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terça, 21 de junho de 2011

Geopark do MS pode entrar em lista nacional

Correio do Estado

As belezas do Pantanal não precisam de títulos para relembrar; mas um título como segundo Geoparque das Américas seria uma forma de voltar os olhares para a preservação e divulgação da área. Entre amanhã e quarta-feira (22) duas pesquisadoras da França e da Alemanha farão visita técnica para avaliar alguns aspectos do Geopark Bodoquena-Pantanal, que envolve 2 milhões de hectares.

O local já tem o título estadual desde dezembro de 2009, mas um reconhecimento pela Unesco incluiria esta parte de Mato Grosso do Sul na lista de 57 geoparques do mundo e deixaria a área ao lado do Geoparque do Araripe, no Ceára, como segundo geoparque das Américas.

A área seria protegida internacionalmente e aproveitada para a educação ambiental e de desenvolvimento sustentável. Esta área envolve as riquezas geológicas das cidades de Anastácio, Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Caracol, Corumbá, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Miranda, Nioaque e Porto Murtinho.

Para os sul-matogrossenses não é novidade exaltar as grutas, pedreiras, baías, minas, cachoeiras e nascentes que o Estado possui, mas para a comunidade científica mundial, estas riquezas têm enorme importância. Para ser considerado um geoparque é preciso ter limites bem definidos, envolver uma área de tamanho suficiente para desenvolver atividades ecológicas educativas, possuir vários sítios ecológicos e possibilitar o desenvolvimento geoturístico e econômico, por consequência. Aspectos arqueológicos, ecológicos,históricos e culturais também são levados em conta.

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