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sexta, 06 de maio de 2011

Governo federal reconhece situação de emergência no Pantanal de MS

G1

O decreto de emergência foi publicado no Diário Oficial da União.
Os prejuízos com a pecuária podem chegar a R$ 200 milhões.

O governo federal reconheceu a situação de emergência no Pantanal de Mato Grosso do Sul, que foi inundado mais cedo neste ano. A portaria foi publicada nesta quarta-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU).

Há mais de um mês, o governo estadual já havia decretado situação de emergência na região, mas somente nesta semana a medida foi aceita e reconhecida pela esfera federal. A decretação pode auxiliar os produtores que tiveram perdas por conta da cheia.

O decreto de situação de emergência tem como base o parecer técnico realizado pela Embrapa Pantanal (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), localizada no município de Corumbá, distante 444 quilômetros da Capital. O relatório aponta um prejuízo de aproximadamente R$ 200 milhões que seriam causados aos pecuaristas pela cheia deste ano na planície pantaneira.

O levantamento inclui os municípios de Corumbá, Coxim, Rio Verde, Aquidauana, Miranda e Porto Murtinho. Juntas, as cidades tem mais de 2,4 milhões cabeças de gado. Ainda segundo informações do relatório feito pela Embrapa Pantanal, somente com a produtividade, as perdas devem somar R$ 13 milhões.

Com o decreto de emergência do governo federal, os pecuaristas podem conseguir o direito de adiar o pagamento de empréstimos bancários e também poderão ter acesso a linhas de crédito para custear conserto de equipamentos e estruturas das propriedades afetadas pela cheia.

Outro benefício que poderá ser usufruído pelos pecuaristas é a compra de animais através de financiamentos por bancos oficiais, para evitar novos prejuízos.

Cheia
Apesar da cheia intensa que atingiu a planície pantaneira no mês de abril por conta do excesso de chuvas no estado, as previsões da Embrapa Pantanal apontam que o pico da cheia no Rio Paraguai deve acontecer ainda esta semana, quando o rio chegar ao seu nível máximo que poderá atingir 5,53 metros.

A planície pantaneira tem aproximadamente 150 mil quilômetros quadrados e o cenário traçado para a cheia atual indica que pelo menos 23% dessa área estará debaixo d’água quando for registrado o nível máximo do Rio Paraguai.

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