Notícias de Bonito MS
Em cerimônia de troca de administração no CMO (Comando Militar do Oeste), o ministro da Defesa Nelson Jobim concedeu entrevista à imprensa. Ele focou principalmente o novo Plano Nacional de Defesa das Fronteiras apresentado por ele ao presidente Lula. O Pantanal é considerado ponto estratégico para as forças armadas brasileiras.
São três os principais tópicos presentes no novo plano: organização das forças armadas; aumentar o número de indústrias de defesa (ou seja, de fabricação de armas equipamentos de proteção e ataque); e mudanças no serviço militar obrigatório. Mas,o ministro não entrou em detalhes. "Está em estudo pelo presidente ainda. Dentro de mais ou menos dez dias devemos discutir a implantação".
Mas, Jobim afirmou que Amazônia e Pantanal são pontos estratégicos para a defesa da Nação. "São cerca de 15 mil quilômetros de fronteira entre os dois locais. Estes pontos são estratégicos. O maior problema seria o deslocamento ruim. Criar postos avançados nestas localidades possibilitaria um deslocamento de tropas para missões mais rápido", enfatiza.
Com relação à ampliação do efetivo das Forças Armadas, Jobim, apesar de reconhecer a necessidade, afirma que não há qualquer decisão neste sentido.
Recursos
Indagado sobre os recursos que estariam disponíveis para os investimentos previstos na proposta entregue ao presidente, principalmente após a crise econômica mundial - que diminuiu verbas em diversos setores -, o ministro novamente não falou em números.
"No caso do Exército, não atinge em termos de execução. Não abandonaremos projetos, pois eles são pensado a longo prazo, mas, o que pode ocorrer seria um prolongamento destes prazos", explica.
Ele confirmou que o Brasil "irá produzir mais armas". A maioria dos equipamentos vêm dos Estados Unidos ou Europa, o fuzil 762, por exemplo, utilizado pelo Exército é de fabricação belga. As fabricações em território nacional diminuiriam os custos do governo federal.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou à empresa Mercado Cultural e ao empresário Nilson Rodrigues indenização em processo por uso irregular da marca do Festival de Inverno de Bonito.
Ação foi impetrada contra a adminsitradora de cartões de crédito Mastercard, que há 5 anos espalhou pela cidade faixas de propagandas com as frases: "Festival de Inverno de Bonito com Mastercard", "Festival de Inverno de Bonito 2004 e Mastercard", e "Pague suas contas com Mastercard e ganhe um brinde".
Em decisão, foi considerado que as propagandas "ajudaram e muito na divulgação do evento".
Os organizadores do evento ingressaram com ação sob alegação de que a adminsitradora adotou postura afrontosa às regras de mercado ao espalhar material publicitário em toda a cidade de Bonito, induzindo o público participante a crer que ela fosse a patrocinadora do evento e tal atitude acabou gerando danos materiais e morais à autora.
Já havia decisão contrária à indenização em primeiro grau, porque não foi comprovada que a expressão que dá nome ao evento era de titularidade dos autores, argumento a Justiça na decisão inicial.
Os organizadores recorreram, mas o desembargador e relator do processo Rêmolo Letteriello confirmou a sentença, argumentando que "o uso da expressão só poderia ser considerado ilícito se houvesse provas da utilização ilegal da marca, prejudicando economicamente não só os idealizadores do evento como também os patrocinadores oficiais". (Com informações do TJ)
O Trem do Pantanal, que estava em Sorocaba (SP), saiu segunda-feira (27) à noite com destino a Campo Grande. A previsão é que ele chegue na Capital entre os dias 30 de abril e 1º de maio, dependendo das condições de trafegabilidade proporcionadas pela empresa América Latina Logística (ALL). O trem passou por ampla reforma em sua estrutura interna e externa, bem como na parte mecânica.
A viagem inaugural do Trem do Pantanal acontece 8 de maio, contando com a presença do presidente Luis Inácio Lula da Silva, do governador André Puccinelli e demais autoridades do Estado. Os trabalhos de reforma iniciaram há 45 dias e visam garantir toda a segurança e conforto aos passageiros. Além da lataria, estão sendo revistos e trocadas peças envolvendo freios, eixos, engates, equipamentos de suspensão, rolamento, entre outros acessórios.
Inicialmente, o Trem do Pantanal irá circular com cinco vagões de passageiros, todos com ar condicionado, um vagão destinado ao restaurante e outro destinado a serviços gerais, incluindo a cozinha. É nesse vagão que estará acoplada a locomotiva. Conforme estimativa do empresário Adonai Aires Arruda Filho, desde que a Serra Verde Express resolveu apostar nesse projeto, foram investidos aproximadamente R$ 1,6 milhão, para dar condições do trem de passageiros ser reativado em Mato Grosso do Sul, obedecendo todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres.
A primeira viagem comercial acontece no dia 16 de maio, sendo que dezenas de passagens já foram comercializadas. Inicialmente o Trem do Pantanal irá operar com capacidade para transportar 280 passageiros. Um vagão envolve a classe econômica, cuja passagem até Miranda custa R$ 39,00. Outros dois vagões serão turísticos (R$ 77,00). Os vagões executivos e camarotes custarão R$ 126, contando com serviço de bordo com lanche, água, refrigerante, cerveja e comissário bilíngüe. As saídas de Campo Grande a Miranda acontecerão sempre aos sábados, às 7h30min, com previsão de chegada às 18h. Já o retorno será sempre aos domingos, saindo 8h30min, chegando em Campo Grande por volta das 19h15min.
O governo do Estado, nas últimas semana, intensificou o ritmo de trabalho, visando concluir a reforma de todas as estações ferroviária (Indubrasil, Piraputanga, Taunay, Aquidauana e Miranda). Os operários estão trabalhando na pintura dos prédios e reparos finais da parte elétrica e hidráulica, bem como no paisagismo dos imóveis. Já a ALL também está reforçando a segurança dos trilhos nas estações, sendo que em alguns locais estão sendo trocados os dormentes.
A empresa garante que até final do próximo ano irá concluir a manutenção da estrada de ferro entre Miranda e Porto Esperança, dando condições que o Trem do Pantanal chegue finalmente a Corumbá. Quando estiver operando nesse trecho, serão disponibilizados pela Serra Verde sete vagões para passageiros, dando condições de transportar 400 pessoas.
O ministro da Cultura, João Luiz Silva Ferreira (Juca Ferreira), destacou hoje durante visita a Campo Grande a importância da implantação do Trem do Pantanal.
Segundo o ministro, é fundamental investir no transporte sobre trilhos, principalmente com a crise energética e ambiental que os países tem enfrentado. "O trem é ecologicamente viável", afirmou.
Juca Ferreira lembrou que houve aumento considerável do transporte sobre rodas durante o governo de Juscelino Kubitschek. Mas, garantiu que o presidente Lula está 'disposto e empenhado' em fazer um equilíbrio entre os meios de transporte, e trabalhar com formas alternativas.
Nesse sentido, ele afirmou que o trem é uma solução mais barata que os outros meios de transporte. "Somente o investimento inicial é caro". E ressaltou também sua eficiência no turismo, para o transporte de mercadorias e para estreitar relações com os paises vizinhos.
Juca Ferreira afirmou ainda que o Trem do Pantanal, que deverá iniciar as atividades no dia 8 deste mês com a viagem inaugural, será 'importantíssimo' para o Estado.
A pecuária orgânica do Mato Grosso do Sul dá um passo importante no processo de certificação com uma iniciativa inédita para o segmento: a criação de um protocolo interno de processos produtivos e responsabilidade socioambiental. O protocolo será lançado amanhã, 28 de abril, em Campo Grande (MS) pela Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO) e pelo WWF-Brasil e tem por objetivo regulamentar as atividades da ABPO e de seus associados tornando públicos seus processos produtivos e de responsabilidade socioambiental.
Desde 2003, a ABPO e o WWF-Brasil vêm atuando conjuntamente no estímulo à pecuária orgânica certificada no Pantanal. O objetivo principal da parceria é buscar alternativas que permitam aliar a atividade produtiva da pecuária e a conservação dos recursos naturais do Pantanal.
Para a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, o protocolo representa um passo importante na parceria entre o WWF-Brasil e a ABPO. "O protocolo é um avanço. Por meio dele, os pecuaristas assumem o compromisso de adotar critérios que vão além das exigências da lei e da certificação e que também são importantes para a conservação ambiental", destaca Hamú.
Entre as inovações do protocolo, está a criação de um sistema interno de auditoria para fiscalizar periodicamente as fazendas, além das visitas anuais que já são realizadas pela empresa certificadora. O documento também traz avanços no que se refere à lei ambiental como, por exemplo, a proibição de se desenvolver atividade de carvoaria em suas propriedades e o apoio à criação de um corredor ecológico das fazendas orgânicas por meio da conectividade de Reservas Legais e Áreas de Preservação Permante (APPs).
Em relação ao manejo do sistema produtivo, destaca-se o compromisso de seguir as boas práticas produtivas e de bem estar animal fornecidas pelo departamento técnico da ABPO e as recomendações da Embrapa Pantanal quando for necessário substituir pastagens nativas por espécies plantadas. Por meio do protocolo, os pecuaristas também se comprometem a incentivar o desenvolvimento de pesquisas e novas técnicas complementares homeopáticas e fitoterápicas, visando o estabelecimento de um bom manejo sanitário.
O presidente da ABPO, Leonardo Leite de Barros, explica que o Pantanal tem vocação para produzir produtos e serviços sustentáveis e foi essa identidade cultural que levou os pecuaristas da região a se interessarem pela certificação orgânica. "O protocolo representa mais uma etapa nesse trabalho da associação, com o objetivo de produzir uma carne orgânica de qualidade, com padronização e com critérios sociambientias bem definidos", ressalta Barros.
Os compromissos que integram o documento, que agora deverão ser adotados por todos os integrantes da ABPO, foram definidos com a participação e o envolvimento de instituições de pesquisa, ONGs, parceiros comerciais da ABPO e representantes do setor produtivo da pecuária.
A adesão dos atuais e futuros associados da ABPO ao protocolo é obrigatória e eles terão um prazo de até três anos a partir do lançamento da publicação para se adequarem aos compromissos firmados. O cumprimento dos compromissos assumidos será monitorado pelo Programa de Auditoria Interna (PAI - ABPO).
O que é a pecuária orgânica?
O manejo orgânico visa o desenvolvimento econômico e produtivo que não polua, não destrua o meio ambiente e que valorize o homem. A pecuária de corte orgânica tem como objetivo uma produção que mantenha o equilíbrio ecológico englobando os componentes produtivos, ambiental e social, a partir de normas estabelecidas pelas instituições certificadoras.
Na criação, o gado orgânico é rastreado desde seu nascimento até o abate, com registro de peso, alimentação, vacinas, entre outras informações, em fichas individuais.
A alimentação dos animais é observada com especial atenção. Além da pastagem, outros ingredientes compõem o cardápio do gado orgânico como casca de soja não transgênica e farelo de algodão. Esses alimentos têm procedência garantida ou são produzidos pelos próprios pecuaristas de acordo com as normas da certificação. Outra preocupação é quanto ao bem-estar dos animais. As fazendas trabalham com sombreamento das pastagens e currais em formato circular para que o gado não se machuque.
Uma das prioridades das certificadoras é garantir a segurança alimentar. Por isso, é exigida e monitorada a vacinação, inclusive contra febre aftosa. Em caso de alguma enfermidade, o gado orgânico é tratado com produtos fitoterápicos e homeopáticos.
Também é proibido o uso de uréia na alimentação e de hormônios para engorda. Com relação ao meio ambiente, também é proibido o uso de fogo para manejar as pastagens.
Números - Atualmente, existem 16 fazendas certificadas ou em fase de certificação no Mato Grosso do Sul (associadas à ABPO) e 10 no Mato Grosso (ASPRANOR), totalizando 26 propriedades. As fazendas certificadas ocupam uma área total de 131,2 mil hectares e possuem um rebanho de 99,8 mil cabeças.
Sobre a ABPO
A Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO) foi criada em 2001 por um grupo de pecuaristas em sua maioria descendentes de famílias historicamente envolvidas com o desenvolvimento da região. Sediada em Campo Grande (MS), a associação é comporta por um grupo de produtores rurais preocupados com a viabilidade econômica de seus empreendimentos e com a manutenção do equilíbrio ambiental e social da região.
O Trem do Pantanal, que está em Sorocoba (SP) passando por ampla reforma estrutural, deve ficou pronto ontem (27) para ser trazido a Campo Grande, passando por Bauru e Três Lagoas.
A previsão da empresa Serra Verde é que a viagem até a Capital dure aproximadamente três dias, dependendo das condições de trafegabilidade proporcionadas pela empresa ALL (América Latina Logística).
Os trabalhos de reforma começaram há 45 dias e têm o objetivo de garantir segurança e conforto aos passageiros.
Além da lataria, estão sendo revistas e trocadas peças como freios, eixos, engates, equipamentos de suspensão e rolamento, entre outras partes.
A viagem inaugural acontece dia 8 de maio e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador André Puccinelli (PMDB) e demais autoridades do Estado.
Inicialmente, o Trem do Pantanal irá circular com cinco vagões de passageiros, todos com ar condicionado, um vagão destinado ao restaurante e outro destinado a serviços gerais, incluindo a cozinha. É nesse vagão que estará acoplada a locomotiva.
De acordo com o empresário Adonai Aires Arruda Filho, desde que a Serra Verde Express resolveu apostar neste projeto, foram investidos aproximadamente R$ 1,6 milhão.
A verba foi empregada para que o Trem do Pantanal possa obedecer todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres.
A primeira viagem comercial acontece no dia 16 de maio, com dezenas de passagens já comercializadas.
Inicialmente, o Trem do Pantanal vai operar com capacidade para 280 passageiros. Um vagão é destinado à classe econômica, cuja passagem até Miranda custa R$ 39.
Outros dois vagões serão turísticos, com passagens custando R$ 77.
Os vagões executivos e camarotes custarão R$ 126, contando com serviço de bordo com lanche, água, refrigerante, cerveja e comissário bilíngüe.
As saídas de Campo Grande a Miranda acontecerão sempre aos sábados, às 7h30, com previsão de chegada às 18h. Já o retorno será sempre aos domingos, saindo 8h30, chegando em Campo Grande por volta das 19h15.
Até o fim do próximo ano, a ALL garante concluir a manutenção da estrada de ferro entre Miranda e Porto Esperança, dando condições para que o Trem do Pantanal chegue a Corumbá.
Quando estiver operando neste trecho, serão disponibilizados pela Serra Verde sete vagões para passageiros, dando condições de transportar 400 pessoas.
Em Sorocaba, a ALL (América Latina Logística) está reformando o Trem do Pantanal, um projeto que pretende dinamizar o transporte ferroviário no estado do Mato Grosso do Sul.
A reforma do trem inclui toda a sua estrutura interna e externa, além da parte mecânica. Segunda-feira, logo após a conclusão da reforma, o trem sai de Sorocaba rumo a Campo Grande, passando por Bauru e Três Lagoas.
Em maio, o trem realiza sua primeira viagem comercial entre as cidades de Campo Grande e Miranda com capacidade para transportar até 280 passageiros.
De acordo com a empresa Serra Verde, que explora o serviço, até o final do próximo ano, o trem terá capacidade para 400 passageiros e deverá fazer o trajeto entre as cidades de Campo Grande, Miranda, Porto Esperança e Corumbá.