Notícias de Bonito MS
Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca de qualquer natureza proibida permanentemente, a saber: rio Salobra, entre os municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de quatro tempos, de potência de até 15 hp); Córrego Azul, no município de Bodoquena; rio da Prata, nos municípios de Bonito e Jardim; rio Formoso, no município de Bonito; rio Nioaque, nos municípios de Nioaque e Anastácio.
Vale ressaltar que são proibidas a caça e pesca em áreas de unidades de conservação e em trechos de 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías.
Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte, a saber: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.
Licença ambiental
Os pescadores amadores (turistas) que se interessam em pescar nos rios do Estado não devem esquecer de tirar a licença de pesca.
A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil, apresentando o CPF e RG, ou pelo site www.semac.ms.gov.br.
Os pescadores devem obedecer à cota de pescado permitida no Estado, conforme a seguir: piraputanga, 30 cm; curimbatá e piavuçu, 38 cm; pacu, 45 cm; dourado, 65 cm; barbado, 60 cm; pintado, 85 cm, cachara, 80 cm; jaú, 95 cm. A cota permitida por pescador licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha.
É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; anzol de galho.
Após a pescaria, o turista deve passar em um posto da Polícia Militar Ambiental (PMA) para preenchimento da guia de controle, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros Estados. "A licença e a guia de controle permitirão à PMA avaliar o controle da pesca e dos recursos naturais em todo o Estado, além de informar sobre o comportamento e os destinos dos turistas", garante o tenente Darci Caetano dos Santos.
Informações
A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por kg do pescado irregular.
Para sanar dúvidas, a Semac disponibilizou um telefone de atendimento à população: (67) 3318-5615 (Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna). Para receber denúncias, a Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento: (67) 3314-4920.
O turismo parece que tem um escudo contra a crise. As operadoras de viagens do País devem registrar um aumento médio de 5% em seu faturamento este ano. Por que? Diante do dólar alto, elas se adaptaram rápido aos novos rumos do setor, apostando em viagens domésticas. Esse assunto foi destaque na 31ª edição do encontro comercial Braztoa, ocorrido recentemente em São Paulo.
Para garantir pacotes baratos, mesmo com o dólar desfavorável - há preços até 20% mais baixos que antes da crise - as empresas renegociam tarifas de hospedagem, em busca de diárias mais baratas. As formas de pagamento são facilitadas com parcelamentos. As empresas aéreas estão fazendo promoção. O resultado é uma maior procura por viagens, especialmente pelo Brasil. O setor respira aliviado.
Em noite de gala para a cultura e para o turismo de Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli apresentou terça-feira (07), a um público seleto - entre estudantes, trade turístico paulista, imprensa especializada, artistas, intelectuais e autoridades - que lotaram o auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina, na capital paulista, as novidades de nosso Estado para este ano nas áreas da cultura e do turismo.
A cerimônia de lançamento da volta do Trem do Pantanal; do início do voo regular Campo Grande / Bonito e o término da construção do Aeroporto de Bonito; dos festivais já consolidados - América do Sul, em Corumbá, e de Inverno de Bonito; e da Feira Internacional e 2º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul; foi um evento glorioso, com resultados positivos a serem colhidos em breve por toda a população sul-mato-grossense.
A solenidade contou com a presença do vice-governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman; do secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo de SP, Claury Santos Alves da Silva; da secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS, Tereza Cristina Corrêa da Costa; do secretário de Estado de Governo, Osmar Jerônymo; do subsecretário de Comunicação, Guilherme Zurutuza Filho; do diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros; da diretora-presidente da Fundação de Turismo de MS (Fundtur) e presidente do Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Turismo (Fornatur), Nilde Brum; presidente da Fiems, Sérgio Longen; diretor-superintendente do Sebrae MS, Cláudio Mendonça; do presidente do Fórum Estadual de Turismo de MS, Alex Furtado; dentre outras autoridades.
Sonia Maria Sierra, artista plástica paulistana, disse que foi ao evento pelo interesse que tem pelo meio ambiente: "Sei que lá em MS há lugares belíssimos. Tenho muita vontade de fazer a viagem do Trem do Pantanal, porque meu pai fez há muitos anos e ele me contava isso quando criança. Para mim será uma benção ir até lá e conhecer os lugares que ele muito me falou. Bonito e Aquidauana tenho muita vontade de conhecer também. Ainda este ano irei até lá.
Sobre o evento de lançamento, ela disse que considera essencial a divulgação em São Paulo: "Há uma diversidade muito grande aqui e o paulista está buscando cada vez mais o ecoturismo como opção de turismo, por isso tenho certeza que Mato Grosso do Sul será um point conhecidíssimo em breve."
O vice-governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, afirmou que é um prazer imenso receber o governador André Puccinelli e sua equipe de trabalho: "Recebemos Mato Grosso do Sul com os braços abertos! Assim podemos auxiliá-los, para que o Estado passe a ser mais conhecido não só no Brasil, mas em todo o mundo. O potencial de MS, em todos os aspectos, é imenso e vai gerar benefícios para todo o Brasil. Por isso estamos dando todo o apoio necessário que para o Estado se desenvolva um pouco mais rápido do que já está se desenvolvendo. E o governador tem feito isso de forma muito competente", disse Goldman, rememorando o encontro com o Puccinelli na Itália há alguns meses, ocasião em que ambos foram divulgar seus respectivos estados.
A Embrapa Pantanal está divulgando sua primeira previsão de cheia para o rio Paraguai utilizando o Modelad, novo sistema que utiliza métodos estatísticos para identificar medidas e prazos para a cheia. Segundo o pesquisador Ivan Bergier, o nível máximo do rio Paraguai em Ladário (MS), conforme previsão realizada pelo novo modelo em 31 de março de 2009, deve situar-se em 3,26 metros, com erro de mais ou menos 43 centímetros.
O pico de cheia deve ocorrer no início de junho, em torno do dia 2, com erro de aproximadamente 12 dias para mais ou para menos (ver figura anexa). De acordo com o pesquisador, é importante ressaltar que a previsão mais precisa será divulgada na primeira semana de maio e vai refletir melhor a contribuição das chuvas de março a abril.
De todo modo, a cheia no Pantanal em 2009 deve ser de menor intensidade em relação ao ano passado, quando o rio atingiu 5,15 metros no dia 12 de junho. Até 2007, a Embrapa Pantanal divulgava a previsão de cheia por um outro método, conhecido como método probabilístico, desenvolvido pelo pesquisador Sérgio Galdino.
A seca deste ano pode estar associada à fase negativa do NAO (Oscilação do Atlântico Norte), que confere menos ventos alísios e umidade oceânica do Hemisfério Norte sobre a América do Sul.
O estado dos oceanos modula as condições atmosféricas em escalas interanuais e de décadas, que por sua vez refletem em variações da distribuição espacial e temporal das chuvas sobre o continente sul-americano.
No Pantanal, 2009 será menos cheio provavelmente devido à fase negativa do NAO, atuando nos meses de dezembro a março, já na Amazônia deve ser um ano mais cheio em função do La Nina (Oceano Pacífico mais frio), atuando na posição e intensidade da Zona de Convergência intertropical de março, abril e maio.
Desde meados da década de 1970-1980, os menores picos de cheia em anos mais secos foram, sem exceção, superiores a 3 metros. Para a década que fecha agora (2000-2009), essa tendência deve ser mantida. Desde 1974 o Pantanal tem estado relativamente mais cheio, isto é, com maior disponibilidade de água, que o período compreendido entre os anos de 1900 e 1973.
Antigamente o nível do rio Paraguai tinha uma amplitude bem maior de oscilação dos picos de cheia, isto é, havia anos bem cheios (superiores a 5 metros) e anos bem secos (inferiores a 3 metros).
"As razões para essa mudança hidrológica repentina, a partir de 1974, estão possivelmente ligadas a fatores globais e regionais. Em primeiro lugar, em escala global, houve aumento das chuvas a partir de meados da década de 1970-1980, possivelmente induzido pela emissão de gases de efeito estufa e o consequente aumento da temperatura dos oceanos", explicou o pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ele explica que oceanos mais quentes perdem mais vapor d'água para a atmosfera e também induzem mudanças significativas nos padrões de circulação atmosférica, que interferem na quantidade e distribuição anual de chuva na América do Sul. Na Amazônia há prevalência dos efeitos de El Nino/La Nina. No Pantanal parece haver alguma relação com o NAO.
TAQUARI
Outro fator associado, em escala regional, pode ter relação com a mudança de descarga de água do rio Taquari. Usualmente o Taquari desaguava abaixo de Ladário. Com as mudanças do uso da terra na parte alta da Bacia do Alto Taquari, sedimentos foram pouco a pouco originando os chamados arrombados, em especial o Caronal, mudando parcialmente a descarga de água deste rio para a sub-região do Paiaguás, que, por sua vez, pode drenar parte dessas águas para o rio Paraguai, a montante Ladário.
Com o objetivo de reforçar a divulgação dos destinos turísticos do Brasil no exterior em 2009 a Embratur, anunciou o repasse de R$ 12 milhões aos estados como parte da verba suplementar de R$ 60 milhões aprovada, no ano passado, pelo Congresso Nacional para ações de promoção turística do Brasil no exterior.
As regras de distribuição dos recursos foram estabelecidas pelo Fórum Nacional de Secretários Estaduais e Dirigentes de Turismo (Fornatur). A verba descentralizada aos estados deve ser utilizada exclusivamente em promoção, divulgação e comercialização de produtos e serviços turísticos do Brasil no exterior, reforçando as ações nos países considerados prioritários para a promoção de cada destino, de acordo com o perfil de cada mercado emissor de turistas.
Pelos critérios definidos pelo Fornatur, 1/3 do valor destinado aos estados (R$ 4 milhões) é dividido igualmente entre as 26 unidades da Federação e o Distrito Federal e os outros 2/3 (R$ 8 milhões) são distribuídos proporcionalmente, de acordo com o número de voos internacionais e de turistas estrangeiros recebidos pelo estado e com os investimentos feitos em promoção internacional nos últimos anos.
Para firmar o convênio com a Embratur e usufruir da verba suplementar, os estados precisam estar em regularidade fiscal e não constar no Cadastro de Informações de Crédito Não Quitado (Cadin). Os estados também devem estar cadastrados e credenciados no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). Além disso, os projetos apresentados pelas secretarias precisam ser previamente aprovados pelo Conselho Estadual de Turismo de cada unidade da federação.
O Ministério do Turismo quer auxiliar cidades com potencial turístico a definir padrões de qualidade em nível internacional e, dessa forma, qualificar, até 2014, o turismo em 65 destinos em todo país.
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, durante Encontro Nacional de Competitividade Turística, em Brasília, disse estar otimista com o orçamento para 2009, de R$ 405 milhões, apesar do contingenciamento de 6% em relação ao que foi repassado para o ano passado.
Segundo ele, é possível fazer um grande trabalho no primeiro semestre com o que foi liberado. De acordo com o ministro, as prioridades da pasta serão os 65 destinos com maior potencial turístico. O objetivo é atrair para esses locais os turistas que chegarem ao Brasil para a Copa de Futebol de 2014.
"Estou otimista em relação ao nosso orçamento. Os 65 destinos são prioridade orçamentária do Ministério do Turismo e a meta é tê-los com alta qualidade em 2014, pois esta Copa será a janela de oportunidade para o Brasil", destacou o ministro.
Ele salientou que, somente no ano passado, 5 milhões de turistas passaram pelo Brasil.
Até amanhã, o evento promove oficinas para discutir temas sobre o turismo e as políticas que devem ser implementadas para favorecer o crescimento do setor.
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, disse durante o Encontro Nacional de Competitividade Turística, realizado ontem em Brasília, que a sua pasta vai auxiliar cidades a definir padrões de qualidade em nível internacional e qualificar o turismo em 65 destinos em todo o país até a Copa do Mundo de 2014.
Luiz Barreto afirmou que está otimista com o orçamento do turismo para 2009. Apesar do contingenciamento de 6% em relação ao que foi repassado em 2008, o Ministério do Turismo terá este ano R$ 405 milhões. "É possível fazer um grande trabalho no primeiro semestre com o que foi liberado", comentou.
De acordo com o ministro, as prioridades da pasta serão os 65 destinos com maior potencial turístico. O objetivo é atrair para esses locais os turistas que chegarem ao Brasil para a Copa de Futebol de 2014.
Segundo Luiz Barretto, os 65 destinos são prioridade orçamentária do Ministério do Turismo e a meta é tê-los com alta qualidade em 2014. "A Copa será a janela de oportunidade para o Brasil", comentou.
Como já era esperado, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil dominou o Encontro. Além de Campo Grande, as outras 16 cidades-candidata a sede do Mundial fazem parte dos 65 destinos selecionados pelo Ministério do Turismo.