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Notícias de Bonito MS

O presidente da Fiems - Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul -, Sérgio Marcolino Longen, participou, no sábado (25/10), em Bonito, de evento relacionado ao 1° Encontro dos Presidentes e Corregedores dos Tribunais do Trabalho e dos Ex-Coordenadores do Coleprecor (Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho). Ele apresentou aos desembargadores do Trabalho o perfil industrial do Estado e um balanço das ações desenvolvidas pelo Sistema Fiems em Mato Grosso do Sul.

Em sua apresentação, Sérgio Longen que o Sistema Fiems atua junto às indústrias, oferecendo educação básica e profissional, tecnologia, tecnologia, saúde, lazer, cultura, responsabilidade social, estágio e capacitação empresarial. Ele informou ainda que a Fiems, por meio do Sesi, Senai e IEL, está presente em 16 municípios de Mato Grosso do Sul. Ele destacou que o Senai atendeu, em 2007, 23.017 industriários com qualificação profissional, enquanto de janeiro a agosto deste ano já foram 15.838.

Além disso, foram disponibilizados 484 serviços técnicos e tecnológicos em 2007 e 260 nos primeiros oito meses deste ano. "Também inauguramos o LabSenai Alimentos em Dourados, laboratórios nas áreas têxtil, química, celulose e papel em Três Lagoas e uma agência de formação em Deodápolis para atender o setor sucroalcooleiro", enumerou. Ainda estão em construção o LabSenai Cerâmica em Rio Verde, com inauguração no próximo dia 5 de dezembro, e a Agência de Formação Profissional de Sidrolândia, que será inaugurada no dia 10 de dezembro.

No caso do Sesi, Sérgio Longen divulgou que foram 252.700 industriários atendidos em 2007 e de janeiro a agosto deste ano outros 171.635 com ações de educação, lazer, saúde e responsabilidade social. "Também já entregamos nove bibliotecas da Indústria do Conhecimento no Estado e seis unidades estão em fase de construção", informou, completando que ainda foram reformadas quatro unidades móveis médico-odontológicas e comprados 14 novas automóveis.
O presidente da Fiems apresentou ainda os números do IEL, que encaminhou 3.621 jovens para o estágio até junho deste ano nas 3,8 mil empresas conveniadas e 35 parceiros institucionais. Além disso, o PQF (Programa de Qualificação de Fornecedores) tem 22 empresas participantes em Três Lagoas e será expandido para Corumbá e Dourados. "Esses serviços são voltados para os 7,2 mil estabelecimentos industriais do Estado, que geram 84 mil empregos diretos e formais", declarou, reforçando que esses números fazem do Estado o 8° mais competitivo do Brasil.
Revista.

O presidente do TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul), desembargador Amaury Rodrigues Pinto Júnior, que abriu o evento em Bonito, agradeceu a presença da diretoria da Fiems e aproveitou para enaltecer a importância da participação da entidade no encontro. Ele também destacou a parceria com a entidade, que colaborou na produção da edição histórica da revista Coleprecor para comemorar os 21 anos do Colégio de Presidentes e Corregedores dos TRTs.

Os exemplares da revista foram entregues na semana passada pelo presidente da Fiems ao presidente do TRT/MS, Amaury Rodrigues Pinto Júnior. Durante a entrega também estavam presentes o vice-presidente do TRT/MS, Ricardo Zandona, e os desembargadores Marcio Thibau, João de Deus Gomes de Souza e Abdalla Jallad.

O Coleprecor surgiu na segunda metade da década de 80 inspirado no processo de redemocratização instaurado no Brasil com algumas instituições dispostas a formalizar a liberdade de expressão que estava sendo recuperada. A redemocratização veio acompanhada de uma enorme crise econômica, que o País não conseguia administrar, advindo daí uma espiral inflacionária e, com ela, novos formatos de relações econômicas, muito instáveis e pouco duradouras.

Nesse período, o Poder Judiciário brasileiro também enfrentou enormes dificuldades para funcionar adequadamente. As condições econômicas desnutriam qualquer projeto que tivesse o intento de promover melhorias no serviço público, e a Justiça do Trabalho, em especial, sofreu os reflexos imediatos da crise, por lidar diretamente com o capital e o trabalho.

A percepção das instituições nacionais, naquele momento, era a de que havia a necessidade premente de se buscar formas alternativas de fortalecimento próprio, na tentativa de diluir os efeitos da crise. Nesse cenário estagnado surgiu o Coleprecor com a sólida finalidade de encontrar soluções para os problemas comuns que afligiam as administrações dos TRTs existentes na época, numa incansável operação de salvamento e aperfeiçoamento institucional.

O primeiro Rodeio Internacional de Bonito, município da região sudoeste de Mato Grosso do Sul, distante 247 quilômetros de Campo Grande, começa na próxima sexta-feira, dia 7, com promoções especiais que possibilitam participar da festa sertaneja no Clube de Lanço Nabileque e ainda conhecer as belezas naturais da região, referência internacional em ecoturismo. Com o passaporte Rodeio Bonito, resultado de um acordo firmado entre empresários do setor hoteleiro da cidade e os promotores do evento, o pacote para os três dias do rodeio, incluindo hospedagem e passeios, sai por R$ 180 a R$ 200.

"Infelizmente as pessoas associam o nome de Bonito a valores altos que inviabilizam conhecer a cidade, mas isso não é verdade. Temos passeios de R$ 10 e de R$ 400, dependendo do que a pessoa deseja fazer. Nossa rede hoteleira tem quase quatro mil leitos distribuídos em hotéis, pousadas e excelentes pensões, todos prontos a atender o público interessado em conhecer nossas belezas ecológicas" disse Denise Borges, promotora do rodeio.

Paulista radicada há 8 anos em Bonito, com larga experiência no setor do turismo, Denise Borges garante que a cidade tem tudo para todos os bolsos e todos os gostos. "Prova disso é o nosso passaporte Rodeio Bonito, de sexta-feira a domingo, com direito a assistir ao rodeio, os shows, dois passeios inclusos e hospedagem no Praia Park Hotel, Hotel Marruá, Hotel Gira Sol ou Hotel Piramiuna por um preço bastante acessível", afirmou Denise.

Segundo ela, a expectativa é atrair entre três a quatro mil pessoas por dia ao Clube de Laço Nabileque, que será transformado numa arena com praça de alimentação, área de exposição, duas salas de imprensa, área VIP e arquibancada para quatro mil pessoas.

O rodeio começa nesta sexta-feira e vai até domingo com narração dos locutores oficiais da tradicional Festa do Peão de Barretos, Márcio Alexandre e Siderley Clein. Além da montaria em touros, a programação terá bailes, shows com duplas sertanejas e exposição cultural contando a história de Bonito. O ingresso custa R$ 10. Mais informações pelo website: www.rodeiointernacionaldebonitoms.com.

O município turístico de Bonito será palco, nos dias 28, 29 e 30 de novembro, do 7º Festival da Guavira, evento que reúne as diversas manifestações artísticas, grupos étnicos, faixas etárias e sociais do município - além de atrações convidadas.

A programação inclui espetáculos musicais, de dança, teatro e literatura e o festival acontecerá na Praça da Liberdade, com amplo espaço para o artesanato local e comidas típicas regionais, além de guavira in natura, sorvetes e cachaça.

A GUAVIRA é uma fruta típica do cerrado, adocicada, que nasce em uma planta arbustiva da família das Mirtáceas, a mesma da goiaba, da jaboticaba e da pitanga, e que brota naturalmente nos campos e pastagens. A "safra" deste ano em Bonito está sendo considerada excepcional.

O 7º Festival da Guavira de Bonito é uma realização da Prefeitura Municipal da cidade, através da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Secretaria Municipal de Ação Social (SAS) e da Divisão de Cultura da FUNCEB (Fundação de Cultura e Esportes de Bonito).

A Associação Pestalozzi atua na defesa de portadores de deficiência, inclusive com serviços de educação especial, saúde, assistência social, esporte, cultura e lazer. Por essas e outras razões, é uma das instituições mais respeitadas do país.

Contudo, para fazer um bom trabalho são necessárias parcerias sérias. Nesta visão de bem-servir, a entidade do município de Bonito, que já tem títulos de utilidade pública federal, estadual e municipal, precisa da ajuda do poder público para melhor desempenhar sua função na ajuda aos menos favorecidos.

Assim, na sessão desta terça-feira (4), a deputada Celina Jallad solicitou a secretária estadual de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária, Tânia Mara Garib, com cópia para a secretária Maria Nilene Badeca da Costa, a remessa de vários materiais pedagógicos para aquela entidade.

"É nossa obrigação, como cidadãos, auxiliar entidades como essas, responsável pela qualidade de vida de tantas pessoas especiais. Nosso pedido simples e, tenho certeza, será atendido com a brevidade necessária", opinou a parlamentar.

O projeto Caravana Brasil Internacional trouxe 60 operadores de turismo de 18 países da Europa, América do Sul e América do Norte para participarem no dia 7 de uma rodada de negócios durante o 30º Encontro Comercial Braztoa. O projeto é uma parceria da da Braztoa com a Embratur com o objetivo de incentivar a comercialização dos roteiros turísticos brasileiros.

Os grupos já estão no país desde o fim de semana e até hoje (05/11) estarão percorrendo diversos destinos. Participam profissionais da Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Canadá, Estados Unidos, Áustria, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Peru, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.

Campanha para promoção do Pantanal ganha corpo com mobilização de entidades públicas, ONGs, população e comunidade científica.

Entidades públicas, ONGs, pesquisadores e a Rede Matogrossende Televisão (RMT) por meio de suas emissoras em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão intensificando a campanha para assegurar a classificação do Pantanal ao título de uma das 7 Maravilhas da Natureza, em concurso internacional promovido pela Organização Fundação New7Wonders. A campanha em MT e MS está sendo coordenada por um comitê amplo de órgãos públicos ONGs, sob coordenação do Parque Nacional do Pantanal.

A meta é chegar em dezembro classificando o Pantanal entre os 21 primeiros mais votados e passar para a segunda fase. Daí a importância de participação de toda comunidade, estudantes e outros segmentos da sociedade.

Na última contagem, o Pantanal encontrava-se na 102ª posição, terceiro lugar entre os outros 18 sítios brasileiros (Cataratas do Iguaçu 24, Amazônia 19 e Fernando de Noronha 82). A classificação do Pantanal é melhor que a pontuação de localidades com grande volume de visitação e com comitês organizados há mais tempo que o Pantanal, como o Pão de Açúcar e os Lençóis Maranhenses.

O Ministério do Meio Ambiente lançou hoje em Brasília o "Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção". São mais de mil e quatrocentas páginas distribuídas em dois volumes, com dados sobre a biologia, distribuição geográfica, presença em unidades de conservação, principais ameaças, estratégias de conservação, indicações de especialistas e de núcleos de pesquisa e conservação envolvidos com as espécies.

De acordo com o livro, Mato Grosso do Sul, onde estão presentes os biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, 25 espécies de animais silvestres encontram-se em situação de perigo ou vulnerabilidade de extinção, de acordo com o documento.

A elaboração do Livro Vermelho decorre diretamente das Listas Nacionais Oficiais de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção, incluindo pela primeira vez em uma única obra todas e somente as espécies que o governo brasileiro efetivamente reconhece como ameaçadas de extinção.

A lista atual, publicada por intermédio das Instruções Normativas MMA nº 3/2003 e nº 5/2004, conta com 627 espécies ameaçadas de extinção, sendo 130 de invertebrados terrestres, 16 de anfíbios, 20 de répteis, 160 de aves, 69 de mamíferos, 78 de invertebrados aquáticos e 154 de peixes.

Sobre a fauna ameaçada em Mato Grosso do Sul, constam no documento as aves: rolinha do planalto, tico-tico-do-campo, caboclinho-de-chapéu-cinzento, caboclinho-do-sertão, caboclinho-de-papo-branco, andarilho ou bate-bunda, galito, maria-do-campo ou papa-moscas-do-campo, tricolino-canela ou papa-moscas-canela, arara-azul-pequena (considerada extinta), arara-azul-grande e codorna-buraqueira. Algumas delas existem apenas em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Já na lista de mamíferos estão: cervo-do-pantanal, lobo-guará, cachorro-vinagre, jaguatirica, gato-do-mato, gato-maracajá, gato-palheiro, onça-pintada, onça-parda, ariranha, rato-de-espinho, tatu-canastra e tamanduá-bandeira.

Insetos também estão na lista, como o colembolo e o besouro-de-chifre. Invertebrados terrestres, anfíbios e répteis não constam na lista de Mato Grosso do Sul.

Justificativa - O MMA reconhece que o ser humano é o principal agente do processo de extinção. Em parte, essa situação deve-se ao mau uso dos recursos naturais, citando como causas a abertura de grandes áreas para implantação de pastagens ou agricultura convencional, extrativismo desordenado, expansão urbana, ampliação da malha viária, poluição, incêndios florestais, formação de lagos para hidrelétricas e mineração de superfície.

Estes fatores reduzem o total de habitats disponíveis às espécies e aumentam o grau de isolamento entre suas populações, diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar perdas de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de espécies.

Políticas de conservação - A Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção é um dos mais importantes instrumentos utilizado pelo governo brasileiro para a conservação da biodiversidade, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, estão ameaçadas quanto à sua existência.

Para a sua elaboração o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o seu Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em parceria com a Fundação Biodiversitas para a Conservação da Diversidade Biológica, com a Sociedade Brasileira de Zoologia e com a Conservação Internacional do Brasil, valeram-se de centenas de especialistas, em período superior a um ano que, após criterioso trabalho científico, produziram a versão inicial da lista.

Primeira lista - A primeira lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção é de 1968 (Portaria IBDF nº 303) e contava com 44 espécies. A primeira lista publicada no âmbito do Ibama (Portaria nº 1.522) ocorreu em 1989, com 206 espécies animais sob ameaça de desaparecimento, dentre vertebrados e invertebrados, das quais sete espécies consideradas como provavelmente extintas.