Notícias de Bonito MS
Brasil: destino ideal para o ecoturismo. Essa foi a mensagem passada a cerca de 50 operadores alemães em um café da manhã promovido ontem pela Embratur e pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), com participação da Tam.
Depois de abrir o workshop, Jeanine Pires, presidente da Embratur, passou a palavra a Patrick Muller, diretor técnico da Abeta, que apresentou oito produtos do segmento: Da Amazônia aos Lençóis Maranhenses, Minicruzeiros por Paraty e Ilha Grande, Florianópolis, Rio de Janeiro, Paraná com Foz do Iguaçu, Serra Verde Express, Morretes e Ilha do Mel, Pantanal, Praia do Rosa e Chapada Diamantina.
Nas mesas, além dos operadores, estavam representantes de cada um dos produtos: "É importante essa interação pois dessa forma eles podem tirar dúvidas e fazer negócio ao mesmo tempo", disse Margaret Grantham, executiva do Embratur na Alemanha, que organizou o workshop.
A Abeta conta com 280 membros e 25 atividades cadastradas. Essse foi o segundo workshop realizado pela Embratur, em Berlim, durante a ITB. Quinta-feira, dia 11, o evento teve como tema os resorts do Brasil e contou com apresentação da Tap e da Resorts Brasil.
Foi aprovado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) o curso de mestrado em produção animal da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Aquidauana, que deve realizar o processo seletivo no segundo semestre deste ano.
De acordo com a professora Aya Sasa, coordenadora do projeto que solicitou a aprovação, as aulas devem começar em 2011.
Serão 15 vagas, com linhas de pesquisa em Produção de Ruminantes no Cerrado-Pantanal e Produção de Monogástricos e Organismos Aquáticos no Cerrado-Pantanal.
"É o único mestrado em zootecnia no país com enfoque no bioma Cerrado e Pantanal", disse Aya.
O curso terá um corpo docente com 12 doutores da UEMS, Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), UEM (Universidade Estadual de Maringá), Embrapa Pantanal e Embrapa Agropecuária Oeste.
Um deles, o pesquisador Urbano Gomes Pinto de Abreu, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, lembrou que este será o curso de mestrado mais "pantaneiro", devido à localização geográfica de Aquidauana.
O Estado já tinha um curso de mestrado em produção animal em Campo Grande, pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
"Aquidauana está dentro do Pantanal e fica mais perto de Corumbá", afirmou Urbano. Segundo ele, a Embrapa Pantanal já tem parcerias com a UEMS envolvendo alunos de graduação.
"Com este mestrado, alunos da pós poderão desenvolver pesquisas junto à Embrapa", explicou.
Contato: (67) 3234-5911
Desenvolver roteiros turísticos que abrangem mais de uma unidade da Federação, baseado na cooperação, associativismo, inclusão social e trabalho em redes, foi o principal objetivo do projeto 'Rede de Cooperação Técnica para Roteirização', uma realização do Sebrae e Ministério do Turismo (Mtur), cuja gestão foi executada pelo Instituto Marca Brasil (IMB).
A segunda edição do projeto foi encerrada terça-feira (9), durante o VI Encontro Nacional Rede de Cooperação para Roteirização, realizado na sede do Sebrae, em Brasília.
Empresários, representantes e técnicos do Sebrae, Mtur, IMB, Braztoa, secretarias estaduais e municipais de turismo envolvidas no projeto estavam presentes. A segunda edição foi desenvolvida nos anos de 2008 e 2009, durante a qual foram desenvolvido s cinco novos roteiros integrados: Civilização do Açúcar (PE/AL/PB); Sudeste Recebe (MG/SP/RJ); Travessia do Pantanal (MT/MS); Rota 174 (AM/RR); e Aparados da Serra e Serra Catarinense (RS/SC). A segunda geração de novos produtos de turismo envolveu 71 municípios e 13 estados.
A primeira edição, ocorrida no período entre 2004 e 2006, gerou os cinco primeiros roteiros integrados do País: Estrada Real (Sudeste); Rota das Emoções (Ceará/Maranhão/Piauí); Planalto Central/Chapada dos Veadeiros (Distrito Federal/Goiás); Missões (Sul); e Caminhos de Chico Mendes (AC).
"Os resultados foram excelentes. Os cinco novos produtos estão prontos para serem lançados. Alguns deles, inclusive, já estão sendo operados", afirma Dival Schmidt, coordenador nacional da carteira de projetos do setor de turismo do Sebrae. O propósito do projeto foi contribuir para o desenvolvimento do turismo nacional, segundo Dival. "Agora, as ações têm que ser protagonizadas pelos atores do turismo, dentro de seus territórios", ressalta.
Os dez roteiros integrado, frutos do projeto 'Rede de Cooperação Técnica para Roteirização', continuarão a ser monitorados pelo Mtur e unidades do Sebrae nas regiões e cidades dos destinos. Sub-roteiros dos produtos integrados também estão sendo procurados pelos turistas, já que nem todos têm disponibilidade de realizar o roteiro inteiro.
As metodologias desenvolvidas para o desenho e implantação de roteiros integrados poderão ser aplicadas na criação de novos produtos de turismo. "Agora, o setor conta com essas ferramentas, que antes não existiam", observa Dival.
"Na primeira edição do projeto, houve muita dificuldade para integrar ações entre os estados. Foi a primeira vez que foi realizado esse tipo de iniciativa no País, ou seja, construir roteiros que envolviam a interação entre secretarias estaduais e municipais de turismo e instituições parceiras", avalia Márcia Lemos, gerente de projetos do IMB. O objetivo de formar a Rede de Cooperação para Roteirização foi atingida mais facilmente na segunda edição, informa.
"A oportunidade de desenvolver um projeto de forma integrada com outros estados da região Nordeste ampliou a visão tanto do setor público quanto do setor privado, enriquecendo o produto turístico, a visibilidade dos destinos e a redução do sentimento de competição e do ganho individualizado", declara Ceci Amorin, diretora da estruturação de turismo da Empetur (Empresa de Turismo do Estado de Pernambuco).
Por questões culturais o envolvimento do empresariado, em alguns estados, ainda não atingiu o nível desejado, mas o produto ganhou destaque na mídia e operadoras já o comercializam, e a procura pelo roteiro completo ou segmentado cresce, segundo ela, se referindo ao roteiro Civilização do Açúcar.
No caso específico da Região Nordeste, o projeto contribuiu para a interiorização da atividade turística.
A aplicação do conceito de 'produção associada' é outro princípio que diferenciou o projeto 'Rede de Cooperação Técnica para Roteirização', ao agregar valor aos diversos produtos locais dos destinos envolvidos nos roteiros. "Raramente as operadoras de viagem e turismo tinham visão da importância do turismo para os produtos desenvolvidos nas cidades e regiões, que integram os roteiros", explica a gerente do IMB. Dados e estatísticas dos novo cinco produtos do projeto começarão a ser gerados, a partir dos próximos meses, informa.
"Sustentabilidade na América Latina - um assunto do momento ou o futuro?" foi o tema debatido no Fórum América Latina durante a Bolsa Internacional de Turismo (ITB), em Berlim, nesta quinta-feira, dia 11. A presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Jeanine Pires, o vice-ministro do Turismo do Equador, Mariano Proaño, e especialistas do setor falaram sobre os desafios e possibilidades para o turismo sustentável.
Como um dos destaques do encontro, o Brasil apresentou cases de sustentabilidade turística, as ações que valorizam a integração das comunidades locais e a relevância dos empreendimentos turísticos para o desenvolvimento econômico sustentável das regiões.
Exemplo mundial no uso de energias renováveis, o Brasil é apontado como um dos destinos emergentes para o ecoturismo e o turismo de aventura, ao lado da Rússia, Índia, China e México. "Sustentabilidade é hoje um conceito-chave para a indústria turística. O Brasil sai na frente neste quesito e precisamos trabalhar para que se torne a única maneira de fazer turismo", afirmou Jeanine Pires.
"Ecoturismo e Aventura" é o segundo segmento mais procurado pelos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em 2008, de acordo com o Estudo da Demanda Turística Internacional do Brasil (FIPE/Embratur), seguido por "Sol e Praia".
A apresentação do Programa de Governo "Eletrônico brasileiro", ocorreu no dia 10, na cidade de Bonito. O programa está sendo realizado, pelo Ministério da Integração Nacional - através da Secretaria de Desenvolvimento do Centro Oeste, com participação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - através da Diretoria de Governo Eletrônico da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Superintendência de Ciência e Tecnologia (Sucitec/Semac), juntamente com a Prefeitura Municipal de Bonito.
Segundo informações da Prefeitura, Bonito será a primeira cidade da região Centro-Oeste a ser beneficiada com o programa. Na primeira etapa - chamada Infovia Bonito Digital a rede incluirá prédios e órgãos da administração pública municipal na área urbana, permitindo sua integração e reduzindo custos administrativos (por exemplo, com serviços de telefonia). O projeto permitirá também acesso gratuito à Internet pela população a partir de cinco pontos de retransmissão, entre eles a Prefeitura Municipal, a praça central da cidade (Praça da Liberdade) e o Balneário Municipal.
O Engenheiro Frederico Valente, Diretor de Promoção de Investimento (DPI), da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste, do Ministério da Integração Nacional, informou que, o desenvolvimento de programas de Governo Eletrônico tem como princípio a utilização das modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs) para democratizar o acesso à informação, ampliar discussões e dinamizar a prestação de serviços públicos com foco na eficiência e efetividade das funções governamentais.
Segundo ele, no Brasil, a política de Governo Eletrônico segue um conjunto de diretrizes que atuam em três frentes fundamentais: junto ao cidadão; na melhoria da sua própria gestão interna; e na integração com parceiros e fornecedores. "O que se pretende com o Programa de Governo Eletrônico brasileiro é a transformação das relações dos três níveis de Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados; promover a interação com empresas e indústrias; e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso a informação e a uma administração mais eficiente".
Já o projeto Infovia Bonito Digital consiste na obtenção de uma rede de comunicação de voz, dados e imagens de alta velocidade, com abrangência municipal, o que irá permitir a integração de todos os órgãos da administração pública da cidade. Segundo o diretor da DPI, na primeira etapa, chamada Infovia Bonito Digital, a rede irá abranger prédios e órgãos da Administração Pública Municipal, que estão localizados na área urbana. Além disso, a Infovia permitirá acesso gratuito à Internet na praça central da cidade e no Balneário Municipal.
Valente também informou que o primeiro ponto a ser levado em conta para a implementação do projeto é a redução e um melhor controle de gastos, além de contribuir para a padronização, aumentar a confiança e a segurança das informações governamentais que trafegam nas redes. "Isso acontecerá com a implantação do Governo Eletrônico, que consiste em Softwares com diversos módulos integrados que permitem amplo controle da administração assim como
a prestação de serviços à população".
O projeto está sob a responsabilidade dos seguintes órgãos: Prefeitura Municipal de Bonito; Secretaria de Meio Ambiente, Planejamento e Ciência e Tecnologia (Semac), através do Núcleo Estadual de Inclusão Digital (NeidMS); Secretaria de Desenvolvimento do Centro Oeste, Ministério da Integração Nacional (SCO/MI); Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), ligada ao Ministério do Planejamento - desenvolve o projeto de infraestrutura, de conectividade e é responsável pela gestão.
Mais informações com Boni, através dos fones: (067) 3255 3305/1351 - ou com Frederico Valente - SCO/MI (061) 3414 0122.
Estudo do World Travel & Tourism Council - entidade que reúne os maiores empresários de turismo no mundo - divulgado hoje, dia 11, durante a ITB 2010, em Berlim, na Alemanha, aponta o Brasil como destaque em 13º lugar no ranking de países, além de o primeiro na América Latina.
"O Brasil ter-se mantido na 13ª posição em um ano de crise mundial é positivo. Os dados do WTTC reforçam a imagem internacional que temos hoje. O mundo vê nosso país como um dos mais promissores, pelo bom desempenho da nossa economia, pelos investimentos que acontecem para a Copa 2014 e a Olimpíada 2016, e pelo grande potencial de desenvolvimento que tem o turismo, tanto doméstico quanto internacional", avalia o ministro do Turismo, Luiz Barretto, que está em Berlim para participar da ITB.
O Brasil está ainda entre os dez primeiros países que devem produzir o maior volume em termos absolutos de PIB do turismo (10º lugar); na geração de empregos diretos e indiretos do setor (7º); na geração de empregos diretos no setor (5º); e na rapidez de crescimento dos investimentos no setor (5º).
"Tanto os dados de 2010 quanto as previsões para o período de dez anos indicam que o Brasil vem se afirmando como um dos grandes emergentes do turismo global, principalmente nas divisas com o turismo internacional, dois itens essenciais para contribuir com o desenvolvimento do País", afirma a presidente da Embratur, Jeanine Pires.
O estudo prevê ainda uma recuperação gradual do setor, com crescimento de 0,5% no PIB de viagens e turismo no mundo, após uma retração de 4,8% em 2009.
O estudo anual "Viagens e Turismo: Impacto Econômico" é feito em cooperação com a Oxford Economics, com dados coletados em 181 países.
À véspera de completar um ano de operação, o Trem do Pantanal tem balanço positivo. Nos 10 primeiros meses de operação, entre maio de 2009 e fevereiro de 2010, foram embarcados cerca de 4.500 passageiros, a maiori de turistas procedentes de São Paulo, o que dá uma média de 500 passageiros por dia.
Segundo o presidente do Grupo Serra Verde Express (empresa que administra o Trem do Pantanal), Adonai Aires de Arruda, o período de maturação de um projeto dessa magnitude é de cerca de três anos, sendo assim, estamos caminhando positivamente no planejamento traçado. Para o executivo, que é referência no turismo ferroviário nacional, "o aumento de público é gradativo".
Inicialmente, a Serra Verde Express investiu R$ 2 milhões para implantação desse projeto, entre revitalização de vagões, transportes de equipamentos, a contratação de mão-de-obra, qualificação e promoções nacional e, também, internacional. Diante disso, a expectativa para 2010 é que o Trem do Pantanal encerre o ano tendo transportado cerca de 1.200 passageiros por mês.
O diretor comercial da Serra Verde Express, Adonai Arruda Filho, ressalta que esse nicho turístico tem muitas particularidades e que no Brasil ainda está em crescimento. "Estamos aos poucos retomando a força dessa vertente do turismo e expondo ao mundo que sabemos atender bem amantes de passeios ferroviários". Porém, ainda há um grande caminho a percorrer. Em 2009 o setor cresceu 9%, conforme dados da Associação Brasileira dos Operadores de Trens Turísticos Culturais.
Para este ano, estão previstas as participações da equipe promocional da empresa em 26 eventos de turismo nacionais, além de dez internacionais e dez roadshows - encontros comerciais. No ano passado, houve participação em 23 feiras nacionais, 12 internacionais e oito roadshows. Esses esforços são adicionados às ações dos governos federal e estadual, que têm colaborado efetivamente nesse processo.