Notícias de Bonito MS
O Projeto GEF Rio formoso entregou esta semana o informativo com notícias sobre as atividades realizadas em Bonito, MS. São informações sobre agroecologia, legislação ambiental, adequação de estradas, entre outros. Os jornais, de periodicidade quadrimestral foram entregues nas instituições parceiras, órgãos públicos, produtores rurais e população em geral. Também serão enviados exemplares para todas as instituições que atuam em parceria com o Projeto.
No Assentamento Santa Lucia, as crianças da escola rural receberam exemplares do informativo para serem lidos em sala de aula e receberam uma breve explicação sobre o jornal.
Segundo a professora do grupo, Noêmia Nogueira, é importante que elas saibam as atividades de conservação ambiental da região em especial sobre o assentamento. "Nós trabalhamos em parceria com o GEF e é importante que elas sejam agentes disseminadoras da proposta de recuperar e conservar o meio ambiente", explicou.
Para a pequena Isabela Silva, de cinco anos, o jornal vai servir para levar aos pais. "Eu não sei ler ainda, mas consigo entender pelas fotos", contou ela que ouviu atentamente as explicações e contou que o pai sempre recebe as visitas dos técnicos do Projeto.
GEF Rio Formoso
O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS, coordenadora regional), Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados-MS) e Embrapa Pantanal (Corumbá-MS).
Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).
O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes, como a Prefeitura Municipal de Bonito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.
Mais informações podem ser obtidas pelo tel.: (67) 3255-4331
Quem quiser relembrar os velhos tempos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e pegar o Trem do Pantanal vai sentir falta de uma coisa, a comodidade de pegar o trem aqui no centro de Campo Grande, na antiga estação ferroviária, hoje ocupada pela feira central e espaços culturais da prefeitura.
Com a retirada dos trilhos do centro da cidade, a estação foi transferida para o distrito de Indubrasil, distante quatorze quilômetros. Para contornar o problema, a BWT, agência que comercializa as passagens do Trem do Pantanal, estará oferecendo um serviço de transporte até a nova estação.
Segundo a consultora de viagens Patrícia Torres Laburú o valor do translado deve ficar em torno de R$ 60, apenas a ida, em carro de passeio para três pessoas. O viajante ainda tem a opção de ir de carro até o local e deixar em um estacionamento próximo e pegar o veículo no retorno da viagem.
De acordo com a consultora, até o momento, cerca de 40% dos lugares do Trem do Pantanal já estão vendidos, isso para a ida até Miranda, para a volta cerca de 20% estão reservados.
O Trem do pantanal sairá de Campo Grande e vai até Miranda como roteiro histórico-cultural. No trecho de 220 quilômetros, por sete horas, o comboio passará pelos distritos de Palmeiras, Piraputanga, Camisão, Taunay, Duque Estrada e pela cidade de Aquidauana. As passagens custarão entre R$ 39 e R$ 126.
"Eu nunca vi dedicação tão grande de equipe do governo em lugar nenhum do Brasil". Essa foi a afirmação do empresário Adonai Aires Filho, diretor comercial da concessionária Serra Verde Express, responsável pelo Trem do Pantanal, durante a audiência pública realizada hoje de manhã (16), na Assembleia Legislativa. O objetivo da reunião foi discutir a importância da volta do trem de passageiros para o desenvolvimento econômico e turístico de Mato Grosso do Sul.
Esse empenho também foi reconhecido pelo deputado estadual Antonio Carlos Arroyo, responsável pela solicitação da reunião, que contou com a participação de empresários, secretários estaduais, prefeitos, vereadores, universitários, representantes sindicais, envolvendo os municípios de Campo Grande, Aquidauana e Miranda.
O secretário de Obras, Edson Giroto e a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, participaram da audiência e detalharam todos os passos que foram dados pelo governo do Estado para concretização do projeto. "O governador André Puccinelli, logo no começo de sua administração, se encontrou com Lula, em Brasília. Na audiência, o presidente disse: quero andar no trem do pantanal, se você quer seu meu amigo! Assim que voltou, André nos chamou e exigiu: o trem tem que andar ou vocês puxam o trem", lembrou o secretário Edson Giroto, ao ressaltar a dedicação do Estado em realizar esse projeto.
Outro exemplo deste empenho foi dado por Nilde Brum, ao informar que ela, juntamente com secretário de Governo, Osmar Jerônymo, chegaram a realizar três viagens, pelo trecho Campo Grande/Miranda, trabalhando até 3 horas da madrugada, verificando todas as peculiariedades de cada região envolvida no projeto e anotando os problemas que teriam que ser solucionados.
Resultados práticos
Em 13 de julho de 2007, o governo do Estado e a empresa Serra Verde realizaram a primeira reunião para colocar o trem de passageiros nos trilhos. Passados cinco meses, no dia 17 de dezembro, foi assinado o termo de acordo entre a empresa América Latina Logística (ALL), Serra Verde Express e o governo do Estado, para que o Trem do Pantanal fosse ativado esse ano.
Um ano depois, foi concretizado o projeto turístico propriamente dito. Em 13 de fevereiro de 2008 foi realizada a vistoria técnica, com o objetivo de diagnosticar a população beneficiada diretamente pelo trem, principalmente envolvendo a geração de empregos. Somando todo esse período, somente a ALL, investiu R$ 10 milhões na recuperação da malha férrea, entre Campo Grande e Miranda, visando garantir segurança para o transporte de passageiros.
Já o governo do Estado, em contrapartida, se comprometeu em revitalizar todas as estações ferroviárias e pavimentar a rodovia que liga terminal de Campo Grande até a rodovia BR-262 (leia mais aqui). Já a empresa Serra Verde ficou responsável pela reforma do trem do pantanal, incluindo a parte mecânica, oferecendo vagões de passageiros com conforto de primeiro mundo, envolvendo vários tipos de turistas.
Turismo profissional
"Turismo não é brincadeira. Temos que trabalhar de forma profissional. É fundamental essa preocupação das prefeituras envolvidas, do governo e das empresas", ressaltou a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brum, na audiência pública. Ela ressaltou que além de toda esta estrutura logística, a preocupação foi muito mais além, como por exemplo, a capacitação de ambulantes que vão procurar vender seus produtos para os turistas que visitarem o Pantanal. "A volta do Trem do Pantanal atinge 25 setores da economia do Estado, desde a rede hoteleira até a agricultura familiar", ressaltou.
O deputado Antonio Carlos Arroyo afirmou que esse foi justamente o objetivo da audiência pública, ou seja, esclarecer à população, por meio de todos os segmentos da sociedade, todo o trabalho que foi e está sendo desenvolvido, visando oferecer um atendimento de qualidade para o turista que for visitar o Pantanal.
Na reunião, o secretário de Obras, Edson Giroto, reafirmou o compromisso do governo do Estado, que em 2010, o Trem do Pantanal já estará chegando até Corumbá. "Algumas pessoas tentam espalhar boato, informando o contrário. Vai a Corumbá sim", afirmou. Essa informação foi ratificada pelo empresário Adonai Aires Filho e pelo gerente de operações da ALL/MS, Gerson Fabiano Almeida, os quais informaram que assim que for recuperada a malha ferroviária de Miranda até Porto Esperança, o trem de passageiros seguirá até a "Capital do Pantanal".
Acontece hoje no município de Bonito, a 2ª edição do Fórum Permanente de Presidentes de Câmaras Municipais do Estado de Mato Grosso do Sul, que será promovido no Centro de Convenções de Bonito.
O evento já foi realizado na Câmara Municipal de Campo Grande no último dia 26 de fevereiro deste ano, reunindo mais de 50 presidentes de câmaras.
O objetivo do evento é congregar os Presidentes de Câmaras, por meio da promoção de discussão, estudos de temas, troca de informações por parte de seus integrantes, de maneira a propiciar o aperfeiçoamento e fortalecimento dos Legislativos Municipais.
O evento está sendo organizado pela Presidente da Câmara Municipal de Bonito, vereadora Luisa Aparecida Cavalheiro de Lima, que convidou todos os presidentes de câmaras dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul.
O Fórum contará ainda com a presença do senador Valter Pereira (PMDB), que proferirá uma palestra aos edis sobre a PEC nº 47 (Repasse do Duodécimo) e do Dr. André Puccinelli Júnior, procurador jurídico da Câmara de Campo Grande, que discorrerá sobre a atualização dos regimentos internos e da Lei Orgânica.
Preocupado com a possibilidade de o Governo Federal liberar a instalação de usinas de açúcar e álcool na BAP (Bacia do Alto Paraguai), no Pantanal, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) está definindo uma reunião com o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente).
A idéia é juntar forças contra o movimento encabeçado pelo ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) de afrouxar a legislação que protege o Pantanal. A reunião, com data indefinida, deve contar com a participação do senador Delcídio do Amaral (PT) e do deputado Antônio Carlos Arroyo.
O governo do Estado também tem interesse em liberar a instalação de usinas e plantio de cana-de-açúcar em algumas áreas, com base em um estudo chamado macrozoneamento ecológico-econômico.
Mas alguns ambientalistas permanecem contrários às usinas por causa do desmatamento para a plantação de cana-de-açúcar e dos agrotóxicos usados na monocultura de cana-de-açúcar.
A discussão já foi responsável por atitudes drásticas. Em 2005, para impedir a mudança da legislação estadual que protege o Pantanal, o ambientalista Francisco Anselmo Gomes de Barros, o Franselmo, cometeu suicídio no centro de Campo Grande.
Na época, o governo não tinha instrumentos seguros para garantir que a implantação de usinas na Bacia do Alto Paraguai não afetaria o meio ambiente pantaneiro.
Tendo em vista que o Trem do Pantanal fará sua viagem inicial em menos de um mês, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul está finalizando as obras de reforma das Estações e da margem das ferrovias para receber os turistas que embarcarão no trem.
Para agilizar o processo, os diretores-presidentes das Fundações de Turismo e Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul, Nilde Brum e Américo Calheiros, e os diretores-presidentes das Fundações de Turismo e Cultura do município de Aquidauana, Lusiane Queiroz e Carlos Cabral, vistoriaram as obras da Estação de Aquidauana e percorreram os trilhos para averiguarem quais providências ainda devem ser tomadas.
Durante conversa informal na região dos quiosques que estão sendo finalizados em frente à Estação, os representantes das fundações trataram de diversos assuntos, como a definição do local onde serão vendidos os produtos indígenas, artesanatos, funcionamento de restaurantes e ações a serem desenvolvidas para a recepção da viagem inaugural.
Nilde Brum disponibilizou os técnicos Demar Augusto e Ivone Hermenegildo para realizarem os trabalhos necessários em Aquidauana, ressaltando que eles resolverão da forma mais urgente o que ainda está pendente para que o Trem possa realizar sua viagem inicial atendendo todos os requisitos necessários, para que os turistas possam deslumbrar as belezas da região com conforto e segurança. Já Américo Calheiros ressaltou que na venda dos produtos alimentícios, a Gerência de Produção fará o acompanhamento, objetivando manter a qualidade deles.
O governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Obras, conclui até o dia 25 deste mês a pavimentação da via que dá acesso à estação ferroviária do Indubrasil e a revitalização do prédio. A execução desse projeto foi fundamental para a reativação do Trem do Pantanal, cuja primeira viagem está programada para o dia 8 de maio, contando com a presença do presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva. A volta do trem de passageiros reforça o potencial turístico do Estado, impulsionando a economia de vários municípios.
Os trabalhos tiveram início em fevereiro deste ano. Em apenas dois meses os operários trabalharam em ritmo acelerado para garantir a pavimentação do pátio central, construção de uma avenida de pista dupla, ligando a estação até a rodovia BR-262, a reforma do terminal de passageiros e o paisagismo do local. No total estão sendo investidos cerca de R$ 1,6 milhão. Para garantir a pavimentação da avenida de acesso, será demolido um posto fiscal da receita estadual, atualmente sem utilização pública.
Além desta obra, em Campo Grande, o governo do Estado também está concluindo obras nas quatro estações ferroviárias que integrarão o trajeto do Trem do Pantanal: Piraputanga, Aquidauana, Taunay e Miranda, cujos prédios foram restaurados e o locais, que estavam totalmente abandonados, foram urbanizados. No projeto, foram respeitadas todas as normas dos órgãos de preservação histórica visando conservar o patrimônio arquitetônico original.
A reativação do trem como atração turística é um projeto de parceria de prefeituras, do Estado e da União. "Após um bom tempo de contingência financeira, esta é a hora de colocar em prática um projeto que transforma e profissionaliza ainda mais o turismo de Mato Grosso do Sul", comentou o secretário de Governo, Osmar Jerônymo, em recente visita à estação.
A estação ferroviária do Indubrasil, substitui a antiga, localizada no centro de Campo Grande, que foi inaugurada em 1936, sob responsabilidade da empresa Noroeste do Brasil (NOB). Após a privatização, no início da década de 90, o transporte de passageiros foi suspenso, ficando desativado até hoje.
O trem deixou de circular pelo centro de Campo Grande, quando o então prefeito André Puccinelli concluiu o contorno ferroviário Na época, a Prefeitura de Campo Grande fez permuta, ficando de posse de terreno e patrimônio predial da antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) e, em troca, construiu o terminal de transbordo no Indubrasil.
Audiência pública
Amanhã (16), atendendo solicitação do deputado estadual Antonio Carlos Arroyo, acontece audiência pública na Assembléia Legislativa, para detalhar todo o projeto envolvendo o Trem do Pantanal. O objetivo é discutir sua importância para o desenvolvimento econômico do Estado, desde a geração de emprego, renda e ocupação para as comunidades da região; sensibilização para preservação do meio ambiente; implementação de novos roteiros para a prática de ecoturismo, culinária regional, turismo em espaço rural, pesca esportiva e seus segmentos; além de aumentar o fluxo de turistas para os municípios/distritos da região.
Estarão presentes o secretário de Obras Públicas e Transportes, Edson Giroto; Nilde Brun, presidente da Fundação de Turismo; o diretor comercial da concessionária Serra Verde Express, Adonai Aires Filho; Ivana Spirt, da ALL (América Latina Logística), representantes sindicais de bares e restaurantes e da rede hoteleira do Estado, acadêmicos de Turismo e Administração, prefeitos e vereadores dos municípios que estão no trajeto do Trem do Pantanal
Estrutura
A BWT Operadora, responsável pela comercialização do Pantanal Express, nome oficial do Trem do Pantanal, já está comercializando as passagens para o passeio turístico, cuja primeira viagem acontece dia 9 de maio. No dia anterior, será realizada a viagem oficial, envolvendo somente autoridades, entre eles o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o presidente do Paraguai, Fernando Lugo.
De acordo com a assessoria de comunicação da Pantanal Express, além de turistas, na primeira viagem oficial haverá a participação de convidados, como jornalistas e representantes do setor de turismo. A intenção é apresentar o projeto para a população, trade turístico e imprensa nacional e internacional.
O trem será composto por nove vagões, divididos em categorias econômica, turística, executiva, além de restaurante e bagageiro, com capacidade para aproximadamente 400 pessoas. Na primeira fase, o trem percorrerá o trecho Campo Grande/Aquidauana/Miranda. São 220 quilômetros em cada sentido, percorridos numa velocidade de 30 quilômetros por hora, com duração de aproximadamente sete horas no roteiro. Em 2010, o trem chegará até Corumbá.
As saídas acontecerão todos os sábados, às 7h30, da estação Indubrasil e a volta, aos domingos às 8h30, de Miranda. O preço da passagem, conforme a BWT, será de R$ 39,00 até R$ 126,00, mas para moradores da região está previsto um desconto na tarifa cobrada. Nas categorias turística e executiva, haverá guia turístico e também serviço de bordo. O turista poderá conhecer a história de Mato Grosso do Sul e até mesmo da ferrovia.