imagem do onda

Notícias de Bonito MS

A Polícia Militar Ambiental lança em parceria com a empresa EDP - Energias do Brasil, uma campanha de informação ao pescador amador e profissional sobre a legislação de pesca na bacia do rio Paraná e Paraguai. As informações estão contidas em um livreto de bolso, contendo 24 páginas, denominado MANUAL DO PESCADOR. Nele, tanto o pescador esportivo, como o pescador profissional terão acesso a todas as penalidades previstas na legislação e todas as normas para a Pesca em Mato Grosso do Sul. São às seguintes informações: Tamanhos mínimos de captura para as espécies, com figuras de identificação de cada uma, para as quais a legislação traz restrições.

Vale ressaltar, que aparecem no manual as restrições de medidas previstas na Instrução Portaria 03, de 28 de janeiro de 2008 do IBAMA, para a bacia do rio Paraguai, que prevê tamanhos mínimos de captura para a "jurupoca" (40 cm), o "jurumpensem" (35 cm), a "piapara" (25 cm), a "corvina" (30 cm), o "piau-verdadeiro" (30 cm), o "pati" (65 cm) e o "armado, ou armao" (35 cm). Como os turistas e pescadores de Mato Grosso do Sul não conheciam esta Legislação, poderia ocorrer de efetuarem a captura destes peixes fora da medida, o que é um crime ambiental punível com pena de 01 a 03 anos de detenção.

Além das medidas, são também descritos todos os petrechos de pesca proibidos e permitidos para as duas bacias, bem como a cota de captura, os locais proibidos para a pesca, informações sobre captura de iscas vivas, sobre o transporte e o lacre de pescado nos postos da Polícia Militar Ambiental e sobre o que é a "piracema" e suas peculiaridades.

Outra informação de extrema importância é a que trata dos rios onde a pesca é proibida, onde só é permitida pesca na modalidade pesque-solte e, ainda, os rios onde há restrições sobre a navegação, como no rio Salobra, onde a pesca é proibida e só se pode navegar nele com motor de 15 HP, de 04 tempos.

O manual ainda informa sobre os preços de licenças de pesca para todas as modalidades e ensina os locais, onde podem ser obtidas e um passo a passo sobre como obtê-las pela internet.

A Polícia Militar Ambiental distribuirá o Manual do Pescador em todos os Postos e Subunidades, em especial, naqueles localizados nas entradas do Estado, como Três Lagoas, Bataguassu, Mundo Novo, Cassilândia, além dos existentes nas rodovias, como o de Aquidauana, de Miranda e Buraco das Piranhas.

Policiais de Campo Grande também farão na manhã de segunda feira (dia 1º), a partir da 09h00min, barreira educativa no Posto da Polícia Rodoviária Federal de Terenos, para distribuir o Manual aos pescadores que estarão adentrando o Pantanal para exercer a pesca no primeiro dia de abertura.

O Manual também será disponibilizado no site da PMA (www.pma.ms.gov.br). Com isso, o Comando da PMA espera que os pescadores tendo acesso à toda a legislação, evitem cometerem pesca predatória, evitando dessa forma, de serem presos e perderem todos os matérias de pesca, barcos, motores de popa, além de terem os veículos apreendidos e poderem, ao final do processo, pegar pena de 01 a 03 anos de detenção e multa administrativa que pode passar de R$ 100.000,00.

A Campanha será desenvolvida durante todo o ano e sempre que houver alterações na legislação, elas serão lançadas no Manual e informadas no site.

O Manual traz os municípios onde estão as Subunidades da PMA e os respectivos telefones, além do e-mail da sede do batalhão em Campo Grande, disponível para receber denúncias.

Durante essa semana , a cidade de Bonito (MS) recebeu a visita de equipe técnica de representantes do Ministério do Turismo, Sebrae e Instituto Marca Brasil (IMB) com a finalidade de verificar se os produtos e serviços elaborados ou adaptados durante a participação da cidade no Projeto Economia da Experiência estão de acordo como conceito da que visa inspirar, satisfazer e supreender o turista.

Dos 20 estabelecimentos visitados 17 deles demonstraram que podem oferecer ao turista uma experiência diferenciada.

O primeiro Encontro do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura das Capitais, além de transformar Campo Grande no centro da discussão cultural do País durante o evento, teve mais um resultado produtivo. Mesmo não estando previsto no cronograma inicial, a grande quantidade de representantes da área cultural do interior do estado de Mato Grosso do Sul se uniu e criou, na manhã de ontem (24) o Fórum Permanente dos Gestores Municipais de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Representantes de 14 municípios do Estado entre eles Naviraí, Iguatemi, Nova Alvorada do Sul, Aral Moreira, Paranaíba, Amambai, Cassilândia, Três Lagoas, São Gabriel do Oeste, Bonito, Bodoquena e Campo Grande se uniram em um objetivo comum: buscar projetos de forma coletiva para o Estado. Na ocasião, foi eleita uma comissão provisória com um representante legal de cada um dos municípios presentes. O objetivo é estender a participação a todos os municípios do Estado.

Os prefeitos de cada uma das cidades receberão um ofício solicitando a liberação dos representantes para a próxima reunião, marcada para o dia 19 de março. O objetivo é discutir, em um dia inteiro de reunião o regimento do Fórum, eleger a diretoria definitiva e estabelecer as diretrizes gerais do trabalho.

O diretor presidente da Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (Fundac) Athayde Nery acredita que, a partir desse momento, a cultura no Estado "deixa de ser um leão sem dentes". "A constituição do Fórum dos Gestores Municipais de Mato Grosso do Sul é um sinal de maturidade e consciência coletiva em apresentar projetos e desenvolver uma política cultural que respeite a especificidade de cada cidade", frisa.

"O grande passo foi a junção dos municípios para que os recursos sejam buscados de maneira coletiva. Existem cidades que estavam com uma demanda pequena. Precisamos juntar as necessidades dos municípios para que o custo da busca de recursos junto ao Ministério da Cultura (Minc) seja menor", explica Athayde.

O primeiro objetivo do Fórum é a discussão da demanda da cultura em Mato Grosso do Sul e identificar os problemas em cada cidade e região. Em seguida parte- se para a construção do intercâmbio cultural entre os municípios. "O passo final é construir um consórcio entre as cidades, visando a busca de recursos em Brasília. O mais importante é não ter medo de ser democrático. Precisamos compartilhar problemas e resolver coletivamente", finaliza.

Não aconteceu só comigo; não aconteceu só com você. Todos nós que moramos neste maravilhoso estado já nos acostumamos a flagrar o equívoco imperdoável daqueles que nos confundem com Mato Grosso.

Imperdoável o equívoco! Irritante e humilhante também! Não moramos em Mato Grosso; não somos mato-grossenses; nossa capital não é Cuiabá; nossos times de futebol não são Mixto e Dom Bosco; não temos o costume de falar "eh, ah!"; não moramos na região amazônica. Enfim, nós somos Mato Grosso do Sul.

Aliás, nós somos Mato Grosso do Sul desde 1977, portanto há mais de trinta anos estamos dando a chance de as pessoas nos chamarem pelo nome correto. E a questão não é apenas o nome. Não. A questão não é apenas o acréscimo DO SUL ao Mato Grosso. Não é isso apenas. Quem nos confunde com Mato Grosso, mesmo que involuntariamente, não imagina que este erro se transforma em agressão, ofensa, humilhação, deboche. Resumindo: sentimo-nos como se tivéssemos levado um tapa na face do nosso orgulho de ser sul-mato-grossense.

Calma lá, precipitados leitores de outros estados, não nos interprete mal. Não nos sentimos agredidos e humilhados por lembrarem de Mato Grosso; mas por esquecerem de Mato Grosso do Sul. Não temos recalque ou qualquer menor sentimento com o estado vizinho de tantos encantos e belezas naturais, sem falar na sua história, cultura, tradição, folclore e culinária que formam um belo conjunto que adorna um povo alegre e hospitaleiro.

O que nos ofende; o que nos agride; o que nos humilha; o que nos causa profunda irritação é o fato de se esquecerem de que nós vivemos em um estado que não é Mato Grosso; habitamos em um território que não é de Mato Grosso; cultivamos valores, hábitos e costumes que não são mato-grossenses; fazemos parte de um povo que é diferente (nem melhor, nem pior) do povo de Mato Grosso, enfim, tudo isso por uma razão singela: não somos Mato Grosso; nós somos Mato Grosso do Sul.

Mato Grosso do Sul não é apenas um nome, Excelência. É um estado de espírito; é um gesto espontâneo; é um canto comovente. Ao nos chamar de Mato Grosso, vossa rotunda ignorância joga no limbo da indelicadeza todo o nosso esforço em construir uma identidade própria que nos faz detentores de um nome único e inesquecível.

Aqui, acolhe-se, sem distinção, os órfãos de cidade que procuram o seu abrigo para trabalharem e crescerem. Aqui, temos espaços repletos de ipês. Nosso ar tem o perfume do pequi, da guavira e da manga rosa. Temos feiras com sobá e espetinho, Excelência, com direito à dobradinha. Nossas noites são tranquilas e o nosso povo não desaprendeu a conversar olhando nos olhos de quem completa as rodas de um tereré.

Não sabe, Excelência, o que vem a ser tereré? Não sabe o que é sobá? Não sabe o que é pequi e guavira? Então, está explicado, Excelência. Vossa ignorância retrata um estado de ausência sensorial, espiritual, cognitivo e cultural que o leva a preenchê-lo com um nome que não é nosso. Por isso, chama-nos de Mato Grosso, esquecendo-se que existe um pouco mais ao sul um mundo repleto de vida, sonhos, idéias, sabores e gestos com um nome próprio: MATO GROSSO DO SUL!

Porém, sublimando o vosso erro, despertemos a vossa memória para dois aspectos fundamentais da obra que todos os dias nos faz construir o nome de Mato Grosso do Sul (a terra e o homem): A terra: diria somente Pantanal, o maior santuário ecológico do planeta, se Mato Grosso não o abrigasse, mas evoco Bonito, na Serra da Bodoquena, eleito o melhor destino para o ecoturismo por oito vezes e, seguramente, um dos mais belos lugares do mundo. Isto é Mato Grosso do Sul. O homem: Manoel de Barros, o maior poeta vivo do mundo. Basta! Isto é Mato Grosso do Sul.

Por isso, Excelência, a partir de agora, todas as vezes que o erro for cometido perante um sul-mato-grossense, não se aborreça com o constrangimento de ser corrigido, porque errar o nome do nosso estado será causa para apupos ou cortante repreensão verbal que jamais será apagada de vossa memória. Isto já está acontecendo e a tendência é que esta reação ganhe foros institucionais, transformando-se em costume sul-mato-grossense.

A proposta, portanto, é esta: nos congressos, nas conferências, nos shows, nas reuniões políticas, nas competições esportivas, nos ambientes públicos ou privados, nas Igrejas, nos Sindicatos, nas Associações Comunitárias, nos hotéis, nos motéis, nas ruas, nas lojas, no centro, na periferia, no Brasil, na Argentina, na Terra, em Marte, na terra, no mar, no chão, no céu, na imprensa escrita e falada, no twitter, nos sites, nos blogs, enfim, em qualquer lugar, aquele que se referir ao nosso estado com o nome de Mato Grosso deverá ser imediatamente corrigido, sem receio de constrangimento, se possível, apupado respeitosamente com inspiração cívica, para, ao final, todos, de forma uníssona, elevarmos a voz firme e cheia de orgulho, proclamando: MATO GROSSO DO SUL!

Com absoluta certeza, a primeira grande reação será notícia nacional e o efeito pedagógico do exemplo servirá, pelo menos, para que o visitante, sempre bem recebido por nós, saiba que vivemos em um estado com uma história, uma identidade, uma cultura e um nome próprio: MATO GROSSO DO SUL!

FÁBIO TRAD - Advogado e Professor (Ex-Presidente da OAB-MS 2007-09)

A convite da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur) participa hoje à tarde, na Capital Federal, do lançamento do "Projeto Biomas". Desenvolvido em parceria com a Embrapa, a iniciativa pretende harmonizar a produção de alimentos em paralelo com a preservação do meio ambiente. O Pantanal sul-mato-grossense será um dos biomas abrangidos pelos estudos.

O projeto vai estabelecer uma rede de experimentação de abrangência e porte inéditos no País. Em todos os seis biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa) serão instaladas unidades de demonstração tecnológica, nas quais serão apresentados os resultados de estudos e pesquisas que resultem em modelos que conciliem produção e preservação ambiental. A fase inicial do projeto durará nove anos, contando desde já com aporte de R$ 20 milhões da CNA.

O lançamento do Projeto Biomas foi realizado em entrevista coletiva ontem (24), às 14h30, na sede da CNA (SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício Antônio Ernesto de Salvo, Brasília/DF). Além da senadora Kátia Abreu e da secretária Tereza Cristina, o diretor-presidente da Embrapa, Pedro Antonio Arraes Pereira, também estará presente. Maiores informações pelo telefone (61) 2109-1419.

A partir da próxima segunda-feira (1º de março) está liberada a pesca amadora nos rios do Estado (Bacia do rio Paraná e Bacia do rio Paraguai). Antes, porém, os pescadores amadores devem obter a licença de pesca, que é obrigatória.

Vale ressaltar que é obrigatório que o pescador amador tenha em mãos a licença de pesca e a carteira de identidade. A licença pode ser adquirida em agências do Banco do Brasil ou pela internet, no endereço www.imasul.ms.gov.br .

A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil, com CPF ou RG em mãos, ou pelo site www.imasul.ms.gov.br.

Além de mexer com a emoção dos pescadores de finais de semana e turistas, a abertura da temporada de pesca movimenta a economia do Estado, já que envolve pescadores profissionais, comerciantes e empresários do setor hoteleiro.

Medidas mínimas

Os pescadores devem obedecer às medidas mínimas de pescado permitidas no Estado, conforme a seguir: piraputanga 30 cm; curimbatá e piavuçu 38 cm; pacu 45 cm; dourado 65 cm; barbado 60 cm; cachara 80 cm; pintado 85 cm; jaú 95 cm. A cota permitida por pescador devidamente licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha, respeitando as medidas acima.

A gerente de Recursos Pesqueiros e Fauna do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul), Francisca Albuquerque, ressalta que os pescadores, além de respeitar a cota e o tamanho mínimo permitido, devem, após a pescaria, passar em um posto da Polícia Militar Ambiental (PMA) para preenchimento da guia de controle de pescado, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros Estados.

"Com a arrecadação da licença podemos dar continuidade às pesquisas e monitoramento da ictiofauna (peixes e outras espécies aquáticas) para preservação das espécies; e com as guias de controle de pescado, sabemos quanto pescado foi capturado em cada região", explica ela.

Restrições

É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; nem anzol de galho.

Áreas de reserva pesqueira

Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca de qualquer natureza proibida permanentemente: rio Salobra - municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de 4 tempos, de potência até 15 hp); Córrego Azul - município de Bodoquena; rio da Prata - municípios de Bonito e Jardim; rio Formoso - município de Bonito; rio Nioaque - município de Nioaque e Anastácio. É proibida também a pesca em trechos 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías.

Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.

Pesque-e-solte

Na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, desde 1º de fevereiro está permitida a pesca na modalidade "pesque e solte", ou pesca esportiva, somente na calha do rio Paraguai e com petrechos permitidos. Recomenda-se que, na modalidade pesque-e-solte, o pescador utilize anzóis lisos, de modo a garantir a sobrevivência dos peixes capturados e soltos. Os peixes devem ser devolvidos à água cuidadosamente, na posição horizontal.

Espécies exóticas

Na Bacia Hidrográfica do rio Paraná está permitida somente a pesca de espécies exóticas (não nativas) e híbridas como tucunaré, tilápia, carpa, bagre africano, curvina porquinho, etc, somente nos lagos das usinas hidrelétricas existentes no rio Paraná (Sérgio Motta, Jupiá e Ilha Solteira).

Informações

A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é confeccionado um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por quilo do pescado irregular.

Para sanar dúvidas, a Semac disponibilizou um telefone de atendimento à população: (67) 3318 5629 ou 3318 5675 (Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna). Para receber denúncias de pesca predatória, a Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento: (67) 3314-4920. Além disso, a PMA realiza fiscalização intensa em todo o território sul-mato-grossense, através de 22 sub unidades.

A questão ambiental requer a participação efetiva do governo e da sociedade. Faça a sua parte contribuindo para a conservação do meio ambiente, visando garantir às gerações futuras o acesso a estes recursos.

Para saber mais sobre a legislação de pesca no Estado, acesse www.imasul.ms.gov.br e www.pma.ms.gov.br.

O Jornal online Diário de Pernambuco publicou hoje uma matéria falando sobre as atividades que podem ser praticadas na cidade do Bonito (MS), considerada um pólo de ecoturismo no Brasil. O texto faz menção as grutas, cachoeiras e aos diversos passeios que são oferecidos na região.

Veja a matéria:

Trilhas, mergulhos, rapel e contemplação aguardam pelos visitantes ao paraíso do ecoturismo.

"Bonito ficou ainda mais linda com a sua presença", diz a placa logo na entrada da cidade, considerada a capital do ecoturismo de Mato Grosso do Sul. Distante 280km de Campo Grande, o pequeno município recebe o visitante com fartura de atrações. Rodeado por grutas e belas fazendas, Bonito permite variados tipos de passeio - desde aventuras para os mais corajosos até belas cachoeiras para aqueles que querem apenas contemplar a natureza. Nesses tours, não é difícil encontrar araras e tucanos, além das diversas espécies de peixes que se destacam nos mergulhos nas águas da região.

Não é exagero dizer que a região de Bonito oferece um cenário arrebatador. Principal fonte de renda da cidade, o turismo é bem explorado pelos locais, sempre com o cuidado de não agredir o meio ambiente. Logo na chegada à cidade, é fácil perceber a preocupação em atender bem: na avenida central, várias agências de turismo disputam a atenção do cliente. E elas são de fato obrigatórias, pois amaioria dos passeios é agendada por meio dessas empresas, que oferecem preços tabelados e distribuem vouchers na véspera do programa selecionado.

Como as opções são numerosas e o fluxo de turistas é grande (principalmente em julho, janeiro, dezembro e nos feriados), a dica é planejar os passeios com antecedência e intercalar atividades radicais com momentos contemplativos, e assim sobrar fôlego para todas as aventuras.

As grutas ao redor de Bonito são um indício da riqueza geológica da região. Uma das mais visitadas, a do Lago Azul, já foi cenário de novelas e encanta pela intensa cor azulada do lago - na verdade, uma ilusão de ótica. O percurso não é cansativo. Em poucos minutos, percorre-se uma trilha na mata e, numa descida de pouco mais de 100m, já é possível avistar o lago, descoberto nos anos 1920 por um índio terena.

Em dias ensolarados, a vista é ainda mais deslumbrante. Mas nem adianta insistir para dar um mergulho: não é permitido sequer tocar o lago. O motivo é uma espécie rara de camarão albino ecego. Descoberta no interior da gruta, ela pode se extinguir, tamanha a fragilidade do ecossistema do qual faz parte. No fundo do lago, ainda foram identificados fósseis de uma preguiça gigante e de um tigre de dente de sabre. A gruta não só chama atenção pelo azul intenso como também pelas formações geológicas no teto e no piso do lugar.

O passeio dura pouco mais de uma hora e é restrito. Os grupos são de 15 turistas no máximo. Para chegar até a Fazenda Jaraguá, é preciso percorrer 20km de estrada de chão (a partir do fim da rua principal da cidade, a Coronel Pilad Rebuá). Logo ao lado, a gruta São Miguel é uma boa pedida para aqueles que gostam de cavernas. A dica é estender o passeio e atrasar um pouco o almoço. Pode-se visitar as duas grutas pela manhã e deixar a tarde livre para fazer uma flutuação.

O que ver

Recanto Ecológico Rio da Prata

O ideal é iniciar o passeio pela manhã, e seguir depois para o Buraco das Araras. Durante a flutuação, o sol é impiedoso, e não se permite o uso de filtro solar. Por isso, o melhor é usar uma legging por baixo da roupa de mergulho. A flutuação sai por R$ 114 (adultos e crianças). O almoço (opcional), a R$ 18 por pessoa.