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Notícias de Bonito MS

Entre os dias 09 a 12 de abril, a jornalista Renata Falzoni do canal fechado ESPN/Brasil esteve em Bonito com o objetivo de produzir um especial sobre o destino de ecoturismo, previsto para ir ao ar no mês de junho no programa "Aventuras com Renata Falzoni".

Com uma câmera na mão, registrando lances emocionantes ao lado de personagens ávidos por emoção, Renata Falzoni é pioneira no formato de vídeoreportagem no Brasil e apresenta quinzenalmente seu programa no canal ESPN Brasil.

Entre os passeios visitados pela jornalista está: Abismo Anhumas, Boca da Onça Ecotour, Buraco das Araras, Lobo Guará Bike Adventure, Projeto Jiboia e Recanto Ecológico do Rio da Prata (em destaque as empresas certificadas no Sistema de Gestão de Segurança em conformidade com a norma técnica da ABNT NBR 15331).

Para finalizar o trabalho, a jornalista entrevistou o Presidente da ATRATUR, Sr. Marcos Dias Soares, que falou sobre o importante trabalho da associação no município e região, além das parcerias com o poder público municipal, estadual e federal, e com a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura - ABETA. Na ocasião, Marcos entregou um kit de comercialização produzido pela associação com apoio do Ministério do Turismo.

A vinda da jornalista ao destino foi organizada pela ATRATUR e contou com apoio da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul e da Secretaria Municipal de Turismo.

Para saber mais sobre a jornalista, acesse: www.falzoni.com.

“O Código Florestal precisa ser mais específico com relação ao que se define como paisagem no Pantanal” alertou o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) durante reunião da bancada federal dos Democratas para definir o comportamento do partido na votação do Código Florestal. Para Mandetta, o texto como está redigidoé muito vago, quando se refere à proibição de não mudar a paisagem do Pantanal “quando vocêconstrói uma cerca ou uma casa, já está mudando a paisagem” argumenta.

O plenário da Câmara dos Deputados poderá votar nesta noite (04) o projeto de lei 1876 de 2009 que cria um novo Código Florestal. Ontem, foi aprovado o regime de urgência para a proposta. A votação está prevista para sessão extraordinária a ser realizada após sessão marcada para as 13 horas.

No texto proposto pelo relator Aldo Rebello, o Pantanal é tratado no capitulo 3, como área de uso restrito, onde a supressão de vegetação fica condicionada à lei estadual e recomendações técnicas dos órgãos ambientais e de pesquisa agropecuária, com uma ressalva específica para o bioma Pantanal, “em que a pecuária extensiva tão bem se adaptou aos ciclos da natureza’’”.

Ao defender ajustes no texto, o deputado democrata fez uma avaliação das transformações por que passa o Estado de Mato Grosso do Sul, e a importância da região pantaneira. “Entrou um maciço florestal, na regiãode Três Lagoas, ondehavia criação de gado, e esse gado migrou para o Pantanal. Lá, hámais de 300 anos que o homem coexiste em equilíbrio com o ecossistema local.O gado é que cria o pantaneiro, e não o pantaneiro que cria o gado” acentuou Mandetta.

PEC PODE TORNAR IMPOSITIVA A EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DA SAÚDE E EDUCAÇÃO

Durante reunião da bancada parlamentar de Mato Groso do Sul, na noite de ontem, o deputado Mandetta(DEM-MS) anunciou a apresentação à Mesa Diretora da Câmara, da PEC 20 de 2011 que torna impositiva a execução de orçamento destinado à Saúde e Educação. O parlamentar coletou 205 assinaturas de deputados de vários partidos para a proposta que acrescenta dispositivo à Constituição Federal.

De acordo com o texto: “as programações orçamentárias com recursos destinados à saúde e à educação, incluídas ou acrescidas ao projeto de lei orçamentária anual por meio da aprovação de emendas individuais apresentadas por parlamentares, serão executadas em sua totalidade, sob pena de crime de responsabilidade”.

Em sua justificativa, o deputado argumenta que a emenda proposta à Constituição tem o condão de retirar, do conjunto da lei orçamentária anual, parte da programação originada em emendas individuais parlamentares, concedendo-lhe o status de norma cogente em face de sua obrigatoriedade e coercitividade. “As programações decorrentes de emendas parlamentares têm sido insistentemente contingenciadas e, inclusive, até vetadas, como ocorreu no orçamento de 2011” aponta. A matéria segue para exame de admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Atualizar as informações a respeito da regularização do Parque Nacional da Serra da Bodoquena e estimular a concretização desta reserva ambiental. Com essa finalidade, representantes de entidades e produtores da área envolvida se reúnem no Centro de Convenções de Bonito, nesta sexta-feira (06) durante do Fórum Parque Nacional da Serra da Bodoquena.

Promovido pelos sindicatos rurais dos municípios de Bonito, Bodoquena, Jardim e Porto Murtinho, o evento acontece a partir das 19h e vai reunir representantes de entidades como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ministérios públicos estadual e municipal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Seprotur, sindicatos rurais e produtores, entre outros.

O objetivo é alinhar informações sobre o que há de concreto na criação do parque e as implicações desta área de preservação para os municípios envolvidos. Instituído em setembro de 2000, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena ainda não saiu efetivamente do papel.

Possui originalmente possui 76,4 mil hectares, abrangendo propriedades nos municípios de Bonito, Bodoquena, Miranda e Porto Murtinho. Porém apenas 10% dessa área foi adquirida pela União, sendo que os proprietários da área restante ainda não receberam a indenização e sem mantém nas propriedades. “O parque existe e não existe ao mesmo tempo. Ele ainda não foi regularizado, mas os proprietários estão sujeito a multas”, enfatiza o presidente do Sindicato Rural de Bonito, Macelo Bertoni, ressaltando que os produtores são favoráveis à regularização imediata da área.

Segundo a coordenadora geral de Regularização Fundiária de Unidades de Conservação da ICMBio, administradora do parque, Eliane Maciel Lima, o Fórum não vai discutir a implementação do parque. “Vamos abordar como proceder a regularização fundiária, ou seja, as desapropriações e indenizações usando o mecanismo de compensação de reserva legal. Também vamos enfatizar a importância do parque para a região e as atividades que podem ser desenvolvidas no entorno”, definiu.

Eliane valoriza a criação do parque não somente pela manutenção de um espaço com as características originais da região, mas pela possibilidade de ampliação do turismo, considerando que há uma série de atrativos que podem ser explorados comercialmente, aumentando as potencialidades da região nessa área.

Além da regularização fundiária, estarão em pauta durante o fórum temas como áreas adquiridas, plano de manejo, fiscalização, ação de caducidade, proteção ao direito de propriedade e compensação de reserva legal. A mediadora dos debates será a ex-procuradora geral do Ibama, Andrea Vulcanes. A dinâmica programada para o evento é a resposta aos principais questionamentos da comunidade sobre o tema, com abertura para perguntas dos participantes.

Serviço

O Fórum Parque Nacional da Serra da Bodoquena acontecerá no Centro de Convenções de Bonito/MS, das 19h até às 22h. A entrada é um quilo de alimento não perecível. Para mais informações, entrar em contato por meio do e-mail: famasul@famasul.com.br.

O decreto de emergência foi publicado no Diário Oficial da União.
Os prejuízos com a pecuária podem chegar a R$ 200 milhões.

O governo federal reconheceu a situação de emergência no Pantanal de Mato Grosso do Sul, que foi inundado mais cedo neste ano. A portaria foi publicada nesta quarta-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU).

Há mais de um mês, o governo estadual já havia decretado situação de emergência na região, mas somente nesta semana a medida foi aceita e reconhecida pela esfera federal. A decretação pode auxiliar os produtores que tiveram perdas por conta da cheia.

O decreto de situação de emergência tem como base o parecer técnico realizado pela Embrapa Pantanal (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), localizada no município de Corumbá, distante 444 quilômetros da Capital. O relatório aponta um prejuízo de aproximadamente R$ 200 milhões que seriam causados aos pecuaristas pela cheia deste ano na planície pantaneira.

O levantamento inclui os municípios de Corumbá, Coxim, Rio Verde, Aquidauana, Miranda e Porto Murtinho. Juntas, as cidades tem mais de 2,4 milhões cabeças de gado. Ainda segundo informações do relatório feito pela Embrapa Pantanal, somente com a produtividade, as perdas devem somar R$ 13 milhões.

Com o decreto de emergência do governo federal, os pecuaristas podem conseguir o direito de adiar o pagamento de empréstimos bancários e também poderão ter acesso a linhas de crédito para custear conserto de equipamentos e estruturas das propriedades afetadas pela cheia.

Outro benefício que poderá ser usufruído pelos pecuaristas é a compra de animais através de financiamentos por bancos oficiais, para evitar novos prejuízos.

Cheia
Apesar da cheia intensa que atingiu a planície pantaneira no mês de abril por conta do excesso de chuvas no estado, as previsões da Embrapa Pantanal apontam que o pico da cheia no Rio Paraguai deve acontecer ainda esta semana, quando o rio chegar ao seu nível máximo que poderá atingir 5,53 metros.

A planície pantaneira tem aproximadamente 150 mil quilômetros quadrados e o cenário traçado para a cheia atual indica que pelo menos 23% dessa área estará debaixo d’água quando for registrado o nível máximo do Rio Paraguai.

Nos dias 29 a 31 de março, realizou em Aracaju/SE o Encontro Nacional da Abrasel Aracaju no Hotel Resort Parque dos Coqueiros, e a Abrasel Regional de Bonito/MS esteve presente com um estande de divulgação do Encontro Nacional da Abrasel em Bonito/MS, que acontecerá no dias 14 a 16 de junho no Wetiga Hotel.

No estande foi servido para degustação a cachaça Taboa e o caldo de piranha, típico da região sul mato-grossense, também foram sorteados brindes e 60 cortesias de passeios fornecidos pela ATRATUR, através dos atrativos turísticos associados, com o objetivo de estimular as pessoas de participarem do encontro em Bonito no mês de junho.

A Presidente da ABRASEL em Bonito, Sra. Neila Garcez, agradece a ATRATUR e aos empresários que apoiaram a iniciativa, e afirma que a ação ganhou projeção nacional através das comunicações internas da Abrasel Nacional.

Dentre os passeios sorteados estão: Abismo Anhumas, Balneário do Sol, Boca da Onça Ecotour, Bonito Aventura, Buraco das Araras, Discovery Dive Bonito, Estância Mimosa, Grutas de São Miguel, Ilha do Padre, Parque das Cachoeiras, Praia da Figueira, Projeto Jiboia, Recanto Ecológico do Rio da Prata, Taboa Fábrica de Encantos e Bote Ygarapé.

As cortesias foram emitidas em cartões da ATRATUR com assinatura e carimbo, o que evita falsificação e as mesmas só poderá ser utilizada no período do evento.

O tradicional Festival da Guavira realizado na cidade de Bonito (MS), acontece nos dias 25 e 26 de novembro de 2011. O evento reúne as diversas manifestações artísticas, grupos étnicos, faixas etárias e sociais do município - além de atrações convidadas.

A festa conta com amplo espaço para o artesanato local e comidas típicas regionais, além de guavira in natura, sorvetes, doces, cachaça e concurso para premiação da maior guavira.

A escolha do nome do Festival, que acontece todos os anos, surgiu da necessidade de conservar os recursos naturais, já que o fruto, nativo do cerrado, vem aos poucos sendo substituída por áreas de pastagem para o gado.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu a situação de emergência na região pantaneira do município de Corumbá. O reconhecimento foi no Diário Oficial da União (DOU) publicado dia 04 por meio da Portaria número 205, assinado pelo secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana.

Com o objetivo de ajudar produtores a buscarem respaldo para recuperação dos prejuízos econômicos com as cheias, o governador André Puccinelli decretou situação de emergência no Pantanal de Corumbá. O decreto estadual “E” número 04 foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 23 de março deste ano.

O documento apontou que as intensas chuvas – com registro superior a 450 mm – fez aumentar as águas dos rios Paraguai, Miranda, Aquidauana, Taquari, Abobral e Nabileque, provocando o transbordamento, e afetando moradores e a pecuária pantaneira corumbaense. Em consequência, diminuíram as áreas de pastagem, causando mortes e perdas de peso do rebanho bovino, obrigando inclusive a retirada dos animais sobreviventes para áreas não alagadas. A situação ainda foi agravada pela inundação de campos, baías e marginais dos rios.

Prejuízos
O decreto fez parte do processo montado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MS) que foi enviado com pedido de reconhecimento ao Ministério da Integração Nacional. No requerimento enviado ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a Cedec-MS informou que os prejuízos econômicos afetaram diretamente o setor produtivo e econômico do município de Corumbá e também o Estado, já que a diminuição de renda de cada produtor resultava com condições de inadimplência junto aos credores particulares e oficiais, assim como dificultava a recuperação e reconstrução das instalações e residências que foram atingidas.

De acordo com o coordenador estadual, coronel Ociel Ortiz Elias, a partir do reconhecimento da Defesa Civil Nacional os pecuaristas vão poder fazer a renegociação de dívidas e novos financiamentos para recuperar os prejuízos.

O dossiê enviado à Brasília também contou com um laudo técnico elaborado pela Embrapa que apontou prejuízos totais de R$ 145,7 milhões. O documento apontou perda média no rebanho de vacas de cria em mais de um milhão de arrobas. Com o atual preço de R$ 88 da arroba da vaca, os prejuízos chegaram a R$ 107,4 milhões.

No laudo, a Embrapa informou que o rebanho do Pantanal em torno de 306 mil vacas de cria teria com as enchentes fortes perda de 5% das matrizes, principalmente das vacas mais velhas. O número de matrizes na região seria diminuído para 290.704 animais o que resultaria em prejuízo direto para a atividade pecuária da região estimada em R$ 10,7 milhões.

O documento da Embrapa também apontou a diminuição da taxa de natalidade avaliada em 10% reduzindo desta forma o nascimento de mais de 29 mil bezerros gerando prejuízos de R$ 18,8 milhões. Por causa das enchentes, a Embrapa também considerou a morte dos bezerros nascidos no período devido à falta de condição das vacas, especialmente as mais novas que seriam incapazes de fornecer ambiente materno para que o bezerro possa crescer em boas condições. A perda na produção de bezerros foi estimada em 10% resultando em prejuízos diretos de R$ 8,6 milhões.