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Notícias de Bonito MS

A Pegada Ecológica - metodologia criada para calcular os rastros que nós seres humanos deixamos no planeta em razão dos nossos hábitos de vida e consumo - será desenvolvida pela primeira vez em uma cidade brasileira. A parceria entre o WWF-Brasil e a Prefeitura Municipal de Campo Grande para desenvolver a metodologia da Pegada Ecológica para a cidade foi anunciada nesta terça-feira (9 de março), às 14h, na sede do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do MS (CREA).

Atualmente, o cálculo da Pegada Ecológica no Brasil é feito de maneira individual. No entanto, como as pessoas vivem agrupadas em cidades, os hábitos individuais têm reflexos na cidade como um todo, assim como o consumo coletivo se reflete na pegada individual. Por esta razão, o WWF-Brasil decidiu realizar esse trabalho em uma cidade, experiência que já vem sendo testada em outros países.

O trabalho tem por objetivo calcular a pegada ecológica de Campo Grande no que se refere a geração e destino de resíduos, transporte, alimentação, habitação, entre outras áreas e desenvolver com os parceiros ações que ajudem a diminuir os impactos dessas atividades e contribuam para melhorar o desempenho ambiental do município, reduzindo a pegada ecológica.

Para a Secretária-Geral do WWF-Brasil, os resultados desse trabalho conjunto vão trazer benefícios não só para a população de Campo Grande, mas também para outras regiões do país. "Nossa intenção é ter a metodologia desenvolvida para Campo Grande como um modelo que possa ser aplicado a outras cidades brasileiras", destaca.

Os itens que irão compor a base do estudo e as ações para reduzir a pegada serão discutidos com os parceiros locais - prefeitura, instituições de ensino e pesquisa, empresas, ONGs, entre outras, e elaborado um plano de trabalho a ser desenvolvido durante o ano todo.

O coordenador do Programa Pantanal para Sempre do WWF-Brasil, Michael Becker, ressalta que a pegada ecológica pode ser usada como uma ferramenta de gestão para a cidade. "Nosso objetivo é ampliar as boas experiências que já vêm sendo desenvolvidas e propor ações para melhorar o que não estiver bom", diz Becker.

O que é Pegada Ecológica

A pegada ecológica de um país, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e mar necessárias para produzir e sustentar determinado estilo de vida. É uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade "utiliza", em média, para sustentar suas formas de alimentação, moradia, locomoção, lazer, consumo entre outros.

A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Para calcular as pegadas foi preciso estudar os vários tipos de territórios produtivos (agrícola, pastagens, oceanos, florestas, áreas construídas) e as diversas formas de consumo (alimentação, habitação, energia, bens e serviços, transporte e outros). As tecnologias usadas, os tamanhos das populações e outros dados, também entraram na conta.

Cada tipo de consumo é convertido, por meio de tabelas específicas, em uma área medida em hectares. Além disso, é preciso incluir as áreas usadas para receber os detritos e resíduos gerados e reservar uma quantidade de terra e água para a própria natureza, ou seja, para os animais, as plantas e os ecossistemas onde vivem, garantindo a manutenção da biodiversidade.

Doze tanques foram instalados no meio do Rio Paraguai. Embrapa quer produzir peixes sem ameaçar a natureza.

No Centro-Oeste do Brasil, a população de peixes do Pantanal está crescendo. É o resultado do sucesso da criação em cativeiro, mas de uma forma diferente.

Com uma canoa, Américo de Souza cuida dos peixes. No Pantanal, ele é conhecido por "doutor". São 50 anos como pescador e, perto de se aposentar, está reaprendendo a pescar.

"Geralmente viajamos por três, quatro dias para pegar 500 quilos de peixe. Desse novo jeito, criamos como fazendeiros. Quando chegar o comprador é só vender. Nunca foi tão fácil como agora", diz Souza.

Distante 50 quilômetros de Bonito, o passeio do Rio da Prata é um dos mais procurados pelos turistas em busca de belas imagens subaquáticas. A estrada que leva até a sede da fazenda onde se faz o tour é asfaltada e bem sinalizada. Ainda na sede da propriedade, o turista recebe instruções sobre a flutuação no rio e a trilha na mata, de pelo menos 30 minutos.

Esse percurso é feito com todo o vestuário necessário para o passeio nas águas: macacão e botas de neoprene, snorkel e máscara de mergulho, além de colete para aqueles que desejarem. O fato é que usar toda essa roupa por uma longa trilha - ainda que sob mata fechada - cria um certo incômodo. O calor é intenso e não há alternativa para chegar de outra forma ao lugar do início do passeio. Durante o percurso, o guia ainda faz pequenas pausas para dar explicações sobre uma ou outra árvore típica do cerrado. As informações, ainda que interessantes, logo se tornam secundárias diante da combinação calor-mosquito-sede que acompanha o turista durante o trajeto. Quando o grupo finalmente chega à área de flutuação, a vontade é mais de se refrescar do que de ver a diversidade de espécies de peixes do Rio da Prata.

Mas a bela paisagem submersa logo supera a sensação incômoda. Depois de uma rápida aula do guia, é possível identificar espécies como curimbatás, piraputangas, dourados e pintados, entre outros. A visibilidade das águas parece infinita. Durante o trajeto, de pouco menos de duas horas, não é necessário fazer muito esforço: a correnteza é suficiente para levar o visitante. A intenção, aliás, é que os movimentos sejam suaves, para não agitar os sedimentos do fundo do rio e turvar a vista. Não vale a pena diminuir as chances de ver um cardume deslizando pelo rio.

Depois de flutuações, mergulhos e rapel, vale a pena simplesmente relaxar e aproveitar o visual de Bonito. E não faltam opções para o visitante preguiçoso que apenas deseja tomar um banho de cachoeira e apreciar a natureza. Ao redor da cidade, diversas estâncias e fazendas oferecem esse tipo de passeio, que se prolongam até o fim da tarde. O tour pelas cachoeiras do Rio do Peixe, aliás, segue um ritual próprio.

Logo na chegada, o proprietário da fazenda exibe as araras que moram no lugar. É a oportunidade de os turistas tirarem fotos e alimentarem os bichos com sementes e frutas, antes de seguirem para o passeio das cachoeiras.

A caminhada na trilha, na mata fechada, dura cerca de duas horas. O percurso é linear e, de tempos em tempos, os visitantes fazem pequenas pausas para aproveitar as cachoeiras e as piscinas naturais. No retorno à sede, um almoço caseiro aguarda os visitantes. Ali, são servidos churrasco e verduras plantadas na fazenda. E é bom não esquecer a sobremesa: o colorido das compotas de frutas da região é irresistível - assim como as dezenas de redes, sempre elas - à espera dos visitantes.

À tarde, depois de um papo furado com o proprietário da fazenda e o descanso na rede, o turista é convidado a alimentar os macacos escondidos na mata. Pequenos pedaços de banana são entregues aos visitantes, que esperam a vinda dos gulosos macacos-prego da fazenda. O grupo se aproxima timidamente, mas, já acostumado com a comida fácil, em breve torna-se numeroso. Chega, então, mais uma chance para fotos e uma oportunidade ideal para sair da tranquilidade da rede e encarar uma tirolesa, num último passeio pelas cachoeiras da fazenda antes do retorno a Bonito.

A HVS Brasil divulgou o estudo Panorama da Hotelaria Brasileira 2009/2010, no qual a empresa de consultoria faz uma retrospectiva analítica do setor no último ano, bem como aponta as principais tendências do segmento para este ano. No balanço de 2009, a pesquisa aponta que fatores como a incerteza sobre o desdobramento da crise ocasionou um adiamento ou redimensionamento de eventos, cancelamento de viagens, redução da permanência e contração da demanda internacional. Com isso, apesar do verão 2008/09 ter sido ótimo para o segmento de lazer, a demanda agregada por hospedagem caiu 8% no primeiro semestre.

Contudo, a hotelaria sentiu a reação das empresas, que começaram a retomar seus projetos, reuniões e eventos. O reaquecimento fez com que a demanda agregada do quarto trimestre superasse o índice do mesmo período de 2008 em quase 1%. Somado ao aumento de 2,6% nas diárias, este resultado fez com que a RevPar trimestral crescesse 3,5% no período em relação ao ano anterior. Porém, o estudo mostra que crescimento não superou as perdas iniciais e, no acumulado do ano, houve uma retração de 5% em demanda, além da queda de 3,5% em RevPar.

2010
Já para 2010, o estudo aponta perspectivas otimistas. Com as expectativas de forte expansão do PIB (+5,35%), câmbio estável (R$ 1,80 no fim do ano) e elevação da Selic (11% no fim do ano), além do investimento estrangeiro direto (IED) para o ano, cuja previsão é US$ 37,5 bilhões, a hotelaria do País se torna bastante atraente.

O estudo destaca ainda os motivos que colocam o Brasil em evidência no mercado internacional, como o fato de sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, além da linha de crédito Pró-Copa do BNDES, que disponibilizará R$ 1 bilhão para renovação e expansão da oferta hoteleira. De acordo com a pesquisa, "abriu-se uma janela de oportunidade: crescimento econômico, visibilidade internacional, grandes eventos e crédito".

Porém, a HVS alerta que, apesar das perspectivas promissoras, há riscos e restrições. A consultoria aponta como desafios para as aberturas de hotéis os preços de terrenos, a legislação do uso do solo - que torna alguns locais não aproveitáveis para operação hoteleira - e a falta de áreas disponíveis.

Por fim, o panorama conclui que, "pesando riscos e oportunidades, as condições previstas para a hotelaria brasileiras são excepcionais". Contudo, destaca que "é preciso conhecimento e agilidade para aproveitar da melhor forma as diversas oportunidades que se apresentam".

Os interessados podem visualizar o estudo na íntegra pelo site pt.hvs.com.

O evento de dois dias faz parte das ações do Programa Aventura Segura e apresenta informações sobre o mercado de Ecoturismo e Turismo de Aventura. O turismo de aventura será na região da Serra do Cipó em Minas Gerais e no Paraná será tema de seminário gratuito no mês de março.

Depois de Bonito, Rio de Janeiro e Florianópolis, agora é a vez dos destinos Serra do Cipó (MG) e Foz do Iguaçu (PR) receberem o Seminário Técnico Destino Aventura Segura, uma das ações do Programa Aventura Segura, iniciativa do Ministério do Turismo, em parceria com o Sebrae Nacional e execução da ABETA - Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura.

Em Belo Horizonte, o evento acontece nos dias 8 e 9/03 , no auditório do Sebrae - MG. Em Curitiba, o Sebrae reservou os dias 12 e 13/03 para receber os convidados. O encontro é voltado a todos os interessados no desenvolvimento do Ecoturismo e Turismo de Aventura no destino, incluindo as empresas que já participam do Programa Aventura Segura na região, e as lideranças locais ligadas ao turismo.

A entrada é franca e as inscrições podem ser feitas pelo site www.aventurasegura.org.br no menu lateral clicar em Seminário Técnico.

O Festival Brasil Sabor, promovido pela Abrasel, em parceria com o Ministério do Turismo e Sebrae, é o único festival com participantes em todo o Brasil, entre chefs e estabelecimentos. Este ano o tema será "Festival Brasil Sabor. Sabores que contam histórias". A ideia é valorizar a história que cada prato elaborado tenha para contar, resgatando os temperos de nosso país, os ingredientes específicos de cada região e o jeito único de preparar pratos inesquecíveis. A quinta edição do Festival Brasil Sabor ocorre no período de 15 de abril a 15 de maio. As inscrições custam R$ 300 e seguem até dia 13 de março.

Nessa edição acontece também a promoção "Por conta da casa", na qual o cliente pede o prato Brasil Sabor e o acompanhante ganha outro prato individual, nos dias e horários especificados por cada estabelecimento. Na edição passada, cerca de 1.373 restaurantes participaram do festival em todo o Brasil. "A expectativa para este ano é que o evento seja um dos melhores que já realizamos. Além do tema ser bastante interessante, este ano o festival vem com uma promoção a mais - por conta da casa - que com certeza dará mais razão para que o público participe do festival", aponta o diretor executivo da Abrasel-PE, Valter Jarocki.