Notícias de Bonito MS
A Coordenadoria de Licitação de Obras (CLO) da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) publicou, nesta quarta-feira (11), no Diário Oficial do Estado (DOE), o aviso de resultado de licitação da concorrência 026/2009, com vista à contratação da empresa vencedora Nautilus Engenharia Ltda, para a implantação e pavimentação da rodovia MS-178.
A rodovia vai ligar os municípios de Bodoquena e Bonito, numa extensão de 9,3 quilômetros. Atendendo uma antiga reivindicação do trade turístico da região. A obra vai custar aproximadamente R$ 7.807.848,28 milhões e o prazo da execução dos serviços é de 210 dias.
De acordo com a representante do Grupo de Operadores de Turismo de Mato Grosso do Sul (Gopan), Fátima Cordella, que reúne 11 das principais empresas do setor, a pavimentação da MS-178 complementa a estruturação viária, porque facilita o deslocamento terrestre para o visitante que irá desembarcar em Bonito e seguir para a região pantaneira de Bodoquena e Miranda. Nessa região, ela revela, existem 14 atrativos de primeira linha consolidados, que têm atraído cada vez mais turistas.
Começa na quinta-feira (12) em Bonito (MS), o 27º Encontro Anual promovido pela Sociedade Brasileira de Etologia realizado em parceria com a Universidade Anhanguera-Uniderp e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
John Alcock, professor emérito da Escola de Ciências da Vida da Arizona State University, nos EUA e considerado um dos maiores etólogos da atualidade e vai falar sobre Darwin: the triumph of behavioral biology, estará hoje (11) visitando o Recanto Ecológico Rio da Prata, em Jardim (MS), acompanhado de sua esposa, Sue.
Aguardem maiores informações sobre como foi o passeio!!!
Mais de 300 pesquisadores, estudantes e especialistas reúnem-se em Corumbá (MS), para apresentar e debater pesquisas com uso de geotecnologias voltadas a estudos no Pantanal.
O 2º Geopantanal (Simpósio de Geotecnologias no Pantanal) que começou no dia 7 e segue até 11 de novembro de 2009, apresentará trabalhos desenvolvidos em áreas úmidas semelhantes ao Pantanal e técnicas metodológicas que possam ser aplicadas ao bioma.
O Pantanal é um ecossistema diferenciado que comporta, há mais de 270 anos, uma atividade de pecuária extensiva. Entretanto, estudos de organizações não-governamentais, com apoio técnico da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), apontam que 87% da vegetação nativa da planície pantaneira permanece intacta. São 140 mil quilômetros quadrados no Brasil nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, totalizando 210 mil quando se inclui a região do entorno situada na Bolívia e no Paraguai.
Na última semana de outubro, chegaram à Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vários quilos de mel coletados em apiários instalados na fazenda Nhumirim, em projetos do pesquisador Vanderlei Doniseti Acassio dos Reis, especializado em apicultura.
Localizada na região pantaneira da Nhecolândia, a 160 quilômetros da zona urbana de Corumbá, a fazenda Nhumirim é o campo experimental da Embrapa Pantanal. Sua diversidade de espécies animais e vegetais, baías, salinas, cordilheiras e capões faz dela um recorte bastante representativo do Pantanal.
O objetivo dessa atividade foi obter amostras de mel que serão enviadas a três Unidades da Embrapa: Meio Ambiente (Jaguariúna-SP), Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) e Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF). Essas Unidades realizarão análises para determinar a presença ou ausência de resíduos e contaminantes em amostras de mel e de outros produtos agropecuários, no âmbito do projeto liderado pela pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Vera Lúcia Ferracini, intitulado "Rede de Resíduos e Contaminantes Químicos em Produtos de Origem Animal e Vegetal", do Macroprograma 2 da Embrapa, que abrange competitividade e sustentabilidade setorial.
"Pesquisadores irão implementar métodos de análises e verificar a ocorrência ou não de resíduos de agrotóxicos, drogas veterinárias e contaminantes inorgânicos. Essas análises gerarão parâmetros para atestar a qualidade e o nível de segurança dos alimentos produzidos no Brasil", explica Vanderlei.
Serão implementadas metodologias de análise e profissionais de laboratório e de suporte serão treinados para trabalhar com essas técnicas e tornar as pesquisas mais eficientes, além dos pesquisadores que atuam com esses produtos. "Há uma demanda crescente pela aplicação dessas análises porque o nível de exigência dos mercados internacionais em relação à segurança dos alimentos é cada vez maior, gerando barreiras não tarifárias e restringindo a importação de produtos sem certificação de segurança", diz o pesquisador.
A fazenda Nhumirim possui dois apiários, totalizando mais de 30 colmeias com abelhas africanizadas, com uso reduzido de insumos externos, o que torna a atividade muito próxima das práticas orgânicas. Com a realização dessas análises, o pesquisador acredita que, muito provavelmente, será confirmada a hipótese segundo a qual o mel produzido nessa região do Pantanal é bastante seguro. "Acreditamos muito nisso, e agora esperamos comprovar com dados científicos".
O Ministério do Turismo divulgou ontem (4) a pesquisa Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro. Será às 10h30, durante entrevista coletiva do ministro Luiz Barretto no auditório do ministério.
O estudo mostra opiniões sobre serviços e produtos turísticos para servir de subsídio a novas estratégias de promoção e divulgação do turismo nacional.
Encomendado pelo ministério ao Instituto Vox Populi, o levantamento entrevistou 2.322 pessoas, entre os dias 17 de junho e 7 de julho deste ano, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e Goiânia.
Dezenove brigadistas do Prevfogo de Corumbá estão agora combatendo um grande foco de incêndio florestal na região da Estrada Parque dentro do Pantanal sul-mato-grossense.
Os brigadistas do Prevfogo foram deslocados para o local do incêndio no final da tarde de ontem, assim que receberam o informe da queimada que está localizada entre as fazendas Cáceres e Firme que ficam na Estrada Parque na curva do Leque a 130 km de Corumbá.
A brigada do Prevfogo do Ibama em Mato Grosso do Sul chegou ao local do incêndio com a ajuda e apoio logístico de funcionários da fazenda Cáceres. A fazenda disponibilizou para a equipe do Ibama veículos para transporte dos brigadistas e alimentação para os combatentes. A coordenação estadual do Prevfogo em Campo Grande está monitorando os focos de calor da região afetada pela queimada e em todo o Estado através da leitura de satélite do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Através do monitoramento via satélite e dos relatos dos brigadistas que estão no local da queimada a Coordenação do Prevfogo vai decidir se envia ou não mais combatentes para a região atingida ou mesmo quando deverá fazer a troca do pessoal que está no combate direto. A brigada de Corumbá têm 28 brigadistas treinados pelo Ibama em Mato Grosso do Sul. Outras duas cidades pantaneiras também possuem brigadistas treinados pelo prevfogo - Aquidauana e Porto Murtinho.
Até o momento a coordenação do Prevfogo em Campo Grande não tem informações a respeito das dimensões da área atingida pelo queimada.
Mas as brigadas seguiram para a região equipadas com bombas-costais, abafadores e pinga-fogos que ajudam no combate direto ao incêndio.
O município de Corumbá registra hoje 31 focos de calor. De janeiro até agora toda a região do Pantanal já registrou 2831 focos de calor. Segundo Alexandre Pereira do Prevfogo em Campo Grande, uma queimada ou incêndio florestal pode registrar até 30 focos de calor, dependendo da área atingida.
A mesma fazenda Firme que fica nessa mesma região registrou uma grande queimada que atingiu cerca de 5 mil hectares no mês passado. Na época o incêndio foi combatido e controlado pelas brigadas do Ibama no Estado com o apoio de trabalhadores das 4 fazendas atingidas pelo fogo.
O cumprimento da proibição da pesca numa área aproximada de 66 mil quilômetros quadrados nas cidades pantaneiras de Corumbá e Ladário. Para o patrulhamento até 28 de fevereiro, período em que vigora a suspensão, a 2ª Companhia da PMA receberá reforço de efetivo e equipamentos.
O principal objetivo é combater a pesca predatória com uso de redes, tarrafas, espinhéis, garatéias pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas, equipamento sonoro, elétrico ou luminoso e anzol de galho. Nesse período é permitida apenas a pesca de subsistência para os pescadores profissionais artesanais e moradores ribeirinhos, com caniço simples, linha de mão e anzol.
A pesca ilegal constitui crime ambiental. A Lei Federal 9.605/98 prevê prisão de um a três anos aos autuados por pesca predatória. O Decreto Federal 6514/2008, que regulamenta a parte administrativa desta legislação, prevê multas de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo do pescado irregular além de um a três ano de detenção.
Além do patrulhamento fluvial será realizada a fiscalização terrestre através de barreiras montadas na rodovia BR-262 nos trechos da região do Buraco das Piranhas e Lampião Aceso. Um posto será instalado na Estrada Parque. A PMA ainda permanecerá com os serviços de rotina, como orientações, fiscalizações e atendimento a denúncias pelos telefones 3231- 5201 e 3232-2469.
Pelo menos sete policiais ambientais, vindos de Campo Grande, vão reforçar as ações da PMA corumbaense. No total, serão empregados 32 policiais. Serão ainda seis barcos em patrulhamento pelo rio Paraguai.