de produtos e serviços turísticos.

Nas edições de 2005 e 2006, o salão recebeu 218 mil pessoas, entre gestores públicos, pequenos e microempreendedores, profissionais do setor, operadores e agentes de turismo receptivo, profissionais da imprensa, pesquisadores, professores, estudantes e, especialmente, o público em geral, já que um dos objetivos é gerar a procura por novos roteiros turísticos.

O jornal El Mercúrio, um dos jornais líder de notícias do Chile, veiculou no dia 1º de junho uma matéria falando das atrações e belezas naturais de Bonito, intitulada "Bonito, al natural". O autor Francisco Pardo esteve em Bonito para escrever a matéria.

A matéria teve repercussão positiva no País e é fruto de uma press trip organizada pela Embratur. O press trip consiste na vinda de jornalistas estrangeiros para que possam conhecer in loco produtos e destinos brasileiros, gerando matérias em seus veículos e divulgando o País no exterior.

O autor da matéria descreve as atrações turísticas disponíveis no município como trekking, cavalgadas, snorkel, rafting, entre outros. Ele destaca ainda que as atrações têm um número restrito de visitantes por dia, assim como não é permitido usar bronzeador e repelente para entrar em rios e cavernas. O jornalista discorre ainda sobre os passeios que fez no rio da Prata e na caverna São Miguel. No final da matéria, ele dá dicas de como chegar e onde dormir, e ainda recomenda que os turistas aproveitem as atividades em julho do tradicional Festival de Inverno de Bonito.

Técnicos do Projeto GEF Rio Formoso iniciam nesta segunda-feira (9/6) conversas com os proprietários rurais que se dispõe a participar do projeto. A pauta das reuniões será a recuperação ou, em alguns casos, a implantação de APP (Área de preservação Permanente) em suas propriedades, localizadas em duas áreas da bacia hidrográfica do rio Formoso.

A intervenção será realizada em áreas de APPs e Reservas Legais.. "Iremos discutir e orientar os produtores interessados na proposta a fim de mostrar a eles formas e técnicas de recuperação que permitam melhorar a condição ambiental existente", explicou o engenheiro agrônomo e Pesquisador da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de MS) e colaborador do projeto Sandro Cardoso.

O objetivo é iniciar esta recuperação em fragmentos dos cursos dágua, para que os produtores continuem o trabalho após o término do projeto. "Queremos que eles continuem as ações que iremos aplicar e ao mesmo tempo sejam difusores destas a outros proprietários", disse o coordenador local do projeto e engenheiro agrônomo da Agraer, Airton Garcez.

Será feito o plantio de mudas de árvores nativas produzidas no viveiro municipal com o apoio do projeto GEF Rio Formoso e também com o plantio direto de sementes coletadas pelo projeto com o apoio do Iasb (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena). A perspectiva é que sejam plantadas mais de 10 mil mudas nas áreas a serem recuperadas ou implantadas.

A recuperação das APPs propiciará um restabelecimento da fauna e flora, melhorando a qualidade do solo e da água. O projeto também irá orientar os agricultores sobre a legislação vigente, buscando adequar as possíveis situações irregulares.

O projeto também promoverá, além da recuperação de APPs, em outras áreas degradadas da micro bacia, ações de manejo de solo para a melhoria de pastagens, implantação de sistemas silvipastoris, conservação e adequação de estradas, visando sempre aliar o aumento da produção dos proprietários com a conservação da biodiversidade local.

Estão envolvidos diretamente nesta ação, os escritórios da Agraer de Bonito, Ponta Porã e a Agraer/Cepaer, a Prefeitura de Bonito(por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente), o escritório do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e o Iasb (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena).

GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Pantanal (Corumbá-MS).

Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).

O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.

Através de uma Caminhada Ecológica, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho), crianças, jovens e adultos distribuíram 300 mudas de Oiti e 4.000 sementes de espécies nativas da região com o objetivo de mobilizar a população bonitense em busca de um futuro melhor para o planeta, mostrando que o simples gesto de plantar uma muda ou uma semente poderá fazer uma grande diferença para a natureza, como também para o município de Bonito.

A Caminhada teve início em frente à sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, contando com a participação de Autoridades, da Patrulha Florestinha, dos alunos do PETI, Pestalozzi, Escolas Públicas e Particulares, dos Órgãos Públicos Ambientais, das ONG's locais, da Polícia Militar e da Polícia Ambiental. Durante o percurso pela rua principal da cidade, diversas pessoas se uniram ao evento, totalizando aproximadamente 200 participantes que chegaram à Praça da Liberdade, onde foi realizado o encerramento do evento com uma apresentação musical da Trupe Teatral Brazil Bonito.

Finalizando as atividades, o Prefeito José Arthur fez um discurso de encerramento ressaltando a importância da conservação dos recursos naturais para a vida de todos como também para a economia da cidade. O Prefeito disse também que o município está buscando cada vez mais formas de melhorar não só a qualidade de vida da população, mas também o cuidado com o meio ambiente, citando como exemplo o aterro controlado da cidade.

Este evento demonstrou a preocupação e responsabilidade com o meio ambiente pelos jovens, que se empenharam para colaborar na organização da Caminhada, desde a confecção dos saquinhos para as sementes e das embalagens para as mudas, como também a união das instituições locais, tanto públicas quanto privadas, em prol de um bem comum: a conservação da natureza para garantir um ambiente mais saudável às presentes e futuras gerações.

A Caminhada Ecológica é uma das atividades do Projeto de Educação Ambiental Bonito para Sempre - Fase III, realizado pelo Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - IASB e patrocinado pela Prefeitura de Bonito, através do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CONDEMA) e pelo Projeto GEF Rio Formoso. Para realizar esta iniciativa o IASB contou com a parceria da Prefeitura de Bonito, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Turismo, Associação Comercial e Empresarial, Associação dos Atrativos Turísticos de Bonito e Região, Agenor Auto Som, Associação Amigos da Brasil Bonito, Projeto GEF Rio Formoso, Fundação Neotrópica do Brasil, Instituto Família Legal, IBAMA, Associação Pestalozzi, Polícia Militar e Ambiental e Escolas Públicas Municipais, Estaduais e Particulares.

O levantamento Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2008 (IDS), divulgado na quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com cruzamento de dados de 60 pesquisas feitas entre 2002 e 2004, mostra que a Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, e os Campos Sulinos são os que possuem menos unidades de conservação. Os biomas Pantanal e Caatinga não tiveram aumento em sua área protegida por unidades de conservação federais.

Mesmo assim, o relatório aponta que o Brasil ainda tem a maior biodiversidade do planeta. Para proteger esse patrimônio, destina uma área de mais de 712.660 km2 a unidades de conservação (UCs) federais. Em relação a 2003, o total de UCs federais cresceu de 251 para 299 em 2007. A área protegida também aumentou (era de 552.713 km2 em 2003), elevando o percentual de área preservada, em nível federal, de 6,5% para 8,3% do território. O bioma amazônico teve o maior aumento de área protegida entre 2003 e 2007 (145.873 km2), seguido pelas unidades de conservação marinhas (5.792 km2).

Já as UCs estaduais e municipais abrangem, exclusive as Áreas de Proteção Ambiental (APAs), porções de 367.000 km2 e 35.000 km2, respectivamente. Dentre os biomas, a Amazônia detém a maior área protegida, mais de 15% em unidades de conservação federais, dos quais 6,5% são unidades de proteção integral (que não permitem nem população habitando no local).

O número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) passou, entre 2003 e 2006, de 366 para 429, um incremento de 4.119 km2 em área protegida. O maior aumento, em termos territoriais, ocorreu no Pantanal (247 km2), embora numericamente tenham sido criadas mais RPPNs na Mata Atlântica (aumento de 17 km2).

Poluição - O estudo aponta que o Brasil vive uma situação de recuos e avanços. Desflorestamento e queimadas são um dos grandes emissores mundiais de gases estufa; já no plano dos gases que atingem a camada de ozônio, o País atingiu as metas acertadas internacionalmente antes do tempo estabelecido.

Nas áreas urbanas, a poluição atmosférica arrefeceu um pouco, devido ao controle maior da poluição industrial e saída das indústrias das áreas urbanas, além de uso de biocombustíveis nos automóveis.

A principal fonte de poluição do ar nas grandes cidades é o automóvel; o problema, agora, se deslocou com mais força para cidades das áreas de fronteira agrícola, como Mato Grosso, Rondônia e Leste do Pará, no chamado Arco do Desmatamento, além de zonas de produção canavieira, como o interior de São Paulo, de Minas Gerais e Zona da Mata do Nordeste, devido às queimadas, durante o inverno.