Notícias de Bonito MS
O governo do Estado, através da Fundação de Turismo, participa desde ontem hoje (27) a 31 de agosto da 1ª edição da Expo Turismo - Feira de Pesca, Lazer e Turismo, em Londrina, no Paraná.
A Fundação de Turismo vai levar para a feira os três municípios do Estado que têm o turismo de pesca forte: Corumbá, Porto Murtinho e Coxim. Deve levar ainda Mato Grosso do Sul como um todo, inclusive a região de Bonito - Serra da Bodoquena. O estande de Mato Grosso do Sul na feira estará aberto a empresários e consumidores com material de divulgação e exposição dos destinos. O norte do Paraná é um grande emissor de turistas para o Estado.
O objetivo da feira é divulgar os pontos turísticos de todo o Brasil relacionados ao ecoturismo, empresas hoteleiras, atividades pesqueiras, atividades de exploração de trilhas ecológicas, produtos náuticos, energia alternativa voltada para o lazer e até incorporadoras e imobiliárias do setor de loteamentos rurais. O público poderá ainda participar de um ciclo de palestras sobre a preservação do meio ambiente. As palestras terão temas como pesquisas em biodiversidades dos fatores energéticos e seus substitutos naturais (ecologicamente corretos), efeito estufa, mudanças do clima em nosso planeta e soluções voltadas para a educação ambiental.
A estimativa de público é de 30 mil pessoas. Cerca de 80% dos estandes já foram comercializados. O evento acontece no Catuaí Shopping, em Londrina, das 15 às 22 horas e no sábado e domingo, das 14 às 22 horas. A entrada é gratuita. Mais informações pelo site www.pescalazereturismo.com.br .
Corumbá
A abundância e diversidade das espécies de peixes do rio Paraguai fazem da pesca esportiva uma das maiores atividades econômicas de Corumbá. Existem na cidade 33 barcos que somam mais de 600 leitos, preparados para zarpar a qualquer hora do dia ou da noite.
Nesta frota vamos encontrar barcos com a maior variação em relação a números de acomodações, dando opções para os pescadores ou turistas formarem seus grupos a partir de 8 a 108 pessoas; é só formar o grupo e entrar em contato com a agência caso já conheça, ou a Secretaria Executiva de Turismo de Corumbá, que informará o barco compatível com o seu grupo.
A frota é submetida a uma rigorosa vistoria efetuada pela Capitania dos Portos do Pantanal de Mato Grosso do Sul. A Vistoria em seco inspeciona rigorosamente os cascos das embarcações, e a Vistoria flutuando inspeciona segurança, salvatagem, máquinas, combate a incêndio, luzes de navegação e rádio comunicação.
Quanto ao conforto, os barcos oferecem um pacote de cinco dias, em que estão inclusos camarotes com banheiro privativo, ar condicionado, alguns com frigobar, refeitório com ar condicionado, TV, DVD, karaokê, aparelho de som, antena parabólica e bar. A maioria dos barcos são equipados com telefone via satélite, esteiras ou bicicleta ergométrica; todos os barcos oferecem pensão completa, serviço de bar completo com bebidas em gerais, tira-gostos como a isca de peixe - a mais pedida. As refeições geralmente são típicas da região com vários cardápios. Água tratada, bote de alumínio de seis metros para dois pescadores e um piloteiro, motor de popa de 25 a 40 HP (horse power). Isopor com bebidas, refrigerantes, água mineral, salames, queijos, presuntos e pão: este é o lanche quando a pescaria é no bote.
Pescaria legal
Conscientizando a população para a preservação dos cardumes da região do Pantanal, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) estabeleceu a cota do pescado para este ano em 10 kg de pescado mais um exemplar de qualquer peso de peixes, mais cinco piranhas, para cada pescador amador.
Os pescadores devem obedecer ao tamanho mínimo e à cota para captura das espécies, respeitar o período da Piracema, e passar, depois da pesca, pelos postos da PMA (Polícia Militar Ambiental) para declarar e lacrar o produto e receber a guia de controle de pescado. O pescador ainda tem que obter a Autorização Ambiental para Pesca Desportiva, disponível do site do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), no link www.imasul.ms.gov.br/boleto/index.htm, ou nas agências do Banco do Brasil.
Bonito/MS vem se destacando cada vez mais na mídia nacional, prova disso foi que neste último domingo, dia 24, a cidade foi cenário do quadro "Desafio do Faustão" no programa Domingão do Faustão da Rede Globo. A atriz desafiada desta vez foi a Débora Nascimento, revelação da novela Duas Caras.
As gravações para este quadro foram feitas no Abismo Anhumas em Bonito, e incluiu como principal atividade a descida de rapel de 72 metros por uma fenda na rocha que leva a uma caverna com magníficas formações e um lago de águas cristalinas, onde o mergulho revela a beleza subaquática do lugar.
Antes de vim para Bonito, a atriz passou por um treinamento nas Estradas das Paineiras no Rio de Janeiro, juntamente com oceanógrafo Marcelo Skaf, especialista em segurança de aventura e instrutor de Mergulho, além de consultor da ABETA.
Débora que desde os 15 anos de idade já topava os desafios da vida, conta que nunca tinha feito rapel e nem mergulho no escuro, e resolve topar a aventura: "Sempre procuro enfrentar meus próprios medos", diz a atriz.
Faustão questiona a Débora se Bonito é bonito mesmo, e ela responde: "Tudo é lindo, e o pessoal é muito receptivo". Positivamente, Fausto frisou bastante o nome da cidade, e ainda resumiu Bonito como "uns dos paraísos da ecologia brasileira que se deve preservar".
Marcos Dias, proprietário do Abismo, revela que ficou muito feliz com a gravação e salienta que a repercussão será bem positiva para a cidade. Só o fato do atrativo Abismo Anhumas ser escolhido para a gravação do quadro, já é uma grande divulgação para Bonito, já que o programa vai ao ar em Rede Nacional.
Esta filmagem contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Bonito e do Zagaia Resort Hotel, onde a atriz ficou hospedada. As imagens aquáticas foram feitas pelo cinegrafista e mergulhador conhecido internacionalmente, Lawrence Wahba, que esteve na região para realizar uma matéria para o seu quadro Domingão Animal, exibido no Programa anterior.
No mês de julho deste ano, os desembarques em vôos internacionais no Brasil registraram a entrada de 630.637 passageiros, um aumento de 5,55% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos sete primeiros meses do ano, 3.836.199 pessoas desembarcaram no país em vôos vindos do exterior, um aumento de 3,13% em relação ao acumulado de janeiro a julho de 2007.
Se forem levados em consideração apenas os desembarques em vôos regulares, o crescimento é mais expressivo. Nos sete meses deste ano, a evolução é de 6%, comparado ao mesmo período de 2007. A variação em julho de 2008 em relação ao mesmo mês do ano passado é de 7,78%.
Além do dado em vôos regulares, o cálculo de desembarques internacionais considera os vôos não-regulares, ou charters, que foram responsáveis por 178.537 chegadas nos sete primeiros meses deste ano.
Dourados está na rota do projeto jornalístico da TV MS (Rede MS Integração de Rádio e Televisão), do Grupo Ivan Paes Barbosa. O Grupo IPB, administrado pelo empresário Ulisses Serra Neto, o "Noninho", investe pesado para competir com a afiliada da Rede Globo no Estado, a TV Morena.
Além de nomes de peso no jornalismo do Estado, como Osmar Bastos, Édson Godói, Juliana Lanari, Valéria Leite, Regina Müller, Marcelo Varela e Carmen Cestari e o ex-apresentador da concorrente, Ogg Ibraim. Atualmente, Ogg faz reportagens exclusivas para o Jornal da Record, exibido diariamente às 20:15h, e participações especiais nos programas Domingo Espetacular, Câmera Record, Repórter Record e o telejornal Fala Brasil ( Record) e RIC Notícias e SC no Ar, da RIC Record SC.
Houve ainda, por parte da TV MS, pesados investimentos em equipamentos, novos cenários e links para transmissão de reportagens externas ao vivo. A empresa deve seguir orientação da Record Nacional e implantar transmissores em todas as cidades de Mato Grosso do Sul com mais de 10 mil habitantes.
No projeto da Record estão previstos sucursais em Dourados, Três Lagoas e Bonito, um programa voltado ao agro-negócio comandando por Osmar Bastos e outro dedicado a variedades, sob comando de Carmem Cestari.
Além da TV MS, o Grupo Ivan Paes Barbosa conglomera as rádios FM Cidade de Campo Grande, Bonito e Dourados, entre outras.
Várias mudanças nas normas que regulam a pesca na bacia hidrográfica do rio Paraguai, que ocupa áreas do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, foram definidas nos dias 20 e 21 de agosto, em uma reunião promovida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no auditório da Embrapa Pantanal.
Durante o encontro, foi feita a minuta da nova normativa do defeso - como é conhecido o período de reprodução dos peixes, que vai de novembro a fevereiro, também chamado de piracema.
Uma das principais novidades é que a norma terá validade anual sem a necessidade de nova publicação todos os anos. Quando houver necessidade de ajustes, serão realizadas discussões prévias. E o período de defeso foi fixado entre 5 de novembro e o último dia de fevereiro, segundo a analista ambiental do Ibama, Renata Daniela Vargas. Até então, havia pequenos ajustes nas datas, em função dos feriados de Finados (novembro) e do Carnaval.
"Agora esse período de defeso tem validade anual, a menos que alguma questão ambiental justifique a alteração", afirmou.
Renata disse ainda que a prática do Pesque e Solte só será permitida na calha do rio Paraguai, no Mato Grosso do Sul. Antes, esta atividade nas cabeceiras dos rios Miranda, Aquidauana e Taquari era proibida por legislação estadual. "O Ibama está agora endossando essa decisão."
Renata e a bióloga Sara Corrêa Mota, representante da coordenação de ordenamento pesqueiro do Ibama, anunciaram ainda a proibição da navegação no período de defeso nas áreas de reserva de pesca, válida para qualquer embarcação.
Algumas espécies foram proibidas para a pesca de subsistência durante a piracema: pacu, pintado, cachara, jaú e dourado. "Antes havia uma cota de três quilos mais um exemplar de qualquer peso", explicaram.
Na reunião, os participantes decidiram ainda explicitar a definição de populações ribeirinhas na legislação, para fins de fiscalização. "Vamos utilizar a definição do decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, que conceitua as populações tradicionais", afirmou Sara.
OUTRAS MUDANÇAS
Em relação à normal geral, o Ibama vai limitar a quantidade de joão-bobo e cavalinho a 20 por pescador. Trata-se de tipos de anzóis que ficam amarrados a linhas ou bóias, durante a pesca. Renata explicou que esses pescadores precisam estar devidamente identificados no RGP (Registro Geral de Pesca). Até o momento, não havia limites para esses acessórios.
Também fica proibido o uso de animais aquáticos alóctones (não naturais daquela bacia) como iscas vivas e a pesca sobre pontes e pontilhões em que haja trânsito de embarcações.
A nova norma proíbe o pescador profissional e amador de transportar peixes em condições que não permitam a identificação da espécie (sem cabeça, nadadeiras ou mesmo em filés ou postas).
Todas essas mudanças entram em vigor assim que forem publicadas pelo Ibama, o que deve acontecer antes do próximo período de defeso, segundo as representantes do instituto.
AUSÊNCIA
Participaram da discussão representantes do Ibama do Mato Grosso do Sul, do Mato Grosso e de Brasília, da Polícia Ambiental sul-mato-grossense, do Imasul (Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul), da Ecoa - Ecologia e Ação, da Seap (Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca) e pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O Ibama lamentou a ausência de representantes de dois setores importantes nas discussões: o de turismo e o de pesca profissional. "É uma pena que não tenham participado porque são usuários dos recursos e deixaram de discutir. Mas todos foram convidados e não justificaram a ausência", disse Sara.
O jornalista Jean Fernandes, da Ecoa, também lamentou. "O convite foi feito com um mês de antecedência. Se estes setores estivessem presentes, a avaliação teria sido ainda mais rica", afirmou.
Para Jean, a reunião foi de suma importância porque a presença de representantes do Ibama de Brasília fortaleceu a política para pesca no Estado. Segundo ele, apenas 6% do Pantanal são áreas protegidas pelo Poder Público. "Existem áreas no Pantanal, como a Serra do Amolar, que é de preservação, e que o turismo quer entrar. Com normas, decretos e leis não tem como", disse Jean.
Um dos ecossistemas de maior diversidade do planeta está localizado na região Centro-Oeste do Brasil.
O Pantanal, que ocupa parte dos Estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, além de Bolívia e Paraguai, impressiona pelos números: são 210 mil km2 de extensão e, segundo a ONG WWF, que tem projetos de proteção ambiental na área, há 263 espécies de peixes, 122 de mamíferos, 93 de répteis e 656 de aves. Além disso, o local é a maior área alagável do mundo.
Resumindo, se você gosta de observar animais em seu habitat e do contato com a natureza, o Pantanal é um passeio indispensável.
O melhor período para ver os bichos é de julho a setembro, que é a época da seca. Com a escassez de água, várias espécies se concentram onde ainda há lagos ou poças, e isso torna a observação mais fácil.
Os meses de chuva são dezembro, janeiro e fevereiro. Para quem gosta de pescar, a temporada vai de fevereiro a outubro. Entre novembro e janeiro, a pesca é proibida por conta da piracema, que é o período de reprodução dos peixes.
A maioria dos hotéis da região fica em fazendas. Muitos, aliás, têm projetos de preservação ambiental em seu próprio terreno. Entre os passeios mais comuns estão o safári fotográfico, no qual a meta é conseguir uma boa foto, a pesca de piranhas, as trilhas pela mata e a focagem noturna, quando os turistas saem à procura de jacarés --os mais corajosos podem até carregar os filhotes, mas, claro, não é permitido caçar animais. Alguns pacotes também oferecem um "dia de peão", em que os turistas experimentam a rotina de um verdadeiro peão pantaneiro.
Os hotéis também costumam oferecer bicicletas. A maioria tem guias especializados que contam histórias da região e ajudam a identificar as espécies de animais que cruzam o caminho dos turistas.
Além do tuiuiú, da onça-pintada e dos jacarés, símbolos do local, outras espécies merecem atenção. A dica é acordar cedo, colocar uma roupa confortável e passar o dia em meio à natureza.
Norte e Sul
Depois de escolher o Pantanal como destino, o turista tem de se preocupar em escolher se vai visitar o Norte ou o lado Sul.
O lado norte tem como capital Cuiabá, e é esta cidade o ponto de partida para os visitantes. As cidades mais conhecidas dessa região são Barão de Melgaço, Poconé e Cáceres. Em comum, elas têm e vegetação típica de savana e campo.
Quem está ao norte pode aproveitar o passeio para conhecer a Chapada dos Guimarães, outro destino turístico imperdível. Os mais dispostos podem até esticar a viagem até a Amazônia Legal, ao norte do Mato Grosso, e conhecer outro ecossistema tão rico em diversidade e exuberância quanto o Pantanal.
Já quem preferir o Sul, a cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é o ponto de partida. As principais cidades desta parte do Pantanal são Aquidauana, Miranda, Corumbá e Porto Murtinho.
A dica para quem estiver no Sul do Estado é conhecer Bonito, uma cidade que, como o próprio nome deixa claro, tem como atrativo principal as exuberantes paisagens que envolvem cachoeiras, lagoas de águas cristalinas e grutas preservadas.
Apesar da tranqüilidade que cerca ambos os roteiros, o Pantanal tem se tornado cada vez mais o destino de quem procura aventuras radicais, como o rapel (descer cachoeiras), o trekking (caminhada por trilhas selvagens), o rafting (descida de corredeiras de rios com um bote) ou mesmo o mountain bike. Já existem, inclusive, agências especializada no turismo de aventura.
De quebra, os esportistas têm como pano de fundoos cenários paradisíados do Pantanal matogrossense. Vale lembrar que, para se aventurar por aí, é preciso ter experiência no esporte ou o acompanhamento de instrutores.
O projeto Espelho das Artes Plásticas - Exposição da Delegação Estadual de Artistas, promovido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), será inaugurado em Bonito (248 km da Capital) nesta quarta-feira (27), às 19h30. A exposição ficará aberta ao público no Espaço Cultura Bonito, que está localizado na Rua Pilad Rebuá até o dia 8 de setembro, quando a mostra seguirá para Corumbá.
Segundo Marilena Grolli, gestora de arte e cultura da Fundação de Cultura do Estado (FCMS), o retorno do projeto ao município nesta segunda etapa, além de apresentar os resultados da proposta iniciada no ano passado, levará o panorama da produção artística do Estado selecionada de diferentes regiões, em uma única apresentação. "O público terá acesso as diferentes faces das artes plásticas", pontua Marilena, lembrando que o município tem uma excelente parceria entre a gestão pública e o núcleo de artes.
Entre os artistas da Delegação Estadual que estão expondo seus trabalhos em Bonito, estão: do pólo de dourados, Ariovaldo Ortiz, Terezinha Yamashita, Marcely Mendes e José Teodoro. Representando Corumbá, estará Vera Jane, Jamil Canavarros e Dlatro. Naviraí está representado por Maim Weimar e Fria Liebel. Três Lagoas contará com Agilson Franklim, Aquidauana com Neli, São Gabriel do Oeste com Denílson, Nova Andradina tem Luis Carlos Simões e Bonito terá as telas do artista Gilson.