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Notícias de Bonito MS

O Ministério Público Estadual vai apresentar hoje, a partir das 9 horas, os resultados até agora obtidos na recuperação de áreas de matas ciliares e reservas legais em 23 municípios de Mato Grosso do Sul, por intermédio do Programa SOS Rios. O evento será no Auditório Dr. Nereu Aristides Marques, na Procuradoria-Geral de Justiça.

O MPE vem diagnosticando propriedades ao longo de mais de 1.500 quilômetros de rios, com aproximadamente 1.200 propriedades cadastradas ou em fase de cadastramento. O ponto de partida foi o Projeto Formoso Vivo, iniciado em março de 2003, por iniciativa da Promotoria de Justiça de Bonito, que consiste na adequação ambiental das propriedades rurais ao regime jurídico-ambiental vigente.

O projeto foi estruturado em três fases: a) a primeira fase consiste em diagnosticar os problemas ambientais existentes nas propriedades; a segunda prevê a elaboração de um plano de recuperação das áreas degradadas, bem como a elaboração de memorial descritivo georreferenciado das reservas legais; e a terceira fase finaliza as ações do Projeto com a assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta entre os proprietários rurais e o Ministério Público. Esta fase também prevê o monitoramento da execução das cláusulas dos TACs e a orientação para recuperação das áreas degradadas.

Durante a apresentação do Programa SOS Rios, serão exibidos os resultados detalhados do diagnóstico ambiental de todas as propriedades que margeiam o Rio Miranda, com levantamento em campo e com imagens de satélite de toda a atividade exercida na região, bem como os eventuais impactos ambientais ocorridos e as estratégias do Ministério Público para colaborar com a resolução desses problemas.

Tradicional ponto de mergulho na região de Bonito e Jardim, a Lagoa Misteriosa, pode ser reaberta para o turismo no segundo semestre do ano que vem.

Para voltar a ser um ponto de visitação, o local passa desde o dia 12 deste mês pelo processo de mapeamento.

Até o dia 31, 13 especialistas em mergulho em caverna, sob a supervisão de Tuta Barroco, que trabalha na modalidade desde 1995, fazem o mapeamento e o cálculo topográfico do local.

O mapeamento faz parte do Plano de Manejo, que após concluído é encaminhado ao Ibama, que autoriza o local para visitação.

Para realizar o trabalho, a equipe conta com um arsenal variado de equipamentos, que vão desde roupas secas até dispositivos para mistura de gases em cilindro.

Segundo Tuta, o mapeamento está sendo feito até uma profundidade de 70 metros, mas não possuem estimativa da profundidade total da caverna. O mergulhador Gilberto Menezes atingiu a profundidade máxima de 220 metros.

Através de um cabo preso em um flutuador mantido na superfície, os mergulhadores responsáveis pelo mapeamento conseguem nomear bases a cada cinco metros de profundidade para caracterizar a Lagoa.

Através de um programa de computador, os dados conseguem construir o esqueleto do local, uma espécie de mapa que mostra medidas de profundidade, largura e formato.

A Lagoa Misteriosa é um dos pontos mais tradicionais de mergulho no País. Para Tuta, o diferencial do lugar em relação a outros atrativos está na visibilidade da água, que permanece cristalina praticamente durante o ano todo.

Além disso, o fato de ser uma caverna vertical permite que os mergulhadores avancem em profundidades maiores. Em espaços de mergulho aberto, como em mares, por exemplo, a visibilidade nem sempre é satisfatória.

Como parte da expedição, a equipe ainda fará sugestões de modalidades de passeios dentro da Lagoa, como a flutuação e o mergulho livre com snorkel. "Sem dúvida é um passeio fantástico, um dos pontos de mergulho mais antigos de Bonito", completa o mergulhador.

A Lagoa Misteriosa fica a 36 quilômetros de Jardim e a 40 da cidade de Bonito. O proprietário da Lagoa Misteriosa investe mais de R$ 40 mil para reabrir o atrativo.

Durante o evento de lançamento do Programa Petrobras Ambiental, realizado no dia 15 de agosto no Rio de Janeiro, o IASB, através da sua representante, a bióloga Liliane Lacerda, teve a oportunidade de conhecer e conversar com o Ministro do Meio Ambiente, Sr. Carlos Minc. Na ocasião, Minc perguntou sobre os trabalhos da instituição e ressaltou a vontade de conhecer a cidade de Bonito. Ao se despedir parabenizou o trabalho realizado, desejando sucesso aos próximos projetos.

O Ministro foi convidado pela Petrobras para discursar durante o evento. Ele compôs o palco da cerimônia, juntamente com o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, a Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos e a representante do Terceiro Setor, a Srª. Niéde Guidon, presidente da ONG Fundação do Homem Americano.

No encerramento do evento foi oferecido um almoço (brunch), onde os participantes puderam confraternizar e trocar experiências. Após a coletiva à imprensa, o ministro conversou com os presentes e devido a compromissos, teve que se ausentar logo após.

O IASB, dentre 14 instituições convidadas, foi privilegiado em participar do evento, onde pôde ter contato com diversas pessoas renomadas, como o Ministro do Meio Ambiente, o cantor Lenine, garoto propaganda do Projeto TAMAR, o presidente da Petrobras e representantes de grandes projetos como o próprio Projeto TAMAR, Brasil da Águas, Baleia Franca dentre outros. O IASB aproveitou a oportunidade para conversar com outras instituições e coordenadores de projetos para pegar dicas sobre a elaboração e execução de projetos.

O IASB participou da Seleção Pública 2006, onde o projeto "Matas Ciliares" foi aprovado dentre 856 propostas analisadas. Desde 2007, o projeto recebe o patrocínio da Petrobras para pesquisar 05 técnicas de recuperação de matas ciliares, buscando reduzir os custos da recuperação de áreas degradadas. Além disso, o projeto promove ainda cursos e dias de campo no sentido de contribuir com a produtividade das propriedades rurais, diminuindo os impactos à natureza. A área de abrangência do projeto é a microbacia hidrográfica do rio Mimoso em Bonito/MS.
Maiores informações sobre a Seleção Pública de Projetos 2008 entre no site: www.petrobras.com.br.

Se depender da disposição dos proprietários rurais e da animação dos turistas europeus, o Projeto Música no Pantanal veio para ficar. Na abertura de sua programação do circuito Miranda, nas fazendas conjugadas Cacimba de Pedra - Reino Selvagem (226 km de Campo Grande), durante a noite da última segunda-feira (18), os hóspedes e funcionários das propriedades dançaram e cantaram ao som de músicas regionais interpretadas pela dupla Tostão & Guarani (com a colaboração de Michel Martins, na sanfona).

Um grupo de 22 turistas alemães, que se hospedou durante três dias no hotel-fazenda, não resistiu ao som de muito chamamé, toada, arrasta-pé, polca e guarânia. O resultado não poderia ser outro: todos caíram na dança até o início da madrugada de terça-feira (19), interagindo também com funcionários (cozinheiras, camareiras, garçons, peões e pessoal administrativo) da pousada e dos projetos de pecuária (criações de bovinos, ovinos, eqüinos e jacarés) das duas fazendas. A festa só não foi mais longe pelos compromissos que os turistas tinham em tomar o café da manhã às 5h30 e embarcar logo em seguida para o Paraná.

Com 25 anos de carreira e ícone da música regional sul-mato-grossense, a dupla Tostão & Guarani rompeu a barreira entre as línguas portuguesa e alemã através de muita animação, simpatia e descontração, além de contar com o apoio da tradução de Valdir Daenecke, o mais antigo (20 anos de atividade) guia turístico do Pantanal em Mato Grosso do Sul - profissional que domina cinco línguas: português, alemão, inglês, italiano e espanhol.

Antes de vir ao Brasil, o grupo de alemães tinha a opção de um roteiro na Amazônia e outro no Pantanal. Optou pelo último e saiu satisfeito. Pelo menos foi o que garantiu o responsável pelo grupo, o alemão Richard Schrade. "Fomos recebidos com muito carinho e atenção aqui na Cacimba de Pedra; a apresentação musical foi muito boa e fez com que a cultura, a espontaneidade e o calor do brasileiro contagiassem a nós, alemães", disse.

Schrade, que reside em uma região próxima a Stuttgart, comemorou seu aniversário hospedado no hotel-fazenda Cacimba de Pedra. "Aqui eu fui recebido com o quarto todo decorado e com bolo feito para a data; foi muito bom", conta.

A Cacimba de Pedra - Reino Selvagem aproveitou a estréia do projeto musical para oferecer aos hóspedes a "Noite Pantaneira". Uma das atrações para os turistas foi a gastronomia. Antes do show, os hóspedes saborearam o seguinte cardápio: carne de jacaré flambada ao molho de laranja acompanhada de legumes e arroz com açafrão e castanhas; pacu recheado assado, costelas de boi, saladas, frango ao molho e sobremesas (doces pantaneiros).

O cantor Tostão era um dos mais empolgados com a programação cultural inédita iniciada nos hotéis-fazenda pantaneiros. "É uma lacuna que ainda existia em nosso turismo rural; com esta iniciativa não tenho dúvidas de que a atividade nas fazendas só vai crescer; ainda existem muitos produtores rurais que têm uma mina de ouro nas mãos, mas ignoram", opina.

O projeto cultural surgiu a partir de uma idéia da proprietária da Cacimba de Pedra, Rosaura Dittmar, e obteve o apoio imediato das fundações estaduais de Cultura (FCMS) e de Turismo (Fundtur). Seu objetivo é integrar as raízes culturais com o desenvolvimento do turismo rural, levando músicos regionais para apresentações noturnas aos turistas hospedados em cada um dos seis hotéis-fazenda da região de Miranda que aderiram à iniciativa.

A abertura do Projeto Música no Pantanal, na Cacimba de Pedra - Reino Selvagem, contou com a participação dos dois proprietários - Rosaura Dittmar e Gerson Bueno Zahdi - e com a presença da secretária de Turismo de Miranda, Cida Prado, e do presidente da Associação Brasileira de Turismo Rural de Mato Grosso do Sul (Abraturr/MS), Alexandre Costa Marques, dentre outras autoridades.

Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca de qualquer natureza proibida permanentemente: rio Salobra, entre os municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de quatro tempos, de potência de até 15 hp); Córrego Azul, no município de Bodoquena; rio da Prata, nos municípios de Bonito e Jardim; rio Formoso, no município de Bonito; rio Nioaque, nos municípios de Nioaque e Anastácio.

Vale ressaltar que são proibidas a caça e pesca em áreas de unidades de conservação e em trechos de 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías.

Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte, a saber: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.

Licença ambiental

Os pescadores amadores (turistas) que se interessam em pescar nos rios do Estado não devem esquecer de tirar a licença de pesca.

A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil, apresentando o CPF e RG, ou pelo site www.semac.ms.gov.br.

Os pescadores devem obedecer à cota de pescado permitida no Estado, conforme a seguir: piraputanga, 30 cm; curimbatá e piavuçu, 38 cm; pacu, 45 cm; dourado, 65 cm; barbado, 60 cm; pintado, 85 cm, cachara, 80 cm; jaú, 95 cm. A cota permitida por pescador licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha.

É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; anzol de galho.

Após a pescaria, o turista deve passar em um posto da Polícia Militar Ambiental (PMA) para preenchimento da guia de controle, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros Estados. "A licença e a guia de controle permitirão à PMA avaliar o controle da pesca e dos recursos naturais em todo o Estado, além de informar sobre o comportamento e os destinos dos turistas", garante o tenente Darci Caetano dos Santos.

Informações

A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por kg do pescado irregular.

Três Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) foram criadas no começo de agosto no Mato Grosso do Sul para proteger 14.280 mil hectares de ecossistemas e de espécies nativas. Agora o estado tem 37 RPPNs que protegem, no total, 128.199 mil hectares, sendo o segundo estado brasileiro em quantidade de áreas protegidas por terras privadas, ficando atrás do Mato Grosso, que possui de 170.980 mil hectares de reservas. A criação das RPPNs é fundamental para a conservação da biodiversidade, ainda mais em um estado como o Mato Grosso do Sul, onde 90% das terras pertencem a proprietários privados, explica Laércio Machado de Sousa, presidente da Associação dos Proprietários de RPPN do estado, a REPAMS.

Heitor Miraglia Herrera, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz e proprietário da recém-criada RPPN Alegria, com 1.128 hectares, localizada em Corumbá (MS), considera que as reservas privadas têm papel fundamental na manutenção da biodiversidade da região. "É visível a velocidade com que o homem vem modificando o ambiente natural. Por isso, decidi manter em minha propriedade uma área destinada para a conservação", diz Herrera. A RPPN Alegria foi criada com recursos do primeiro Edital do Programa de Incentivo às RPPNs do Pantanal, lançado no ano de 2005 e que no início deste mês, a proposta de criação dessa RPPN foi aprovada pelo órgão ambiental do estado. Desenvolvido pela ONG Conservação Internacional (CI-Brasil) em parceria com a REPAMS, o programa, que este ano lançou seu terceiro edital, visa auxiliar proprietários rurais da bacia do Alto Paraguai na criação e na implementação de reservas particulares em suas propriedades.

O gerente do programa Cerrado-Pantanal da CI-Brasil, Sandro Menezes Silva, afirma que não é apenas a biodiversidade que ganha com as RPPNs, mas também o proprietário. "O reconhecimento da RPPN Alegria representa mais uma importante etapa na consolidação das reservas privadas no Mato Grosso do Sul uma vez que demonstra que a conservação da biodiversidade e a produção podem caminhar juntas para a proteção do Pantanal. As RPPNs são um bom exemplo de serviços ambientais que proprietários rurais podem prestar à sociedade", afirma Menezes.

Segundo Albertina Maria de Oliveira, proprietária da RPPN Duas Pedras, de 152 hectares, localizada em Bandeirantes (MS), a criação de uma RPPN mostra como é possível aliar preservação e desenvolvimento. "Acredito que minha atitude pode ajudar a manter amostras de plantas e de animais para meus netos e, conseqüentemente, para o futuro da humanidade", diz Oliveira.

Sousa, presidente da REPAMS, afirma que a disposição dos proprietários rurais em contribuir para a proteção da biodiversidade pode ser incentivada e orientada por associações como a REPAMS, que oferecem tanto apoio financeiro como técnico para a criação de reservas privadas. Em cinco anos de atividades, a REPAMS ajudou a criar 20 RPPNs no Mato Grosso do Sul por meio de apoio financeiro e técnico. "A criação de RPPNs não apenas contribui para a conservação da biodiversidade local, mas também possibilita ganhos em qualidade ambiental nas próprias fazendas", diz Sousa.

Iniciativa privada e conservação - Uma das três reservas privadas criadas neste mês é a RPPN Engenheiro Eliezer Batista, que pertence ao Grupo MMX. A reserva, localizada em Corumbá (MS), protege 13 mil hectares e foi criada com apoio técnico da ONG Instituto Homem Pantaneiro (IHP). Ângelo Rabelo, do IHP, explica que a ONG propôs a criação de uma área natural ao Grupo MMX com o objetivo de mostrar à empresa como ela poderia colaborar de maneira espontânea em ações de conservação, o que, conseqüentemente, contribuiria para sua credibilidade."Esperamos que outros empreendedores apóiem causas relevantes para sociedade, como é o caso da proteção de ambientes de grande diversidade ecológica e que agora estão protegidos de forma perpétua pela RPPN EEB", salienta Rabelo. Eike Batista, empresário e proprietário do Grupo MMX afirma que quer tornar a reserva um modelo para a participação da iniciativa privada no esforço de conservação do Pantanal. "Acredito que as empresas podem ir além de suas obrigações legais contribuindo com o ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade de maneira decisiva para a concretização de uma política nacional de proteção da natureza", conclui.

Os roteiros turísticos de Mato Grosso do Sul são destaque no site http://turismo.ig.com.br. A matéria divulga a Rota Ecoturismo - do Pantanal ao Iguaçu, Rota Pantanal - Bonito, Rota Travessia do Pantanal e o Corredor Turístico Bioceânico.

Outra notícia é que o Guia Quatro Rodas escolheu três passeios turísticos de Mato Grosso do Sul para concorrer com outras 23 atrações de todo o Brasil à "melhor atração do País". A Gruta do Lago Azul, a flutuação no rio Sucuri, ambos em Bonito, e a flutuação no rio da Prata, em Jardim, representam o turismo sul-mato-grossense. O vencedor do concurso será escolhido pelos internautas. Acesse o endereço: http://viajeaqui.abril.com.br/g4r/ para na sua atração preferida.