Notícias de Bonito MS
Policiais Militares Ambientais de Bonito, em fiscalização na Estrada São Geraldo, em Bonito, prenderam na noite de sábado, às 23h, Nilson Tonico Barsil e Oelio Corrêa dos Santos, residentes em Bonito. Eles foram abordados em um veículo motocicleta, quando vinham de uma caçada, em que tinham abatido um animal da espécie "jacaré". Não foi encontrada nenhuma arma com os elementos. Foram apreendidos 4,5 kg de carne de jacaré.
Os policiais ambientais efetuaram autos de infrações administrativos, arbitrando multa de R$ 500,00 contra cada um dos autuados.
Ambos os caçadores foram também conduzidos à delegacia de Polícia Civil Bonito, para que eles pudessem responder pelo crime ambiental de caça. Eles poderão pegar pena de 06 meses a 1 ano de detenção.
País tem mais de 9 mil cavernas catalogadas (175 abertas aos turistas). Ou seja, há opções de sobra para deslumbrar iniciantes e experts.
Todo um mundo se esconde na mais absoluta escuridão. Fracamente iluminados por lanternas ansiosas, estalactites, estalagmites, cachoeiras e rios subterrâneos exibem sua beleza no interior das cavernas. Arquitetura natural que levou séculos e séculos para se formar e que, oculta sob a terra, desperta encantamento e, não raro, um pouco de medo.
Junto com a curiosidade de desvendar o universo subterrâneo vem o receio, principalmente de quem nunca participou de um passeio assim. Iniciantes podem ficar tranquilos. Segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), o Brasil tem mais de 9 mil delas catalogadas. Das quais 175 estão abertas à visitação, com opções para estreantes e experts.
O ideal é ter suas primeiras aventuras como explorador de cavernas nas mais fáceis, que costumam ter estruturas de apoio, como escadas e corrimãos. As Cavernas do Diabo, nos limites do Petar, e da Pratinha, na Chapada Diamantina, são assim, ótimas para famílias e aventureiros inexperientes. Só depois siga para aquelas que exigem preparo físico (e sangue frio) para rastejar por galerias estreitas e vencer trechos a nado.
Outra dica para quem está começando e, dependendo do destino, também para os mais experientes é sempre procurar um guia local. "O monitor pode explicar as formações geológicas. Além disso, algumas cavernas são formadas por galerias, como um labirinto, e o visitante pode se perder", diz Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, presidente da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE). Outra precaução: leve duas lanternas, uma delas, presa à cabeça.
Espelhos d"água. A região de Bonito, na Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, reúne cavernas com lagos azulados perfeitos para o mergulho. Os esparsos raios de sol que entram pelas frestas nas pedras formam um caleidoscópio de tons turquesas nas águas da Gruta do Lago Azul. Para chegar até lá, uma trilha de 300 metros pela mata e uma descida de 290 degraus por uma escada até a base da caverna.
Na Gruta da Lagoa Misteriosa, é possível mergulhar entre cortinas de estalactites que pendem do alto e avançam para dentro d"água e grandes formações de calcário em forma de cone que chegam a 10 metros. Lambaris vivem entre rochas e brilham como feixes de luz. O nome não foi escolhido à toa: ninguém chegou ao fundo da lagoa, que tem mais de 200 metros de profundidade.
Se quiser ainda mais adrenalina, prepare-se para o Abismo Anhumas. Você terá de descer de rapel por 72 metros até chegar ao espelho d"água lá embaixo, do tamanho de um campo de futebol.
Oásis no sertão. A Gruta da Pratinha, na Chapada Diamantina, é um verdadeiro oásis no sertão baiano. A água cristalina tem fundo formado por búzios, comprovando que o local já foi mar, há milhões de anos.
Para chegar até a Gruta do Lapão, feita de quartzo, é preciso atravessar um riacho. A entrada da caverna fica em um rio que forma quedas d"água. Na entrada da gruta, com 60 metros de altura, os mais corajosos podem se arriscar em um rapel.
Seca, a Caverna da Torrinha fascina pelas inscrições rupestres nas rochas. E pelas formações geológicas: as raríssimas flores de aragonita são cristais com um arranjo que lembra uma flor.
Até o pescoço. Na caverna Alambari de Baixo, no Parque Estadual Alto Ribeira (Petar), no Estado de São Paulo, é necessário atravessar rios subterrâneos com água (geladíssima) até o pescoço. Já a Água Suja (foto maior), ao contrário do que diz o nome, tem um rio limpíssimo pelo qual o visitante caminha por 800 metros para chegar a uma bela cachoeira.
Em busca de um passeio tranquilo, siga para a Caverna do Diabo, perfeita para dar os primeiros passos: conta com boa iluminação e passarelas. Além de lindas estalactites e estalagmites.
Termina hoje a Feira Regional de Economia Solidária de Bonito que reúne representantes de 12 municípios que vieram de pelo menos seis regiões do país: Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro, além de diversas cidades de Mato Grosso do Sul.
A organização estima que de três a quatro mil visitantes passem pela feira até seu encerramento que acontece hoje pela noite. O evento conta com 30 estandes de comercialização composto por agricultores familiares, indígenas, quilombolas que produzem sob os ideais da economia solidária (cooperativismo, comércio justo, etc.)
Esta é a quinta feira realizada dentro do Projeto Nacional de Economia Solidária, sendo que quatro aconteceram no âmbito regional e uma no estadual. Autoridade no tema estiveram presentes no evento como Celso Arruda (superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário MS), Fabiola Zerbini (representes do Faces do Brasil SP), Shirlei Silva (coordenadora do projeto nacional de comercialização solidária), Gesiel Moreira (Secretário de Produção de Bonito) e Noemia Nogueira (coordenadora do projeto Pé da Serra - assentamento Santa Lúcia de bonito).
O foco dessa feira é a Comercialização Solidária, em busca de fortalecer a comercialização e dar visibilidade a tudo ao movimento que está acontecendo na região centro-oeste com relação à economia solidária.
Ficou decidido no dia 17, por unanimidade, no Encontro Nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), durante o Festival de Turismo das Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR), que o próximo Encontro da Associação será realizado em Bonito (MS).
Segundo Rodrigo Coinete, diretor de Marketing do Convention & Visitors Bureau de Bonito, o Encontro Nacional da Abrasel está previsto para o primeiro semestre de 2011 e deve reunir cerca de 600 pessoas. "Temos a previsão de uma movimentação econômica em torno de R$ dois milhões para o período do evento. Bonito concorreu com Tiradentes e Rio de Janeiro, que desistiram de suas candidaturas em benefício de Bonito. Essa é uma prova da atração que o nosso município exerce. Estamos satisfeitos e preparados para recebê-los", comemorou Coinete.
O Encontro Nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes aconteceu de 15 a 17 de junho e teve o objetivo de profissionalizar as empresas e contribuir para um melhor ambiente de negócios no setor, abrir oportunidades para fomentar a integração dos empresários do setor, além de promover a atualização, profissionalização e gerar novos negócios.
O evento tem uma Arena Gastronômica e também um bar, chamado Bar em Bar, em alusão ao festival que se realiza todos os anos no mês de outubro. Aconteceu, ainda, uma programação técnica voltada aos empresários do setor.
Entre as palestras, destacam-se assuntos como "Tendências da gastronomia e hospitalidade no mundo", "Supersimples x lucro presumido - aderir ou não", "Aspectos jurídicos e culturais da expansão de negócios nos EUA", bem como a "Preparação do setor para copa do mundo em 2014".
Participaram da reunião o Gerente de Eventos e Promoções da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul e representante do governo do Estado, Matheus Dauzacker; o presidente da Abrasel de Mato Grosso do Sul Paulo Ortiz; a presidente da Abrasel de Bonito, Neila Garces; o diretor de Marketing do Convention & Visitors Bureau de Bonito, Rodrigo Coinete e o presidente do Fórum Estadual de Turismo de Mato Grosso do Sul, Alex Furtado.
O encontro reúniu, ainda, empresários, fornecedores, prestadores de serviços e lideranças nacionais do setor de alimentação fora do lar, um negócio que movimentou R$ 62 bilhões em 2009.
O rio Paraguai pode estar no pico máximo de cheia na região de Corumbá. De acordo com a régua do 6º Distrito Naval de Ladário o principal rio da planície pantaneira, atingiu a marca de 4,34 metros na sexta-feira e ficou estacionado até domingo. Nesta segunda-feira, o nível do rio subiu 1 centímetro e agora está em 4,35 metros. Previsão feita em maio, a partir do Modelad (Modelo de previsão de cheia em Ladário), pela Embrapa Pantanal, mostrou que a altura máxima do rio chegaria até 4,40 metros, com variação entre 4,10 m até 4,70 metros.
O pesquisador Ivan Bergier, da Embrapa Pantanal, faz os cálculos de previsões da cheia e seca através de dados colhidos desde 1900. Em 2010, os estudos apontaram um pico máximo bem superior ao registrado no ano passado, quando a régua de Ladário chegou, no ápice, a 3,30 metros. Para constatar o nível máximo alcançado pelo rio Paraguai, o pesquisador se baseia na diminuição dos números da régua de Bela Vista do Norte, no Mato Grosso. "Quando começa a baixar naquela cidade é sinal que o rio não vai subir mais. Então podemos supor que a probabilidade do rio ter alcançado o ápice em Ladário é grande", explicou ao Diário.
Com mais de 1,6 mil km de extensão o principal rio da planície pantaneira vai começar o fenômeno inverso de seca nos próximos meses. As águas vão descendo lentamente desde as cabeceiras, localizadas nas cidades de Chapada dos Parecis e Diamantino, em Mato Grosso, até Corrientes, na Argentina. De acordo com o pesquisador ainda é cedo para prever quais serão os níveis mínimos registrados no rio Paraguai durante o período de estiagem deste ano, que começa a acontecer em agosto e se prolonga até dezembro.
"Há uma relação entre a cheia e a seca, porém nos cálculos que fazemos não temos uma probabilidade de 100%. É necessário aguardar as variações de chuvas e evaporação da água", complementou. Como o Pantanal é um sistema hídrico negativo, ou seja, perde mais água através da evaporação do que ganha com as chuvas, a única forma de alimentar toda a extensão alagada é através da precipitação que cai nas cabeceiras dos rios no norte de Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso.
Modelad
Baseado nos níveis históricos do rio Paraguai a partir dos dados coletados pela régua do Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, do 6º Distrito Naval, desde 1900, o Modelad monitora o comportamento do rio ao longo dos anos. A previsão fica mais próxima do que realmente acontece conforme se aproxima o período do pico. No boletim divulgado em maio foi previsto um nível máximo de 4,40 m, com variação entre 4,10 m e 4,70. Em abril o Modelad previa cheia de até 4,60 m; março era 5,30 m e fevereiro 5 metros, sendo utilizado a altura do rio Paraguai do mês anterior como base.
A Feira Regional de Economia Solidária começou na quarta-feira (23) em Bonito. No local serão comercializados produtos de tecelagem, artesanatos, produções da agricultura familiar e, em especial, os produtos do grupo Pé da Serra, da cidade.
O evento acontece até hoje (25). Ontem (24) a feira funcionou das 9h às 22h. A abertura oficial aconteceu às 19h30.
Os pássaros, sem anilhas, apresentam características de terem sido retirados da natureza recentemente. Eles foram encontrados em 20 gaiolas. São 4 pássaros pretos, 10 sabiás, 7 canários da terra, 2 cardeais e 4 periquitos.
Numa operação realizada a partir de denúncia da linha verde do Ibama em Mato Grosso do Sul, a fiscalização apreendeu hoje à tarde 24 pássaros da fauna silvestre num bairro em Campo Grande, capital do Estado.
Os pássaros, sem anilhas, apresentam características de terem sido retirados da natureza recentemente. Eles foram encontrados em 20 gaiolas. São 4 pássaros pretos, 10 sabiás, 7 canários da terra, 2 cardeais e 4 periquitos.
Com característica de tráfico de animais silvestres, a fiscalização do Ibama multou em R$12 mil reais a pessoa encontrada com as aves.
As aves foram enviadas para o CRASS, o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres que fica na capital e deverão ser soltas na próxima segunda-feira no município de Miranda, que fica dentro do Pantanal, numa área credenciada para a soltura de animais apreendidos pelos órgãos de fiscalização ambiental no Estado.
O tráfico de animais silvestres é uma das grandes preocupações do Ibama em Mato Grosso do Sul, por se tratar de uma das regiões mais ricas em biodiversidade do país - os biomas Pantanal e Cerrado fazem parte do território do Estado. E o Ibama estima que entre 12 milhões e 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza no país, sendo que de cada 10 animais objetos de tráfico, só um sobrevive em cativeiro.