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Notícias de Bonito MS

Na visão do artista plástico Santiago Plata, os petroglifos pantaneiros possuem uma singularidade que os tornam especiais, principalmente para a técnica por ele criada, na qual o relevo das inscrições é parte importante para um bom resultado.

"Os petroglifos do Pantanal são os mais profundos que vi durante todo meu percurso que envolve nove países. Acredito que isso se deve à qualidade da rocha que tem aqui, chamada de hematita, que é aquela de onde se retira o minério de ferro. Dentro do nível de dureza, ela tem o número 9, considerando que o número 10 é o máximo de dureza da rocha, então isso obriga que os artistas que realizaram esses desenhos tivessem que trabalhar a rocha com maior profundidade, o que é bom para a técnica que desenvolvemos", comenta.

Ele orienta os participantes que escolhem dentro da variedade de desenhos os que mais se identificam. Com um pedaço de TNT, carbono e grafite, eles fazem uma espécie de decalque do relevo. Um trabalho que parece simples, mas exige sensibilidade para o registro mais fiel possível da inscrição rupestre. Para finalizar e arrematar o "decalque", semente de abacate, que possui uma substância que impregna e ajuda a fixar a imagem no tecido.

Ritual ou marca de território?

Dentre as muitas figuras "desenhadas" se repetem formas circulares com ou sem raios internos. Também nota-se a presença de sulcos e pegadas representando alguma forma animal de três dedos. Em grande parte delas, uma linha as une, gerando uma possível interpretação do simbolismo do ambiente pantaneiro no qual o rio une essas representações.

Em sua dissertação de mestrado pela Unisinos, intitulada "Lajedos com Gravuras na região de Corumbá", Maribeli Girelli explica que os petroglifos encontrados em Corumbá não são fenômenos isolados e os atribui a grupos que habitavam regiões próximas aos rios, porém os seus significados ainda são vagos.

"(...) Fazem parte de um horizonte estilístico que se espalha ao menos pela borda meridional da bacia amazônica. Ele parece ligado a grupos ceramistas que vivem na proximidade da água de grandes rios. As tradições ceramistas presentes nas diversas áreas não são as mesmas. As populações humanas provavelmente também não. Com isso, o significado dessas gravuras, que supomos partilhado na identidade dos diversos grupos, e sua incorporação diferenciada em cada um, fica ainda uma grande incógnita", afirma.

Entretanto, sugere que as inscrições não foram feitas ao mero acaso. Pela extensão que ocupam os grafismos e seu virtuoso acabamento, eles teriam um propósito maior. "(...) Não se trata de algo aleatório e ocasional, mas intencional e importante, necessariamente coletivo: os grafismos e sua organização devem ter um sentido social, provavelmente ligados a mitos e base de rituais. Como estão em superfícies abertas, com grande visibilidade, acessíveis e possibilitando movimentação de grupos humanos numerosos, conjeturamos que estariam ligados a rituais coletivos, envolvendo a comunidade inteira. (...) A sua posição limítrofe com outro forte grupo ceramista, o Tupiguarani, faz conjeturar que também teriam caráter de afirmação de fronteira étnica", propõe.

O governo do Estado acrescentou mais quatro instituições na composição do conselho Gestor do Geopark Bodoquena-Pantanal. A medida foi publicada ontem (20), no Diário Oficial do Estado.

De acordo com o decreto, o Conselho Gestor do Geopark Bodoquena-Pantanal, para a execução de suas atividades, passa a ter a seguinte estrutura: Plenária; Presidência e Secretaria-Executiva.

Foram incorporadas ao Conselho, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul (Sebrae-MS).

Já faziam parte do Conselho Gestor do Geopark, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso do Sul (Imasul), a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur); a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS); o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); o Departamento Nacional de Produção Mineral - 23º Distrito do DNPM/MS; a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - Serviço Geológico do Brasil; o Comando Militar do Oeste e as prefeituras de Anastácio, de Aquidauana; de Bela Vista; de Bodoquena; de Bonito; de Caracol; de Corumbá; de Guia Lopes da Laguna; de Jardim; de Ladário; de Miranda e de Nioaque e de Porto Murtinho.

Ainda de acordo com o decreto de hoje (20), a Plenária se reunirá mediante convocação de seu presidente ou por iniciativa da maioria dos seus membros. O Presidente do Conselho Gestor do Geopark Bodoquena-Pantanal será eleito pela maioria dos seus membros para mandato de 2 anos, permitida uma única recondução. O Presidente do Conselho Gestor, em seu ausência ou impedimento, será substituído pelo Secretário-Executivo.

A Secretaria-Executiva do Conselho Gestor do Geopark Bodoquena-Pantanal será exercida pelo titular da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect).

O funcionamento do Conselho Gestor do Geopark Bodoquena- Pantanal será estabelecido no regimento interno, por ato do Governador do Estado.

Os membros do Conselho Gestor serão nomeados por ato do Governador do Estado, para mandato de dois anos, permitida uma única recondução. O Presidente do Conselho deverá organizar as reuniões, fixando suas pautas e registro de atas, bem como se responsabilizará pelo arquivo da documentação e pela sua entrega à entidade sucessora na presidência.

A área do Geopark Bodoquena-Pantanal envolve cerca de 39.700 km² da região sudoeste do Estado do Mato Grosso do Sul e engloba totalmente os territórios dos Municípios de Bonito, Ladário e Bodoquena e, parcialmente, os territórios dos Municípios de Corumbá, Jardim, Nioaque, Bela Vista, Porto Murtinho, Miranda, Aquidauana, Anastácio, Caracol e Guia Lopes da Laguna.

Começou ontem (domingo, 19) a visita das pesquisadoras Sylvie Giraud (Alemanha) e Marie Luise Frey (França) em Bonito e Jardim. As técnicas da UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) chegaram ontem em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, onde reuniram-se com autoridades científicas e políticas.
As pesquisadoras estarão em Mato Grosso do Sul até quarta-feira (22) para uma avaliação do Geopark Bodoquena-Pantanal. Esta visita é uma das etapas da candidatura do Estado à rede global de Geoparques reconhecidos pela UNESCO.

Para a programação, estão previstas diversas atividades, dentre as quais, visitações a algumas cidades que envolvem a região do Geoparque, como é o caso de Jardim (Buraco das Araras), Bonito (Gruta do Lago Azul e Gruta de São Miguel) e Corumbá (Corumbela), além de reuniões técnicas entre o governador André Puccinelli, prefeitos e instituições parceiras (Fundtur, Iphan, Fundect, Imasul, Semac, entre outros).

Vale destacar que a proposta dos títulos da UNESCO é estimular o envolvimento das comunidades locais de forma sócio-econômica, visando assim a sustentabilidade. As pesquisadoras da UNESCO participaram de jantar em Bonito (MS), onde haverá apresentação cultural e artística de crianças e adolescentes dos programas sociais da Prefeitura Municipal de Bonito em parceria com o Instituto Internacional Visão de Vida.

O Geoparque é uma marca atribuída pela UNESCO a uma área onde ocorrem excepcionalidades geológicas que são protegidas e aproveitadas como elementos indutores de educação ambiental e de desenvolvimento sustentável. Um geoparque deve ter limites bem definidos; envolver uma área suficientemente grande para possibilitar o desenvolvimento sustentável; abarcar um determinado número de sítios geológicos de especial importância científica, raridade ou beleza e deve ter um papel ativo no processo de educação ambiental e, por meio do geoturismo, no desenvolvimento econômico. Aspectos arqueológicos, ecológicos, históricos e culturais, também são componentes importantes.

O Geoparque Estadual Bodoquena-Pantanal foi criado pelo Decreto Estadual nº. 12.897, de 22/12/2009 e possui, entre as grutas, pedreiras, baías, minas, cachoeiras, nascentes e monumentos, 45 geossítios já cadastrados e catalogados. A área envolve 39.700 quilômetros quadrados das regiões Oeste e Sudoeste de Mato Grosso do Sul, onde estão situadas diversas riquezas geológicas, nos territórios de Anastácio, Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caracol, Corumbá, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Miranda, Nioaque e Porto Murtinho.

Se o Geoparque Bodoquena-Pantanal for reconhecido oficialmente pela UNESCO, será o segundo Geoparque das Américas, sendo que o primeiro é o Geoparque do Araripe, no Ceará, reconhecido no ano de 2006. Ao todo, existem atualmente 57 geoparques espalhados ao redor do mundo.

Governadoria

O governador André Puccinelli e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-Iphan Superintendência de Mato Grosso do Sul participam hoje (21), as 14 hs, no auditório da governadoria, solenidade para recepção da Missão da Rede Global do Geopark UNESCO.

As belezas do Pantanal não precisam de títulos para relembrar; mas um título como segundo Geoparque das Américas seria uma forma de voltar os olhares para a preservação e divulgação da área. Entre amanhã e quarta-feira (22) duas pesquisadoras da França e da Alemanha farão visita técnica para avaliar alguns aspectos do Geopark Bodoquena-Pantanal, que envolve 2 milhões de hectares.

O local já tem o título estadual desde dezembro de 2009, mas um reconhecimento pela Unesco incluiria esta parte de Mato Grosso do Sul na lista de 57 geoparques do mundo e deixaria a área ao lado do Geoparque do Araripe, no Ceára, como segundo geoparque das Américas.

A área seria protegida internacionalmente e aproveitada para a educação ambiental e de desenvolvimento sustentável. Esta área envolve as riquezas geológicas das cidades de Anastácio, Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caracol, Corumbá, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Miranda, Nioaque e Porto Murtinho.

Para os sul-matogrossenses não é novidade exaltar as grutas, pedreiras, baías, minas, cachoeiras e nascentes que o Estado possui, mas para a comunidade científica mundial, estas riquezas têm enorme importância. Para ser considerado um geoparque é preciso ter limites bem definidos, envolver uma área de tamanho suficiente para desenvolver atividades ecológicas educativas, possuir vários sítios ecológicos e possibilitar o desenvolvimento geoturístico e econômico, por consequência. Aspectos arqueológicos, ecológicos,históricos e culturais também são levados em conta.

O Conselho Municipal Sobre Drogas de Bonito (COMAD) realizará no período de 19 á 26 de junho uma série de atividades locais da Semana Nacional Antidrogas 2011.
A campanha conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Bonito.

O COMAD é um órgão normativo e de deliberação coletiva do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD). Ele é responsável pela elaboração, articulação, acompanhamento e fiscalização da política municipal sobre drogas, em sintonia com as políticas estadual e nacional.

O foco da campanha nacional deste ano é conscientizar a população sobre o perigo do consumo excessivo de álcool, tendo como tema “O Álcool também é uma droga“.

De acordo com o folheto local da campanha o álcool é a droga preferida dos brasileiros (68,7% do total), seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulantes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, nesta ordem.

O alcoolismo é apontado como a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um em cada dez usuários de álcool.

O COMAD é composto pelos seguintes órgãos e entidades: Poder Judiciário, Ministério Público, Câmara Municipal de Bonito, Fundação de Cultura e Esportes de Bonito (FUNCEB), Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência Social, Conselho Tutelar, CREAS, Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, Desafio Jovem Peniel, Brazil Bonito e pela Igreja Católica.

Confira as atividades da campanha em Bonito:

13 á 17 de junho

Palestras nas Escolas Estaduais e Municipais

18 de junho – 8 horas

Gincana na Praça de Liberdade


20 de junho

Lançamento do PROERD no Quartel da Polícia Militar


22 de junho

Blitz informativa nas ruas e estabelecimentos comerciais


24 de junho – 8 horas

Passeata artística e apresentações culturais na Avenida Pilad Rebuá e na Praça da Liberdade.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3255-3361, ramal 190. E-mail: comad.bonitoms@gmail.com, no Conselho Municipal Sobre Drogas – Bonito/MS.

Uma Missão Técnica de El Salvador visitou Bonito entre os dias 13 e 17 de junho, com a finalidade de conhecer atrativos turísticos do município e da região.

A missão foi acompanhada pelo representante brasileiro Philippe Figueiredo, Coordenador de Regionalização do Ministério do Turismo.

A visita fez parte do projeto de cooperação técnica entre Brasil e El Salvador denominado Capacitação Em Boas Práticas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, cujo objetivo é desenvolver o turismo sustentável em áreas naturais de El Salvador com base nas boas práticas adotadas no Brasil.

A delegação foi recebida com um jantar de boas-vindas realizado no dia 13 no Hotel Marruá, com a presença de autoridades, empresários locais e contou com diversas apresentações artísticas e culturais.

Os integrantes da missão salvadorenha visitaram a Gruta do Lago Azul, o Rio da Prata, o Buraco das Araras, a Estância Mimosa, o Aquário Natural, a Boca da Onça e o Ybirapê Arborismo.

O encerramento da visita da Missão Técnica aconteceu no dia 16 de junho no salão de reuniões do Hotel Marruá, com a presença do prefeito municipal José Arthur e de outras autoridades.

Na ocasião o prefeito agradeceu a visita da Missão Técnica afirmando que o intercâmbio com outros países tem sido um fator importante para o desenvolvimento e aprimoramento do turismo no município. “Espero que a visita de vocês tenha sido de grande valia para o turismo de El Salvador”, afirmou, complementando: “tenham a certeza de que ela contribui de maneira significativa para que aprendamos com novas experiências e possamos difundir Bonito cada vez mais”.

A missão salvadorenha foi composta por integrantes do Ministério do Turismo y CORSATUR de El Salvador, Dhina Silvia Camacho Quintanilla, Érika Lone Huezo, Íris Ivonne Mejia de Vasquez, Mauricio Antoinio Iraheta Olivo e Eli Oswaldo Barillas Cabrera.

Também fizeram parte do grupo visitante os empresários René Guillermo Contreras Barrera, Yanira Marlene Peraza de Salazar, Bessie Carolina Molina de Perdono, Orlando Barrera Herrera, Jorge Antonio Portillo Villalta, Catalino Alcides Sorto Rosa e Júlio César Vega Ângulo.

Entre os dias 18 a 22 de junho, duas pesquisadoras da França e da Alemanha estarão em Mato Grosso do Sul para uma avaliação do Geopark Bodoquena-Pantanal. Esta visita é uma das etapas da candidatura de Mato Grosso do Sul à rede global de Geoparques Nacionais reconhecidos pela Unesco. Sylvie Giraud (Alemanha) e Marie Luise Frey (França), que fazem parte da Comissão de Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura da Unesco.

Para a programação, estão previstas diversas atividades, dentre as quais, visitações a algumas cidades que envolvem a região do Geoparque, como é o caso de Jardim (Buraco das Araras), Bonito (Gruta do Lago Azul e Gruta de São Miguel) e Corumbá (Corumbela), além de reuniões técnicas entre o governador André Puccinelli, prefeitos e instituições parceiras (Fundtur, Iphan, Fundect, Imasul, Semac, entre outros).

O Geoparque é uma marca atribuída pela Unesco a uma área onde ocorrem excepcionalidades geológicas que são protegidas e aproveitadas como elementos indutores de educação ambiental e de desenvolvimento sustentável. Um geoparque deve ter limites bem definidos; envolver uma área suficientemente grande para possibilitar o desenvolvimento sustentável; abarcar um determinado número de sítios geológicos de especial importância científica, raridade ou beleza e deve ter um papel ativo no processo de educação ambiental e, por meio do geoturismo, no desenvolvimento econômico. Aspectos arqueológicos, ecológicos, históricos e culturais, também são componentes importantes.

O Geoparque Estadual Bodoquena-Pantanal foi criado pelo Decreto Estadual nº 12.897, de 22/12/2009 e possui, entre as grutas, pedreiras, baías, minas, cachoeiras, nascentes e monumentos, 45 geossítios já cadastrados e catalogados. A área envolve 39.700 quilômetros quadrados das regiões Oeste e Sudoeste de Mato Grosso do Sul, onde estão situadas diversas riquezas geológicas, nos territórios de Anastácio, Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caracol, Corumbá, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Miranda, Nioaque e Porto Murtinho.

Se o Geoparque Bodoquena-Pantanal for reconhecido oficialmente pela UNESCO, será o segundo Geoparque das Américas, sendo que o primeiro é o Geoparque do Araripe, no Ceará, reconhecido no ano de 2006. Ao todo, existem atualmente 57 geoparques espalhados ao redor do mundo.