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sexta, 07 de novembro de 2008

Presidente da Fiems participa de Encontro de TRTs em Bonito

Tribuna Popular

O presidente da Fiems - Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul -, Sérgio Marcolino Longen, participou, no sábado (25/10), em Bonito, de evento relacionado ao 1° Encontro dos Presidentes e Corregedores dos Tribunais do Trabalho e dos Ex-Coordenadores do Coleprecor (Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho). Ele apresentou aos desembargadores do Trabalho o perfil industrial do Estado e um balanço das ações desenvolvidas pelo Sistema Fiems em Mato Grosso do Sul.

Em sua apresentação, Sérgio Longen que o Sistema Fiems atua junto às indústrias, oferecendo educação básica e profissional, tecnologia, tecnologia, saúde, lazer, cultura, responsabilidade social, estágio e capacitação empresarial. Ele informou ainda que a Fiems, por meio do Sesi, Senai e IEL, está presente em 16 municípios de Mato Grosso do Sul. Ele destacou que o Senai atendeu, em 2007, 23.017 industriários com qualificação profissional, enquanto de janeiro a agosto deste ano já foram 15.838.

Além disso, foram disponibilizados 484 serviços técnicos e tecnológicos em 2007 e 260 nos primeiros oito meses deste ano. "Também inauguramos o LabSenai Alimentos em Dourados, laboratórios nas áreas têxtil, química, celulose e papel em Três Lagoas e uma agência de formação em Deodápolis para atender o setor sucroalcooleiro", enumerou. Ainda estão em construção o LabSenai Cerâmica em Rio Verde, com inauguração no próximo dia 5 de dezembro, e a Agência de Formação Profissional de Sidrolândia, que será inaugurada no dia 10 de dezembro.

No caso do Sesi, Sérgio Longen divulgou que foram 252.700 industriários atendidos em 2007 e de janeiro a agosto deste ano outros 171.635 com ações de educação, lazer, saúde e responsabilidade social. "Também já entregamos nove bibliotecas da Indústria do Conhecimento no Estado e seis unidades estão em fase de construção", informou, completando que ainda foram reformadas quatro unidades móveis médico-odontológicas e comprados 14 novas automóveis.
O presidente da Fiems apresentou ainda os números do IEL, que encaminhou 3.621 jovens para o estágio até junho deste ano nas 3,8 mil empresas conveniadas e 35 parceiros institucionais. Além disso, o PQF (Programa de Qualificação de Fornecedores) tem 22 empresas participantes em Três Lagoas e será expandido para Corumbá e Dourados. "Esses serviços são voltados para os 7,2 mil estabelecimentos industriais do Estado, que geram 84 mil empregos diretos e formais", declarou, reforçando que esses números fazem do Estado o 8° mais competitivo do Brasil.
Revista.

O presidente do TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul), desembargador Amaury Rodrigues Pinto Júnior, que abriu o evento em Bonito, agradeceu a presença da diretoria da Fiems e aproveitou para enaltecer a importância da participação da entidade no encontro. Ele também destacou a parceria com a entidade, que colaborou na produção da edição histórica da revista Coleprecor para comemorar os 21 anos do Colégio de Presidentes e Corregedores dos TRTs.

Os exemplares da revista foram entregues na semana passada pelo presidente da Fiems ao presidente do TRT/MS, Amaury Rodrigues Pinto Júnior. Durante a entrega também estavam presentes o vice-presidente do TRT/MS, Ricardo Zandona, e os desembargadores Marcio Thibau, João de Deus Gomes de Souza e Abdalla Jallad.

O Coleprecor surgiu na segunda metade da década de 80 inspirado no processo de redemocratização instaurado no Brasil com algumas instituições dispostas a formalizar a liberdade de expressão que estava sendo recuperada. A redemocratização veio acompanhada de uma enorme crise econômica, que o País não conseguia administrar, advindo daí uma espiral inflacionária e, com ela, novos formatos de relações econômicas, muito instáveis e pouco duradouras.

Nesse período, o Poder Judiciário brasileiro também enfrentou enormes dificuldades para funcionar adequadamente. As condições econômicas desnutriam qualquer projeto que tivesse o intento de promover melhorias no serviço público, e a Justiça do Trabalho, em especial, sofreu os reflexos imediatos da crise, por lidar diretamente com o capital e o trabalho.

A percepção das instituições nacionais, naquele momento, era a de que havia a necessidade premente de se buscar formas alternativas de fortalecimento próprio, na tentativa de diluir os efeitos da crise. Nesse cenário estagnado surgiu o Coleprecor com a sólida finalidade de encontrar soluções para os problemas comuns que afligiam as administrações dos TRTs existentes na época, numa incansável operação de salvamento e aperfeiçoamento institucional.

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