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Notícias de Bonito MS

Uma rodada de reuniões promovida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) definiu que o período do defeso (piracema) começa no dia 5 de novembro e se estenderá até o último dia do mês de fevereiro na bacia hidrográfica do Rio Paraguai em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

O encontro ocorreu entre os dias 20 e 21 de agosto no auditório da Embrapa Pantanal em Corumbá-MS. Além de definir o período do defeso o encontro também definiu mudanças nas normas que regulam a pesca na bacia hidrográfica.

O período fixado para proibição da pesca esportiva e profissional, reservado à produção de peixes, será válido para os próximos anos. Quando houver necessidade de ajustes serão realizadas discussões prévias. Até então, havia pequenos ajustes nas datas em função dos feriados de Finados (novembro) e Carnaval.

Em relação ao pesque-solte será permitido apenas na calha do Rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul. "Anteriormente, esta atividade nas cabeceiras dos rios Miranda, Aquidauana e Taquari era proibida por legislação estadual. O Ibama está agora endossando essa decisão", disse a técnica.

A reunião também definiu a proibição da navegação no período de defeso nas áreas de reserva de pesca, válida para qualquer embarcação. Espécies consideradas nobres (pacu, pintado, cachara, jaú e dourado) foram proibidas para a pesca de subsistência durante a piracema. A norma anterior previa uma cota de 3 quilos mais um exemplar de qualquer peso.

O Ibama também limitou a quantidade de joão-bobo e cavalinho a 20 por pescador profissional. São tipos de anzóis que ficam amarrados a linhas ou bóias, durante a pesca, e não havia limites para esses acessórios. Os pescadores precisam estar devidamente identificados no RGP (Registro geral de Pesca).

Também foi deliberada a proibição do uso de animais alóctones (não naturais daquela bacia), como iscas vivas, e a pesca sobre pontes e pontilhões em que haja trânsito de embarcações. (Rios Vivos/ Embrapa Pantanal ).

Participaram da discussão representantes da Ecoa, Ibama do Mato Grosso do Sul, do Mato Grosso e de Brasília, da Polícia Ambiental sul-mato-grossense, do Imasul (Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul), da Seap (Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca) e pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) está aproveitando a Mercedes-Benz Fashion Week, evento de moda que acontece em Nova York desde a última sexta-feira (05/09) para promover o destino turístico Brasil. A entidade está entregando a formadores de opinião, como editores de moda e jornalistas, um chaveiro promocional do Brasil.

A peça traz pingentes com imagens representativas da cultura das cinco regiões do Brasil: Cristo Redentor, berimbau, frutos de guaraná, chimarrão e o Congresso Nacional. Além desses, a Marca Brasil (identidade turística internacional do País) e um mapa estilizado do Brasil compõem o chaveiro. A ação promocional faz parte de uma parceria com a Associação Brasileira de Estilistas (Abest), que une turismo e moda nos principais eventos do calendário internacional.

Ao marcar presença em feiras e eventos internacionais do setor, a Embratur pretende atrair ao Brasil um turista qualificado, especialmente o visitante de negócios, que tem um gasto médio alto. "Eventos como o Mercedes-Benz Fashion Week reúnem formadores de opinião, além de contar com forte presença da imprensa internacional, o que reforça a divulgação do País mundo afora", afirma a presidente da Embratur, Jeanine Pires.

A idéia é divulgar o destino Brasil aos presentes nos desfiles de estilistas ligados à Abest em showrooms e feiras internacionais de moda.

Primeiro Geopark do Mato Grosso do Sul - 2º do país, com área total de até 50 mil quilômetros quadrados, poderá ser o maior sítio de visitação das Américas. A visita técnica do grupo multidisciplinar que delimitará os roteiros do projeto ocorrem a partir desta terça-feira (9) até sábado (13) nas regiões de Bonito e Bodoquena. Para existir, o Geopark estadual ainda terá que receber a chancela da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que define um "geopark" como um roteiro geográfico onde há o suporte a educação de geociências, proteção e conservação de sítios arqueológicos e o turismo sustentável - com desenvolvimento local.

Os dados e demais aspectos da proposta que deverá ser homologado junto a Unesco em 2009 - durante a próxima reunião do comitê científico do órgão no Ceara -foram debatidos na manhã desta segunda-feira (9) no auditório da governadoria, com a presença do presidente da Fundação de Cultura do Estado (FCMS), a presidente da Fundação de Turismo estadual (Fundtur), o coordenador estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade São Paulo (USP), diretores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e representantes dos municípios inseridos no projeto.

O presidente da FCMS, Américo Calheiros, destacou a ação estratégica do Estado - com abordagem multidisciplinar por parte das secretárias voltados ao setor - como indicador do entendimento governamental da importância estratégica do "Geopark" para o desenvolvimento do Estado e das comunidades envolvidas.

"Estamos sanando as preocupações e indagações do projeto através destas reuniões temáticas, realmente consolidando um trabalho em conjunto", destacou.

Novo Conceito - O diretor do Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Dalmo Vieira Filho, explica que o Geopark "Bonito-Bodoquena" - nome provisório - não terá a estrutura dos parques ou reservas tradicionais. O conceito que recebe a chancela da Unesco traça os pontos de interesse geológico, ecológico e paleontológico sem desapropriações das áreas, e a gestão dos centros de visitação é descentralizado e apoiado pela iniciativa privada.

"O projeto estadual está muito bem traçado, e hoje, no Brasil, é o que tem as melhores condições de receber o selo da Unesco", elogia o diretor, lembrando que o roteiro traçado ordenará as visitas, agregando valor aos roteiros já existentes na região, além de atrair recursos internacionais para infra-estrutura e promover a divulgação científica.

"O ensino não pode ser virtual, e este roteiro será essencial para o processo educacional regional e brasileiro", destaca Vieira Filho.

Investimentos - O aporte de recursos para o desenvolvimento foi justamente o que aconteceu no Geopark Araripe Ceará Brasil - o 1º do País e das Américas, conta o professor e pesquisador da Universidade Federal do Cariri, Alexandre Sales. Com área de 5 mil quilômetros quadrados localizados em 11 municípios cearenses, onde estão mapeados 70 pontos de interesse científico - o turista visita somente 9 pontos - o parque recebeu recentemente através de financiamento do Bando Mundial (BID), US$ 65 milhões que serão investidos em ações de infra-estrutura; inovação e apoio aos setores produtivos e fortalecimento das gestões municipais na região.

"Mudamos a cultura na região, do turismo de exploração dos fósseis, onde os moradores vendiam as peças aos turistas, formamos guias regionais e mostramos paras as crianças que a ciência é um caminho profissional", e acrescenta: "as pessoas querem viver a experiência da pesquisa científica e contribuir com a comunidade".

O ex-professor da UFMS e atual pesquisador da Universidade São Paulo (USP), Paulo Boggiani, lembra que embora o grupo ainda estude a amplitude da área do geopark estadual - a estimativa e de até 50 mil quilômetros quadrados - está área não vai interferir na questão fundiária do Estado, portanto, todos devem colaborar neste processo de identificação.

"As áreas de geopark não são desapropriadas, serão geridas pela iniciativa privada, agregando valor a produção local existente", enfatiza.
Neuza Camargo Nunes, secretaria do Desenvolvimento Econômico, Social, Turismo e Cultura de Nioaque, vê no projeto a retomada do desenvolvimento de seu município. Ela lembra que embora a cidade conte até com fósseis, a pouca estrutura não tem atraido a visitação e exploração turística.

"Iniciamos um trabalho de resgate e preservação de nossos pontos turísticos e históricos, mas ainda não estão inseridos nos roteiros turísticos da região", e lembra, "os fósseis com pegadas de dinossauros e os locais onde ocorreu a guerra do Paraguai, como a retirada da laguna, permanecem sem visitação", lamenta.

Além desta valorização, para o professor da UFMS, Gilson Martins, o Geopark estadual também será uma verdadeira "vacina" do saber. Ele aposta na promoção e divulgação da ciência e paisagem cultural do nosso passado, como forma de compreender nossa realidade presente.

"Vamos permitir que as pessoas tenham uma nova visão de si mesmas e do mundo ao preservar estes testemunhos da história do planeta, um verdadeiro museu da história natural a céu aberto", pontua.

A diretora-presidente da Fundtur, Nilde Brun, adianta que a equipe multidisciplinar está dando o terceiro e decisivo passo para a definição do dossiê que será enviado a Unesco para a homologação do parque. Ela também enfatiza as muitas alternativas de ações transversais que o projeto abrirá ao Estado.

"Este projeto irá balizar várias outras ações conjuntas que agregaram cada vez mais valor aos produtos do Estado", conclui, lembrando que antes do término do projeto e envio do dossie, o Estado terá que receber a visita de um consultor internacional e passar por uma auditoria dos técnicos da Unesco.

Unesco - Segundo a definição da UNESCO, um geopark é um território com limites definidos e que abrange um determinado número de sítios geológicos de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza, que seja representativa de uma região e da sua história geológica, eventos e processos, possuindo não só significado geológico, mas também relevância ecológica, arqueológica, de história e cultura.

Equipes do Ministério do Turismo (MTur) voltaram aos 65 Destinos Turísticos Indutores do Desenvolvimento Regional depois de três meses da realização de um diagnóstico nesses locais. O MTur pretende realizar seminários com a participação das prefeituras, secretarias de Turismo, empresários e entidades, onde serão debatidas as necessidades de cada município para o desenvolvimento no setor turístico.

Técnicos do Sebrae, MTur e Fundação Getúlio Vargas (FGV) discutirão com os participantes sobre o Estudo de Competitividade. Os organizadores acreditam que, até a primeira quinzena deste mês, todos os 65 destinos sejam visitados. O seminário tem duração de dois dias, e no segundo é permitida entrada do público.

O conteúdo do Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores foi formulado para orientar ações e buscar recursos da União, estados e municípios para desenvolver o turismo regional. O diagnóstico da FGV considerou a infra-estrutura, turismo, políticas públicas, economia e a sustentabilidade de cada local. Os 65 destinos equivalem a 59 regiões e totalizam 733 municípios brasileiros.

Os municípios devem usufruir do estudo para resolver problemas relacionados ao turismo, pois até a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, tudo precisa estar dentro dos padrões internacionais de qualidade.

A diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun, e o presidente da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda - empresa que vai operacionalizar o Trem do Pantanal - estiveram reunidos, dia 6 de agosto, com o trade turístico de Mato Grosso do Sul para apresentar o projeto de revitalização do Trem do Pantanal e mostrar os benefícios que o equipamento trará para a economia local.

Adonai acredita que o sucesso só pode acontecer com a participação dos empresários locais, prestando serviços aos passageiros que desembarcarem nas estações. "No turismo não se faz nada sozinho; não adianta ter o melhor trem do mundo sem as atividades paralelas. O importante é prestar trabalhos de qualidade", disse Adonai.

"Para a população é um sonho ter de volta o Trem do Pantanal; além disso, vai ser um produto de qualidade que vai proporcionar um aumento de fluxo de turistas, gerando emprego, renda, divisas e qualidade de vida", afirmou Nilde.

Segundo Adonai, o Trem deve operar inicialmente nos fins de semana com a capacidade de transportar 400 passageiros em seus 7 vagões. "Estamos planejando que o trem saia de Campo Grande no sábado, às 7h30, chegar em Aquidauana às 12h30, onde os passageiros poderão almoçar na cidade e realizar outras atividades até as 15 horas, horário em que o Trem sai para Miranda. Em Miranda, o Trem deve chegar às 18 horas e a idéia é fazer uma integração com outras cidades, como Bonito. Na volta do Trem, no domingo, a saída de Miranda é às 9 horas; chega em Aquidauana ao meio-dia para o almoço e sai às 14 horas para chegar em Campo Grande às 19 ou 19h30, para que as pessoas possam pegar vôos noturnos para São Paulo e outros grandes centros".

As obras da via ferroviária estão aceleradas, de acordo com o presidente da Serra Verde Express. "A previsão é de que a América Latina Logística (ALL) entregue o trecho de Miranda a Campo Grande até dezembro", disse. O objetivo é lançar o Trem do Pantanal durante da Feira de Turismo da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) que acontece de 22 a 24 de outubro no Rio de Janeiro.

A distribuição da frota dos vagões deve ser feita em um vagão pára-choque e bagageiro, entre a locomotiva e os vagões de passageiros; um vagão de classe econômica, com tarifa prevista de R$50,00 e o serviço é pago à parte pelo passageiro; cinco vagões na categoria turística, com um comissário de bordo guia, que conheça e passe informações sobre a região; além de oferecer serviço de bordo intermediário. O custo da tarifa seria de $75,00. Por último, um vagão executivo, disponibilizando 48 lugares, sala vip para embarque e um serviço de bordo diferenciado. O preço seria de R$120,00.

Desde 1992, o governo de Mato Grosso do Sul desenvolve uma iniciativa exemplar na área de educação socioambiental: o Projeto Florestinha, que ensina crianças e jovens de 7 a 16 anos a serem cidadãos com consciência ambiental.

O trabalho é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária (Setass), Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), através da Polícia Militar Ambiental (PMA).

Os alunos, em sua maioria, são de origem humilde e em situação de vulnerabilidade social, que se candidatam voluntariamente ou são indicados pelas escolas para integrar o projeto.

Em Corumbá, Três Lagoas, Bataguassu e Bonito, o projeto é desenvolvido em conjunto com as respectivas prefeituras, sendo aprovado pelas sociedades locais. Tanto que em Bonito - principal pólo turístico do Estado - foi fundada a "Praça do Florestinha", localizada na avenida principal da cidade, onde há uma estátua de bronze de uma criança fardada. Em Três Lagoas e Bataguassu, meninas também fazem parte do projeto.

Na Capital, são 50 meninos na faixa etária de 12 a 15 anos, que nas tardes de segunda a sexta-feira saem das escolas onde estudam e se dirigem ao Parque Estadual das Matas do Segredo, unidade de conservação ambiental estadual localizada na área urbana de Campo Grande, onde fica a sede do projeto Florestinha.

Rotina disciplinar

Ao chegarem à sede, os "soldados" entram em formação, hasteiam a bandeira nacional e almoçam. Em seguida, têm aulas de reforço escolar com três professores da Rede Estadual de Ensino. Depois fazem um lanche e seguem para aulas práticas de educação ambiental com os guardas-parque. O coordenador do projeto Patrulha Florestinha, soldado Éder Dias Cassani, da PMA, conta que os alunos novos chegam imaginando que tudo é uma grande brincadeira mas, aos poucos, vão tomando consciência do valor do aprendizado que adquirem no local.

"Eles passam por um regime disciplinar militar, aprendendo os valores morais e éticos da sociedade e, de acordo com o comportamento, adquirem patentes militares tal como nas corporações militares", diz o coordenador dos "florestinhas", como são carinhosamente chamados.

Elvis Rodrigues Trelha, de 15 anos, é um exemplo. O jovem está no projeto há três anos e já alcançou o posto de sargento, dando ordens de formação e estabelecendo normas para determinadas atividades, tudo sob a supervisão do soldado Cassani, da PMA. "Um amigo me chamou para participar há alguns anos, dizendo que era muito legal. Eu vim e gostei muito, enquanto ele desistiu. Acho muito importante o projeto, pois aprendemos sobre a biodiversidade, temos noções de preservação ambiental, aulas de espanhol e de educação física. Se não estivesse aqui, estaria em casa assistindo televisão, de pernas pro ar", relata o sargento de 15 anos.

As aulas de educação ambiental são as preferidas dos garotos. Eles entram em formação de fila indiana e têm as normas na ponta da língua: ao adentrar na mata, o silêncio deve predominar, por respeito ao habitat dos animais e para os avistamentos da fauna, que não são raros, muitas vezes de ofídios, mamíferos e aves.

A flora do cerrado também é velha conhecida dos garotos, que sabem muito bem a localização de jequitibás, aroeiras, jatobás e copaíbas, além de revelarem conhecimento sobre ervas medicinais. Nos 180 hectares do parque, existem 33 vertentes que formam a nascente do córrego Segredo - um dos principais que cortam a capital sul-mato-grossense - e que não são visitadas sempre, por serem trechos de conservação permanente.

Muitas vezes, devido à idade dos meninos, as ordens não são obedecidas e, nesses casos, as advertências não podem ocorrer freqüentemente. "Temos psicólogas e assistentes sociais que conversam com todos os integrantes, além de reuniões periódicas com os pais deles. Existe também um contato direto com as escolas onde eles estudam, de forma que o boletim escolar com notas boas é fundamental para a permanência dos meninos no projeto", explica Cassani.

Ao atingirem 16 anos, os rapazes são encaminhados ao mercado de trabalho através de outros projetos de integração social do governo e das prefeituras, além de parcerias com empresas privadas.

Ações educativas

Ao longo do ano, os alunos participam de atividades de divulgação das noções de preservação ambiental, realizando panfletagem, participando de blitze educativas e apresentando teatro de fantoches, com uma peça teatral que trata dos perigos causados pelo fogo em áreas de floresta.

Nos meses alusivos a datas ambientais, como o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) e o Dia da Árvore (21 de setembro), os jovens difundem o aprendizado para alunos de outras escolas, através de plantios de mudas nativas e palestras.

O capitão Ednilson Queiroz relata que o trabalho de difusão do aprendizado tem tido grande retorno junto à população, pela sensibilização da causa do meio ambiente. "Temos percebido uma diminuição considerável das infrações ambientais, que é nosso principal objetivo", declara.

"A sensibilização das gerações futuras é a melhor forma de se evitar a degradação dos recursos naturais e os florestinhas serão agentes difusores de tudo o que aprenderam ao longo de suas vidas", finaliza o capitão Ednilson.

Aniversário da PM

Os meninos do projeto participam hoje (5) da solenidade alusiva ao aniversário de 173 anos da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, que será realizada no Palácio Tiradentes, da Capital.

A edição deste ano da Adventure Sports Fair marca o lançamento da Sociedade Brasileira de Aventura, organização não-governamental concebida para desenvolver, incentivar, apoiar e divulgar o esporte, as expedições e o turismo na natureza. "A feira transformou-se em um grande fórum de discussão sobre o universo dos esportes e turismo de aventura e nada mais natural do que criar uma entidade que concentre todos esses assuntos", disse o diretor da feira e presidente da ONG, Sergio Franco.

De acordo com Franco, a entidade tem como missão facilitar a descoberta de aventura como estilo de vida, por meio do turismo, esportes de aventura ou expedições autônomas.

O próximo passo de Franco é ainda mais ousado. A idéia dele é, com a criação dessa ONG, convidar outros países para formação de uma entidade latino-americana de aventura: "O objetivo é reunir os principais países da América Latina nesse segmento é formar uma grande entidade para promover a América como destino de aventura", disse.