Notícias de Bonito MS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar, no dia 8 de maio, da solenidade de reativação do Trem do Pantanal, conforme garante o governo de Mato Grosso do Sul, que conclui até o dia 25 deste mês a pavimentação da via que dá acesso à estação ferroviária do Indubrasil e a revitalização do prédio.
A execução desse projeto foi fundamental para a reativação do Trem do Pantanal, cuja primeira viagem está programada para o próximo dia 8.
Para o governo, a volta do trem de passageiros reforça o potencial turístico do Estado, impulsionando a economia de vários municípios.
Os trabalhos tiveram início em fevereiro deste ano. Em apenas dois meses os operários trabalharam em ritmo acelerado para garantir a pavimentação do pátio central, construção de uma avenida de pista dupla, ligando a estação até a rodovia BR-262, a reforma do terminal de passageiros e o paisagismo do local.
No total estão sendo investidos cerca de R$ 1,6 milhão. Para garantir a pavimentação da avenida de acesso, será demolido um posto fiscal da receita estadual, atualmente sem utilização pública.
Além desta obra, em Campo Grande, o governo do Estado também está concluindo obras nas quatro estações ferroviárias que integrarão o trajeto do Trem do Pantanal: Piraputanga, Aquidauana, Taunay e Miranda, cujos prédios foram restaurados e o locais, que estavam totalmente abandonados, foram urbanizados. No projeto, foram respeitadas todas as normas dos órgãos de preservação histórica visando conservar o patrimônio arquitetônico original.
A reativação do trem como atração turística é um projeto de parceria de prefeituras, do Estado e da União. "Após um bom tempo de contingência financeira, esta é a hora de colocar em prática um projeto que transforma e profissionaliza ainda mais o turismo de Mato Grosso do Sul", comentou o secretário de Governo, Osmar Jerônymo, em recente visita à estação.
A estação ferroviária do Indubrasil, substitui a antiga, localizada no centro de Campo Grande, que foi inaugurada em 1936, sob responsabilidade da empresa NOB (Noroeste do Brasil). Após a privatização, no início da década de 90, o transporte de passageiros foi suspenso, ficando desativado até hoje.
O trem deixou de circular pelo centro de Campo Grande, quando o então prefeito André Puccinelli concluiu o contorno ferroviário Na época, a prefeitura de Campo Grande fez permuta, ficando de posse de terreno e patrimônio predial da antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) e, em troca, construiu o terminal de transbordo no Indubrasil.
Até o dia 25 deste mês, tudo vai estar pronto para a volta do Trem do Pantanal. O governo do Estado está terminando as últimas obras de pavimentação da avenida que liga a nova estação ferroviária de Indubrasil à BR-262 e a reforma do terminal de passageiros.
A primeira viagem que marca o regresso do Trem do Pantanal será no dia 8 de maio, e contará com a presença do presidente Lula.
Com a retirada dos trilhos da região central de Campo Grande, que inviabilizou o uso da tradicional estação ferroviária na avenida Calógeras, o terminal de passageiros teve de ser transferido para o distrito industrial de Indubrasil, distante do centro da cidade cerca de 14 quilômetros.
As obras tiveram início em fevereiro e consumiram R$ 1,6 milhão. Além desta reforma em Campo Grande, o governo também está concluindo obras nas quatro estações ferroviárias que integrarão o trajeto: Piraputanga, Aquidauana, Taunay e Miranda, as quais tiveram os prédios restaurados. Os projetos de restauração respeitaram todas as normas dos órgãos de preservação histórica visando conservar o patrimônio arquitetônico original.
A reativação do trem como atração turística é um projeto de parceria de prefeituras, do Estado e da União. "Após um bom tempo de contingência financeira, esta é a hora de colocar em prática um projeto que transforma e profissionaliza ainda mais o turismo de Mato Grosso do Sul", comentou o secretário de Governo, Osmar Jerônymo.
Após a impulsão esperada no setor de turismo de eventos e ecológico em Mato Grosso do Sul após a implementação dos primeiros voos regulares ao aeroporto de Bonito e do já confirmado retorno do Trem do Pantanal, o Midiamax conversou com a presidente da Fundtur (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e do Fornatur (Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo) Nilde Brum para saber algo mais sobre as expectativas de melhorias econômicas e sociais e os desafios que ainda devem ser vencidos para que o estado entre de vez entre os grandes do mundo na área.
O diálogo foi no gabinete da presidente, no parque das Nações Indígenas, na Capital. Nilde explicou que as "mudanças serão profundas" e que Mato Grosso do Sul caminha por trilhos de crescimento. Os próximos eventos sobre turismo a serem realizados no estado também foram comentados.
Midiamax: A volta do itinerário que era parte da cultura sul-mato-grossense, o Trem do Pantanal, pode trazer quais benefícios para os passageiros, além da imponência da paisagem, e para o Mato Grosso do Sul como um todo, já que a espera por parte do setor turístico era grande?
Nilde Brum: Tivemos inclusive uma audiência pública em Corumbá e outra em Campo Grande, justamente para apresentar à sociedade o que virá de mudanças. No estado, em 2008, foram 1.038.745 hóspedes, com permanência média de 2,6 dias. Cada hóspede gasta em média cerca de US$ 120,00 por dia. Com a chegada do Trem, mais o aeroporto de Bonito, ele pode ficar mais tempo nas cidades turísticas e aumentar a quantidade de dinheiro em circulação. Ele deixará mais dinheiro em Mato Grosso do Sul.
É muita coisa. Digamos que ele pegue o trem em Campo Grande, pare em Auidauana e almoce antes de seguir para Miranda [o percurso do trem, por enquanto, são por estes três municípios]. Ele deixa, além do valor da passagem (que pode chegar a cerca de R$ 120,00), o valor do almoço (uns R$ 20,00), deve levar uma lembrança. Camiseta, artesanato (são mais uns R$ 50,00). Mais algum lanche que ele vá fazer pelo caminho (mais uns R$ 10,00). Ou seja, só aí, gastou R$ 200,00. Podem existir até 470 passageiros por viagem. É muito dinheiro deixado em Mato Grosso do Sul. Se ele ficar dois dias ou mais, então!
As saídas de Campo Grande serão todos os sábados, às 7h30, da estação Indubrasil e a volta, aos domingos às 8h30, de Miranda. O preço da passagem, conforme a BWT (responsável pela administração do veículo e seus serviços, será de R$ 39,00 até R$ 126,00, mas para moradores da região está previsto um desconto na tarifa cobrada.
Midiamax: O percurso vai até Miranda, por enquanto. O que falta para fazer com ele vá até o itinerário original, ou seja, até Corumbá? A senhora disse que houve uma audiência pública na cidade. O que as pessoas de lá e os empresários de lá disseram sobre isso?
Nilde Brum:
Pois é. Eles queriam saber como ainda não está indo até lá. Mas vai. Todos os trilhos já estão no lugar. O que falta são adaptações e melhorias que a ALL [América Latina Logística - que é responsável pela manutenção nos trilhos do estado] está cumprindo. Na verdade, já suportam [os trilhos] transporte de carga, mas não de passageiros. É preciso melhorá-los para que possam trafegar em uma velocidade de até 35 quilômetros por hora ou 40 quilômetros por hora. Hoje, trafegam com 15 quilômetros por hora no máximo. Isso é pouco para passageiros. Na verdade, faltammelhoras somente no trecho Porto Esperança/Corumbá.
As melhorias são necessárias porque a região pantaneira é sensível. É preciso ter todo o alinhamento da malha refeito porque para carga é um tipo e para passageiros tem que ser diferente. Enfim, as modificações estão sendo feitas e a ALL está cumprindo. Não há ainda uma data para o itinerário completo.
Midiamax: E o presidente Lula, tão aguardado, vem realmente?
Nilde Brum: O Cerimonial dele já confirmou conosco. Além dele e do ministro [José Eduardo Baarreto Filho, do Turismo], já está confirmada a prsença do Lugo [Fernando Lugo, presidente do Paraguai]. O Evo Moralles [presidente da Bolívia] ainda não confirmou, mas sua vinda está quase certa.
Midiamax: Voltando a falar em economia e em divulgação também... como será feito este trabalho e o que a presença destas e de outras autoridades podem representar para Mato Grosso do Sul efetivamente? E a questão dos eventos que serão promovidos depois, como o Salão na Capital [Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de MS]?
Nilde Brum: Fizemos uma parceria com diversas empresas para tentar trazer o máximo de jornalistas (de fora do País, inclusive) e de empresários para os eventos: reinauguração do Trem do Pantanal, Feira e Salão.
No ano passado, foram gerados R$ 6 milhões após os negócios que vieram por causa da Feira e Salão de 2008. Isso, com a vinda de trinta jornalistas. Este ano, chamamos cinquenta. A tendência e a nossa espera é para que aumente muito este valor. São de vários estados brasileiros e de países da América do Sul, Europa e Estados Unidos.
Fizemos convênios com as companhias aéreas TAM e TAP para as passagens e com diversos hoteis e restaurantes para conseguir as hospedagens e refeições para eles. Virão empresário de empresas de transporte aéreo da Europa. Em 2008, houve muitos negócios nesta área após a Feira e o Salão.
[A Feira Internacional e 2° Salão de Turismo do Mato Grosso do Sul são realizadas simultaneamente e são estratégias de desenvolvimento do turismo no estado e serve para mostrar nossas atrações e estrutura aos visitantes.
Os eventos serão n centro de convenções Albano Franco, que fica nos altos da avenida Mato Grosso, 5017 na Capital, de 27 a 31 de maio de 2009.
Midiamax: E com relação à linha Campo Grande/Bonito/Campo Grande via a companhia aérea Trip... como está após quase um mês de operação?
Nilde Brum: Muito bom. Os aviões têm lugar para 68 pessoas e, embora não estejam lotados, estão sempre indo e voltando com muitas pessoas. Mas, este é um período de pouco movimento turístico. No final de maio e início de junho, a procura pelo serviço deve aumentar bem.
Midiamax: E como estão as condições dos dez pontos turísticos de Mato Grosso do Sul?
Nilde Brum: Fazemos um ciclo de palestras e debates durante abril e maio para verificar o que eles estão precisando. A maior reivindicação é quanto a capacitação de pessoal. Isso em todas as áreas do turismo. É com respeito ao garçom, ao atendente de loja ou hotel, ao guia, enfim, todos. Outro ponto bastante tocado é a questão da infraestrutura.
O problema é que cada região tem suas particularidades, suas singularidades. As necessidades são as mesmas, porém em graus diferentes. Por exemplo todos querem maior sinalização nas estradas sobre os pontos turísticos, mas isso é mais pedido e sentido aqui em Campo Grande. Todos querem infraestutura de transporte, mas isso é mais sentido no Pantanal, onde o acesso é complicado, principalmente me período de cheia.
A questão da construção do aeroporto de Bonito veio facilitar em muito esta questão do acesso. A pavimentação asfáltica da estrada que liga Bonito a Bodoquena, ou seja, a junção de Bonito e Pantanal, deve começar até o final do ano; já é promessa e compromisso do governador André e do ministro José Barreto. A transpantaneira também deve passar por algumas obras talvez, dependendo de conversas com o ministério. Talvez um estudo sobre algo que substitua a pavimentação, que ainda não é possível; mas ainda é somente um pré-estudo, nada confirmado.
Midiamax: O fato da senhora ser também presidente do Fornatur [Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo] contribui para um acesso maior ao ministro Barreto e mesmo ao presidente Lula?
De certa forma sim. O Fórum - e eu sou uma das fundadoras - foi criado há dez anos para isso; para ser um elo entre os dirigentes e o governo federal, além de outras instituições. A presidente do Fornatur é convidada para ir a todos os eventos que o Ministério do Turismo promove ou realiza. E, quando eu estou lá, o nome de Mato Grosso do Sul é citado. Então, é Mato Grosso do Sul conhecido em todo o Brasil e no mundo. Além disso, o ministro também vai, pessoalmente, a todos os eventos do Fornatur. Isso tudo quer dizer que os projetos podem ser discutidos com mais facilidade sim devido a este contato. Alessandra Carvalho.
Vamos levar tudo o que está sendo discutido neste ciclos regionais sobre os dez pontos turísticos de Mato Grosso do Sul e levar propostas completas ao ministro sobre melhorias nos dez pontos, diz Alessandra Carvalho.
Estima-se que existam menos de 200 exemplares desse raro animal que vive na região do Pantanal. Para salvar o cachorro-vinagre da extinção, a empresária Elizabeth Coelho, dona da Fazenda San Francisco Agro Ecoturismo Pousada e Passeios localizada no Pantanal de Mato Grosso do Sul, distante 36 km da cidade de Miranda, vai desenvolver um projeto de acasalamento da espécie. Como não será em cativeiro já que animais silvestres vivem soltos na extensa área da propriedade, o projeto tem custo elevado. A fazendeira diz que, por enquanto, terá apenas o apoio de um empresário de Curitiba (PR).
A comunidade de Piraputanga, distrito de Aquidauana, distante 138 quilômetros de Campo Grande, já está pronta para a chegada do Trem do Pantanal. Primeira parada depois de sair de Campo Grande, a estação do distrito foi revitalizada e os artesãos e empresários já estão prontos para receber os turistas.
"Eles estão a todo vapor", afirma o comerciante Jorge Farias, de 54 anos. Ele conta que os artesãos já prepararam os materiais que ficarão à mostra na estação, como peças entalhadas na madeira e doces caseiros.
Os empresários do distrito também estão mobilizados para o início das atividades. Ontem (18), eles promoveram uma feijoada para moradores e visitantes, para comemorar a chegada do Trem.
Batizada de 1ª Feijopira, o evento será realizado próximo à estação e demonstra a expectativa dos moradores da região, que esperam que a chegada de turistas proporcione uma nova fonte de renda.
"Vai ser muito bom pra nós aqui, e para esse Pantanal afora", afirma o organizador do evento, que garante que personalidades da Capital já confirmaram presença na comemoração.
Para ele, o evento que será realizado em um antigo casarão de forma bem tradicional tende a se tornar uma atração turística para quem passar por Piraputanga.
Durante solenidade em Aquidauana e Anastácio quinta-feira (16), o governador André Puccinelli foi questionado pela imprensa local sobre o retorno do Trem do Pantanal, marcado para 8 de maio. A estação ferroviária de Aquidauana (foto acima) está quase pronta para receber os turistas, enquanto na de Piraputanga (foto abaixo), a reforma já foi concluída.
"Enviei ontem (15) para a Casa Civil a sugestão de roteiro para a viagem inaugural do Trem do Pantanal, já que está confirmada a vinda do presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. Sugerimos sair de Aquidauana para Campo Grande. Serão 4h15m de viagem contemplativa, passando por locais de grande beleza cênica, como o cânion do rio Aquidauana, em Piraputanga, e distritos como Camisão, Palmeiras, Cachoeirão, Pedro Celestino, município de Terenos, e o distrito de Indubrasil, no município de Campo Grande. Esse é o roteiro proposto. A sugestão é que ele tenha paciência e siga o roteiro proposto", disse ele.
O governador explanou ainda sobre a relevância histórica do retorno do Trem do Pantanal, ocasião em que o Estado será divulgado gratuitamente através de cobertura jornalística de vários veículos de comunicação: "Com a vinda do presidente Lula, seremos palco de mídia internacional, ou seja, a região de Aquidauana e Anastácio estará na capa de jornais e revistas com o maquinista Luis Inácio Lula da Silva, dessa forma a região entra no contexto internacional como lançamento do retorno do Trem do Pantanal."
Estações
O governo do Estado está concluindo obras nas cinco estações ferroviárias que integrarão o trajeto do Trem do Pantanal: Indubrasil, Piraputanga, Aquidauana, Taunay e Miranda, cujos prédios foram restaurados e o locais, que estavam totalmente abandonados, foram urbanizados. No projeto, foram respeitadas todas as normas dos órgãos de preservação histórica visando conservar o patrimônio arquitetônico original.
A reativação do trem como atração turística é um projeto de parceria de prefeituras, do Estado e da União. "Após um bom tempo de contingência financeira, esta é a hora de colocar em prática um projeto que transforma e profissionaliza ainda mais o turismo de Mato Grosso do Sul", comentou o secretário de Governo, Osmar Jerônymo, em recente visita à estação.
Passagens à venda
A BWT Operadora, responsável pela comercialização do Pantanal Express, nome oficial do Trem do Pantanal, já está comercializando as passagens para o passeio turístico, cuja primeira viagem acontece dia 9 de maio. No dia anterior, será realizada a viagem oficial, envolvendo somente autoridades, entre eles o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o presidente do Paraguai, Fernando Lugo.
De acordo com a assessoria de comunicação da Pantanal Express, além de turistas, na primeira viagem oficial haverá a participação de convidados, como jornalistas e representantes do setor de turismo. A intenção é apresentar o projeto para a população, trade turístico e imprensa nacional e internacional.
O trem será composto por nove vagões, divididos em categorias econômica, turística, executiva, além de restaurante e bagageiro, com capacidade para aproximadamente 400 pessoas. Na primeira fase, o trem percorrerá o trecho Campo Grande/Aquidauana/Miranda. São 220 quilômetros em cada sentido, percorridos numa velocidade de 30 quilômetros por hora, com duração de aproximadamente sete horas no roteiro. Em 2010, o trem chegará até Corumbá.
As saídas acontecerão todos os sábados, às 7h30, da estação Indubrasil e a volta, aos domingos às 8h30, de Miranda. O preço da passagem, conforme a BWT, será de R$ 39,00 até R$ 126,00, mas para moradores da região está previsto um desconto na tarifa cobrada. Nas categorias turística e executiva, haverá guia turístico e também serviço de bordo. O turista poderá conhecer a história de Mato Grosso do Sul e até mesmo da ferrovia.
O Governo do Estado e a empresa América Latina Logística (ALL) aceleram o ritmo das obras envolvendo a recuperação dos trilhos e das estações ferroviárias, entre Campo Grande e Miranda, para ativação do Trem do Pantanal. O trabalho mais intenso está sendo realizado em Aquidauana. Ontem (17) de manhã, cerca de 50 operários foram mobilizados para troca de dormentes e nivelamento da linha. Outros 25 funcionários, entre pintores, pedreiros e eletricista estão trabalhando no acabamento do prédio.
A ALL informou que investiu cerca de R$ 10 milhões na recuperação dos trilhos entre Campo Grande e Miranda, sendo que somente no ano passado, foram R$ 3,9 investidos na linha férrea visando garantir segurança para o transporte de passageiros.
Ontem, na audiência pública realizada na Assembléia Legislativa, o empresário Adonai Aires Filho, um dos proprietários da Serra Verde Express, responsável pelo Trem do Pantanal, reconheceu o empenho do governo do Estado para conclusão deste projeto. "Eu nunca vi dedicação tão grande de equipe do Governo em lugar nenhum do Brasil", afirmou.
Outro exemplo deste empenho foi lembrado por Nilde Brum, diretora-presidente da Fundação de Turismo, ao informar que ela, juntamente com secretário de Governo, Osmar Jeronymo, chegou realizar três viagens, pelo trecho Campo Grande/Miranda, trabalhando até 3 horas da madrugada, verificando todas as peculiaridades de cada região envolvida no projeto e anotando os problemas que teriam que ser solucionados.
Compromisso
O secretário de Obras, Edson Giroto, garantiu que até o dia 25 deste mês a pavimentação da via que dá acesso à estação ferroviária do Indubrasil e a revitalização do prédio. A execução desse projeto foi fundamental para a reativação do Trem do Pantanal, cuja primeira viagem está programada para o dia 8 de maio, contando com a presença do presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva. A volta do trem de passageiros reforça o potencial turístico do Estado, impulsionando a economia de vários municípios.
Os trabalhos tiveram início em fevereiro deste ano. Em apenas dois meses os operários trabalharam em ritmo acelerado para garantir a pavimentação do pátio central, construção de uma avenida de pista dupla, ligando à estação até a rodovia BR-262, a reforma do terminal de passageiros e o paisagismo do local. No total estão sendo investidos cerca de R$ 1,6 milhão. Para garantir a pavimentação da avenida de acesso, será demolido um posto fiscal da receita estadual, atualmente sem utilização pública.
Além desta obra, em Campo Grande e Aquiauana, o governo do Estado também está concluindo obras nas estações ferroviárias de Piraputanga,, Taunay e Miranda, cujos prédios estavam totalmente abandonados. No projeto, foram respeitadas todas as normas dos órgãos de preservação histórica visando conservar o patrimônio arquitetônico original.
O secretário de Obras, Edson Giroto, reafirmou o compromisso do governo do Estado, que em 2010, o Trem do Pantanal já estará chegando até Corumbá. "Algumas pessoas tentam espalhar boato, informando o contrário. Vai a Corumbá sim", afirmou. Essa informação foi ratificada pelo empresário Adonai Aires Filho e pelo gerente de operações da ALL/MS, Gerson Fabiano Almeida, os quais informaram que assim que for recuperada a malha ferroviária de Miranda até Porto Esperança, o trem de passageiros seguirá até a "Capital do Pantanal".